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Sumário

ERGONOMIA APLICADA .................................................................................................. 3


VERTENTES DA ERGONOMIA ....................................................................................... 5
A importância da ergonomia no ambiente de trabalho............................... 8
Qual a relação custo-benefício da AET para sua empresa? ...................... 9
Quais as vantagens da Análise Ergonômica do Trabalho em termos
de custo-benefício? ......................................................................................................... 10
A ERGONOMIA como Norma Regulamentadora e sua nova versão. .. 12
Análise Preliminar de Risco........................................................................................ 13
Matriz de Risco – ISO 45001 ..................................................................................... 16
Real finalidade da AET: ................................................................................................. 17
Estrutura de um plano de ação:............................................................................... 18
Mapa Mental da Gestão de Ergonomia................................................................. 19
Nota Técnica 17/2020 – Home Office .................................................................. 20
ERGONOMIA nos projetos para as pequenas e microempresas. ......... 25
Está na hora de criar serviços para implementar a ergonomia para
as pequenas e Microempresas. ................................................................................ 26
Ergonomia e Acessibilidade ....................................................................................... 27
Saiba quando mencionar o Cinto Lombar .......................................................... 29
FORMAÇÔES ACADÊMICAS QUE UTILIZAM A ERGONOMIA COMO
LINHA DE TRABALHO: ................................................................................................... 32

Maria Rita Casagrande


Fisioterapeuta – Ergonomista
Especialista em Ergonomia e Saúde Ocupacional
Resulta – Soluções Ergonômicas.

Instagram: @mariarita.resultaergo
Youtube: Maria Rita Casagrande
E-mail: mrcfisio@live.com
ERGONOMIA APLICADA
ENTENDA TODAS AS POSSIBILIDADES E DIRETRIZES DESSA
CIÊNCIA ESPETACULAR.

Acredito que se você baixou esse E-book, você provavelmente conhece


um pouco desse mundo e busca na verdade, algo mais direcionado e
não somente: QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA ERGONOMIA.

Então, vamos sair do convencional e dizer que ERGONOMIA é entender


dos processos de trabalho, e saber que dentro dessa ciência, é
importante saber sobre: Saúde, Layout, Biomecânica, Leis, Normas
Regulamentadoras, Maquinário, Medidas, Processos, Conforto e
Produtividade.

Ou seja, fazer a ERGONOMIA acontecer, exige uma união de


conhecimentos e, independente da sua formação acadêmica de base,
se você quer ingressar ou diversificar nessa área, é possível.

Ao longo do E-book, vou tentar ser objetiva e mostrar que, por mais
que a área de saúde e segurança esteja mudando, acredito ainda no
futuro promissor e que teremos muitas áreas de atuação, basta você
entregar valor ao realizar o seu trabalho. Não confunda, não é o
momento de inventar moda: é o momento de olhar para nosso “arroz
com feijão” e direcionar o melhor “acompanhamento” que ele pode
receber.

Esse e-book trata de maneira exclusiva sobre a ergonomia e toda sua


importância no ambiente de trabalho afinal, tanto um escritório quanto
uma linha de produção que favorece a qualidade de vida dos
funcionários é fundamental para uma boa produtividade.

Maria Rita Casagrande


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Você também conhecerá uma tendência muito eficaz no mundo
empresarial e, portanto, saberá a importância da aplicação da mesma
na sua jornada de trabalho.
Após o término você, com certeza, será uma pessoa vertical,
preocupada com sua qualidade de vida e com as questões ergonômicas
do ambiente em que está inserido e que vai atuar.

Ergonomia: o que é e para que serve?


A principal função da ergonomia em qualquer espaço e característica
de trabalho, é elaborar e executar técnicas que sejam capazes de
adaptar o homem ao seu ambiente de trabalho de maneira saudável,
buscando otimizar os processos.
A ergonomia está diretamente ligada ao fator produtividade, por isso a
preocupação com o bem-estar dos profissionais. Quando um
funcionário está feliz, ele produz mais e a empresa amplia seus lucros,
o que pode garantir ainda mais qualidade de vida aos funcionários,
conquistando mais valor sob a ótica de seus trabalhadores, fazendo o
ciclo girar de forma homogênea.

