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IH (4° DIA EXAME NACIONAL DO ENSINO MEDIO PROVA DE LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAGAO PROVA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ATENGAO: transcreva no espaco apropriado do seu CARTAO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras maiusculas e minusculas, a seguinte frase: Aterra 6 um bem comum. LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUGOES SEGUINTES: 4. Este CADERNO DE QUESTOES contém 90 questées numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redacdo, dispostas da seguinte maneira: a) questdes de numero 01 a 45, relativas a area de Linguagens, Cédigos e suas Tecnologias; b) Proposta de Redagao; c) questdes de numero 46 a 90, relativas a area de Ciéncias Humanas e suas Tecnologias. ATENGAO: as questdes de 01 a 05 so relativas @ lingua estrangeira. Vocé deverd responder apenas as questées relativas & lingua estrangeira (inglés ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrigao. 2. Confira se a quantidade e a ordem das questées do seu CADERNO DE QUESTOES esto de acordo com as instrugées anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergéncia, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providéncias cabiveis. 3. Para cada uma das questées objetivas, sao apresentadas 5 opgées. Apenas uma responde corretamente a questdo. 4. O tempo disponivel para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. . Reserve tempo suficiente para preencher o CARTAO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAGAO. 6. Os rascunhos e as marcagGes assinaladas no CADERNO DE QUESTOES nao sero considerados na avaliagao. 7. Somente sero corrigidas as redag6es transcritas na FOLHA DE REDACAO. 8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTOES @ 0 CARTAO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAGAO. 9. Vocé poderd deixar 0 local de prova somente apés decorridas duas horas do inicio da aplicagao e podera levar seu CADERNO DE QUESTOES ao deixar em definitive a sala de prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas. cae Seb — = Scanned with CamScanner® a LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questdes de 01 a 45 Questées de 01 a 05 (opga ———— aE ——_> BEYOND THE CASTLE IS AHIGH WALL WITH NO GATE, AND BEYOND THAT| TS A DEEP, DARK FOREST WITH NO PATH. T SUPPOSE IT'S MMY LIBRARY TOO) NOW WE RE MARRIED. WHEN THE SUN SETS, [T-TRANSFORM INTO A WILD| BEAST AND SOAR INTO THE NIGHT, SEIZED BY A TERRIBLE BLOODLUSTI OK.T'LL STAY YMINE HERE AND READ. SEE YOU IN THE MORNING. THE FOREST IS CRAWLING WITH RAVENOUS WOLVES, MALIGNANT BIRDS AND ‘THE SPIRITS OF LONG- DEAD TRAVELLERS, } SO MANY BOOKS! CAN'T BELIEVE ‘MY LUCK! ‘AULD. epee em yanutamgauicon Aes em 25 out 2021 ‘Nessa tirinha, o comportamento da mulher expressa revolta coma falta de sorte. © gosto pela pratica da leitura. @ receio pelo futuro do casamento, © entusiasmo com os livros de terror. @ rejeigdo ao novo tipo de residéncia. LC - 1" dia | Cademo 3 - BRANCO - A SSS a —— = = ——I ‘A Teen's View of Social Media made up of all photos and videos. There that showcases the posts from People lore tab which offers posts from accounts ‘rover the world, and your own page, with a notifcaton fab to show who likes and comments on your posts. It has some downsides though. It is known to make ‘ople feel insecure or down about themselves Pow ige the platform showcases the highlights of a while rarely showing the ‘negates ike their life i joing as Well ‘can make one feel like their life is not going a: eS ipars, contributing to the growing rates of anxiety or depression in many teens today. There is an underlying desire for acceptance through the number of likes or followers one has. Dipenvel om: bs eyerbulying ory. Aco om: 80 22 © termo “downsides” introduz a ideia de que o Instagram 6 responsdvel por oferecer recursos de fotografia. divulgar problemas dos usuarios. estimular aceitagdo dos seguidores. provocar ansiedade nos adolescentes. aproximar pessoas ao redor do mundo. QUESTAO 03 1 instagram is {is the home page | you follow, an exp! | | | | | { | i everyone's lives, @ee00 I tend the mobile now like an injured bird | i { i i | i 1 1 ! | i 1 1 1 { | { We text, text, text | ur significant words. | re-read your first, | your second, your third, i Look for your small xx, t feeling absurd. | i The codes we send | arrive with a broken chord, i | | try to picture your hands, | their image is blurred. | Nothing my thumbs