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Julia Domingos
Kenedy Firmino Cancio
Salvador N'trope Amade
Wilson Lúcas Nantumbudya

Planificação de Aula
Curso de Licenciatura em Filosofia com Habilidades em Ética

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
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Julia Domingos

Kenedy Firmino Câncio


Salvador N'trope Amade
Wilson Lúcas Nantumbudya

Planificação de Aula

Trabalho de caracter avaliativo a ser


entregue no curso de Filosofia, na
cadeira de Didáctica de Filosofia II,
1° semestre 3° ano orientado pelo:
Mrs: Samuel Sousa

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
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2021

Indice
Introdução....................................................................................................................................4

PLANIFICAÇÃO AULA............................................................................................................5

Planificação..................................................................................................................................5

Niveis de Planicação....................................................................................................................5

Importância de Planificação de Aula...........................................................................................7

Conceito de aula...........................................................................................................................8

Planificação de uma aula..............................................................................................................9

Objectivos de Planificação de Aulas..........................................................................................11

Como fazer um plano de aula....................................................................................................11

Reflita sobre o público-alvo.......................................................................................................12

Escolha o tema da aula...............................................................................................................12

Defina o objetivo a ser alcançado..............................................................................................12

Defina o conteúdo......................................................................................................................12

Decida a duração da aula...........................................................................................................13

Selecione os recursos didáticos..................................................................................................13

Conclusão...................................................................................................................................15

Referência Bibliografica............................................................................................................16
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Introdução
O processo de ensino e aprendizagem como todos têm ouvido é um termo usado para
caracterizar um conjunto de sistema de interações comportamentais entre professoeres e aluno. A
força dele esta na resposta pela qual esta oferecem á apropriação dos conhecimentos ao
desenvolvimento intelectual e físico do aluno, á formação de sentimentos, qualidades e valores,
que alcancem os objectivos gerais e especificos propostos em cada nível de ensino de diferentes
instituições, conduzindo a uma posição transformadora, que promova ações activas, a
solidariedade e o viver em comunidade feita através de um termo designado – Planificação.

Objectivos Gerais

 Conhecer o Processo de Planificação

Objectivos Específicos

 Definir a planificação de Aula;


 Indicar os diferentes tipos de planificação ;
 Mencionar os aspectos que devem ser tomados em conta numa planificação.
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PLANIFICAÇÃO AULA
Em primeiro lugar, dizer que a nossa pretensão aqui não apenas de contar num contexto
histórico, mas também, interessa-nos discodificar os conceitos "Planificação" e "Aula" para
melhor termos um ponto de partida e entender do que seria ou como é que acontece os processos
de uma Planificação de Aula.

Entretanto, a sua discussão leva-nos à expectativa de você poder compreender que os


professores precisam de planificar continuamente as suas acções, pois a planificação de aulas
deve considerar a experiência anterior, no sentido de alimentar a melhoria da nova
planificação.

Planificação
A planificação é um processo de racionalização, organização e coordenação da acção docente,
articulando a actividade escolar e a problemática do contexto social. Planificar significa fazer a
previsão das actividades que o professor irá desenvolver na sala de aula. Definir os objectivos
instrucionais ou específicos, seleccionar os métodos e meios de ensino a serem utilizados, definir
as actividades do professor e dos alunos em cada uma das funções didácticas.

Machado, A. (1991) “A planificação é o elo de ligação entre as pretensões,


imanentes ao sistema de ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a
sua realização pratica. È uma actividade directamente situada e empenhada na
realização do ensino que se consuma na sequência: Planificar é analisar e uma
dada realidade, reflectindo sobre as condições existentes e prever as possíveis
alternativas de acção de modo a superar as dificuldades ou atingir objectivos
desejados na educação. É uma tarefa que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas, no que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os
objectivos propostos, como a sua revisão e adequação ao longo do processo de
ensino.

A planificação contribui para a elevação do docente da sua auto-estima e capacidade de decidir


mas sobre tudo, garantia de uma melhor distribuição das suas actividades lectivas em função dos
objectivos preconizados a um melhoramento de tempo enquanto tempo de aprendizagem um
melhoramento de tempo enquanto tempo de aprendizagem.
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Niveis de Planicação
A planificação pode ser feita em três niveis, nomeadamemente:
 Central, este nivel consiste em prever acções relacionadas com o processo de Ensino-
Aprendizagem numa perpectiva Nacional e é da responsabilidade do Ministerio da
Educação e Desenvolvimento Humano.
 Provincial, conforme a disignação, este nível consiste em programar actividades
educacionais a nível da província, tendo em conta as suas características e necessidades
específicas. Esta subordina-se à planificação central.
 Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos
alunos, surge a necessisdade de uma planificação local que contempla a previsão das
actividade a nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis.a. Aluno recebe
serviços de educação especial em instituições especializadas (ex: hospitais, lares....com
programa elaborado pelo especialista);