NR 17 – NORMA REGULAMENTADORA DE ERGONOMIA.

Maria Rita Casagrande


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VERTENTES DA ERGONOMIA

Entender as principais
vertentes dentro da
Ergonomia de forma
completa, te permite criar
nichos de serviços e usar a
ERGONOMIA COGNITIVA
Ergonomia na sua
totalidade da palavra.
Precisamos ver que o valor
da Ergonomia, vai além da
elaboração de análise
ergonômica e que
ERGONOMIA ORGANIZACIONAL podemos unir as bases de
direcionamento americano
e francês, fazendo que
seus serviços sejam mais
bem direcionados e
enriquecidos.
ERGONOMIA BIOMECÂNICA

Um dos serviços que oferecemos como ergonomista, e que


todos mais conhecem, é a AET – Análise Ergonômica do
Trabalho.

Segundo dados da Previdência Social, 90% dos trabalhadores são


afastados de suas funções por problemas ergonômicos e psicológicos.
O contingente de empregados fora das empresas por estas
enfermidades podem ser amenizado com uma importante tomada de
decisão: a aplicação correta da Análise Ergonômica do Trabalho (AET).

Uma análise ergonômica, ou seja, uma avaliação dos perigos ao


manusear equipamentos, máquinas ou ambientes laborais durante a
execução das atividades profissionais, pode evitar possíveis

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ocorrências de afastamento dos trabalhadores. Isso porque ela não
apenas analisa os riscos, uma AET bem realizada pode evitar
problemas de saúde no ambiente de trabalho, como também resguarda
a empresa de possíveis ações judiciais e penalidades.

Já pensou que as ferramentas especificas de trabalho que


usamos dentro da ergonomia podem se transformar em
serviços específicos na hora de analisar qual a real demanda da
empresa?

• Ergonomia de Correção: Atua de maneira restrita,


modificando os elementos parciais e específicos do posto de trabalho,
modifica também situações já existentes. Acaba sendo uma ação
limitada, de acordo com o levantamento realizado.

• Ergonomia de Concepção: Ao contrário, interfere


amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento e
máquina em um sistema de produção, organização e formação
pessoal. Utiliza-se diretamente as normas e especificações em um
projeto.

• Ergonomia de Conscientização: Informa e capacita pessoas


dentro de um segmento.

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Quais os riscos que a empresa pode ter dentro de todas as
vertentes?
A tabela 23 do E-social, trouxe todos os principais riscos ergonômicos
encontrados dentro das empresas, em diversas linhas de trabalho.
Mesmo que esses códigos não permaneçam no futuro, nosso trabalho
ainda é oferecer serviços que previnam, minimizem e corrija esses
riscos.
Eles não deixaram de existir só porque uma plataforma pode ou não
ser cancelada.

Quais os riscos que podemos encontrar


dentro de duas vertentes ainda pouco
exploradas:

ORGANIZACIONAL E COGNITIVO
• carga de trabalho excessiva;
• insuficiência de pessoal;
• mão de obra despreparada;
• prazos sem considerar capacidade de mão de obra;
• urgências e emergências;
• retrabalho e retrocesso;
• material insuficiente para completar o trabalho;
• falta de manutenção;
• qualidade do material;
• esforço extra dos trabalhadores.

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Observou todos os fatores de riscos listados acima?

Eles existem antes da criação do E-Social e das modificações que estão


surgindo na área trabalhista.
Todos da área da SST, tinham e tem uma linha de trabalho especifica,
ambos com suas ideias a fim de suprir as necessidades.
Então eu te pergunto? Jura que você acredita que, só pelas mudanças
e fim do E-Social, você não conseguira criar um projeto, processos e
serviços que consigam atender a essas necessidades?

A importância da ergonomia no ambiente


de trabalho.