press | will ever be heard. | ‘DUFFY. ison am: wnndpandenco uk Aceaso em 27 out 2024 Nesse poema, 0 eu lirico evidencia um sentimento de contentamento com a interagéo virtual. | © zelo com o envio de mensagens. | © preocupagso com a composigéo de textos. | ® mégoa com o comportamento de alguém. | @ insatisfagao com uma forma de comunicagéio. Aplicacao Scanned with CamScanner BE Two hundred years ago, Jane Austen lived in a world Where single men boasted vast estates; single ladies Were expected to speak several languages, sing and play the piano. In both cases, it was, of course, advantageous {| if you looked good too. So, how much has — or hasn't — changed? Dating apps opaquely outline the demands of today's relationship market; users ruminate long and hard over their choice of pictures and what they write in their biographies to hook in potential lovers, and that's just your own profile. What do you look for in a future partner's Profile — potential signifiers of a popular personality, a good job, a nice car? These apps are a poignant reminder Of the often classist attitudes we still adopt, as well as j the financial and aesthetic expectations we demand from | Potential partners. GAR, § Dipl: wtb Aero am de, 2017 (ta) | © texto aborda relagées interpessoais com o objetivo de | problematizar 0 papel de género em casamentos modemos. apontar a relevancia da educagao formal na escolha de parceiros. ‘comparar a expectativa de parceiros amorosos em épocas distintas. discutir 0 uso de aplicativos para proporcionar encontros romanticos. valorizar a importancia da aparéncia fisica na selegdo de pretendentes. QUESTAO 05 — Asmy official bioreads, |wasmadein Cuba, assembled in Spain, and imported to the United States — meaning my mother, seven months pregnant, and the rest of my family arrived as exiles from Cuba to Madrid, where | was born. Less than two months later, we emigrated once more and settled in New York City, then eventually in Miami, where I was raised and educated. Although technically we lived in the United States, the Cuban community was culturally | insular in Miami during the 1970s, bonded together by the trauma of exile. What's more, it seemed that practically | everyone was Cuban: my teachers, my classmates, the.| mechanic, the bus driver. | didn't grow up feeling different or treated as a minority. The few kids who got picked on in my grade school were the ones with freckles and funny last names like Dawson and O'Neil. | o e e © e ‘BLANCO, R Dlsponiveem: hpiteaionenn.com, Acesso om: 9 de, 207 (depo) ‘Ao relatar suas vivénolas, o autor destaca o(a) © qualidade da educagao formal em Miami. © prestigio da cultura cubana nos Estados Unidos. @ oportunidade de qualiicagdo profissionalem Miami, | © cenério da integrago de cubanos nos Estados Unidos. | @ fortalecimento do elo familiar em comunidades estadunidenses. Questées de 01 a 05 (op¢do: espanhol) QUESTAO 01 ee No texto, as palavras “crianza’ e “tribu” so usadas para oe o @ © e LC - 1° dia | Cademo 3 - BRANCO - 1* Aplicagdo a La maternidad esta romantizada. No todas MATERNIDADES EN TIEMPOS DE PANDEMIA viven las mismas | | mujeres esteh hechas condiciones, ero ain | | paraasumiriacianza & pesar de las poca: asi las madres ponen |“ rulas herramientas. To mejor de si para uel esiadc ola sobrellevarlo. les da par PARA NATERNAR & NECESITA UNA TRIBU, 'MURIG. Direnivel en ips nurgcletiaeminsta wordpress com. “Asoo em 28 out 2021 (apt) evidenciar a importancia de uma rede de apoio para ‘as maes na criagao de seus filhos. denunciar a disparidade entre o trabalho das maes de diferentes classes sociais. ressaltar o fechamento de escolas e creches durante © periodo pandémico. ratificar a romantizagéo da dedicagao das maes na educagdo das criangas. enfatizar a protegao aos filhos em razo do isolamento social das familias. Scanned with CamScanner 2A 1°DIABR Zz < x a is DIABRANCOeNnem 2c = ENIOINI NINN OH | Pequefio hermano Los nifios de nuestro olvido cs, no cabo da, ol nsumento més Bese Escribo sobre un destino poderoso de todos os que ea Pe mF vidas, N a que apenas puedo tocar | fetevision ni el ordenador, 99 oer eee = 0 en tanto un nifio se inventa | de las agendas 0 los libros: ecto neil Serna Sees | pean rcs, ri oe mist sat ? Mientras busco las palabras repente, tras un viaje y tres 0 ot ee para hacer esta cancién un aviso en la pantalla. Con Me én todas las alertas desactivadas. Y mi monshy un nifio esquiva las balas | ere oe fee in eles Tua. to poe essen | fenes