Professional Documents
Culture Documents
Psicologia Social
Psicologia Social
A psicologia social:
é a disciplina em que se estuda de forma sistemática as interações humanas
e os seus fundamentos psicológicos (Gergen & Gergen, 1981):
desenvolvimento de uma teoria: tenta descrever e explicar os aspetos da vida
social a partir de conceitos (pensamentos, afeições, atitudes, expectativas e
regras de funcionamento)
apoio empírico à teoria: observação no terreno, experiências e laboratório
encorajamento à ação (investigação, formação, intervenção)
tende a compreender e a explicar como os pensamentos, os sentimentos e os
comportamentos motores dos seres humanos são influenciados por outrem
real, imaginário ou implícito e, como podem igualmente influenciar esse
outrem real, imaginário ou implícito (Alport, 1968)
estudo científico da forma como as pessoas se conhecem, se influenciam e
se relacionam umas com as outras.
Foco: estudo das interações entre indivíduos e situações
Nós, os seres humanos, somos animais sociais.
Antropologia
Psicologia
Social
Psicologia da
Sociologia
personalidade
O nosso comportamento altera quando estamos sozinhos de quando estamos
acompanhados assim como de acordo com quem está connosco. A Psicologia Social
estuda como as pessoas se comportam, pensam e sentem no contexto da sociedade.
A Antropologia estuda como as pessoas de uma comunidade religiosa se
comportam enquanto a Psicologia Social estudo como a religião tem um impacto no
individuo.
A sociologia está mais na sociedade, questiona, p.e., “Porque é que o divorcio
aumenta” enquanto a psicologia social questiona “O que fez as taxas de divorcio
aumentar” comparando entre casais.
A Psicologia Da Personalidade questiona como o mundo tem impacto do
comportamento enquanto a Psicologia Social estuda em que contexto o individuo tem um
determinado comportamento e porque é que o individuo desenvolver essa personalidade.
Domínio da Psicologia Social é referido como novo (Psicologia Social
Contemporânea, tal como a conhecemos hoje, terá menos de 100 anos);
Marcos importantes:
o 1895 Le Bon discute o comportamento da multidão;
o 1898 Gabriel Tarde publica Études de Psychologie Social; Norman
triplett publica uma experiência que demonstra que a atividade física
pode ser afetada pela presença de outras pessoas (facilitação social);
o 1908 McDougall e Ross publicam dois textos de Psicologia Social;
o 1924 Gordon Allport publica o Manual de Psicologia Social;
o 1933 Katz e Braly publicam um estudo com estudantes universitários
sobre estereótipos raciais e terminam as experiências de Elton Mayo;
o 1934 Levy Moreno desenvolve um sistema para codificar as
interações individuo-grupo (sociometria);
o 1938 Kurt Lewin propõe a Teoria de Campo/experiencias
o 1951 Solomon Asch demonstra que os indivíduos se conformam com
uma maioria quando as suas crenças são colocadas em questão;
o 1954 Gordon Allport publica The Nature of Prejudice, uma análise
importante do preconceito intergrupal e dos estereótipos;
o 1965 Jones e Davis publicam um artigo que estimula a investigação
sobre a atribuição e a cognição social
o 1968 Latané e Darley começam os seus estudos sobre o
comportamento de ajuda;
o 1985 é publicada a 3a edição do Haandbook of Social Psychology
O que destacamos?
Kurt Lewin
Teoria de campo: Lewin considerou que o
comportamento das pessoas depende de muitas
interações diferentes entre pensamentos, emoções e
ambiente em que a pessoa percebe e age.
A sua teoria é representada pela fórmula B= f
(P,E). Nesta fórmula, o comportamento (B) é a
função da interação entre a pessoa/ grupo (P) e o
seu ambiente (E).
Aprendizagens:
O estudo chama a atenção para as mudanças que ocorrem ao longo do
tempo nas perspetivas dos membros de um grupo sobre as dos membros
do outro grupo;
Mudanças de atitudes e dos comportamentos em relação aos membros do
endogrupo versus exogrupo
Ciências sociais
o que as distingues?
Conclusão:
Perceções
Perceção: ato de perceber, interpretar e dar significado a coisas, pessoas ou
acontecimentos;
É através dos sentidos que nós captamos a realidade envolvente: estamos
constantemente a receber estímulos muito diversos e não somos recetores passivos, pelo
contrário, selecionámos e discriminamos os estímulos de tal forma que o mesmo estímulo
pode ser interpretado de diferentes formas;
Assim, diferentes sujeitos desenvolvem interpretações diferentes sobre coisas,
pessoas e acontecimentos pois organizam os diferentes estímulos sensoriais e integramos
num quadro coerente e significativo, que constitui o mundo de cada um;
Por outras palavras, a perceção é influenciada pela experiência de cada um, que é
única [EU] dada a história de vida e vivências, daí que cada um interpreta as coisas à sua
maneira (subjetividade) provocando assim os chamados enviesamentos percetivos;
É através da perceção que compreendemos, interpretamos e atribuímos
significado aos estímulos que nos rodeiam, organizando-os, coordenando-os e
integrando-os num quadro coerente e significativo, constituindo o nosso próprio mundo,
construindo a nossa realidade.