Alguns exemplos de tipos de plano, particularmente do nível central e local são as que constam
no esquema a seguir:

Planificação Plano curricular


e Planos
do nivel
tematicos
central (Programas de
ensino)

Planificação Plano do
Desenvolvimento
do nivel da escola
local Plano Anual de
(da escola) Actividades da
Escola
Plano Analítico
Planos de Aula
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A planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano currular, Programas de ensino
(planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da educação e lesgislação. A partir
deste conhecimento, a planificação na escola pressupõe a elaboração do PPP (PDE) e o plano
anual de actividades. Depois, cabe aos professores de forma individual, mas sobretudo, em
equipa, prepararem os planos analíticos e os planos de aulas das respectivas disciplinas como
parte da operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o calendário escolar, diversos
tipos dos regulamentos e as orientações e tarefas escolares obrigatórias.

Importância de Planificação de Aula


A planificação docente é importante na prática pedagógica do professor, é um instrumento
organizado e norteador do seu trabalho. Na organização não nos podemos esquecer que" os
ambientes educativos devem ser estimulantes, reflectir os interesses e as necessidades dos alunos
e das suas famílias, respeitar os seus ritmos de aprendizagem, considerar o seu desenvolvimento
futuro, proporcionar situações de aprendizagem de modo a motiva-lhos a aprender e adquirir o
máximo de independência possível plano deve ter uma ordem sequencial e progressiva. Para que
se alcancem os objectivos são necessários vários passos, de modo que a acção docente obedeça a
uma sequência lógica.
Estando claro sobre o conceito e a importância da planificação, importa clarificar que, ao
planificar, se recomenda o seguimento das seguintes características de plano de ensino:

 No processo de ensino-aprendizagem, a planificação do PEA é importante devido ao


facto de que: Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente,
de modo que a previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um
ensino de qualidade e evite a improvisação e a rotina.
 Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir da consideração
das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das condições sócio-
culturais e individuais dos alunos.
 Assegura a unidade e coerência do trabalho docente, ou seja, inter-relacionar os
elementos que compõem o processo de ensino: os objectivos (o que ensinar); os alunos e
suas possibilidades (a quem ensinar); os métodos e técnicas (como ensinar); e a
avaliação, o que permite verificar em que medida as actividades inicialmente propostas
estão a ser bem sucedidas ou não.
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 Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didáctico em tempo útil;
saber que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho perante
novas situações que aparecem no decorrer do Processo de Ensino-Aprendizagem (PEA),
em geral e, das aulas, em particular.
 Contribui para a realização dos objectivos visados.
 Promove a eficiência do ensino.
 Garante maior segurança na direcção do ensino e também na economia do tempo e
energia.

Deve-se considerar a objectividade. Por objectividade entende-se a correspondência do plano


com a realidade a que se vai aplicar (currículo local), o tipo de alunos, as possibilidades de se
ter/produzir meios didácticos locais (ou com materiais locais), experiências dos alunos e da
comunidade, etc).

Deve haver coerência entre os objectivos gerais, os objectivos específicos, conteúdos, métodos e
avaliação. Deve existir coerência entre as ideias e a prática. O plano deve ter flexibilidade. No
decorrer do ano lectivo, o professor está sempre organizando e reorganizando o seu trabalho. O
plano não constitui um guia inflexível, ou uma receita médica que não pode ser alterada. A
relação pedagógica está sempre sujeita às condições concretas. A realidade está sempre em
movimento, de forma que o plano é sujeito às alterações ou modificações

Conceito de aula

Do lat. aula, gr. aulé, palácio, sala onde se recebem lições, classe, lição. Antigamente, seriam os
locais para onde os discípulos eram conduzidos para que recebessem o conhecimento.
Popularmente a palavra ‘’’aula’’’ pode ser usada para referir diversos objetos: o local que
contém os meios (livros, mesas, quadro-de-giz, e outros) e pessoas (alunos e professores)
necessários à realização da aula; o período estabelecido em que aluno e professor dedicam-se ao
processo ensino-aprendizagem na escola; o momento em que dedica-se à aquisição de algum
conhecimento, ou simplesmente a execução de alguma tarefa coordenada (Ex: uma aula de
ginástica aeróbica em uma academia).

