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Trabalho N-2-Jamal Ismael Junior - 4r-2022-Pos Laboral-POSTO DE TRANSFORMACAO - 22-08-2022
Trabalho N-2-Jamal Ismael Junior - 4r-2022-Pos Laboral-POSTO DE TRANSFORMACAO - 22-08-2022
Departamento de Rádio
Discentes: Docente:
Índice
Páginas
Índice
1.Introdução ...................................................................................................... 1
1.4. Objectivo geral ....................................................................................... 3
1.4.1 Objectivo específicos ...................................................................... 3
1.5 Metodologia ............................................................................................. 3
2.1 Posto de transformação ......................................................................... 5
2.2 Tipos de postos de transformação existentes no mundo e em
Moçambique .................................................................................................. 6
2.2.1. Os postos de transformação aéreos dos tipos A e AS ................ 6
2.2.2 Os postos de transformação aéreos dos tipos AI ......................... 7
2.3 Componentes dos postos de Transformação ...................................... 8
2.4 Aparelhagem de contagem .................................................................. 10
2.4.1. Aparelhagem de contagem em PT de alvenaria ......................... 10
2.5 Algoritmo de cálculo do PT136 ........................................................... 13 6
Conclusões..8
Bibliografia ............................................................................................................................... ..9
Índice de Figuras
Figura 1: Posto de transformação (J.P. Dedieu, 2015) 5
Figura 2 Vista geral de um PT do tipo A. Figua 3 Vista geral de
um PT do tipo AS. 6
Figura 4: Vista geral de um PT do tipo AI. 7
Figura 5: Um Seccionador (J.P. Dedieu, 2015) 8
Figura 6 Um Transformador de Potencia (J.P. Dedieu, 2015) 8
Figura 7 Um Interruptor – seccionador do tipo fusível (J.P. Dedieu, 2015) 9
Figura 8 Transformador de intensidade montados do lado de BT 11
Figura 9 cálculo do alimentador de baixa tensão e as protecções 20
Figura 10 Saídas do PT proposto (Autor,2022) 24
Figura 11 Esquema Simplificado do PT (Autor,2022) 28
Índice de tabelas
Tabela 1Especificações Técnicas para Transformadores de Corrente 11
Tabela 2 Dados iniciais para o dimensionamento do PT -136 16
Tabela 3 Escolha de transformador (Olive,2021) 19
SIMBOLOGIA
Fc – Fator de Correção
Icc – Corrente de Curto Circuito
Q- Potência Reativa
Scc – Potência de Curto Circuito
var-Volt Ampere Reativo
VA-Volt Ampere
W-Watt
ABREVIATURAS
AC – Alternating Current –Corrente Alterna
ANSI – American National Standards Institute
APCER – Associação Portuguesa de Certificação
ARTES – Automatic Relay Test System – Sistema Automático de Teste a Relés
DC – Direct Current – Corrente Continua
EDP – Energias de Portugal
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
IEC – International Electrotechnical Commission
MCC1 – Motor Control Room 1
1.INTRUÇÃO
De acordo com as definições constantes no Regulamento de Segurança de Subestações,
Postos de Transformação, considera-se as instalação de alta tensão cuja função é a
transformação da corrente eléctrica por um ou mais transformadores, sendo a corrente
secundária utilizada directamente pelos receptores; ou é uma instalação onde se procede a
transformação da energia elétrica de média tensão para baixa tensão, alimentando a rede de
distribuição de baixa tensão. Os níveis de tensão necessários para a boa estabilidade de um
sistema elétrico são obtidos através das instalações de transformação em que se usam os
transformadores, e os PTs têm a função de reduzir a tensão de níveis elevados para níveis
utilizáveis pelos consumidores finais, que são industriais e domésticos.
Postos de Seccionamento (PS), as instalação de alta tensão cuja função é a manobra
e seccionamento de linhas eléctricas;
Postos de Seccionamento e Transformação (PST), as instalações de alta tensão que
asseguram as duas funções.
Metodologia
Pesquisa bibliográfica: Numa primeira fase da implementação do presente
projecto, recorreu-se á pesquisa bibliográfica, em que a pesquisador procurará
encontrar algumas abordagens de autores que relataram factos sobre o tema em
estudo.
Prolematizacao
A distribuição de energia eléctrica é efectuada apenas em algumas
circunstâncias ou situações por cabos subterrâneos, instalados em valas
abertas para o efeito, como medida de protecção do utilizador e o factor estética.