Neste sentido, dado o caracter ativo e interventivo do sujeito em todo este processo
de perceção, é possível afirmar-se que o sujeito cria o que vê. Assim a realidade objetiva
transforma-se numa realidade percetiva, consensual (em muitas situações as perceções
são semelhantes) criada pelos sujeitos´.
No ato de perceber, tudo isto condiciona a objetividade do que é percebido…
Grande parte do nosso tempo é gasto a interagir. Em tais interações estamos
frequentemente a efetuar juízos sobre os outros, acerca do que são ou parecem ser, sobre
o porquê de determinados comportamentos, juízos esses com consequências sobre a vida
de cada um de nós.
Assim, quando está em jogo um processo de verificação de factos ou ocorrências,
é necessário realizar um esforço e ter maior atenção a fim de evitar a maior quantidade
possível de influências de aspetos subjetivos, contaminadores da objetividade.
Autoestima
Formação de impressões
Muito ancorada no fenómeno de perceções, esta logicamente a formação
de impressões;
Quando encontramos alguém pela primeira vez, temos tendência para
formar acerca dessa pessoa, uma impressão inicial;
Selecionamos apenas alguns aspetos que nela percecionamos consoante o
contexto em que se insere o encontro;
Informação que vamos buscar a aspetos físicos, verbais, não verbais e
comportamentais;
O processo de formação de impressões, exige, assim a operação de
processos cognitivos complexos que permitam organizar, combinar e
integrar toda a informação de que dispomos acerca dos outros num todo
coerente e unificado.
A formação de impressões:
o É mútua/ bilateral
o Tem consequências: influência o nosso comportamento
o Implica a categorização
o Regula a perceção futura (positiva ou negativa)
Este primeiro encontro está carregado de afetividade e é desencadeador de
emoções: eu gosto ou não gosto… eu admiro ou não admiro e
rejeito…valorizamos as características que vão ao encontro das nossas
necessidades/valores e desvalorizamos as pessoas que apresentam
características que atribuímos significados negativos
São feitas rapidamente;
As vezes sem informação alguma
A informação pode ser obtida de forma direta- interação, observação- ou
de forma indireta- p.e. “ouvi dizer”
Pequenos indícios permitem fazer juízos sobre atributos de uma pessoa-
Teoria Implícita da Personalidade
Processo de avaliação global de uma pessoas pelo qual integramos
informação obtida de várias fontes
Primeiras impressões
1. Físicos:
a. Estáticos: características físicas das pessoas, o facto de ser alta,
baixa, gorda, loura, morena, etc. (pode-se associar a estes indicies
algumas características sociais e de personalidade e assim criar
uma imagem geral de pessoa
b. Dinâmicos: gestos, expressões, mimica.
2. Verbais:
a. Linguagem usada pela pessoa: ex. se a pessoa fala bem, podemos
associar inteligência;
b. O sotaque: permite associar a região e às características dessa
região;
3. Não verbais:
a. Sinais exteriores significativos: maneira de vestir, maneira de
sentar, postura, gestos, etc.
4. Comportamentais:
a. Todos os comportamentos observados no sujeito;
b. Nas relações interpessoais e especialmente nos primeiros
encontros, valorizamos as características dos indivíduos que vão
ao encontro das nossas necessidades e ais nossos valores e
desvalorizamos as pessoas que apresentam características às quais
atribuímos significados positivos
c. Quando conhecemos uma pessoa atribuímos uma entidade social
virtual- a partir da observação de todos os indicies, atribuímos um
determinado papel e estatuto, ou seja, o papel que ocupa na
sociedade e os comportamentos que lhe são esperados
Componente fundamental avaliativa:
o Afetiva (gostar/ não gostar)
o Moral (bom/ mau)
o Instrumental (competente/ incompetente)
As avaliações afetivas influenciam inferências seguintes- inteligência,
integridade, sucesso profissional, etc.
As avaliações são feitas com base em estruturas e conhecimentos que possui
(representações de traços, comportamentos, estereótipos, etc.) -
categorizações.