un recuerdo nuevo, £Y ti qué sabes? Yat, ming Acurrucado en mi calle cdemoniaca, qué te importa? Como te atreves a decime qys | son o no son mis recuerdos? .Qué es esta intromisin, exe duerme un nifio y la piedad | esc? El pequofo hermano io sabe casi todo. St hay | arma lejos un pesebre i a ee tuna esperanza: que la obsolescencia programada mate antes. y juega a la navida | al pequerio hermano y que nosotros sigamos vivos, con ls | | recuerdos que nos dé la gana. FERNANDEZ, D.Diponval am: wi vanguaticon, ‘Acosso om: 5 dee. 208 (acpi ‘Arma lejos un pesebre y juega a la navidad y juega a la navidad 1 | | No texto, o autor faz uma critica aoa) y juega, y juega, y juega... i | | 1 conhecimento das pessoas sobre as tecnologias. uso do celular alheio por pessoas desautorizadas. o La nifiez de nuestro olvido e @ funcionamento de recursos tecnolégicos obsoletos. @ e@ ide limosna en un bar y lava tu parabrisas Por un peso, por un pan ingeréncia do celular sobre as escolhas dos usudrios. falta de informacao sobre a configuragao de alertas no celular. QUESTAO 04 ee fat 98 Suburbios de La Habana, llaman al amigo mi feta © mi sangre. En Caracas, el amigo es mi pana o mi (ave: pana, por panaderta, la fuente del buen pan para las hambres del alma; y lave por... — Llave, por lave me i dice Mario Benedetti. Y me cuenta que cuando vivla en wenos Aites, en los tiempos del terror, él llevaba cinco ae Ghee ane inco llaves, de cinco casas, Violéncia caracteristica do cotidiano das grandes | Co Cinco amigos: las llaves que lo salvaron. o e metrépoles, | Nesse texto, 0 autor demonstra com - a 10 as diferentes 8 estimulo 4 mendicancia nos centros urbanos. | exPressées existentes em espanhol para se referir a e Si las flores del futuro | crecen con tanto dolor | Seguramente mafiana | sera un mafiana sin sol | $084. Corns re Aeris: ED. 2004 tarry. | | | 1 No texto, a expresso “un maftana sin sol” é usada para concluir uma critica ao(a) descaso diante da problemdtica de criangas em situagao de rua, ‘GALEANO,EElbro de los abrazos. Mac Siglo Verio, 215 tendéncia de informalizacaio do trabalho. | “amigo” variam em funcao falta de servigos de sade adequados, © das peculiaridades dos ‘Subirbios hispano-americanos, © da forca da conexao espiritual entre os amigos. @ do papel da amizade em diferentes contextos. | © do habito de reunir amigos em tomo da mesa, @ dos graus de intimidade entre os amigos. { I | | Se TS | t i LC- 1" dia | Cademo 3 - BRANCO - 1" Aplicaga | Scanned with CamScanner QUESTAO 05, = - = QUESTAO 05 _ == | LINGUAGENS, CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS { Questées de 06 a 45 | QUESTA0( | Aconquista da medalha de prata por Rayssa Leal, no skate stroet nos Jogos Olimpicos, 6 exemplo da representatividade feminina no esporte, avalia a ancora do ssentadora, que ia da brasileira, | que entrou para a histéria como a atleta mais nova a subir | num pédio defendendo o Brasil. “Essa representatividade | do esporte nos Jogos faz pensarmos que no temos que | ficar nos encaixando em nenhum lugar. Posso gostar de | PITCLE TLE} Binnigula’ sa’ Nisa ri’ biraru’ mani’ Tatas LCM LEU] Ceres) passar noticia e, mesmo assim, gostar de skate, subir montanha, mergulhar, andar de bike, fazer yoga. Temos | que parar de ficar enquadrando as pessoas dentro de regras. A gente vive num padrao no qual a menina ganha } boneca, mas por que também nao fazer um esporte de | aventura? Por que o homem pode se machucar, cair de { joethos, e a menina tem que estar sempre lindinha dentro |/de um’ padrao? Acabamos limitando os talentos das | pessoas", afirmou a jornalista, sobre a pratica do skate | por mulheres. ' span em: ww cirre.comb Aceso om: 31 ot 202 (data). | 0 discurso da jomalista traz questionamentos sobre a | relagdo da conquista da skatista com a ict Tey ace a see Sree ESRD 1 @ conciliagao do jomnalismo com a prética do skate. eeu eke | LSE ey ey er © insergao das mulheres na modalidade skate street. unc ur Aa oo i @ desconstrugo da nogao do skate como modalidade respetamos,protegemos nuestro | mascuina. Secs : ls i © vanguarda de ser a atleta mais jovem a subir no podio olimy Pea INALY | @ conquista de medalna nos Jogos Olimpicos AESLIOLP usmrutonacionarotiencursmoiceus | de Téquio. ‘wiv nal gob re Depenive ome wnwina. gob mx Aezto om: 2 de, 2018 Esse cartaz tem a fungao social de difundir a arte iconogréfica indigena mexicana. resgatar a literatura popular produzida em lingua zapoteca. questionar o conhecimento do povo mexicano sobre as linguas amerindias. destacar 0 papel dos érgos governamentais na conservagao das linguas no México. defender a preservagio das linguas origindrias garantindo a diversidade linguistica mexicana. e®2 © ®@ 68 Sas aeer reise cna ee eee ee enemza22 LC- 1° dia | Cademo 3- BRANCO - 1" Aplicagdo 3 Scanned with CamScanner ICC Ni 2 12DIABR. 