• A físico-química é a disciplina que estuda os fenômenos químicos sob
a ótica dos princípios, conceitos e práticas da física, sendo assim a combinação dessas duas ciências: a física e a química.[1] Dessa forma, buscam-se explicar os fenômenos químicos através dos conceitos de movimento, energia, força, tempo, temperatura, pressão, volume, calor, e trabalho, química quântica e equilíbrio químico, mecânica estatística e eletroquímica. Alguns dos tópicos mais comumente tratados na físico-química são: • Forças intermoleculares • Cinética de reações químicas • Eletroquímica. • Termodinâmica • Propriedades coligativas • Fenômenos de superfície • Mudanças nos estados da matéria (sólidos, líquidos, gasosos, coloidais e plasmáticos) • • O termo "físico-química" foi criado por Mikhail Lomonosov, em 1752, quando ele apresentou uma palestra intitulada "A Course in True Physical Chemistry" (em russo: «Курс истинной физической химии») diante dos estudantes da Universidade Estatal de São Petersburgo.[2] • A físico-química moderna originou-se entre as décadas de 1860 a 1880 com trabalhos sobre termodinâmica química, eletrólitos em soluções, cinética química entre outros assuntos. O marco foi a publicação em 1876 por Josiah Willard Gibbs de seu artigo, sobre o equilíbrio de substâncias heterogêneas. Este artigo apresentou vários dos pilares da físico-química, como a energia livre de Gibbs, os potenciais químicos e a regra das fases de Gibbs.[3] Outros marcos incluem a introdução dos termos entalpia por Heike Kamerlingh Onnes e processos macromoleculares.