Primeiras impressões e categorização
Nas relações interpessoais, para a formação da ideia que construímos das
pessoas, contribuem elementos afetivos, mas também cognitivos;
Através da categorização, as pessoas são reunidas em determinados
grupos, de acordo com as características que lhes atribuímos e em função
dos índices que observamos;
Desprezamos algumas características que não se enquadram nessa
categorização;
Categorização é um processo apreendido pela experiência e permite-nos
interagir com os outros;
Ajudar a orientar o sujeito, ajudando-o a criar e definir não só o seu lugar, mas também o
lugar dos outros
Vantagens:
-permite ajustar o nosso comportamento;
-facilita o primeiro sistema de interação;
-simplifica o conhecimento
O paradigma de Ash
Na presença de vários traços de personalidade ou características de determinado
indivíduo, o percepiente é capaz de formar impressões unitárias onde os vários elementos
estabelecem uma determinada relação entre si
Ahs solicitou a dois grupos de participantes que formassem uma impressão acerca
de um alvo hipotético descritos por sete traços de personalidade. A ambos os grupos é
fornecida a mesma lista de traços de personalidade, com exceção de um dos traços que,
num dos grupos, é um traço caloroso e no outro traço frio. Seguidamente, os participantes
são solicitados a escrever uma breve descrição da sua impressão acerca do alvo, a ordenar
uma lista de traços acerca do alvo, e a escolher os pares de atributos que melhor o
descrevem.
Resultados:
• Os participantes completam facilmente a tarefa;
• Combinam os vários traços num todo coerente
• A substituição do traço caloroso pelo traço frio produziu uma diferença na
interpretação final e nos adjetivos selecionados para caracterizar o alvo: as
impressões acerca do alvo onde o traço caloroso foi apresentado foram
mais positivas e a percentagem de traços positivos escolhidos foi maior;
Efeito de primazia
Atribuição causal
Como parecem as outras pessoas?
O que é que as outras pessoas são capazes de fazer?
Quando observamos determinado acontecimento ou comportamento temos
tendência para fazer inferências acerca das causas ou das razões que estiveram na
respetiva origem. Trata-se de um fenómeno geral, que todos fazemos. A esta tendência
para atribuir uma explicação ou o PORQUÊ de determinados comportamentos chama-se
processo de atribuição:
• Processo que permitem aos indivíduos explicar os comportamentosº:
determinar as causas e compreender os comportamentos do próprio e dos
outros
• Implicam a noção de que os comportamentos e acontecimentos são
previsíveis
• É uma atividade com ampla difusão na vida quotidiana, desempenhando
uma função adaptativa: as pessoas comportam-se em função de como
percecionam e interpretam os factos.
• É uma inferência que pretende explicar PORQUÊ que um determinado
acontecimento/comportamento ocorreu ou que tenta determinar as
disposições de uma pessoa;
• O PORQUÊ dos comportamentos tanto pode ser sobre os nossos como
sobre os dos outros;
• A explicação que se avança torna-se a causa percecionada de um
acontecimento ou comportamento correspondendo a uma atribuição.
• Ex. estudante que reprova num exame
• Tipos de atribuições: causais e disposicionais
• Avaliação/medida das atribuições:
o Questionários estruturados (as causas estão identificadas e os
sujeitos selecionam ou ordenam ou referem a respetiva % de
contribuição para explicar o PORQUÊ)
o Questionários não estruturados (questões abertas e os sujeito
referem o PORQUÊ; análise de conteúdo)
Como se explica o processo de atribuição? (teorias da atribuição)
• Heider:
o Sentiu que a maior partes dos indivíduos são psicólogos ingénuos
que tentam compreender os outros de forma a tornarem o mundo
mais previsível;
o Na formulação da sua Teoria (1958), a sua famosa obra, lança os
alicerces de uma nova problemática para a psicologia cognitiva: o
processo pelo qual os indivíduos fazem atribuições (de
causa/disposições) ao seu meio;
o Pressupostos fundamentais:
▪ O Homem comum é motivado pelo desejo de predizer e
controlar o seu ambiente;
▪ A perceção do mundo social é construída pelos mesmos
processos que subjazem à perceção do mundo físico;
▪ A distinção entre causas pessoais e situacionais
(impessoais) é fundamental para a perceção social;
o Atribuição é desencadeada pela necessidade de avaliação
o Com basa em fatores do ator, do contexto e do imprevisto,
distingue 3 aspetos na apreensão da realidade: sujeito-ator, o outro,
o destino (mais tarde designado por sorte)
o Causas internas/estáveis vs. Externas/circunstancias
▪ P.e. se um jovem vence uma competição de corrida, pode-
se dizer que foi porque ele treinou muito e se preparou para
isso. Essa atribuição é interna e refere-se a outra pessoa. No
entanto, se a vitória do jovem for atribuída à falta de
competitividade, ao fato de que os outros participantes não
estavam preparados, então seria uma atribuição externa.
o As atribuições internas dos êxitos às quais são atribuídas
estabilidade e a controlabilidade são as mais positivas. Estes tipos
de atribuições aumentam a autoestima e, ao mesmo tempo, a
motivação. Pelo contrário, se essas mesmas atribuições forem
atribuídas aos fracassos, a autoestima é reduzida, assim como a
motivação.