A aula é o horário de estudo de uma turma na escola e/ou instituição acadêmica, em que se
pretende um processo de aprendizagem. Pode ocorrer dentro ou fora de escolas e academias,
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como em aulas de ginástica, música, culinária, teleaulas (como filmes), aulas particulares, entre
outras.

Em uma aula tradicional sempre foi considerado necessário a existência de ao menos dois
personagens: o professor, que detém o conhecimento e representa o ensino, e o aluno,
representando o aprendizado. Contudo, modernamente, com o desenvolvimento da tecnologia,
constata-se que uma aula pode ocorrer sem a presença de um professor, utilizando-se novas
formas e instrumentos para se adquirir conhecimento de forma sistemática, como as teleaulas, os
cursos por correspondência ou online, cursos em apostilas, entre outros, possibilitando a um
aluno autodidata escolher um horário personalizado para a sua aula, realizando-a no seu ritmo
pessoal de assimilação, e conforme o seu interesse particular por um assunto.

Em torno de uma aula existem vários conceitos. A elaboração, o planejamento curricular, o


conteúdo, os objetivos, a avaliação, a metodologias de ensino, as tecnologias educacionais, a
estrutura: início-meio-fim, entre outros.

Elaborar uma aula é tarefa de muita complexidade, geralmente realizada por um


professor, com formação superior em Educação e Licenciatura. Uma aula pode
estar isolada ou incluída em um planejamento curricular maior. A estrutura de
uma aula apresenta começo-meio-fim, sendo o conteúdo da aula distribuído
nessa sequência lógica. As metodologias de ensino variam de acordo com o
professor, portanto o mesmo conteúdo pode ser desenvolvido de formas
diferentes em aulas da mesma temática. Dependendo da metodologia de ensino,
uma aula poderá ser essencialmente teórica, prática, ou teórico-pratica.

Machado, A. (1991)

Planificação de uma aula


Planificação de aula "é a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo É a
sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o
professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem Além disso, o plano de
aula deve estar adaptado às reais condições dos alunos: suas possibilidades, necessidades e
interesses. Ao elaborar o seu plano de aula, o professor deve levar em conta as características dos
alunos e partir dos conhecimentos que eles já possuem. Por isso, é importante que o professor
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faça uma sondagem do que os alunos já sabem sobre os conhecimentos a serem desenvolvidos.
Em geral, o plano de aula do professor assume a forma de um diário ou de um semanário.

Na planificação de aula, o professor especifica e operacionaliza os


procedimentos diários para a concretização dos planos de curso e de unidade.
Ao planificar uma aula o professor: prevê os objetivos imediatos a serem
alcançados conhecimentos, habilidades, atitudes especifica os itens e subitens
do conteúdo que serão trabalhados durante a aula; define os procedimentos de
ensino e organiza as atividades de aprendizagem de seus alunos individuais e
em grupo indica os recursos (cartazes, mapas, jornais, livros, objetos variados)
que vão ser usados durante a aula para despertar o interesse, facilitar a
compreensão e estimular a participação dos alunos; estabelece como será feita a

avaliação das atividades. Machado,A.(1991)

A planificação docente é importante na prática pedagógica do professor, é um instrumento


organizado e norteador do seu trabalho. Na organização não nos podemos esquecer que" os
ambientes educativos devem ser estimulantes, reflectir os interesses e as necessidades dos alunos
e das suas famílias, respeitar os seus ritmos de aprendizagem, considerar o seu desenvolvimento
futuro, proporcionar situações de aprendizagem de modo a motiva-lhos a aprender e adquirir o
máximo de independência possível. É um guião de orientação, poís nele estão estabelecidas as
directrizes e os meios de realização do trabalho docente. O plano deve ter uma ordem sequencial
e progressiva. Para que se alcancem os objectivos são necessários vários passos, de modo que a
acção docente obedeça a uma sequência lógica.

Deve-se considerar a objectividade. Por objectividade entende-se a


correspondência do plano com a realidade a que se vai aplicar (currículo local),
o tipo de alunos, as possibilidades de se ter/produzir meios didácticos locais (ou
com materiais locais), experiências dos alunos e da comunidade, etc). Deve
haver coerência entre os objectivos gerais, os objectivos específicos, conteúdos,
métodos e avaliação. Deve existir coerência entre as ideias e a prática. O plano
deve ter flexibilidade. No decorrer do ano lectivo, o professor está sempre
organizando e reorganizando o seu trabalho.

O plano não constitui um guia inflexível, ou uma receita médica que não pode ser alterada. A
relação pedagógica está sempre sujeita às condições concretas.