Para efectuar a distribuição é necessário recorrer a transformadores, agora para
reduzir a tensão para valores que possam ser utilizados pelos consumidores
industriais ou domésticos.
2.Objectivos
2.1 Objectivos gerais
Elaborar um trabalho de pesquisa sobre posto de transformação
.
Posto de transformação
A distribuição de energia eléctrica é efectuada apenas em algumas
circunstâncias ou situações por cabos subterrâneos, instalados em valas
abertas para o efeito, como medida de protecção do utilizador e o factor estética.
Para efectuar a distribuição é necessário recorrer a transformadores, agora para
reduzir a tensão para valores que possam ser utilizados pelos consumidores
industriais ou domésticos.
Segundo a EDP Distribuição S.A. (2005) considera-se posto de transformação
(PT) um conjunto formado por um ou mais transformadores estáticos e
aparelhagem de ligação e de manobra, quando a tensão secundária de todos
os transformadores instalados for utilizada directamente nos receptores.
Figura 1: Posto de transformação (J.P. Dedieu, 2015)
3.Classificacao
Os postos de transformação podem classificar-se em função do modo de construção, quanto
à forma e como é efectuada a entrada de energia eléctrica, e quanto à topologia da rede de
distribuição onde é inserido.
Figura 2: Vista geral de um PT do tipo A. Figura 3: Vista geral de um PT do
tipo AS.
Fonte: Autor (2022)
O quadro de baixa tensão é instalado a uma altura conveniente para ser
manobrado do solo. A tensão é 6,10,15 ou 30kV.
Fonte: Autor
E é importante salientar aqui que existem postos de transformação aéreos do
tipo AI-1, com um só poste de betão e AI-2 com dois postes de betão armado
geminados na base e colocados verticalmente.
3.3.2. Anel
No caso em que a alimentação é garantida por duas entradas distintas.
A vantagem desta configuração reside no facto de se permitir a alimentação ao PT mesmo
que uma das entradas esteja fora de serviço.
Normalmente as redes de distribuição pública são exploradas em anel aberto, isto é, com o
seccionador de uma das entradas aberto, para obviar à dificuldade de controlo nos valores
mais elevados das correntes de serviço e de curto-circuito, que existe na configuração em
anel fechado.
Figura 2.2: Cela (1) de um posto de transformação do tipo monobloco, com isolamento
em SF6, equipada com seccionador (2 superior) e disjuntor (2 inferior), painel com o
relé de protecção (3).
4.1.2. Posto de Transformação Público
Celas de Proteção equipadas com: 1 interruptor tripolar equipado com fusíveis de alta
tensão; 1 Relé de proteção direta ou indireta de máxima intensidade;
Faz também parte do PTD o quadro de baixa tensão. Estes são normalmente quadros abertos
designados por CA1 ou CA2, respetivamente de 4 ou de 6 saídas equipadas com triblocos
de fusíveis
Faz também parte do PTC o quadro geral de baixa tensão (QGBT), o painel de contagem
e o painel para a bateria de condensadores para correcção do factor de potência.
O QGBT é tipicamente um quadro do tipo armário fechado equipado com disjuntores,
fusíveis e interruptores.
Figura 2.5: Esquema unifilar de média tensão de um PT Cliente de 1000 kVA, 15 kV.
4.1.3.1 – Sinalização E Encravamento das Celas
Poder de fecho [kA]: valor máximo da intensidade de corrente que o aparelho é capaz de
manobrar quando do fecho de um circuito.
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5.2 – Aparelhos de Manobra e de Protecção
Os tipos de aparelhos para manobra e protecção eléctrica, utilizados nos quadros de média
tensão são basicamente os seguintes:
Seccionador (de corte em vazio): aparelho cuja função consiste em isolar um circuito. Este
aparelho só pode ser manobrado na ausência de corrente. A sua utilização é obrigatória com
vista a permitir visualizar e interrupção do circuito nas redes de média e alta tensão;
Interruptor (seccionador de corte em carga): aparelho cuja função é ligar, desligar ou comutar
os circuitos elétricos. Podem ser manobrados quando percorridos por corrente eléctrica de
pequena intensidade, não podendo ser manobrados na situação de defeito (tabela 2.1).
Pode ser combinados com Fusíveis de alta tensão, permitindo a protecção dos circuitos nas
situações de defeito por sobrecarga ou curto-circuito;
Tabela 2.1: características técnicas de seccionadores e interruptores
Disjuntor: aparelho cuja função é interromper um circuito eléctrico quer em condições normais
quer em condições de defeito.