▪ as potenciais fontes de realização de uma ação estão
divididas, considerando umas como relativas à pessoa
(internas) e outras como relativas ao meio ambiente
(externas)
Heider: Equação de Lewin:
• B observa uma ação A de • O comportamento (C) é função da
um individuo personalidade do individuo (P) e
• B vai imputar razões do meio (M)
internas a esse individuo • C=f(P,M)
(FI) ou fatores
externos/meio (FM)
• A=f(FI,FM)
estabilidade
Locus de Instável Estável
causalidade Interno Esforço Capacidade
Externo Azar/sorte Dificuldade da
tarefa
• Os indivíduos esperam o sucesso e atribuem-no maioritariamente a si
• O insucesso é normalmente atribuído a fatores externos ou instáveis
• Implicações motivacionais e emocionais diferentes
• Erros de atribuição
o Erro fundamental:
▪ As pessoas sobrestimam o peso da personalidade e subestimam o
da situação
▪ A forma racional de tentar explicar o comportamento é de
considerar o comportamento no contexto da situação total, o que
nem sempre acontece
o Diferença entre o ator e o observador
▪ Se outro escorrega- é descuidado
▪ Se nós escorregamos- o chão está molhado
o Efeito ator-observador
▪ Existem diferenças nas atribuições entre os atores (pessoas
implicadas no comportamento) e as pessoas que só observam o
comportamento
• Ator – atribuição externa/situacional
• Observador – atribuição interna
o Complacência na atribuição da causalidade
▪ O viés atribucional em benefício próprio:
• As pessoas negam responsabilidade pelos fracassos
(atribuem a fatores situacionais- externos) mas assumem os
sucessos (fatores disposicionais-internos)
• Esses vieses não se aplicam ao próprio, mas também aos
próximos
o Efeito acima da média:
▪ Na comparação com os outros em várias características pessoais, a
maioria avalia-se “acima da media”
▪ As pessoas redefinem o traço em que estão a ser avaliados de forma
a considerar-se o melhor possível (especialmente em questões
subjetivas ou ambíguas; mais reduzido em relação a atributos mais
objetivos)
o Interpretação do viés em benefício próprio:
▪ Consiste num caos gestão de impressões
▪ Estratégias de proteção pessoal
Influência social
• Processo social que ocorre quando as ações de uma pessoa são condições
para as ações de outra
• O comportamento de alguém foi influenciado socialmente quando ele se
modifica na presença de outrem (real ou imaginária)
• Principais paradigmas experimentais nesta área
o Muzafer Sherif
o Solomon Asch
o Stanley Milgram
o Serge Moscovici
Muzafer Sherif
Procurou lançar as bases da Psicologia Social, partindo de processos psicológicos
básicos do comportamento dos indivíduos para a compreensão das suas consequências ou
transformações em contextos sociais; O seu objetivo era mais geral (do que apenas o
estudo da influência social).
Partiu do conceito central da Psicologia “Quadro de referência - Tendência
generalizada que os indivíduos apresentam para organizar as suas experiências,
estabelecendo relações, em cada momento, entre estímulos internos ou externos, criando
unidades funcionais que fornecem limites e significado áquilo que é experimentado.
As sensações não dependem apenas das qualidades da estimulação, mas também
da situação de cada sensação num dado quadro de referência subjetivo, onde se relaciona
com outras experiências
Experiência de Sherif: principais conclusões
• Tendência dos indivíduos para organizar a sua experiência, mesmo quando
a situação não oferece qualquer fundamento para essa organização;
• Esta tendência baseia-se no próprio comportamento ou no comportamento
dos outros (mais decisiva)
• A influencia dos outros não implica coerção implícita ou explicita e
mantem-se quando estes se ausentam
Solomon Ash
Conformidade e obediência
Normas traduzem as opiniões maioritárias- tendem a levar à conformidade do
individuo ou grupo
“o rei vai nu” - conformidade dos observadores
Para definir a realidade não nos baseamos apenas na nossa experiência, mas
confiamos nos outros (que vivem o mesmo mundo que nos)
Experiência: os participantes são, por unanimidade, uma resposta errada para
testar a decisão de outro (37% deram a reposta do grupo)
Conformidade:
• Até que ponto as forças sociais alteram a opinião das pessoas?
• Os participantes entram em conflito entre o conformismo (seguir a
resposta da maioria) e a independência (seguir o que lhes era ditado pelo
que viam).
• O conflito resultou na maior parte dos casos em independência (limite da
influência social). Contudo, a influencia da maioria foi indiscutível
Contribuição para o estudo da influência social:
• O grupo pode influenciar o comportamento do individuo, mesmo em
tarefas não ambíguas (conformismo);
• O comportamento dos outros pode introduzir ambiguidade fazendo variar
o comportamento individual;
• O conformismo parece ocorrer sobretudo ao nível publico (o que diz) mas
não privado (o que pensa);
• As pessoas procuram sempre compreender a situação inesperada em que
são colocadas (contrariando as teses de sonambulismo social).