Fazem parte da ergonomia, principalmente, as condições gerais de


trabalho tais como: iluminação, ruídos, temperatura e condições do
mobiliário existentes em uma empresa. Esses agentes podem ser
grandes causadores de males no contexto físico e mental. Por isso a
empresa em que você atua, independente do porte, deve estar atenta
a esses detalhes.
Segurança no trabalho e prevenção dos acidentes laborais, segundo a
ótica ergonômica, são prioridades. Ou seja, as lesões por esforço
repetitivo (LER) que são um dos problemas físicos que ocorrem com
maior frequência e que limitações - ou em casos mais graves,
incapacidade de trabalhar - precisam ser cuidadosamente evitados.

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Para isso é importante a elaboração de ambientes adequados que
favoreçam o trabalho, que sejam criados métodos laborais e sistemas
de bonificação de acordo com o rendimento.
O conceito de Ergonomia se aplica à qualidade de adaptação de uma
máquina ao seu operador, e não o contrário, proporcionando eficácia
no manuseio e evitando um esforço excessivo do trabalhador na sua
função.
Em suma, a ergonomia é a melhor amiga de quem busca um padrão
alto de qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Qual a relação custo-benefício da AET


para sua empresa?

A questão custo-benefício decorrente das intervenções ergonômicas é


um item essencial nas negociações envolvendo ergonomistas e
dirigentes de organizações em geral.

Sabe-se que a tomada de decisão das organizações envolve três razões


principais:

Obter maior lucratividade: ao ser utilizada com cuidado e critério, a


ergonomia traz mais qualidade aos colaboradores e minimiza os custos
relativos às consequências de lesões no trabalho. Evita, assim, perdas
relativas à produtividade e baixa qualidade na produção, entre outros;
evitar consequências negativas: se não cumprir a legislação, a
empresa deve estar ciente de que isso vai trazer riscos jurídicos e

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financeiros decorrentes da não aplicação da Norma Regulamentar NR-
17;
Estar de acordo com a legislação: as análises ergonômicas do
trabalho devem ser realizadas por profissionais com a devida
especialização em ergonomia. Assim, será garantido um ambiente de
trabalho satisfatório e seguro de acordo com a legislação.
Resumindo, a aplicação dos princípios ergonômicos deve e pode ser
apresentada como uma boa estratégia de negócios e a questão
financeira não deve ficar de fora da tomada de decisão.
A ergonomia, quando colocada como requisito de melhoria contínua,
pode ser aliada ao sistema da qualidade. Quando aplicada dessa forma,
reduz custos em todas as fases do ciclo de desenvolvimento de um
produto.

Quais as vantagens da Análise


Ergonômica do Trabalho em termos de
custo-benefício?

Com a ampliação do uso da ergonomia pelas empresas, a interação


entre homem e trabalho trouxe ao ambiente laboral mais facilidade na
execução das tarefas e benefícios aos trabalhadores.

Agora que sabemos que a ergonomia deve ser vista como investimento
numa decisão empresarial, mostraremos as categorias associadas à
economia quando a ergonomia é bem empregada.

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Custos poupados: incluem a identificação do problema central,
ampliação da produtividade, diminuição de danos, melhoria no moral
da equipe, mais competência e outras;

Custos evitados: incluem perda de vendas, aumento do treinamento,


melhor suporte e manutenção, taxas de rejeição menores e novas
oportunidades que envolvem projeto de sistemas flexíveis, maior
âmbito de usuários e expansão de mercados para negócios.

Entre os custos decorrentes da falta de ergonomia nos processos


produtivos estão os salários dos trabalhadores afastados em razão de
acidentes ou doenças profissionais. São denominados custos ocultos,
como horas extras pagas, maior número de trabalhadores contratados,
tempo de treinamento com novos empregados e para que os novos
trabalhadores consigam atingir o ritmo de produção dos trabalhadores
afastados.

Além disso, gera outros problemas, como incremento na taxa de


formação de resíduos de produção, aumento do retrabalho, diminuição
da qualidade do produto ou serviço, redução da produtividade, custos
adicionais de manutenção e danos em máquinas e equipamentos.

Como vimos, as perdas pela ausência de ergonomia nos ambientes de


trabalho passam muitas vezes pela falta de percepção. Assim, adequar
a iluminação e prover os locais com cadeiras e mesas ergonômicas
pode ser simples, mas é preciso analisar que nem sempre o
colaborador acerta a regulagem e isso pode gerar inadequações de
postura e problemas futuros.

