Edna Xavier - Intervencao

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Edna Xavier

Implementação De Um Programa De Formação De Auto Emprego Para O Abandono


De Consumo De Álcool E Outras Drogas Em Joves E Adocelentes Na Cidade Da
Maxixe Na Escola Secundaria 25 De Setembro De Homoine

Licenciatura em ciências da educação

Universidade Save
Maxixe
2022

Edna Xavier
Implementação De Um Programa De Formação De Auto Emprego Para O Abandono
De Consumo De Álcool E Outras Drogas Em Joves E Adocelentes Na Cidade Da
Maxixe Na Escola Secundaria 25 De Setembro De Homoine

Licenciatura em ciências da educação

Universidade Save
Maxixe
2022

Índice
1. Introdução......................................................................................................................4

2. Enquadramento Teórico................................................................................................5

2.1 Tipos De Drogas E Consumo......................................................................................7


3.(Diagnostico Social).....................................................................................................10

3.1caracterizacao Do Local De Estudo...........................................................................10

3.2 Caracterizacao Física;................................................................................................10

3.3 Caracterizacao Sócio Economica;.............................................................................11

3.4 Demografica..............................................................................................................12

3.4.1tamanho E Distribuição Da População....................................................................12

3.4.2 Estrutura Etária E Por Género................................................................................12

3.4.3 Padrões De Crescimento Populacional...................................................................13

3.5 Estrutura Urbanista...................................................................................................13

3.5.1 Organização Administrativa...................................................................................13

3.6 Principais Traços Culturais;......................................................................................14

3.6.1 Património Histórico E Cultural.............................................................................14

3.7analise (Fraquesas).....................................................................................................14

4. Problematização..........................................................................................................14

4.1 Justificativa................................................................................................................15

4.2 Desenhe o projecto de intervenção............................................................................16

4.3 Princípios Práticos De Prevenção..............................................................................17

4.4 Objectivo Geral.........................................................................................................19

4.5 Objectivos Específicos..............................................................................................20

4.6 Destinatário De Projecto............................................................................................20

4.7 Metas E Actividades De A Desenvolver...................................................................20

4.8 Metodologias A Usar Para Intervenção.....................................................................21

4.8.1 Viabilidade.............................................................................................................22

4.11despesas Inerentes Para Execução Do Projecto........................................................23

4.12 Instrumentos À Usar Para Avaliação Do Projecto.................................................24

5.Referências Bibliográficas............................................................................................25
1. Introdução
Este trabalho teve como objetivo propor uma intervenção no ambiente escolar com
estudantes do ensino médio sobre a temática das drogas. Sabe-se que a presença do
álcool e outras drogas entre os estudantes é uma problemática que instiga educadores e
pesquisadores a pensarem como enfrentar o problema. Subordinado a isso, também
objetiva-se esclarecer o conceito de drogas, seus tipos e ações no organismo humano,
bem como refletir sobre o processo de estigmatização dos usuários do álcool e da droga.
Propõe-se desenvolver um projecto de formação de auto emprego para o abandono de
consumo de álcool e outras drogas em jovens e adolescentes na Escola Secundaria 25
de Setembro de Homoine. Podemos concluir que a utilização das drogas expõe para a
sociedade aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais e o crescente uso dessas
substâncias vem se mostrando um problema no meio de jovens e adolescentes que
encontram na escola um ambiente onde pode ser facilmente introduzida. Concluímos
também a importância em ter a instituição como aliada para trabalhar a prevenção e a
conscientização.

2. Enquadramento Teórico

CONCEITO DA ADOLESCÊNCIA
Os limites cronológicos da adolescência são definidos pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) entre 10 e 19 anos.¹ O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei
8.069, de 1990, considera criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e define a
adolescência como a faixa etária de 12 a 18 anos de idade (artigo 2º), e, em casos
excepcionais e quando disposto na lei, o estatuto é aplicável até os 21 anos de idade
(artigos 121 e 142).