Stanley Milgram
Até onde são capazes de ir as pessoas normais que se limitam a obedecer?
• Pretendeu estudar em laboratório o fenómeno da obediência social
(enquanto manifestação de influência social);
• Fora da Psicologia Social, as suas experiências estão entre as mais
amplamente discutidas (livros, cinema…)
o Surpreendentes/assustadoras
o Comparáveis a acontecimentos terríveis da história - obediência:
útil e comum versus perigo
• Obediência:
o Processo presente em situações quotidianas, mas também nalguns
dos fenómenos mais dramáticos da humanidade
o Experiência sobre efeitos dos castigos na aprendizagem
o 62,5% foram até ao nível mais elevados de choques elétricos
• Os confrontos com a autoridade tendem a levar à submissão
• Contribuição para o estudo da influência social
• Demonstração de que indivíduos normais em condições particulares
podem ser capazes de atos cruéis ou desumanos;
• Noutras condições, em especial quando dispõem de apoio social para a
desobediência os mesmos indivíduos são capazes de conscienciosamente
desobedecer;
• Sugere implicações:
o Uma proporção significativa das pessoas “faz o que lhes mandam”
o A autoridade é responsabilidade pelo seu comportamento
o Possibilidade de a natureza humana não imunizar os cidadãos da
brutalidade e tratamento sob a direção de uma autoridade malévola
• Limitações
o Generalização para a realidade social
o A desresponsabilização varia
Serge Moscovici
É o primeiro a defender explicitamente que a influencia social não se esgota no
conformismo do individuo em relação a um grupo maioritário, podendo envolver,
também, inovação, ou seja, mudança da maioria (das normas) em resultado da influência
de uma minoria consistente
Perante um emissor de influência (grupo, autoridade…) será que o alvo de
influência só dispõe de duas alternativas: manter a independência ou conformar-se? Pode
existir uma terceira: o alvo de influência tentar fazer o emissor da influência mudar!
Distinção entre efeitos do conformismo (submissão) e da inovação (conversão) A
influencia social “de pernas para o ar”
INOVAÇÃO: mudança das normas de um grupo promovidas por uma minoria.
Paradigma experimental de Moscovici:
• Tarefa de acuidade visual seguida de um teste de perceção de cores;
• Os participantes deveriam identificar a cor (azul ou verde) de 24
diapositivos;
• Embora todos os diapositivos fossem azuis, uma minoria (combinado)
respondia sempre verde;
• Os resultados mostraram que a minoria consistente foi capaz de influenciar
a maioria.
Contribuição para o estudo da influência social A influencia social minoritária
foi verificada e é hoje indiscutível. As razões, pelo contrário, são muito
discutíveis …
Preconceito e discriminação
Diversidade humana
Dimensional- refere-se a aspetos quantitativos como a altura, peso, tamanho e
largura dos membros. Fornece os dados que possibilitam a consideração de aspetos
ergonómicos e de design universal nos projetos.
Percetiva- refere-se à variação decorrente da perda dos sentidos por parte da
população, maximizada pelo grau, que interfere na forma de relacionamento com o meio
físico
Motora- ao contrário do que se pensa, os problemas de mobilidade ais
cadeirantes. Carências diversas decorrentes da falta de mobilidade devem ser
consideradas durante um projeto universal.
Cognitivo- interfere na capacidade de receção e processamento de informação, na
orientação espacial e temporal. Inclui problemas de memória, orientação e dificuldades
na fala, leitura, escrita ou compreensão de palavras
Demografia- refere-se à variação humana decorrente do envelhecimento da
população e ao aumento das migrações, que configuram na diversidade cultural e
funcional
Como lidam as sociedades com esta diversidade?
Ser diferente não é um problema?
• Ser diferente não é um problema
• O problema é ser tratado diferente
• Dentro de cada ser humano bate um coração semelhante, n alma a mesma
vontade de liberdade, então por que discriminar?
• A diferença é algo que nos caracteriza
• Ninguém é igual a ninguém
• EU- estrela única
• Ser diferente é que é normal
• Nós somos todos iguais na diferença
• Porquê o foco na diferença
Preconceito
• Julgamento prévio (pré-conceito); pensar mal/bem dos outros sem
suficiente fundamento (Gordon Allport, 1954);
• Atitude favorável ou desfavorável em relação a membros de algum grupo
baseada, sobretudo, no facto de pertença a esse grupo e não
necessariamente em características particulares de membros individuais;
• Pode ser dirigida a um grupo como um todo, ou a um individuo por ser
membro desse grupo (ou percecionado como tal);
• Tem por base uma simpatia/antipatia ancorada numa generalização errada
e inflexível, de uma categorização de um grupo (estereotipo) sentida ou
exprimida, independentemente:
o Da veracidade desse estereótipo do grupo (que se mantém mesmo
que os factos o desconformem);
o Da aplicabilidade desse estereotipo de grupo ao individuo;
• Pode assumir um caracter positivo ou negativo…. Mais vezes negativo….