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Por isso é importante investir em treinamento, a fim de que o
trabalhador faça uso adequado do mobiliário. Nesses aspectos, vale
chamar a atenção, porém, para o fato de que os profissionais da área
de SST muitas vezes não são controlados nas empresas.

Entre os maiores riscos estão aqueles ligados às pressões e estresse e


enfermidades relacionadas às doenças nas articulações pelo trabalho
repetitivo. Eles ocorrem quando não há um planejamento que leve em
conta o conforto na realização da atividade.

O resultado é a perda de produtividade na organização, pois o


funcionário comparece ao trabalho, mas não rende o suficiente por ter
sua capacidade física ou intelectual reduzida. Dessa forma, aumenta o
número de afastamentos de trabalhadores no INSS (Instituto Nacional
de Seguridade Social).

A ERGONOMIA como Norma


Regulamentadora e sua nova versão.

A norma está estruturada da seguinte maneira:

• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;


• Mobiliário dos postos de trabalho;
• Equipamentos dos postos de trabalho;
• Condições ambientais de trabalho;
• Organização do trabalho.
Com seus anexos de Checkout e Telemarketing.

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As mudanças propostas, não alteram essa estrutura, mas irão alterar
a forma como elas são descritas e organizadas.

Ou seja, seu conhecimento só deverá ser reajustado, mas sua


bagagem de experiencia e conhecimento jamais estará perdida.

Abaixo, vamos falar dos conhecimentos


principais que você deve absorver nesse
momento:

Análise Preliminar de Risco

Com base na NR01, agora você ergonomista deve estar atento


aos seguintes tópicos:

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1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que
estes cumpram as exigências previstas nesta NR e em dispositivos
legais de segurança e saúde no trabalho.
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos,
programas e outros documentos previstos na legislação de segurança
e saúde no trabalho.

1.5.3.2 A organização deve:


a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de
adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação
de risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem
1.4.1; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

1.5.3.2.1 A organização deve considerar as condições de trabalho, nos


termos da NR-17.

1.5.5.4 Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores

1.5.5.4.1 A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional


dos trabalhadores integradas às demais medidas de prevenção em
SST, de acordo com os riscos gerados pelo trabalho.

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1.5.5.4.2 O controle da saúde dos empregados deve ser um processo
preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo com a
classificação de riscos ocupacionais e nos termos da NR-07.

1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no


mínimo, as seguintes informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos
trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias,
descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos
de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a
agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de
ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração
do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

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Matriz de Risco – ISO 45001

Sugiro também você estudar a fundo a ISSO


45001 entender tudo sobre
Severidade x Probabilidade.

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Real finalidade da AET:

Agora, a ergonomia estará muito mais


envolvida no aspecto da Gestão dos dados
de SST das empresas.

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Estrutura de um plano de ação:

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Mapa Mental da Gestão de Ergonomia

Atividades de Atividade de
demanda demanda
simples complexa

Elaboração do Sinalização da
plano de ação e necessidade de
implantação AET

Validação AET

Verificação da
Plano de ação
implementação

Validação

Gestão de dados dos riscos ergonômicos junto aos demais


riscos encontrados.

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Nota Técnica 17/2020 – Home Office

Ética digital: respeitar a ética digital no relacionamento com os


trabalhadores, preservando a sua intimidade, privacidade e segurança
pessoal e familiar, bem como em relação à obtenção, armazenamento e
compartilhamento de dados fornecidos pelos empregados.

Contrato de trabalho: regular a prestação de serviços em regime de


teletrabalho, por meio de contrato de trabalho, com a duração do contrato,
a responsabilidade e a infraestrutura para o trabalho remoto, bem como o
reembolso de despesas. É destacada ainda a necessidade de condições de
qualidade de vida, segurança e de saúde do trabalhador, de adaptação e
treinamento para o teletrabalho para qualificação e motivação e de ser
informado periodicamente sobre o resultado do seu trabalho e atividades a
desempenhar.