A realidade está sempre em movimento, de forma que o plano é sujeito às alterações ou


modificações.
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Zabalza, M. (1992) as decisões do professor no processo de ensinoaprendizagem:


– Decisões pré-interactivas, referentes a planificação e realização do plano de aula.
– Decisões interactivas, que são tomadas no momento da aula interagindo com os
intervenientes, turma ou aluno.
– Decisões pós-interactivas, referentes ao processo de avaliação e reorganização
do processo de ensino

Objectivos de Planificação de Aulas


Para um plano de aula é fundamental a elaboração dos objetivos da aula relacionados ao tema
e que visa a aprendizagem do aluno.

Os objetivos do plano deverão abranger as metas que o educar deseja alcançar, prever as
possíveis experiências de aprendizagem do educando à partir das experiências anteriores e ainda
promover, sempre que possível, a integração do estudo com a comunidade e a realidade. Pinto, J.
(199

Para facilitar a compreensão da elaboração dos objetivos, sugere-se adotar a relação entre os
conteúdos e os objetivos que o educador tem para cada conteúdo e seus alunos. Pode-se
classificar os conteúdos de ensino em três principais categorias: conceituais, procedimentais e
atitudinais. Vilar, A. (1992).

Segundo Vilar, A. (1992)., os conteúdos conceituais relacionam-se aos objetos e acontecimentos


que se encontram articulados ou relacionados através de conceitos. Seriam os sistemas
conceituais, as leis, regras, ou teorias. Já os conteúdos procedimentais são um conjunto de ações
ordenadas e com um fim determinado, utilizando um método ou técnica para o mesmo. Os
conteúdos atitudinais representam os padrões de comportamento que se quer atingir a partir dos
conteúdos.

Assim sendo, para a elaboração dos objetivos do plano de aula faz-se necessário a articulação
dos mesmos sob as três perspectivas.

O plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da aula, seu
objetivo, o que exatamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a avaliação a ser
utilizada para analisar a assimilação do que foi ensinado , dentre outras coisas. Confira um passo
13

a passo de como elaborar um plano de aula, veja um modelo e consulte exemplos de documentos
prontos.

Como fazer um plano de aula


Através do plano de aula, o professor deve fazer uma reflexão detalhada sobre o tema, e pode
identificar, por exemplo, pontos onde os alunos possam apresentar dificuldades e como
solucionar eventuais problemas.

Veja um passo a passo de como montar um plano de aula.

Reflita sobre o público-alvo


Antes de começar a redigir o plano de aula, o professor deve refletir sobre seu público-alvo: os
alunos. Qualquer estratégia adotada para a abordagem de um tema será muito mais eficaz se
direcionada à realidade desse público; o que funciona para uma determinada turma pode não
funcionar para outra. Durante essa reflexão, o professor deve considerar uma contextualização
que inclua, por exemplo, questões culturais, econômicas, físicas, sociais, etc.

Escolha o tema da aula


Com base no plano de ensino, planejamento que envolve tarefas e objetivos docentes para um
ano letivo completo, o professor deve escolher um tema. O tema é a definição daquilo que será
abordado na aula; algo bastante específico dentro de uma disciplina, e que será desdobrado
detalhadamente em conteúdos. Em uma aula de português, por exemplo, "vozes verbais" pode
ser um tema de aula.

Defina o objetivo a ser alcançado


O objetivo é aquilo que o professor deseja que os alunos aprendam com a aula. Em uma aula de
português cujo tema é "vozes verbais", por exemplo, o professor pode definir como objetivos:

Os alunos devem saber diferenciar as três vozes verbais: voz passiva, voz ativa e voz reflexiva.
Os alunos devem estar aptos a fazer conversão entre vozes. Exemplo: passar uma frase da voz
ativa para a voz passiva. É importante referir que não existe um limite de objetivos por plano de
aula.
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Defina o conteúdo
a ser abordado O conteúdo é um item do plano de aula que está diretamente relacionado ao tema,
pois é subordinado a ele, e ao objetivo da aula.

Através da exposição e da exploração dos conteúdos, o professor conduz o aprendizado dos


alunos de forma a atingir os objetivos que predefiniu em seu planejamento de aula.

Para o tema "vozes verbais", por exemplo, o professor pode definir como conteúdo os conceitos
de voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

Decida a duração da aula


A duração da exploração de determinado tema fica a critério do professor, tendo em conta o
conteúdo programático que ele deve seguir.