A adolescência pode ser compreendida por várias abordagens teóricas, tais como
histórico-social, psicanalítico e/ou do desenvolvimento. Diante da conceituação da
adolescência, é importante, inicialmente, destacar o trabalho do historiador francês
Philippe Ariès quando este analisou a construção histórico-social do sentimento da
infância ao longo do tempo, bem como as transformações na família e a
institucionalização do termo ‘’ adolescência’’ a partir de seu livro “História social da
criança e da família”. ³ Para o historiador, a constituição do sentimento de infância data
do século XIX, pois até então as crianças eram tratadas como pequenos adultos, onde
inclusive, participavam de algumas atividades juntamente com os adultos como orgias,
enforcamentos públicos, trabalhos severos e eram vítimas de um infanticídio silencioso
como refere o autor, “as crianças morriam asfixiadas naturalmente na cama dos pais,
onde dormiam.
Não se fazia nada para conservá-las ou para salvá-las’’ (Ariès, 1978, p. 17). A partir do
século XVIII então, a visão sobre a criança começa a ser permeada por preocupações
quanto à sua pureza e moralidade, fazendo-se presente nas escolas medievais a
participação de meninos e meninas de vários graus de idade. Essa mistura de idades
acontecia por não existir nesse tempo ainda uma clara distinção dos períodos de idade e
até esse século a adolescência foi confundida com a infância. Segundo
Ariès(1981), por não existir a clara distinção dessas fases de idade, não havia também a
preocupação e cuidados específicos com cada período.
Para o autor, o pressentimento ou ideia da adolescência chega no final do século
XVIII, quando admite-se que os conceitos de infância e de adolescência sofrem
influências e são invenções da sociedade industrial, sendo, portanto, até os dias atuais,
temas importantes a serem estudados pelas ciências.

A psicologia do desenvolvimento, como área de conhecimento, ocupa, no século XX,


um papel bastante importante no estudo da adolescência. Identificamos como pioneiro
nos estudos científico da adolescência, o psicanalista Granville Stanley Hall em sua
obra
Adolescentes (1906) que, ao enxergar essa etapa da vida como um fenômeno de
perturbações, angústias e florescimento sexual, disseminou até os dias atuais, a
concepção da adolescência marcada por conflitos e questões emocionais.

2.1 Tipos De Drogas E Consumo


Drogas são substâncias que causam mudanças na percepção e na forma de agir de uma
pessoa. Essas variações dependem do tipo de substância consumida, da quantidade
utilizada, das características pessoais de quem as ingere, e até mesmo, das expectativas
que se têm sobre os seus efeitos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
essas substâncias psicoativas introduzidas em um organismo vivo, podem modificar
uma ou mais funções deste.
A legislação brasileira define drogas como “substâncias ou produtos capazes de causar
dependência” assim especificado no parágrafo único art.1º da Lei nº 11.343/2006 que
institui o Sistema Nacional de Políticas Sobre Drogas (SISNAD). O discurso médico
por exemplo considera as drogas uma “epidemia”, ou até mesmo um “vírus” ou
“praga”.
O fenômeno das drogas não é um problema atual e nem sempre foi vista como um mal a
ser combatido. Afinal, desde os primórdios da humanidade, as comunidades utilizavam
ervas alucinógenas em rituais religiosos e parte de significantes culturais de
socialização.
Embora essa visão do momento em que se tratava a droga fosse de uma significativa
tranquilidade, a OMS junto com a ONU e seus especialistas, iniciaram suas observações
seguidas de medidas de controle em termo farmacológicos, médicos e jurídicos a fim de
qualificar a droga como um problema de saúde pública.
Observa-se também, nesse período, o medo de promover meios que pudessem, de
alguma forma educar as pessoas sobre o uso das drogas, pois havia um entendimento
que qualquer forma educativa e/ou informativa acabaria por torná-la atraente. Já na
década de 60, apresentava-se um discurso um pouco diferente, a pessoa que consumia
drogas já não era tida como delinquente, e sim, doente. Foi uma época de rebeldia entre
os jovens, de movimentos de protestos políticos, da revolução cubana. Foi também o
momento da explosão das drogas e da indústria farmacêutica nos países desenvolvidos,
principalmente nos Estados Unidos.
Neste momento surgem também as drogas sintéticas, aumentando o consumo entre os
jovens de classe média e alta, havendo, então, uma explosão das drogas. A canabissativa
que até então era vista como a “erva assassina” teve sua explosão no México, seu
grande produtor, e que se fez presente amplamente entre os jovens. Tida agora como a
droga dos excluídos, deixa de ser relacionada com a agressividade, violência e sexo,
substituindo para uma questão de passividade.
As substâncias que modificam o funcionamento do SNC (Sistema Nervoso Central),
alterando sensações, emoções, consciência, humor e comportamento são chamadas
drogas psicoativas. Há mais de uma forma de classificar as drogas, quanto à origem as
naturais se referem a plantas que contém drogas psicoativas, sendo essa matéria-prima
usada diretamente como droga ou extraída e purificada à exemplos da maconha, tabaco
e folhas de coca; as semissintéticas resultam de reações químicas em laboratórios
utilizando drogas naturais à exemplo da cocaína-crack; tabaco-cigarro, heroína -ópio e
álcool; já as sintéticas são produzidas unicamente em laboratórios por manipulações
químicas, que não dependem de substâncias vegetais ou animais como matéria prima
em sua elaboração à exemplo do LSD-25, ecstasy. E também os calmantes e
anfetaminas fabricadas pela indústria farmacêutica com finalidade médica. Quanto à
legalidade, lícitas são drogas cuja produção, comércio e uso não são considerados
crime, diferente das classificadas de ilícitas proibidas por leis específicas. A saber, no
Brasil a lei sobre drogas ilícitas nº 11.343/06 referem-se à cannabissativa, cocaína,
crack, LSD, ecstasy.
As drogas podem também ser classificadas sob diferentes formas de uso como o
recreativo ou ocasional quando consumida por experimentação, uso lúdico, sem
provocar prejuízos ao cotidiano da vida da pessoa. No uso habitual, a droga ganha um
lugar especial na vida do sujeito, sendo consumida diariamente, enquanto que no uso
dependente a mesma deixa de ser um objeto de prazer e passa a representar uma
necessidade, onde o usuário deixa de investir mais em seus interesses, podendo haver
perdas afetivas e materiais. Passa a priorizar o uso da droga, promovendo prejuízos
físicos, emocionais e sociais.
Configura-se, assim, no período da adolescência, uma acentuada força de
experimentação e uso abusivo de substâncias psicoativas, prejudicando o processo de
desenvolvimento saudável do indivíduo. Por existir uma vulnerabilidade a este grupo,
aumentam os riscos de morte por acidentes de trânsito, comportamento suicida,
violência e exposição sexual desprotegida.