Ergonomia: observar os parâmetros da ergonomia, quanto às condições


físicas ou cognitivas de trabalho (por exemplo, mobiliário e equipamentos
de trabalho, postura física, conexão à rede, design das plataformas de
trabalho online), quanto à organização do trabalho (conteúdo das tarefas,
exigências de tempo, ritmo da atividade) e quanto às relações interpessoais
no ambiente de trabalho (formatação das reuniões, transmissão das tarefas
a serem executadas, feedback dos trabalhos executados).

Intervalos: garantir ao trabalhador em teletrabalho (em especial no


telemarketing) capacitação e adaptação para introdução de novos métodos

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ou dispositivos tecnológicos; pausas e intervalos para descanso, repouso e
alimentação para impedir sobrecarga psíquica e muscular; adequação da
equipe às demandas da produção, de forma a impedir sobrecarga habitual
ao trabalhador.

Apoio e capacitação: oferecer apoio tecnológico, orientação técnica e


capacitação a trabalhadores para realização dos trabalhos de forma remota
e em plataformas virtuais.

Prevenção de doenças: instruir os empregados, de maneira expressa,


clara e objetiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças,
físicas e mentais e acidentes de trabalho, bem como adotar medidas de
segurança como intervalos e exercícios laborais.

Escala flexível: adequar a jornada às necessidades de trabalhadores com


suas responsabilidades familiares (pessoas dependentes sob seus
cuidados), de modo que a elaboração das escalas acomode as necessidades
da vida familiar, especialmente nutrizes, incluindo flexibilidade especial para
trocas de horário e utilização das pausas.

Etiqueta digital: adotar modelos de etiqueta digital em que se oriente toda


a equipe, com especificação de horários para atendimento virtual da
demanda, assegurando os repousos legais e o direito à desconexão, bem
como medidas que evitem a intimidação sistemática (bullying) no ambiente
de trabalho, seja verbal, moral, sexual, social, psicológica, física, material e
virtual, que podem se caracterizar por insultos pessoais, comentários
sistemáticos e apelidos pejorativos, ameaças, expressões preconceituosas
ou memes.

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Privacidade: garantir o respeito ao direito de imagem e à privacidade, por
meio da realização do serviço de forma menos invasiva a esses direitos
fundamentais, oferecendo a prestação de serviços preferencialmente por
meio de plataformas informáticas privadas, avatares, imagens
padronizadas ou por modelos de transmissão online.

Uso de imagem: assegurar que o uso de imagem e voz seja precedido de


consentimento expresso de trabalhadores, principalmente quando se trata
de produção de atividades difundidas em plataformas digitais abertas em
que sejam utilizados dados pessoais (imagem, voz, nome) ou material
produzido pelo profissional.

Pandemia: garantir a observação de prazo específicos e restritos ao


período das medidas de contenção da pandemia para uso do material
produzido pelos trabalhadores.

Liberdade de expressão: Garantir o exercício da liberdade de expressão,


ressalvadas ofensas que caracterizem calúnia, injúria e difamação.

Autocuidado: Estabelecer política de autocuidado para identificação de


potenciais sinais e sintomas de Covid-19, com garantia de posterior de
isolamento e contato dos serviços de saúde na identificação de casos
suspeitos.

Idosos: garantir que o teletrabalho seja oferecido ao idoso sempre de


forma a favorecer a sua liberdade e direito ao exercício de atividade
profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.
Pessoas com deficiência: assegurar que o teletrabalho favoreça as
pessoas com deficiência na obtenção e conservação do emprego e

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progressão na carreira, com reintegração na sociedade, garantindo
acessibilidade e adaptação.

Controle de jornada: adotar controle da jornada de trabalho para o uso


de plataformas digitais privadas ou abertas na realização de atividade e
capacitação.

Automação: estimular a criação de programas de profissionalização


especializada para a mão de obra dispensada para o caso de a automação
e a automatização das atividades resultar em eliminação ou substituição
significativa da mão de obra.