• Tem 3 componentes principais:
o Afetiva: Sentimentos preconceituosos;
o Cognitiva: crenças, expectativas e o processamento da informação
em relação a esses grupos;
o Comportamental: agir em relação a esses grupos
DISCRIMINAÇÃO É A MANIFESTÇÃO COMPORTAMENTAL DO
PRECONCEITO
• Tipos de preconceitos
o Sociais: forma de preconceito a determinadas classes sociais que
provém da divisão da sociedade em classes
o Raciais: tendência ou modo de pensar que existem raças humanas
que soa superiores ou inferiores umas às outras
o Sexuais: dever natural do homem como sustento da família;
homens não choram; mulheres mais frágeis
• Preconceito: juízo prévio; componente comportamental: discriminação;
graus de intensidade
• Formas de comportamento discriminatório: Graus de intensidade:
o Anti locução ou Verbalização negativa: conversa hostil, difamação
verbal (propaganda racista) … as pessoas limitam-se a verbalizar
os seus preconceitos entre amigos ou até estranhos;
o Evitamento: manifestação mais ativa do preconceito uma vez que
as pessoas evitam o contacto com membros do grupo que
hostilizam, mantendo esse grupo separado;
o Discriminação: tratar de modo positivo ou negativo membros de
grupos particulares por causa dessa pertença; aqui a distinção
negativa tem consequências na vida dos grupos;
o Ataque físico: a hostilidade manifesta-se através da violência
contra pessoas/propriedades;
• Categorias de preconceitos/discriminação:
o Racismo – intolerância com base na cor da pele ou herança étnica;
o Sexismo – intolerância com base no género;
o Heterossexismo – intolerância com base na orientação sexual; •
Idadismo – intolerância com base na idade;
o “o amor não vê defeitos como o odio não vê qualidades”
• Génese do preconceito
o Diversas Teorias têm emergido;
o Categorização Social: endogrupo e o exogrupo
o Acentuam:
▪ O contexto social em que o preconceito se desenvolve;
▪ O grau de preconceito existente nos indivíduos;
o Algumas teorias:
▪ Abordagens históricas – preconceito como resultado de
tradições/relações durante gerações;
▪ Abordagens socioculturais –analisam o impacto da
sociedade no preconceito do individuo;
▪ Abordagens situacionais – estudam o modo como o
ambiente circundante da pessoa se relaciona com as
atitudes preconceituosas;
▪ Abordagens psicodinâmicas – o preconceito é o resultado
de conflitos pessoais e de desadaptações no interior da
pessoa com preconceitos;
▪ Abordagens cognitivas – o preconceito é o resultado da
perceção que por sua vez está ancorada em categorizações,
estereótipos e crenças sociais;
o TOP 10: os 10 preconceitos mais comuns: 10 – Aparência 9 –
Nativismo 8 – Idade (Idadismo) 7-Peso/tamanho 6-Religião 5-
Deficiência 4-Homofobia 3-Social 2-Sexismo 1- Racismo
Preconceito e estereótipo
Os estereótipos são crenças que temos sobre as características de um grupo e os
preconceitos referem-se à avaliação negativa em relação ao grupo
Em Portugal,
Preconceito e discriminação
Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha
macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos
aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a
sensível arte de viver como irmãos.
Como reduzir o preconceito/discriminação?
• Aumentar o contacto íntimo (face a face) durante períodos mais longos,
entre membros de diferentes grupos, em diferentes contextos (laborais,
recreativos, políticos e religiosos) Individualizar
• Cooperação intergrupal (atividades conjuntas) recategorizar
• Normas sociais que favoreçam a igualdade e que não aceitem
comportamentos de discriminação/preconceitos;
• Mudar atitudes e crenças de grupos minoritários (ignorância e) e
dominantes (atitudes preconceituosas);
• Papel dos meios de comunicação social na manutenção de estereótipos e
preconceitos (intencionalmente ou inadvertidamente); retratos favoráveis
das minorias
6 símbolos na luta pelos direitos humanos no mundo:
• Mahatma Gandhi
o “Olho por olho e o mundo acabará cego.”
o foi um líder pacifista indiano e lutou pela independência da
Índia. Gandhi também ficou conhecido pelo seu projeto de não-
violência e o uso de jejum como protesto.