Dentre as drogas mais utilizadas pelos jovens, o álcool é bastante popular e reverbera
comportamentos sociáveis como juntar-se com os amigos para beber configurando um
hábito aceitável pertencente à cultura social. Por outro lado, quando usado de maneira
abusiva o álcool causa vários transtornos os quais podemos citar: problemas pessoais e
financeiros, dependência, causas acidentais, danos à saúde e também agravos de
problemas familiares, financeiros, além de profissionais, que contribuem também para a
violências e perda do controle.

O álcool tem um efeito depressor na atividade do Sistema Nervoso Central, assim como
estimulante e perturbador. Ao ingerir o álcool, ele é absorvido pelo sistema
gastrintestinal porque não precisa passar por nenhum processo digestivo. Sendo assim
ele é distribuído pelo sangue por toda parte do corpo, e tem um efeito declarado no
cérebro, onde começa a agir de 5 a 10 minutos após sua ingestão.
O álcool age primeiro sobre algumas funções cerebrais complexas, como por exemplo
julgamento e autocrítica. A pessoa perde a inibição e se sente eufórica, motivo pelo qual
é utilizado por muitos jovens que almejam uma mudança de comportamento situacional.

Diante disso, o Ministério da Saúde identifica que os principais fatores de risco para o
uso de álcool e outras drogas são: baixa autoestima, falta de autocontrole e
assertividade, comportamento antissocial precoce, doenças pré-existentes,
vulnerabilidade psicossocial; padrão familiar disfuncional; relações interpessoais onde
os pares usam álcool ou drogas; e o ambiente escolar onde boa parte dos fatores de risco
podem ser percebidos.
Estudos demonstram as consequências físicas, psicológicas e sociais na relação ao uso
dessas substâncias, mas pouco se fala sobre a percepção da população para com os
usuários e na visão do usuário de si. Partindo desta maneira, para refletir sobre os
efeitos da estigmatização social no tratamento dessas pessoas, pois o processo de
rotulação envolve a atribuição de certos conceitos que marcam o indivíduo e o restringe
a uma classificação negativa, gerando discriminação e distanciamento social pela
população. Em relação ao álcool e outras drogas, principalmente as ilícitas, observa-se a
dificuldade na abordagem com usuário, de maneira a suspender julgamentos
equivocados impregnados pela sociedade, por parte de profissionais de saúde. Termos
como ''mau caráter'', ''fraco'', ''sem futuro'' são ineficazes do ponto de vista preventivo, e
prejudicam ainda mais a entrada para o serviço de saúde.
3.(Diagnostico Social)
Pretendemos aqui fazer um diagnóstico de situação educacional constatada na Escola
Secundaria 25 de Setembro de Homoine, ao caracterizar o nível de educação daquela
instituição de ensino, “pretende medir o seu estado de aprendizagem, obtendo-se assim,
um instrumento para pôr em prática a política de melhoria no PEA, escolher
prioridades, organizar actividades e acompanhar e avaliar os resultados dos alunos e
professores”.

3.1caracterizacao Do Local De Estudo


O Distrito de Homoíne localiza-se na Província de Inhambane, apresentando como
limites, anorte o distrito de Morrumbene, a sul os distritos de Jangamo e Inharrime, a
este distrito da Maxixe e ao oeste o distrito de Funhalouro, o distrito de Himoine tem
uma área de cobertura de serca de 1,918km2.