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Resposta das duas perguntas que mais recebo:

Poderão ser realizadas AETs de posto de trabalho em Home


Office?
Resposta: Sim

“CONSIDERANDO que deve ser priorizada e implementada, ainda que


de forma gradual, análise ergonômica do teletrabalho quanto aos
aspectos anteriormente citados, pois a observância das normas
ergonômicas, desta forma, garante, concilia, pondera e otimiza a
eficiência econômica e a proteção social do teletrabalho, garantindo a
valorização social do trabalho e da livre iniciativa (artigo 1º, IV,
CRFB).”

Sempre seguindo os parâmetros da NR17?


Resposta: Sim

“CONSIDERANDO que o teletrabalho, seja na residência d a


trabalhadora ou trabalhador, seja em telecentro, deve ser considerado
como local de trabalho onde a pessoa deve permanecer ou tem de
comparecer, sob controle, direto ou indireto, da empresa ou pessoa do
empregador, devendo ser adaptada às diretrizes da NR 17
(telemarketing) para a realidade do teletrabalho nos pontos em que há
similitude das condições de trabalho”.

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ERGONOMIA nos projetos para as
pequenas e microempresas.

Vamos começar deixando bem claro: Ergonomia é para todos! Para


trabalhadores que executam tarefas de baixa ou alta complexidade,
realiza trabalho de caráter operacional ou administrativo, e para
empresa de micro, pequeno, médio ou grande porte. Quando falamos
na aplicação da ergonomia, estamos buscando qualidade na execução
do trabalho de forma saudável e produtiva. E sim, essas ações visam
também atender a exigência legal da Norma regulamentadora 17 –
NR17 e Secretaria do Trabalho e Emprego.

Vamos falar sobre como a ergonomia pode trazer benefícios para as


Micro e Pequenas empresas, mesmo elas não estando mais dentro das
obrigatoriedades da NR 17 na hora de elaborar a AET, precisamos
entender como podemos oferecer um posto de trabalho de qualidade,
criando um olhar mais assertivo e entendendo que, qualidade de
execução da atividade e um posto de trabalho com bom mobiliário, não
está relacionado a altos gastos e investimentos.

Assim, acredito que, quando o arquiteto ou engenheiro tem a


possibilidade de criar um projeto de layout bem elaborado através da
ergonomia de concepção, utilizando os parâmetros corretos e
envolvendo todos os quesitos, desde iluminação, cores, espaço e
mobiliário adequados, os risco conseguem ser minimizados desde o
início, necessitando a manutenção informativa ao longo do tempo.

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Está na hora de criar serviços para
implementar a ergonomia para as
pequenas e Microempresas.

Umas das primeiras coisas que acho importante, é entender que o


hábito de cuidar da saúde do trabalhador e criar boas práticas de saúde
e segurança dentro da sua empresa tem que ser diário e se tornar uma
cultura, e a melhor forma de iniciar esse processo é oferecendo
informação. Gente, vamos combinar, transmitir conhecimento e
informação para os funcionários tem um custo baixíssimo ou muitas
vezes nada, mas demanda sim, organização e tempo.

Hoje, podemos usar momentos como as reuniões de equipe e criar


encontros para feedbacks que abordem temas como: cuidados com a
postura, atenção ao manusear e levantar uma carga, não permanecer
sentado por muito tempo, usar as pausas que são oferecidas com
qualidade e prestar sempre atenção aos sinais que o corpo mostra.

Entendam que, com o crescimento da cultura de saúde e segurança


dentro da empresa, as chances de surpresas com trabalhadores
apresentando dores incomodas, desgaste de estruturas corporais e
possíveis afastamentos por lesões, tem grandes chances de ser tornam
acontecimentos raros no ambiente de trabalho. Precisamos entender
que, trabalhar nas ações de prevenção, ainda é o melhor método.

Hoje, investir em uma cadeira que atenda as especificações básicas


de: regulagem de altura, ajuste de encosto, apoio de braço, assento
com bordas arredondadas e encosto articulado não necessita de alto
investimento. Com uma boa pesquisa de mercado, encontramos
modelos excelentes e super acessíveis.

Maria Rita Casagrande


Fisioterapeuta – Ergonomista
Especialista em Ergonomia e Saúde Ocupacional
Resulta – Soluções Ergonômicas.