3 Zz = a < a KANCOCNEM.20: RX a < a Ce ee Te EAL QUESTO ——————————— Pisoteamento, arrastao,empurra-empurra,agress6es, vandalismo e até furto a um torcedor que estava caldo no asfalto apés ser atropelado nas imediagdes do estadio do Maracana. As cenas de selvageria tiveram como estopim a invaso de milhares de torcedores sem ingresso, que furaram © bloqueio policial @ transformaram 0 estadio em terra de ninguém. Um reflexo nao 6 do quadro de inseguranga que assola o Rio de Janeiro, mas também de como a violéncia social se embrenha pelo esporte mais popular do pals. Em 2017, foram registrados 104 episédios de violéncia no futebol brasileiro, que resultaram em 11 mortes de torcedores. Desde 1995, quando 101 torcedores ficaram feridos e um morreu durante uma batalha campal no estddio do Pacaembu, autoridades tém focado as agdes de enfrentamento a violéncia no futebol em grupos uniformizados, alguns proibidos de frequentar estédios. Porém, a postura meramente repressiva contra torcidas organizadas & ineficaz em uma sociedade que registra mais de 61.000 homicidios por ano. “E impossivel dissociar a escalada de violéncia no futebol do panorama de desordem piblica, social, econémica e politica vivida elo pais’, de acordo com um doutor em sociologia do esporte. Deenivel om: hipaa vals. com.Aeseeo om: 2un 2019 (adopted) Nesse texto, a violéncia no futebol esta caracterizada ‘como um(a) © problema social localizado numa regio do pais. desafio para as torcidas organizadas dos clubes. Teflexo da precariedade da organizac&o social no Pals, inadequagao de espago nos estadios para receber 0 iblico. consequéncia da insatisfagdo dos clubes com a organizagao dos jogos. ee oe @ ® @ LC- 1° dia | Cademo 3 - Vs. ————E_D ‘ da dez pessoas com 15 anos ou mai nfo praticam esporte ou atividade fisica, S80 mals qt 4100 milhoes de sedentérios. Esses szio dados do estuig Préticas de esporte e atividade fisica, da Pnad 2015, realizado pelo IBGE. A falta de tempo e de interesse ca, os principais motivos apontados para o sedentarismo, Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15 anos ou maig afirmaram que o poder publico deveria investir em esporg ou atividades fisicas. Observou-se uma relagdo dire entre escolaridade e renda na realizagao de esportes gy atividades fisicas. Enquanto 17,3% das pessoas que nig tinham instrugdo realizavam diversas praticas corporais, esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas que tém préticas de esporte e atividade fisica regulares, 0 percentual de praticantes ia de 31,1%, na classe sem rendimento, a | 65,2%, na classe de cinco salérios minimos ou mais, | A alta de tempo foi mais dectarada peta populagéo aduta, joom destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre | 0s adolescentes de 15 a 17 anos, o principal motivo foi nao gostarem ou no quererem. Ja o principal motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhées de pessoas, foi relaxar ou se divert, seguido de melhorar a qualidade de vida ou 0 bem-estar. A falta de instalagao esportiva acessivel ou nas proximidades foi um motivo pouco citado, demonstrando 1 que a ndo prdtica estaria menos associada € infraestrutura disponivel. | Daposvl am: wim espore ou Azeem 9 go 2017 (pa) | Com base na pesquisa e em uma visio ampliada de | sadde, para a pratica regular de exercicios ter influéncia significativa na satide dos brasileiros, 6 necessério 0 desenvolvimento de estratégias que | @ promovam a melhoria da aptidéio fisica da populacao, dedicando-se mais tempo aos esportes, © combatam o sedentarismo presente em parcela | significativa da Populagao no territério nacional. @ faclitem a adogao da prética de exercicios, com ages relacionadas & educacao e a distribuigao de renda, auxiliem na construgao de mais instalag6es esportivas © espagos adequados para a pratica de atividades fisicas e esportes. estimulem o incentivo fiscal para a iniciativa privada destinar verbas aos programas nacionais de Promogo da satide pelo esporte. ne BRANCO - 1* Aplicagao Scanned with CamScanner 24 aA Pas hi ete sinenins: UESTAO 09 Criado ha cerca de 20 anos na Califérnia, o mountainboard 6 um esporte de aventura que