3.2 Caracterizacao Física;


O Distrito de Homoíne situa-se na zona das grandes planícies costeiras do país, com a
altitude a aumentar suavemente da costa para o interior do distrito, embora não esteja
exactamente na costa mas na zona contígua A altitude máxima do distrito situa-se na
classe dos 200 aos 500 m, mas com pequena expressão espacial (menos de 3% da área
do distrito).
Apesar de não ser um distrito costeiro a sua zona oriental tem áreas com menos de 5 m
de altitude (o que corresponde a menos de 0,1 % da área total do distrito). A principal
classe altimétrica é a da classe dos 100 aos 200 m (cerca de 57% do distrito), sendo que
8% do distrito tem áreas com menos de 50 m de altitude e 89% da área tem altitudes
entre os 50 e os 200 m.
Em todo o distrito ocorrem dunas interiores de areia eólica vermelha (cerca de 85 %)
com aluviões recentes (13%) e algum calcário nos sistemas fluviais e lacustres, estes
distribuídos por todo o distrito.
As formações do terciário compreendem essencialmente calcários a norte do distrito e
grés conglomerático no centro do distrito, áreas inferiores a 0,8 % da área total do
distrito.
No Distrito de Homoíne predominam os solos arenosos (cerca de 97 % da área total do
distrito) de diferentes tipologias (Ah, dA e dAJ), sendo os 3 % restantes ocupados por
solos de mananga (MA e MC) e solos de aluviões (FS). As restantes tipologias não têm
expressão significativa.
Todo o distrito é constituído essencialmente por solos arenosos de fase dunar (dA, com
cerca de 80 % da área do distrito) com pequenas áreas (cerca de 7 %) com solos
arenosos hidromórficos nas áreas de lagoas. Os solos de mananga encontram-se na
fronteira com o Distrito de Inharrime. Os solos arenosos alaranjados de fase dunar (dAJ)
ocorrem essencialmente na sede do distrito e na fronteira com o Município da Maxixe
(9 %).

3.3 Caracterizacao Sócio Economica;


O Distrito de Homoíne apresenta cerca de 42.627 habitantes que se dedicam às diversas
actividades que compõem o sector económico do distrito. Tal como no resto do País e
da Província, a maior parte desta população (85,4%) dedica-se a actividades do sector
primário, nomeadamente agricultura, silvicultura e pesca. Há contudo a referir que 4,4%
desta população se encontra associada a actividades na área do comércio e finanças, na
sua maioria ligadas ao comércio informal (comercialização de pescado e de outros
produtos de primeira necessidade).
3.4 Demografica

3.4.1tamanho E Distribuição Da População


De acordo com o Censo de 2007, o Distrito de Homoíne conta com 107.735 habitantes
o que representa 2,1% da população total da costa de Moçambique. Este distrito ocupa
uma área de 1.918 km², apresentando uma densidade populacional de 56,2 habitantes
por km². Esta densidade encontra-se acima da densidade da Província de Inhambane
(18,5 hab/km2), da do país (25,3 hab/km²) e da densidade média dos distritos costeiros
de Moçambique3 (46,4 hab/km2). A maioria da população deste distrito (93,3%) foi
considerada como sendo rural4. A população deste distrito se está desigualmente
distribuída, uma vez que se observa uma maior concentração desta na sede do distrito
que, pela superfície que ocupa (insuficiente para o tamanho da população) apresenta a
maior densidade populacional do Distrito de Homoíne.

3.4.2 Estrutura Etária E Por Género


Acompanhando as tendências dos restantes distritos costeiros da Província de
Inhambane, o Distrito de Homoíne apresenta uma predominância de população
feminina (56%). É de salientar que 74,8% da população deste distrito se encontra na
faixa etária abaixo dos 36 anos.

3.4.3 Padrões De Crescimento Populacional


Entre 1997 a 2007, o Distrito de Homoíne apresentou uma taxa de crescimento anual de
1,4%, indicando um ritmo de crescimento similar ao da Província (1,2%) e inferior ao
do País (2,1%).
As projecções elaboradas para 2011 apontam para este distrito com uma taxa de
crescimento anual, nos últimos 4 anos, de 2,4%, indicando um ritmo de crescimento que
acompanha a tendência verificada na Província de Inhambane (2,3%) e no País (3%).
Esta taxa mostra-se, também, similar à média estimada de crescimento demográfico
neste período para a costa de Moçambique (2,6%).

