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RELATÓRIO 2 - EXTRAÇÃO POR TROCA DE FASE

DATA: 25/10/2022 TURMA: EQC

ALUNOS: FERNANDO SANTOS BIASI, MILTON ANTONIO PAROLIN NETO,


PEDRO FRANCISCO DUARTE, REAN VICTOR DOS SANTOS CONCEIÇÃO.

RESULTADOS OBSERVADOS:

Em primeiro lugar, conseguimos solubilizar 1 grama de aspirina (ácido


acetilsalicílico) em 14 mL de etanol, quantidade um pouco superior aos valores
tabelados, isso pode ter ocorrido em razão a baixa temperatura ambiente no dia da
realização do experimento ou a adição de parcelas muito volumosas de solvente por
etapa. Outrossim, na segunda parte do experimento, adicionamos água à solução e
diminuímos a sua temperatura por meio de um banho de gelo a fim de tornar o
soluto menos solúvel na solução. Então, observamos a formação de precipitado de
aspirina e que após devidamente filtrado e seco apresentou uma massa de 0,659 g.

CÁLCULOS:

As massas de soluto obtidas a partir dos procedimentos de extração podem


ser calculadas da seguinte forma:

Massa de soluto obtida por meio da extração por troca de fase:

Ms = M - Mv - Mf

Ms = 54,444 g - 53,290 g - 0,495 g = 0,659 g de soluto

Em que Ms é a massa de soluto que foi extraída, M é a massa de soluto


somada à massa do vidro de relógio e à massa do filtro, que, por sua vez, são
representadas, respectivamente, pelo Mv e pelo Mf.

O rendimento da extração pode ser calculado a partir da seguinte fórmula:


𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = η = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
0,659
η = 1,000
= 65, 9%

COMENTÁRIOS/DISCUSSÃO:

Objetivos:

A primeira etapa do experimento objetivou a identificação da solubilidade do


soluto (aspirina) no solvente (etanol), a partir da solubilização do mesmo sob uma
base de agitação magnética, à temperatura ambiente. Em seguida, foi realizada
uma técnica de separação de misturas homogêneas (sólido-líquido). A partir desta
extração, foi observada a quantidade em massa do soluto recuperado após o
processo e tiradas as devidas conclusões.

Por troca de fase:

A princípio, adicionamos etanol em pequenas quantidades a um béquer que


continha 1 grama de aspirina até identificarmos que toda ela havia se solubilizado
em 14 mL do solvente, toda essa etapa foi feita sob agitação magnética. Em
seguida, submetemos o béquer a um banho frio, a fim de diminuir a solubilidade do
soluto (ácido acetilsalicílico) em etanol. Depois, adicionamos 60 mL de água ao
béquer (essa quantidade foi superior à recomendada nas instruções para o
experimento em decorrência da utilização excessiva de solvente para solubilizar a
aspirina na primeiro procedimento adotado), com a finalidade de precipitar o ácido
acetilsalicílico na solução. Após identificar uma precipitação significativa de aspirina
na solução a levamos a um filtro acoplado a um kitassato que, por sua vez, estava
associado a uma bomba. Dessa forma, foi possível remover em um filtro de papel
parte da aspirina que compunha a solução e havia precipitado, que fora 0,659
grama do total de 1 grama presente no início do experimento.

CONCLUSÕES:

Antes do início do experimento, baseado na estrutura da aspirina e na análise


de sua polaridade, sabíamos que ela se solubilizaria mais facilmente no etanol do
que na água. No entanto, como foi dito anteriormente, utilizamos uma quantidade
expressiva do álcool para solubilizar a quantidade inicial de ácido acetilsalicílico, o
que dificultou a precipitação do soluto. Para acelerar o processo, além da agitação
magnética, deixamos a mistura de etanol, água e aspirina por um longo período em
banho de gelo, visto que a diminuição da temperatura diminui, nesse caso, a
solubilidade do soluto, aumentando a precipitação e caracterizando um processo
endotérmico de solubilização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GAUTO, M., A.; ROSA, G., R. Processos e Operações Unitárias na Indústria


Química. Gravataí: Ciência Moderna, 2011.

ENGLE, R.; KRIZ, G; LAMPMAN, G.;PAIVA, D. Química Orgânica Experimental,


Técnicas de Escala Pequena. CENGAGE Learning, 2013.

SOLOMONS, T., W., S.; FRYLE, C. B.; SNYDER, S. A. Química Orgânica. Wiley,
ed. 12, 2016.

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