utiliza uma espécie de skate off-road para realizar manobras similares as das modalidades de snowboard, surf e do proprio skate. Aatividade chegou ao Brasil em 1997 e hoje possui centenas de praticantes, um circuito nacional respeltavel e mais de uma dezena de pistas espalhadas pelo pais. Segundo consta na histéria oficial, 0 mountainboard foi criado por praticantes de snowboard que sentiam falta de praticar 0 esporte nos periodos sem neve. Para isso, eles desenvolveram um equipamento bem simples: uma prancha semelhante ao modelo utilizado na neve (menor e um pouco menos flexivel), com dois eixos bem resistentes, algas para encaixar os pés e quatro pneus com cdmaras de ar para regular a velocidade que pode ser alcangada em diferentes condicdes. Com essa configuracéo, o esporte se mostrou possivel em diversos tipos de terreno: grama, terra, pedras, asfalto e areia. Além desses pisos, também & possivel procurar pelas proprias trilhas para treinar as manobras. pono: ww webventre com br: Aceseo em 19jun 208 A historia da pratica do mountainboard representa uma das principais marcas das atividades de aventura, caracterizada pela © competitividade entre seus praticantes. © atividade com padrées técnicos definidos. @ modalidade com regras predeterminadas. © criatividade para adaptagées a novos espacos. @ necessidade de espagos definidos para a sua realizacao. QUESTAO 10 Ser cronista Sei que ndo sou, mas tenho meditado ligeiramente no assunto. I Cronica 6 um relato? E uma conversa? E um resumo de um estado de espirito? Nao sei, pois antes de comegar a escrever para o Jomal do Brasil, eu s6 tinha escrito romances e contos. E também sem perceber, 4 medida que escrevia para aqui, ia me tormando pessoal demais, correndo 0 risco de em breve publicar minha vida passada e presente, 0 que no pretendo. Outra coisa notei: basta eu saber que estou escrevendo para o jomal, isto é, para algo aberto facilmente por todo 0 mundo, e ndo para um livro, que 86 € aberto por quem realmente quer, para que, sem mesmo sentir, o modo de escrever se transforme. Nao é que me desagrade mudar, pelo contrario. Mas queria que fossem mudangas mais profundas ¢ interiores que n&o viessem a se refletir no escrever. Mas mudar s6 porque isso 6 uma coluna ou uma orénica? Ser mais leve s6 porque 0 leitor assim o quer? Divertir? Fazer passar uns minutos de leitura? E outra coisa: nos meus livros quero profundamente a comunicagao profunda comigo @ com 0 leitor. Aqui no jomal apenas falo com o leitor e agrada-me que ele fique agradado. Vou dizer a verdade: nao estou contente. LUSPECTOR, Cn A descobera do mundo Flo Janae Rocz, 199 | No texto, ao refletir sobre a atividade de cronista, a autora | questiona caracteristicas do género crénica, como ue | © relagao distanciada entre os interlocutores. articulagao de varios niicleos narrativos. brevidade no tratamento da tematica. descriggo minuciosa dos personagens. pUblico leitor exclusivo. QUESTAO 11 Projeto na Camara de BH quer a vacinagao gratuita de caes contra a leishmaniose ‘A doenga é grave e vem causando preocupagéo na regio metropolitana da capital mineira Ela é uma doenga grave, transmitida pela picada do mosquito-palha, e afeta tanto os seres humanos quanto os cachorros: a leishmaniose. Por ser um problema de satide publica, a doenca pode ganhar uma ago preventiva importante, caso um projeto de lei seja aprovado na Camara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Diante do alto nimero de casos da doenga na Grande BH, a | Comisséo de Satide e Saneamento da CMBH aprovou | a proposta de realizago de campanhas publicas de vacinagao gratuita de cdes contra a leishmaniose, tema do PL 404/17, apreciado pelo colegiado em reuniao ordinaria, no dia 6 de dezembro. Dipontve em: peterson combr Acesso em: 1 dex 217 @0e0 i | Essa noticia, além de cumprir sua fungao informativa, | assume o papel de 1 @ fiscalizar as agdes de satide e saneamento da | cidade. defender os servigos gratuitos de atendimento a populagdo. conscientizar a populagdo sobre grave problema de satide publica. propor campanhas para a ampliagdo de acesso aos servigos piiblicos. responsabilizar os agentes pibblicos pela demora na tomada de decisées. ooo 0 | “Scanned with CamScanner is pessoas ©M Varios po,, A | E NUNCA CT pe Por QUESTAO 12 === Et SO iter rm o que querem, esta dito, @ brag ba ALcKO.A. Pequeno dclonsio de pataya, | lave’ Ela era linda. Gostava de dancar, fazia teatro em S20 | As pa ode . Paulo e sonhava ser atriz em Hollywood. Tinha 