3.5 Estrutura Urbanista

3.5.1 Organização Administrativa


O Distrito de Homoíne está dividido em dois postos administrativos, que por sua vez se
subdividem em oito localidades, conforme indicado na Tabela 1. A sede deste distrito
corresponde ao Posto Administrativo com a mesma denominação, Homoíne – Sede.
Tabela 1.
Posto Administrativo Localidade
Chinjinguir
Chipanzela
Homoíne – Sede Golo
Inhamussua
Manhica
Mubecua
Pembe Pembe-sede
Nhaulane
3.6 Principais Traços Culturais;

3.6.1 Património Histórico E Cultural


Em termos de património histórico, o Distrito de Homoíne conta com alguns locais
(Governo do Distrito de Homoíne (2011), tais como:
 As matas e nascentes sagradas nas Localidades de Chizapela, Pembe,
Mubécua e Manhica.
 Nestes locais não se pode cortar nem retirar nada da vegetação existente.
 O Povoado de Tsangue na Localidade de Pembe onde encontra-se
conservado o local onde o Rei Ngungunhane, após uma de suas cruzadas,
parou para descansar e acampar com seus guerreiros.
 A Vala Comum localizada na Vila Sede onde jazem 350 corpos das vítimas
do
 Massacre de Homoíne ocorrida a 18 de Julho de 1987 durante a guerra civil.

3.7analise (Fraquesas)
 Falta de pessoal com treinamento sobre actividades anti-drogas;
 Recursos escassos para implementacao do projecto;
 Altos valores para aquisicao de materiais a se usar como cartazes, panfletos e
material de oficina

4. Problematização
A adolescência é, sem dúvida, um período difícil da vida, tanto para o próprio
adolescente como para quem convive com ele. Nessa idade, o menino ou a menina
começa a romper os laços de dependência com os pais, tentando cuidar de sua própria
vida. É o momento em que surgem todas as condições para que se inicie uma série
importante de problemas e conflitos no contexto familiar. Aos olhos dos adolescentes,
os pais, até então onipotentes, transformam-se em opositores. A oposição surge por
causa da “rebeldia” do jovem e por sua necessidade de auto-afirmação como pessoa
independente e única.
Por esta razão, nesta fase, muitos jovens caem em drogas e acabam sendo dependentes
de tais drogas, e em muitos casos, não tendo recursos para tal, acabam caindo em
robalheira.

4.1 Justificativa
Como já foi dito, a juventude é um dos grupos sociais mais expostos e vulneráveis às
drogas, razão pela qual o abuso lícito e ilícito passa a ser um problema no âmbito
escolar, à medida que os alunos fazem da escola o seu espaço de afirmação, interacção e
socialização. É na escola que os diferentes grupos de jovens se encontram, cada qual
com suas experiências de vida e com “motivos” diversos para fazer uso de drogas.
Nesse ambiente pluricultural, os jovens buscam a sua identidade, confrontando as suas
aspirações e desejos com o que os pais e professores esperam deles. Desse modo,
demarcam seus territórios, constituem sua “galera”, 0como uma forma de organização
paralela em que a prática do consumo de alguma droga passa a ser o caminho natural e
possível para pertencer ao grupo e compartilhar das suas intenções.
Por esta razao, há necessidade de de se fazer uma implementação de um programa de
formação de auto emprego para o abandono de consumo de álcool e outras drogas em
jovens e adocelentes na cidade da maxixe na escola secundaria 29 de Setembro.
Preocupados saber que os adolescentes e jovens têm um livre contacto e\ou acesso às
drogas, onde os pais já estão a ponto de desistir e a comunidade não está preparada para
ajudar a vítimas das drogas. Nos futuros profissionais e os professores temos a
responsabilidade de cuidar, sensibilizar população sobre a importância da prevenção do
uso abusivo das drogas, realizar acções educativas actualizadas que deverão reflectir
seus interesses, seus sentimentos, questionamentos e necessidades também promovendo
acções de saúde demostrando que adolescência e a juventude é uma fase privilegiada da
vida que deve se aproveitar de forma positiva.
4.2 Desenhe o projecto de intervenção

Nessa perspectiva, a escola é um ambiente social adequado e propício para desenvolver


a problematização do tema, discutindo e elaborando estratégias de informação,
orientação e intervenção para uma educação preventiva, em que participem alunos, pais,
professores e a comunidade escolar e social em geral. Entretanto, esse espaço de
discussão não é possível para aqueles que abandonam as escolas, nem tampouco
acessível aos jovens que não estudam, e que, em algumas regiões do país, podem
representar uma proporção considerável da população em idade escolar. Essa é uma das
razões pela qual devemos considerar a necessidade de envolver a comunidade escolar e
social para que participem das atividades desenvolvidas no projeto político-pedagógico
da escola (Aquino, 1998).

Uma das diretrizes da política nacional antidrogas no âmbito da prevenção, e


particularmente nas escolas, diz que a implementação de uma educação preventiva
contra as drogas requer um eficiente planejamento de atividades a serem desenvolvidas
pela escola. Assim, para que essas atividades possam ser desenvolvidas a contento, a
escola deve previamente atingir algumas metas, tais como: repensar o programa de
conteúdos e objetivos das disciplinas, de modo que o problema das drogas se difunda
entre os alunos; possuir materiais didáticos como livros e vídeos especializados e
atualizados sobre o tema, e, ainda, conseguir aglutinar alunos, pais, professores,
funcionários, direção e especialistas em torno da discussão da temática.