• Eleanor Roosevelt
o “Não basta falar de paz. É preciso acreditar nela. E não basta
acreditar nela. É preciso trabalhar por ela.”
o foi a primeira-dama dos Estados Unidos entre os anos de 1933
e 1945. Eleanor ficou conhecida como uma grande defensora
dos direitos humanos e pelo seu esforço em prol da melhoria
da situação das mulheres trabalhadoras. Durante o seu tempo
na ONU, Eleanor presidiu a comissão que elaborou e aprovou
a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Nelson Mandela
o “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por
sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas
precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser
ensinadas a amar.”
o foi um líder político da África do Sul, que lutou contra o
sistema de apartheid no país, um regime de segregação racial
no qual os brancos controlavam o poder e obrigavam os povos
negros a viverem sem diversos direitos políticos, econômicos
e sociais.
• Martin Luther King Jr.
o “Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam
em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele,
mas pelo seu caráter”
o foi um líder e ativista dos direitos civis dos negros nos Estados
Unidos, lutando pela lei de Direitos Civis, que proibiu a
discriminação racial nos EUA. Em 1964, recebeu o Prêmio
Nobel da Paz pelo combate à desigualdade racial por meio da
não violência.
• Kailash Satyarthi
o “Foi duro, para mim, perceber que algumas pessoas nasciam
para trabalhar e outras tinham direito de estudar.”
o é um ativista indiano que luta pelo direitos das crianças. Nos
anos 80, Satyarthi criou a organização Bachpan Bachao
Andolan (BBA), que desde 2001 já libertou mais de 80 mil
crianças de diversas formas de escravidão e as ajudou na
reintegração, reabilitação e educação. Em 2014, o ativista
ganhou o Prêmio Nobel da Paz pela sua determinação contra o
trabalho e a exploração infantil e juvenil, e por lutar pelo direito
de todas as crianças à educação.
• Malala Yousafzai
o “Vamos travar uma gloriosa luta contra o analfabetismo, a
pobreza e o terrorismo. Vamos pegar nossos livros e nossas
canetas, pois são as armas mais poderosas. Uma criança, um
professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. A
educação é a única solução.”
o é uma ativista paquistanesa. A jovem se tornou conhecida por
lutar pelo direito das meninas de acesso à educação no nordeste
do Paquistão, região dominada pelo Regime Talibã. Seu
engajamento fez com que ela se tornasse, aos 17 anos, a pessoa
mais jovem a ganhar o Nobel da Paz, em 2014.
O que têm de comum estas pessoas? A sua perceção do mundo…. Das desigualdades, dos
preconceitos… da discriminação… E porquê que não temos todos a mesma perceção do
mundo? Existem diferentes formas de ver… Porque… uma forma de ver é uma forma de
não ver, a forma como vemos as coisas afeta o modo como lidamos com elas…
Boaventura de Souza Santos- lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos
discriminem. Lutar pela diferença sempre que a igualde nos descaracterize.
Grupo
Jacobus Moreno
• O primeiro autor a trabalhar sistemática e exclusivamente nesta área, tendo
introduzido importantes conceitos teóricos, instrumentos metodológicos e
praticas de intervenção (fundador da psicologia dos grupos); métodos de
investigação: teste sociométrico/ sociograma e role playing; métodos
terapêuticos: psicodrama
• O grupo tem duas estruturas, a formal e a sociométrico; outros aspetos estruturais
do grupo: a coesão (que é maior quanto maiores forem as reciprocidades
negativas);
• A orientação teórica sociométrica ou sociometria: técnica que tem como objetivo
avaliar as relação interpessoais no seio dos grupos, que revelam a sua estrutura
e dinâmica; estudo da estrutura íntima, real e invisível dos grupos, com vista a
clarificar a estrutura socio afetiva dos grupos e estudar a sua dinâmica
• Base dos processos de interação:
o Espontaneidade: atuar segundo o que se sente no momento; permite a
emergência da reciprocidade
o Reciprocidade: grau em que a perceção do outro coincide com a realidade
(+/-); captada através da análise sociométrica
• Teste sociométrico/sociograma
o Grupos poucos numerosos
o 10 a 20 minutos
o As pessoas não podem comunicar entre si, durante a aplicação
o Finalidade
▪ Redes de comunicação no grupo (preferências/rejeições)
▪ Elementos-chave vs. Elementos periféricos
▪ Existência de conflitos no grupo
▪ Estrutura do grupo (fechado/aberto)
▪ Existência do subgrupos
▪ Papel de cada um dos elementos
▪ Construir grupos funcionais
o Perguntas:
▪ Quem escolherias para fazer grupo contigo?
▪ Quem achas que te escolheria para o seu grupo?