13 anos | “Sie vl: Salomon Sate quando ganhou uma camera de video — @ uma itm que simula um verbet® para a pa As. duas se tomaram suas _companheitas 8° | esse texto, GUE SP um poema porque Pala it ivi i ”, constitu experimentagées. Adolescente, Elena vivia a criat | «palavra”, con’ : : filminhos e se empenhava em dirigir a pequena Petra nas | @ tematiza 0 fazer poéticn, so ©M “OS poe cenas que inventava. Era exigente com a irma. E acreditava gmat yas paavras pel alma’ no potencial da menina para satisfazer seus arroubos de} clas eapressivo da meldfors diretora precoce. Por cinco anos, integrou algumas das | @ utiliza © recurso ‘oatesrea's alina’s Com) melhores companhias paulistanas de teatro e participou | em “As palavra' ; : | za a gramatica da lingua, como emsubstanj, foi de prelegdes para filmes e trabalhos na TV. Nunca fl} & Valor f ¢ n hamada, Nolniio de 1980, Elena inna 20 anos quando se | © ddjetivo, verbo, advérbio, conjuncao". tes cBnicas e batalhar moem “As: (ina clones no mercado smoricao, Desiocada, ansiosa, | © este ae eho deretes a ee frustrada apés alguns testes de elenco malsucedidos, | COM a, : cero com a auséncia de reconhecimento e | @ apresenta informagoes eee acerca ty vitimada por uma depresséo que se agravava com a falta! conceito de “palavra’, como em “AS gramétca classificam as palavras”. de perspectivas, Elena pés fim a vida no segundo semestre. Petra tinha 7 anos. Vinte anos depois, é ela, a ima cagula, | Ee, que volta a Nova York para percorrer os titimos passos da | QUESTAQ 14_ === ima, vasculhar seus arquivos e transformar suas memérias | torte jenta a0 luso infame que inventou a cal ‘em imagem a poesia. | portuguesa. Maldito D. Manuel I e sua corja de tenent Elena & um filme sobre a ina que parte e sobre a imma | Eysébios. Quadrados de pedregulho irregular socados3. que fica. E um filme sobre a busca, a perda, a saudade, mas | mao, A mao! E claro que ia soltar, ninguém reparou que também sobre 0 encontro, o legado, a meméria. Um filme sobre | ja soltar? Branco, preto, branco, preto, as ondas do ma a Elena de Petra e sobre a Petra de Elena, sobre o que ficou de | de Copacabana. De que me servem as ondas do mar és uma na outra e, essencialmente, um fime sobre a delicadeza. | Copacabana? Me deem chao liso, sem protuberéndas winucit¢. pecs, 8 ext 2012 (edsate). | calcdrias. Mosaico estiipido. Mania de mosaico. Jog O texto é exemplar de um género discursivo que cumpre i concreto em cima e aplaina. Buraco, cratera, peda a fungdo social de { solta, bueiro-bomba. Depois dos setenta, a vida @ narrar, por meio de imagem e poesia, cenas da vida | “ansforma numa interminavel corrida de obstécuos. das irmas Petra e Elena. | Aqueda é a maior ameaga para o idoso. “Idoso", pala descrever, por meio das memérias de Petra, a { Odienta. Pior, sé “terceira idade”. A queda separa ¢ separagao de duas irmés. | velhice da senilidade extrema. O tombo destrdi a cade sintetizar, por meio das principais cenas do filme, a | Wu® liga a cabeca aos pés. Adeus, corpo. Em casa, historia de Elena. | 02 corriméo em corrimao, tateio méveis e paredes¢ langar, por meio da histéria de vida do autor, um filme | 0 banho sentado. Da poltrona para a janela, dajaté® , autobiogréfico. | para a cama, da cama para a Poltrona, da poltrona pa? avalar, por meio de andlise critica, 0 filme em | ajaneta, Olha ai, outra vez, a pedrinha traigoeira atés® , referencia, je Pegar. Um dia eu caio, hoje nao. QUESTAO 13 =e |, TORRES. F.Fim Sto Pass: Ca. csr | OA SE" | © recurso que caracteri oe I dest | PALAVRA — As graméticas classifcam as palavras | tOto ote) iza a organizagao estrutural pronsin cre, adletvo, verbo, advérbio, conjungéo, | @ jus, Classifica ag palevet90,, PrePOsiCgo. Os postas | @ /Vtaposicéio de sequéncias verbais e nominals a Palavras pela alma porque gostam Mudanea de event i yal. brincar com elas, © para bri g de tos resultante do jogo tempo > intiidade primeto. a alma do roe § Presa ter | 8 {SO de adjetivos quaificativas na descrigéo do cet n explica, ofende ou elogia, se coloca entre o Significant | soe Seméntico pelo uso de substan” € 0 significado para dizer 0 que quer, dar sents sto 0 j im i coisas, fazer sentido, A palavra nuvem chove. A Soe ie (erelagto entre oracées por elementos lingui™ jicos, y tiste chora. A palavra sono domme. A palavra tempo I @o@8 oe passa. A palavra fogo queima. A palavra faca Apalavra carro corre. A palavra “palavra’ diz. iia Sie: “Scanned with CamScanner oenem. Nee RANCC DIAE a = er QUESTAO 