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E-mail: mrcfisio@live.com
Ergonomia e Acessibilidade
Um tema muito importante abordado é a luta da pessoa com
deficiência. E a primeira questão que abordamos é: Não é favor. É lei
e direito.
Acredito que ainda vivemos um momento onde a lei de inclusão está
em processo de crescimento, vendo pelo fato de sua implantação foi
no ano de 1991 para inclusão no mercado de trabalho, contudo, só a
partir de 1999 as empresas brasileiras realmente começaram a
contratar e incluir, aos poucos, esses colaboradores no ambiente de
trabalho.
A boa notícia é que, mesmo a passos lentos, a cada ano, mais
empresas estão se adequando à legislação, recebendo PcDs e
percebendo a importância de tê-los como membros da equipe.
Abordamos esse tema porque atualmente os direitos das pessoas com
deficiência estão nos meios de comunicação, nas rodas de discussões
e estão sendo integrados à legislação, mas as mudanças concretas
ocorrem de maneira lenta e ainda muito arcaica. Quando adentramos
realmente nesse mundo, descobrimos quão longe ainda estamos de
oferecer um suporte com qualidade e vemos questões sobre a falta de
acessibilidade nos transportes públicos, nos prédios de uso coletivo,
em universidades, hotéis, pontos turísticos e espaços públicos. No
mercado, os produtos desenvolvidos para pessoas com deficiência
ainda são poucos, com baixa variedade e vendidos a um custo que
apenas uma pequena parcela da sociedade pode acessar.

Mas paramos um segundo para olhar os números. As pessoas com


deficiência somam 45 milhões de habitantes, o que diz respeito a 24%
da população brasileira, e dentro dessa população encontramos

Maria Rita Casagrande


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deficiências de variados aspectos como, restrição motora, deficiência
auditiva e visual, Síndrome de Down, autismo e outras.
Tudo isso mostra a importância de um olhar direcionado que devemos
ter para características especificas de cada necessidade e ao mesmo
tempo o valor de um ambiente que proporcione condições básicas
necessárias de suporte aos PCDs.
Vamos então, aos pontos essenciais para um bom direcionamento ao
mapear os quesitos de acessibilidade:

• Arquitetura do espaço: atente-se as barreiras ambientais físicas;


• Comportamental: preconceitos, estigmas, estereótipos e
discriminações;
• Comunicacional: dificuldade na comunicação interpessoal;
• Organizacional: barreiras nos métodos e técnicas de trabalho;
• Instrumental: instrumentos e ferramentas de trabalho
adequados;
• Normativas: barreiras invisíveis embutidas em políticas e normas
da empresa
Quando conseguimos organizar as informações a respeito dos tópicos
citados acima, fica mais fácil traçar uma linha de adaptação,
reformulação e melhorias no sistema ou ambiente que irá integrar um
PCD.
Quando entendemos o valor que o PCD traz ao ambiente e
aprimoramos nossa visão, concluímos que um ambiente inclusivo trás
mais motivação, força de vontade, garra e vontade de viver que eles
transmitem. Além disso, a empresa ou espaço que adota uma atitude
inclusiva demonstra que se empenha em criar uma sociedade mais
justa e igualitária.

Maria Rita Casagrande


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Saiba quando mencionar o Cinto Lombar
O cinto lombar deve ser utilizado em tratamentos curativos com
necessidade de imobilização por orientação médica. O cinto não é
eficaz para uso preventivo, além de ser um agravante a patologias da
coluna vertebral.
Primeiramente, é preciso destacar que o cinto lombar não é um
Equipamento de Proteção Individual ou Coletivo (EPI / EPC), e sim um
acessório que em alguns casos, pode ser indicado para o trabalho, mas
não para qualquer trabalhador.
Efeitos provocados pelo uso do cinto lombar:
• Rigidez articular em coluna vertebral;
• Aumento do limiar de fadiga dos músculos lombares, já que o uso do
cinto não permite movimentos imperceptíveis do tronco, exigindo mais
ativação do músculo eretor da espinha como estabilizador do
movimento, principalmente, em exercícios contra resistência;
• Redução de força muscular em musculatura paravertebral;
• Alteração de movimento de musculatura respiratória;
• Diminuição de percepção de movimentos devido não estímulo de
terminações nervosas;
• Dependência psicológica deste acessório em muitas das vezes por
uma sensação ilusória de segurança.