Papel dos grupos na vida das pessoas? Família, amigos, os grupos de trabalho…
Comunicação
Pôr em comum Estar em relação com Partilha de significados: Comunicação =
Informação
Comunicação não-verbal:
• Toque
• Contacto ocular, as expressões faciais
• A gestão dos silêncios
• Sorriso
• Escuta ativa
• Postura do corpo…gestos…
• Disposição dos objetos …
• Forma de andar, de se aproximar
• Atento aos nossos sinais não verbais e aos do interlocutor
Barreira à comunicação:
• Emissor/recetor
o psicológicas (emoções, atitudes, perceções, preconceitos/ prejudices …)
o psicossociais (estatuto, papel/role…)
o desmotivação
o falta de habilidades comunicacionais/lack of communication skills
• mensagem
o semânticas (significado/ meaning)
o complexidade
• canal/channel
o ruídos (barulho, cheiro/ noise, smell …)
• código/code
como superar as barreiras:
• Habilidades comunicacionais:
o Usar vocabulário adequado
o Pronunciar corretamente as palavras
o Adequar os gestos
o Dar feedback
• Atitudes individuais facilitadoras da comunicação:
o Autoestima
o Escuta ativa
Atitudes de base à comunicação assertiva:
• Autoestima
• Determinação
• Empatia
• Adaptabilidade
• Autocontrole
• Tolerância à frustração
• Sociabilidade
Passivo
Atitude Geral
• Evitamento de pessoas/situações geradoras de ansiedade
• Respeito pelos outros e não por si próprio
• Ausência de comunicação clara e direta de necessidades, direitos e
sentimentos
Comportamentos particulares
• Submissão
• Demissão perante conflitos
• Ausência de iniciativa/participação
• Dificuldade em dizer NÃO
Algumas expressões de suporte “É preciso saber ceder” “Não gosto de prolongar
discussões”
Agressivo
Atitude Geral
• Hostilidade e tentativa de controle coercivo
• Respeito por si próprio e não pelos outros
• Comunicação clara e direta, mas desadequada, de necessidades, direitos e
sentimentos
Comportamentos particulares
• Autoritarismo, coerção
• Intolerância e hostilidade a priori
• Contestação e interrupções sistemáticas
• Participação descontrolada
Algumas expressões de suporte “Se não tivesse aprendido a defender-me…”
“Prefiro ser lobo a cordeiro”
Manipulador
Atitude Geral
• Procura de satisfação de necessidades/vontades por meios não explícitos
ou indiretos
• Respeito por si próprio e não pelos outros
• Ausência de comunicação clara e direta de necessidades, direitos e
sentimentos
Comportamentos particulares
• Exploração astuciosa
• Mudança de opinião em função dos seus objetivos
• Comunicação indireta e participação reduzida
• Sedução, encenação, conspiração, ameaça
Algumas expressões de suporte “O segredo é a alma do negócio” “A vitória é
dos espertos”
Assertivo
Atitude Geral
• Assertividade perante pessoas e situações
• Respeito por si próprio e pelos outros
• Comunicação clara e direta de necessidades, direitos e sentimentos
Comportamentos particulares
• À vontade nas situações de face a face (calma e honestidade)
• Procura de compromissos realistas e satisfatórios para as partes envolvidas
• Esforço de integração de diferenças
• Relações fundadas na confiança, cooperação
Algumas expressões de suporte “Todos somos diferentes, mas igualmente
importantes” “É natural cometer erros e dizer não sei”
Conflito nos grupos
Conflito: Situação que se caracteriza por escassez de recursos e por um
sentimento de hostilidade declarada
É mais que um desacordo/discordância
Implica elevado envolvimento na situação (intensidade de emoções)
Perceção da existência de oposição/tensão
Conflito diferente de problema
Nível de analise: intrapessoal, interpessoal, Intra/intergrupal, Intra/inter
organizacionais
Tipo de conflito: tarefa, socio-afetivo
Fatores de maior conflito
• interpretação dos factos de forma diferente
• Existência de desacordos: Causas, Objetivos, Métodos
• Uma questão de valores/diferenças interculturais
• Internacionalização das empresas
• Interdependência de funções/recursos
• Indefinição de regras
• Sistemas de recompensas competitivos/desiguais
• Mudança
• Fatores subjacentes…
Conflitos: Evolução da situação: Incubação, Consciencialização, Disputa,
Eclosão
Consequências:
• Negativas (stress, insatisfação, desmotivação, aprofunda as diferenças,
impede a cooperação…)
• Positivas (confrontos de ideias, inovação, integração de diferenças,
melhora qualidade das decisões…)
• O que faz a diferença: A forma como são geridos/vividos
Estratégias de gestão de conflitos:
Quando estamos envolvidos:
• Não enfrentar: Evitamento/Recusa; Acomodação; Desativação
• Enfrentar: Competição (P/P); Domínio (P/G); Colaboração/Integração
(G/G)
Quando não estamos envolvidos
• Repressão
• Diluição
• Confrontação; Arbitragem; Mediação; Delegação
Importante: O desenvolvimento de competências de relacionamento interpessoal
Aspetos chave:
• Conflitos: Diferentes impactos;
• Contestação da crença de que existe um estilo de gestão universalmente
eficaz;
• Combinação de estratégias;
• Competências para…