15 Assentamento Zanza daqui Zanza pra acolé Fim de feira, periferia afora Acidade nao mora mais em mim Francisco, Serafim Vamos embora Ver o capim Ver 0 baoba Vamos ver @ campina quando flora Apiracema, rios contravim Binho, Bel, Bia, Quim Vamos embora Quando eu morrer Cansado de guerra Morro de bem Com a minha terra: Cana, caqui Inhame, abdbora ‘Onde 6 vento se semeava outrora ‘Amplidao, nag&o, sertéo sem fim © Manuel, Miguilin Vamos embora BUARQUE,C: As clades Ris de Jane: RCA, 008 (tapers) Nesse texto, predomina a fungo poética da linguagem. Entretanto, a fungao emotiva pode ser identificada no verso: @ “Zanza pra acolé’. “Fim de feira, periferia afora’. “Acidade nao mora mais em mim’. “Onde s6 vento se semeava outrora”. "0 Manuel, Mi . QUESTAO 16 oe @ ® eo Ie Dae Cy _——_— cs ———— Aarticulago entre os elementos verbais e os nao verbais, | do texto tem como propésito desencadear a Identificagao de distingSes entre mulheres e homens. | © revisiéo de representagdes estereotipadas de | género. lo adogao de medidas preventivas de combate ao | __ sexismo. | © ‘alificagso de comportamentos femininos¢ masculinos. | @ ‘retomada de opinibes a respeito da diversidade dos | Papéis socias. | QUESTAO 17 ee As linguas silenciadas do Brasil Para aprender a lingua de seu povo, o professor | ‘Txaywa Pataxé, de 29 anos, precisou estudar os fatores que, por diversas vezes, quase provocaram a e) 30, da lingua patx6ha. Mergulhou na histéria do Brasil e descobriu fatos violentos que dispersaram os pataxés, | forgados a abandonar a prépria lingua para escapar da | persegui¢ao. “Os pataxés se espalharam, principalmente, | depois do Fogo de 1951. Queimaram tudo e expulsaram a gente das nossas terras. Isso constrange 0 nosso povo até hoje", conta Txaywa, estudante da Universidade Federal de Minas Gerais e professor na aldeia Barra Velha, regido de Porto Seguro (BA). Mais de quatro décadas depois, membros da etnia retornaram ao antigo | locale iniciaram um movimento de recuperago da lingua | patxOha. Os filhos de Sameary Pataxé jé sao fluentes — | e ela, que se mudou quando ja era adulta para a aldeia, | tenta aprender um pouco com eles. “Eanossa identidade. | Vocé diz quem vooé é por meio da sua lingua’, afirma a | professora de ensino fundamental sobre a importancia | de restaurar a lingua dos pataxés. © patxdha esta entre | as linguas indigenas faladas no Brasil: o IBGE estimou | 274 linguas:no titimo censo. Apublicagao Povos indigenas | no Brasil 2011/2016, do Instituto Socioambiental, calcula | 160. Antes da chegada dos portugueses, elas totalizavam | mais de mil. Dips hp ial epicom Acs em 1m 201 (atop) | © movimento de recuperacao da lingua patx6ha assume | um cardter identitério peculiar na medida em que denuncia 0 proceso de perseguigao histérica softida pelos povos indigenas. conjuga o ato de resisténcia étnica a preservagao da meméria cultural. @ associa a preservago lingulstica ao campo da pesquisa académica. © estimula o retorno de povos indigenas a suas terras de origem. @ aumenta o numero de linguas indigenas faladas no Brasil. Le 1" dia | Caderno 3 = BRANCO - 1" Aplicagao 3 Scanned with CamScanner ( { ( QUESTAO 18 TEXTO! ere (Pw ME LEVE PARA SUA CASAIl! 14° FEIRA DE ADOGAO DE CAES E GATOS oc 0 'DOGUMENTOS OBRIGATOROS PARAADOGAO CARTER DE DENTIOADE | CPF | COMPROVANTE DE RESIDENCIA Giriecuces ‘pn ns Mosimgndcbichwenfpess com. cate er 10 ez 2017. TEXTO Il Nas ruas, na cidade e no parque Ninguém nunca prendeu o Delegado. O vaivém de rua em rua e sua longa vida sao relembrados e recontados. Exemplo de sobrevivéncia, lideranga, inteligéncia canina, desde pequenininho seu focinho negro e seus olhos delineados desenharam um mapa mental olfativo-visual de Lavras. Corria de quem precisava correr e se aproximava de quem nao Ihe faria mal, distinguia este daquele. Assim, tomou-se um c&o comunitério. Nunca se soube por que escolheu a rua, talvez Ihe tenham feito mal dentro de quatro paredes. Idoso, teve cancer e desapareceu. © querido foi rocurado pela cidade inteira por duas protetoras, mas ‘nunca encontrado, CCOSTA.A.R.N. vero mor aos ees: Parque Francsco de Asi ‘Cann do Cazoara iin 2048 (adap), Os dois textos abordam a tematica de animais de rua, porém, em relacao ao Texto I, o Texto II problematiza a necessidade de adogao de animais sem lar. © valida a iroca afetiva entre os pets adotados o seus jonos. @ ‘eforca a importéncia da campanha de adogao de animais. @ exalta a natureza amigdvel de cdes e de gatos. @ promove a campanha