Abaixo, o resumo de um artigo publicado pela NIOSH abordando sobre


o uso do cinto lombar:
NIOSH - Uso de cintas para a coluna na prevenção de acidentes.

Maria Rita Casagrande


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O estudo conclui que não existiam suficientes evidências, até aquela
data, para recomendar o uso de cintas elásticas lombares protetoras,
como medida preventiva para evitar os danos e acidentes em relação
à coluna lombar.
A NIOSH continua declarando que ainda não há suficientes evidências
para recomendar o uso preventivo dessas cintas.
O cinto lombar não se trata de um equipamento que deve ser entregue
ao trabalhador de forma indiscriminada e aleatória, como um ato de
boa vontade ou como uma simples política institucional/empresarial
que supostamente foi pensada no trabalhador.

Antes de comprar, entregar e permitir o uso do cinto lombar dentro da


empresa ou de uma situação de trabalho, vale a pena, refletir sobre
alguns pontos:

1º Qual a finalidade do cinto lombar no período de trabalho?

É um acessório, não um EPI, que visa contribuir para a estabilização


da coluna lombar durante o levantamento e transporte manual de
carga.

2º Qualquer pessoa pode ter indicação ou fazer uso cinto


lombar?

NÃO. Trabalhadores com hipertensão, com doenças cardíacos e


vasculares, problemas e disfunções em órgãos e tecidos da região
abdominal, funcionários com excesso de peso e obesos são, exemplos
de algumas condições clínicas de trabalhadores que não se recomenda
o uso do cinto lombar.

Maria Rita Casagrande


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3º Quando o uso do cinto lombar é realmente indicado?

Inicialmente, é preciso deixar bem claro que o seu uso pode ser
indicado para a atividade, mas NÃO para qualquer trabalhador. Além
de medidas de avaliação das próprias condições de trabalho por um
ergonomista especializado, também se faz necessário, a AVALIAÇÃO
MÉDICA para cada trabalhador.

4º Como saber se o cinto lombar é recomendado para uma


atividade em específico?

Antes de investir em cinto lombar para os trabalhadores, é de extrema


importância, realizar uma avaliação da atividade de trabalho onde
pretende implantar o acessório, através da metodologia da Análise
Ergonômica da Atividade de Trabalho. Esta análise indicará em quais
as situações de trabalho que o cinto lombar é indicado, correlacionando
saúde, segurança e desempenho produtivo do trabalhador.

5º Quais os cuidados durante o uso do cinto lombar?

a. Usá-lo apenas, durante a(s) atividade(s) de levantamento e


movimentação manual de carga;
b. O cinto lombar não garante mais força ao trabalhador para levantar
uma carga;
c. Ajustar o cinto conforme as orientações de uso do fabricante;
d. Garantir que o trabalhador aprendeu a forma correta de usar o cinto
lombar;
e. Usar o cinto lombar por cima das vestimentas;
f. Adotar posturas adequadas para levantar uma carga, conforme
determinado em treinamento;

Maria Rita Casagrande


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g. Não permanecer sentado e/ou agachado com o cinto lombar preso
na cintura;
h. Garantir a supervisão do uso correto do cinto lombar;
i. O uso do cinto lombar, não isenta o treinamento de levantamento e
transporte manual de carga, obrigatório, determinado por lei
trabalhista.

FORMAÇÔES ACADÊMICAS QUE UTILIZAM


A ERGONOMIA COMO LINHA DE
TRABALHO:

FISIOTERAPIA

ENFERMAGEM

EDUCAÇAO FÍSICA

PSICOLOGIA

MEDICINA

ARQUITETURA

ENGENHEIRA (TODAS)

TECNICOS DE SEGURANÇA

Através da ERGONOMIA você pode enriquecer seus serviços e oferecer


produtos, treinamentos e trabalho de qualidade. E se você ainda tem
dúvidas e quer saber mais informações sobre essas possibilidades,
entre em contato, ficarei feliz em te auxiliar.
Grande Abraço!

Maria Rita Casagrande


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