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5.3 – Transformadores de Medida
Estes transformadores são construídos para diferentes correntes primárias e para correntes
secundárias de 5 A ou 1 A. A sua relação de transformação é dada pela razão entre as
correntes primária e secundária.
o Classe de precisão: fixa os valores limite garantidos dos erros da respectiva relação de
transformação.
20
Por exemplo a cl. 0,5 corresponde a um transformador de corrente para um circuito medida
cujo erro máximo será de + 0,5 % para a intensidade de corrente nominal. A classe 5P10
corresponde a um transformador de corrente para um circuito de ligação a um relé cujo erro
máximo será de + 5 % para 10 vezes a intensidade de corrente primária.
Para efeitos de proteção dos circuitos secundários co nt ra tensões elevadas, deve ser
ligado à terra um dos bornes secundários dos transformadores de corrente.
• Classe de precisão: fixa os valores limite garantidos dos erros da respectiva relação
de transformação.
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• Potência de aquecimento: potência limite que o transformador pode fornecer ao
secundário para a qual o aquecimento provocado nos seus orgãos não ultrapassa os
limites admissíveis de segurança de funcionamento.
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Os invólucros metálicos utilizados nos transformadores do tipo seco, são de índice
de protecção IP 31 - IK5, têm normalmente protecção contra a corrosão, anéis de
elevação, painéis amovíveis de acesso aos terminais do transformador e às tomadas de
comutador em vazio, fechaduras e fim de curso para encravamentos eléctricos nos painéis.
As ligações à terra das massas metálicas são feitas por trança metálica
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Figura 2.7: Esquema unifilar típico de um quadro geral de baixa tensão de um PT Cliente
Figura 2.8: Esquema unifilar típico de um quadro geral de baixa tensão de um PT Cliente
2.5.1 – Atravancamentos
Os dois primeiros factores são referenciados respectivamente nos art. 73.º, art. 74.º e art.
75.º do Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação.
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Figura 2.6: Dimensões para a sala de um PT Cliente, tipo monobloco, isolamento a SF6 a
15 kV.
1º Método - Neste método consideram-se aberturas para ventilação com área de 1m²/10 kW
de perdas do transformador. Trata-se de um método pouco preciso, mas que permite de
modo simples um cálculo relativamente aceitável.
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Figura 2.7: Ventilação de um Posto de Transformação.
6. Referências Bibliográficas
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1. ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho (2011), Sistema de
Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: Um instrumento para uma
melhoria contínua.
2. AMARAL, A. Vasco. Metodologia científica. Teoria e prática investigativa.
2ª Edição. Porto Editora. 2001.
3. Dantas, W. (2010). Interpretação das definições de termos de
Manutenção estabelecidos pela Norma ABNT NBR 5462 -
Manutenabilidade e Confiabilidade. Webartigos Website. Acedido em
Maio 15, 2022.
4. DGE - Direcção Geral de Energia (1984), Postos de Transformação
Aéreos dos Tipos AI-1 e AI-2 – Memória Descritiva e Justificativa; Lopes
da Silva Editora.
5. DGE - Direcção Geral de Energia (2003), Projecto-Tipo dos Postos de
Transformação Aéreos dos Tipos A e AS, (3ª edição): Direcção Geral de
Energia.
6. Direcção Geral de Energia (1984), Postos de Transformação Aéreos dos
Tipos AI-1 e AI-2 – Memória Descritiva e Justificativa; Lopes da Silva
Editora.
7. E. Distribuição, “Ligação de clientes de baixa tensão,” p. 226, 2015.
8. EDP Distribuição S.A. (2003). Guia de Manutenção de Posto de
Transformação Website. Acedido em Abril 25, 2022 em
http://www.edpdistribuicao.pt/pt/profissionais/EDP%20Documents/guia_
manut_pt.p.
9. J.-P. Dedieu, “Newton-Raphson Method,” Encycl. Appl. Comput. Math.,
vol. 6, no. 7, pp. 1023 – 1028, 2015.
10. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia
Científica. 4ª Edição Revista. São Paulo: Atlas, 2007.
11. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias
e dissertação. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.
12. Olive, B. - The benefits of maintenance outsourcing. PlantServices.
Wensite. Acedido em Maio 26, 2022 em
http://www.transformepostservices.com/articles/2004/159.html?page=1.
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