Repensar o programa das disciplinas implica, de certo modo, considerar as drogas como
um aspecto social que integre e, ao mesmo tempo, seja integrado às diferentes áreas do
conhecimento. Assim, considerando as drogas como um problema social emergente,
podemos relacioná-las diretamente, mas sem restringi-las apenas, com a saúde – tema
social e transversal, consolidado no Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

O objetivo principal presente nos PCNs para o ensino fundamental, na área da saúde,
aponta para que os alunos sejam capazes de: “conhecer o próprio corpo e dele cuidar,
valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade
de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.”
Desse modo, os PCNs têm o intuito de promover a valorização social do tema como
direito e responsabilidade pessoal e social. Esta responsabilidade é necessária para o
exercício da cidadania, compreendendo a motivação e a capacitação para a higiene
pessoal, a saúde individual e coletiva.

Um dos possíveis encaminhamentos iniciais para orientar e desenvolver atividades que


contemplem os objetivos acima expostos é adotar o modelo de informação científica
para a educação preventiva contra as drogas. A temática pode ser abordada de modo que
não provoque atitudes contrárias por parte daqueles que já são usuários, nem tampouco
desperte a curiosidade daqueles que ainda não tiveram contato. Por isso, a necessidade
da escola envolver especialistas, como médicos, psicólogos, pedagogos e professores,
no esclarecimento atualizado sobre o assunto. Expor as informações objetivamente, por
meio de palestras, vídeos, discussões, simulações reais; esclarecendo sobre o conceito,
os efeitos, os riscos e os problemas orgânicos que as drogas podem causar a curto,
médio e longo prazo.

Esse encaminhamento é um início, e não um fim, mesmo porque não se pode ser
ingênuo em admitir que um aluno bem informado, do ponto de vista do conhecimento
sobre as causas e efeitos das drogas no plano pessoal, torna-se responsável pelos seus
atos e conseqüências, e com isso se mantenha longe das drogas.

4.3 Princípios Práticos De Prevenção.


A UNESCO ( Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura )
aponta a escola como o local mais adequado para o desenvolvimento de ações
preventivas à melhoria da qualidade de vida (Aquino 1998).

Em cima desta realidade Aquino (1998), reúne em sua obra vários comentários práticos
de especialistas concernentes à prevenção das drogas nas escolas, e chegaram a algumas
conclusões:

 A escola é, por definição um espaço de socialização do saber;


 A escola é o local onde o aluno passa boa parte da sua vida. E essa é a fase mais
rica para a aprendizagem, para mudança de posturas, atitudes e comportamentos;
 A escola, mais do que qualquer instituição, é privilegiada como espaço
educativo de educação formal;
 A escola, em relação às drogas, pode ser um espaço para discussão e
possibilidades de informações confiáveis fortalecendo as relações pessoais e o
convívio em grupo;
 A escola tem competência para mobilizar diferentes segmentos da comunidade;
 A prática de esportes, principalmente coletivos, leva o adolescente a descobrir
validade de regras, disciplinas, espírito de grupo;
 A escola poderá criar espaços alternativos nos quais o aluno buscará a prática do
esporte, o convívio com a arte por meio de filmes e de outras atividades lúdicas.

Segundo Bucher, (1989) um programa de prevenção sintonizado com a realidade teria


de privilegiar os seguintes pontos:

 A prevenção deve ser incorporada como uma política de governo e uma política
da escola;
 Os princípios e valores devem ser transparentes e universais e discutidos pelo
conjunto da comunidade: pais, educadores e alunos;
 Todos os segmentos da comunidade devem ter claro o que se quer prevenir,
quais procedimentos devem ser tomados e identificar as parcerias que são
necessárias para o desenvolvimento e permanência do projeto na escola;
 O uso de drogas deve ser entendido e considerado em sua totalidade;
 Uma política de prevenção deve contemplar as diversidades culturais, as
motivações para o uso de drogas e os riscos e prejuízos associados aos diversos
tipos de uso;
 Uma política de prevenção deve se referir á promoção da qualidade de vida e à
valorização da vida; contemplando informações sobre as diversas drogas, sejam
elas lícitas ou ilícitas e os diferentes tipos de uso: o experimental, o recreativo ou
ocasional, o abuso e a dependência.

Tal tema, sobre os aspectos preventivos à drogadicção, cria uma polêmica em cima de
uma questão central: o que a escola não deve fazer em relação ao assunto drogas?