Não é obrigatório que cada tema seja explorado em uma única aula. Se assim entender, o
professor pode, por exemplo, destinar duas ou mais aulas para a exploração de determinado
conteúdo. Essa decisão está relacionada a fatores como o planejamento escolar anual e a fixação
do que foi ensinado. No caso de o professor concluir que uma única aula não será suficiente para
que a turma fique esclarecida, ele pode alocar duas ou três aulas para explorar determinado
assunto.

Selecione os recursos didáticos


Os recursos didáticos são materiais de apoio que auxiliam o professor de forma pedagógica,
facilitando o desenvolver da aula. Tais recursos também são utilizados para motivar os alunos e
incentivar o interesse deles no tema abordado.

exemplos de recursos didáticos: Apagador. Aparelho de DVD. Cartaz. Computador. Filme.


Jogo. Mapa. Projetor. Quadro negro ou branco.

Dependendo da disciplina, o professor pode sentir a necessidade de selecionar recursos mais


específicos. Um professor de química, por exemplo, pode precisar de um microscópio ou de um
tubo de ensaio.
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Defina a metodologia a ser utilizada A metodologia consiste nos métodos escolhidos pelo
professor para orientar o aprendizado do aluno, ou seja, nos caminhos que ele escolherá para
conduzir a aula.

Essa parte da aula é de fundamental importância, pois a estratégia utilizada pelo professor tanto
pode funcionar como um grande agente motivador quanto desestimular totalmente o aluno. Em
determinadas disciplinas, uma aula expositiva, por exemplo, pode funcionar melhor do que uma
aula conduzida por meio de exercícios, e vice-versa.

exemplos de metodologia: Aplicação de exercícios. Aula expositiva. Dramatização.

Solução de problemas.

Escolha como avaliar o aprendizado dos alunos A conclusão de uma aula dá-se com a etapa de
avaliação, momento onde o professor considerará a real assimilação do conteúdo por parte do
aluno.

Essa etapa também tem como finalidade avaliar se os objetivos predefinidos pelo professor
foram alcançados. Diferentemente do que muitos pensam, a aplicação de uma prova com
atribuição de nota ao aluno não é a única forma de fazer essa validação. Na verdade, há diversas
maneiras de realizar tal análise.

exemplos de avaliação: Participação do aluno em sala de aula.

Prova escrita. Prova oral. trabalho feito em sala de aula. Trabalho de casa.

Informe as referências utilizadas Por fim, o professor deve indicar as referências utilizadas
como fonte para a elaboração de seu plano de aula. É importante salientar que o termo
"referências" não abrange unicamente livros e outros materiais impressos.

Em uma era onde a tecnologia e os recursos digitais estão cada vez mais presentes na educação,
é natural que o educador consulte conteúdos online como mais-valias na preparação de suas
aulas. Assim sendo, sites, documentos e demais conteúdos online utilizados como fonte também
podem ser indicados como referências.
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Conclusão
Ao longo da nossa formação académica aprendemos a elaborar e a utilizar o plano de aula, que
parece ser um instrumento imprescindível no trabalho do um professor de Filosofia e
concordamos com Bento quando diz que “Não há indicações obrigatórias quanto as formas de
preparação escrita da aula. Todo o plano e adequado e útil quando possibilita um ordenamento,
pleno de sentido, das reflexões do professor acerca da configuração da aula "objectivos,
conteúdo, métodos e organização". Para responder a esta pergunta podemos citar Bento, que
afirma que sem se elaborar e ter em atenção o plano anual, a unidade didáctica, sem fazer uma
análise do ensino anterior, não se pode planear e elaborar uma boa aula. Em relação a estrutura
da aula de Filosofia, Bento, afirma que “existem numerosas propostas de esquema da aula, cada
uma delas caracterizada por uma variedade de constelações possíveis, mas sem que nenhuma
possa afirmar a pretensão de validade universal.” As aulas de Filosofia são normalmente
estruturadas em três partes: parte inicial, parte fundamental e parte final. Mas embora esta seja a
forma mais habitual, Bento, sustenta que esta forma tem que ser entendida como uma das
possíveis para a constituição de uma aula de Filosofia.
Terminamos com uma conclusão em que respondemos aos problemas do nosso estudo e
traçamos algumas direcções futuras, no sentido de sugerir novos estudos.
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Referência Bibliografica
Machado, A. Modelos de planificação. in Currículo e Desenvolvimento
Curricular. Problemas e Perspectivas. Porto: Edições Asa.1991

Silva, A. & Pinto, J.Metodologia das ciências sociais. Porto: Edições Afrontamento. 1999

Vilar, A. O professor planificador. Porto: Edições. ASA. 1992

Zabalza, M. (1992). Planificação e desenvolvimento curricular na escola. Porto:


Edições ASA

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