De acordo com Antón, (2000) a escola deve estar atenta para não contribuir com
qualquer forma de rotulação, discriminação ou marginalização do usuário de drogas,
eventual ou assíduo. Além das razões humanitárias não se pode esquecer que a escola,
na figura de seus agentes institucionais, desempenha um importante papel na formação
da identidade dos jovens. Uma ação desse tipo, vinda com o peso da autoridade de um
agente socializador oficial como a escola, pode ajudar a concretizar no usuário o
estigma de não pertencer, de ser diferente, de não ter espaço no universo, do ambiente
escolar. Estabelecida essa marca na identidade do jovem em formação, as possibilidades
de alteração da situação tornam-se bem mais remotas.

Além disso, observa-se uma possível ameaça de ação discriminatória e maniqueísta, que
divide as pessoas segundo as categorias de “limpas” e “drogadas”. Esse perigo reside na
identificação do não-usuário como aliado da ordem, da escola e das autoridades,
enquanto o usuário de drogas fica associado à rebeldia e ao questionamento da escola e
das autoridades. Dadas a profunda necessidade e a imensa dificuldade que o adolescente
tem de se separar de seu núcleo familiar, a fim de estabelecer-se como pessoa autônoma
no mundo, ele pode vincular-se à representação do questionamento da ordem – leia-se
questionamento dos pais, dos quais ele precisa separar-se – e,portanto, trilhar o caminho
das drogas pela associação deste caminho com a contestação das autoridades.

Por fim, cabe observar que a escola pode e deve fazer muito, mas não pode fazer tudo.
O que precisa ser apontado é que, além das dificuldades inerentes à vida civilizada,
deve-se acrescentar aquelas que são decorrentes dos dias sombrios que se vivencia. É
lúcido supor que para as pessoas investirem sua energia na construção social, e não no
consumo de drogas, por exemplo, esse social deve, em algum grau, atrair e merecer o
investimento. Acontece que o ser humano está inserido numa época de extrema
insegurança social, marcada pela falta de projetos coletivos e por um estilo de vida
próximo ao “salve-se quem puder”. Nesse contexto sociocultural, é compreensível, mas
lastimável, que a “solução”, bastante sedutora, oferecida pelas drogas, seja fortemente
buscada. Em última análise, ela é coerente com este mundo que nos oferece “saídas”, na
maioria das vezes, individualistas (Donato apud Aquino,1998).

4.4 Objectivo Geral


 Prevenir o uso abusivo de drogas entre adolescentes e jovens da escola
secundaria 29 de setembro

4.5 Objectivos Específicos

 Promover actividades que desencorajam o uso de drogas nas escolas;


 Elaborar panfletos e cartazes sobre as consequencias do uso de drogas e as
formas de evita las.
 Propor acções de prevenção que ajude a diminuir o uso abusivo de drogas nos
adolescentes e jovens.

4.6 Destinatário De Projecto


A população alvo do qual é destinado o projecto de intervenção é a população da Escola
Secundaria 25 de Setembro de Homoine, concretamente aos alunos com problema de
aprendizagem.

4.7 Metas E Actividades De A Desenvolver


Como actividade:

 Sera elaborado um questionário de forma individual sobre situações de risco e


de proteção que vivenciam em sua rede social pessoal (familia, escola e/ou
trabalho, amizade e/ou namoro, comunidade).
 Será feita a avaliação dos resultados que será realizada de forma qualitativa e
quantitativa.
 Será feita a formacao de dois sub grupos aos quais participarão na formação de
oficinas organizadas pela equipe de professores e a participarão do Centro de
Accao social;
 Realização de palestras para os familiares dos adolescentes e jovens
selecionados.

Temos como meta, a criação de jovem e adolescentes estudantes livres das drogas e
com um futuro promissor.
4.8 Metodologias A Usar Para Intervenção
O projeto de intervenção será realizado na Escola Secundaria 25 de Setembro de
Homoine, está localizado no bairro chambone, distrito de Homoine, provincia de
inhambane. Como possiveis orgaos de intervencao social, escola é formada por
professores e director. A idade dos alunos é compreendida entre 16 a 22 anos de idade,
sendo a media de 18 anos de idade.
O desenvolvimento do projeto deve ocorrer em várias etapas inicialmente aplicando-se
um questionário segundo Fleury et al (2014) (7) de forma individual sobre situações de
risco e de proteção que vivenciam em sua rede social pessoal (familia, escola e/ou
trabalho, amizade e/ou namoro, comunidade).
Este instrumento de avaliação será aplicado na escola com prévia coordenação de um
professor ou tutor da turma. Aqueles que por um motivo ou outros não se encontrarem
dentro do ambiente escolar, os agentes de saúde, previamente capacitados, farão a
avaliação.
A avaliação dos resultados será realizada de forma qualitativa e quantitativa. Realizar-
se-a a contagem das repostas marcadas com "sim " para preguntas que se referem ao
risco, aqueles que tiverem maior número, serão considerados adolescente/jovem com
risco em relação ao uso abusivo de drogas.
Na etapa seguinte se a quantidade de adolescentes e jovens envolvidos forem mais de 20
pessoas serão formados dois sub grupos aos quais participarão na formação de oficinas
organizadas pela equipe de professores e a participarão do Centro de Accao social, com
objetivo de estimular possibilidades de reflexão, troca de necessidade, mudanças de
comportamento, aumento do conhecimento sobre os danos que as drogas causam ao
indivíduo, família e comunidade e promover hábitos de vida saudável.
A carga horaria destas oficinas serão duas vezes por semana de 40 minutos por dia, os
dias serao segunda e sexta-feira e o local de realização será na escola.
Outra ação a ser realizadasão as palestras para os familiares dos adolescentes e jovens
selecionados sobre o uso de drogas e suas consequências para possam receber formas de
orientação e estabelecer fortes laços com seus filhos e reduzir sua vulnerabilidade ao
consumo.
Os recursos necessários para execução do projeto serão recursos humanos: equipe de
saúde e recursos materiais: caixas de lápis, canetas, resma de papel A4, cartucho HP 60
pretos, cartilhas educativas, panfletos informativos, material gráfico disponível, material
audiovisual, sistema informatizado.

4.8.1 Viabilidade.
A experiência tem demostrado que a falta de apoio nos adolescentes e jovens que fazem
uso abusivo de drogas levam os mesmos a um caminho escuro e sem escapatória e que
os esforços isolados são pouco produtivos por tanto a elaboração de um projeto de
intervenção que visa aprevenção ao uso de drogas é muito importante porque ajuda a
acrescentar os conhecimentos, aumentar a sensibilidade da família e da comunidade
com os pacientes usuários de drogas e a prevenir seu uso.
O projeto será apresentado na direcção provincial da educação e desenvolvimento
Humano (MINEDH) que já possui recursos humanos necessários para o
desenvolvimento do projecto e o apoio da gestão para garantia dos recursos materiais
que serão utilizados.
4.9 Recursos Necessários Para Implementação De Projectos;

Sera necessario uma formacao dos professionais de educacao, das formas como lhe dar
com jovens dependentes de drogas, e os possiveis desafios.
Sera necessario a construcao de uma oficina equipada para ocupar os jovens;
Como recursosera necessario tambem a aquisicao de cartzes e panfletos.

4.10estratégias Usados Para A Divulgação Do Projecto

As estratégias que serão usadas no processo de divulgação do programa são: divulgação


nas vitrines da escola, divulgação de sala em sala, colagem de cartazes, equipes de
campanha constituída por alunos e professores, através das redes sociais página oficial
da escola no Facebook.

4.11despesas Inerentes Para Execução Do Projecto.


Tabela 2. Orçamento do Projecto
Necessidades ∕Descricao Quantidades Preço unitário em Preço total em meticais
meticais
Computador 1 20.000.00 140.000.00
Todos os equipamentos 1 1000000,00 2250,00
para oficina
Formacao 1 10000 10000,00

Impressão de ccartazes e 70 100 7000,00


panfletos
Total --------------- --------------------------- 1500250,00
4.12 Instrumentos À Usar Para Avaliação Do Projecto.

Tabela 3.
Cronograma:
Etapas do projecto actividades Meses
Setembro Outubro
X X
Reunião mensal da equipe do
Projeto.
X X
Comunicação aos pais dos
participantes do projeto
X X
Relatório
Parcial
X
Assessoramento, aulas de
reforço e atendimento
individualizado.
X
Assessoramento, aulas de
reforço e atendimento
individualizado.
Redacção final, formatação X
conforme as regras da ditam.
X
Avaliação do projeto e
elaboração do relatório final.
5.Referências Bibliográficas
POLITY, Elizabeth. Intervenções multidisciplinares na escola: uma visão
psicopedagógica. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v21n65/v21n65a06. Acesso em 23 de fev. de
2019.

ARROYO, M. G. Fracasso/sucesso: um pesadelo que perturba nossos sonhos.


Programa de correção de fluxo escolar. Cadernos em Aberto, Brasília: INEP nº. 17
jan. 2000.

BZUNECK, José. A. Aprendizagem por processamento da informação: uma visão


construtivista. In: Evely Boruchovitch; José Aloyseo BZUNECK (orgs.).
Aprendizagem: processos psicológicos e o contexto social na escola. Rio de Janeiro:
Vozes, 2010.

PARO, V. H. Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem.


Porto Alegre: Artes Médicas Editora, 2000.

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