de adogao de animais. QUESTAO 19 = TO ——_—_——— E ruivo? Tem olhos azuis? E homem ou mulher? | Usa chapéu? Quem jogou Cara a Cara na infancia sabe | de cor 9 roteiro de perguntas para adivinhar quem € 0 | Personagem misterioso do seu oponente, Agora, 0 jogo esta prestes a ganhar uma nova | versdo. A designer polonesa Zuzia Kozerska-Girard esta | desenvolvendo uma variagéo do Guess Who? (nome do Cara a Cara em inglés), em que as personalidades de tabuleiro sdo, na verdade, mulheres notaveis da historia | @ da atualidade, como a artista Frida Kahlo, a ativista a astronauta Valentina Tereshkova e a (‘Quem é ela?”, Malala Yousafzai, aviadora Amelia Earhart. O Who's She? €m portugués) traz, no total, 28 mulheres que representam diversas profissées, nacionalidades e 10 fades, 1 rsonagens, das pel | feitos delas: gan | Para cada persona: ‘Aideia 6 que. ‘em vez de perguntar sobre a aparéng. as questoes sejam direcionadas ay. rou algum Nobel, fez alguma descoberss gem ha um cartéo com fatos diveriga, it tes sobre sua vida. Uma campanha entroy e interest ativo de arrecadar dinheiro para desenvoj, 3 com oe? A meta inicial era reunir 17 mil délareg oiaias antes de a campanha acaba, 0 projet angariou quase 360 mil délares. 'A chegada do jogo @ casa do comprador varia gy acordo com a quantia doada — quanto mais voce dooy, mais rapido vai poder jogar. pon! win sper sb combe ACS Om 4 2 2018 (tay adaptagdo do jogo para questées relativas . po oe ahabiidados de mulheres notaveis, 0 texto busca contribuir para a formagao cidada dos jogadores, efutar modelos estereotipados de beleza elegancia. estimular a competitividade entre _potenciais compradores. exemplificar estratégias de arrecadagao financeira pela internet. desenvolver conhecimentos Itidicos especificos dos tempos atuais. Causar um acidente COT Una a a} ee ERs DEOL eg Ls 7 ESSE we SN Dapenvel em: wa praltspropeganda comb. Acesso am 29 out 2013 (a Hen eumvencer © plblico-alvo sobre a nocosskine 6 insito mais seguro, essa licitaria apel® para ofa) at pega publicité g o sentimento de culpa provocado no conduttt Causador de acidentes, dano psicolégico causado nas vitimas da violén¢? Nas estradas. @ importancia do monitoramento do transit pe” autoridades competentes, eeuessidade de punigao a motoristas alcoolizae”* nvolvides em acidentes f serimento decorrente da perda de entes queria identes automobilisticos b 8 Scanned with CamScanner 1°DIABRANCOSNE! E 2 8 9 Zz g 5 < 9 2DIABRANCOeNem: ——————— quesTAo 24 | QUESTAO 22 Urgéncia emocional O complexo de falar dificil Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira |___© que importa realmente 6 que o(a) detentor(a) @ sai em dispatada, se no ha mais tempo para paradas | do notdvel saber juridico saiba quando e como deve estratégicas, calmos fatalmente no vicio de querer que | fazer uso desse portugués versio 2.0, al6 porque n&o ‘os amores sejam igualmente resolvidos num timo de | tem necessidade de alguém entrar numa padaria de segundo, Temos pressa para ouvir “eu te amo". No vemos | manha com aquela cara de sono falando 0 seguinte: a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convivio: | “Por obséquio, Vossa Senhoria teria a hipotética somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgéncia | possibilidade de estabelecer com minha pessoa uma ‘emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao | relagao de compra e venda, mediante as imposig6es ‘AMOR: paixSo, romance, sexo, adrenalina, palpitagao. | dos cédigos Civil e do Consumidor, para que seja Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse | possivel a obtengao de 10 paezinhos em temperatura sentimento: "paciéncia’. Amor sem paciéncia n&o vinga. | estavel para que a relagéo pecunidria no valor de ‘Amor nao pode ser mastigado e engolido com emergéncia, j RS 5,00 seja plenamente legitima e capaz de saciar com fome desesperada. E uma refeic&o que pode durar | minha fome matinal?”. uma vida. © problema é que temos uma cultura de valorizar begga tac memereerrp rami | quem denensia satiitaigatie ad Wvés de valorizar quem Nesse texto de opinido, as marcas lingulsticas revelam | Sor mie lclgente do tue Fate rahi ete uma situagao distensa e de pouca formalidade, o que se | 99,9% das pessoas que estivessem na padaria iriam ficar evidencia pelo(a) | boquiabertas se alguém fizesse uso das palavras que eu disse acima em plenas 7 da manha em vez de dizer: “Bom dial O senhor poderia me vender cinco reais de po, | frances?” © impessoalizagao ao longo do texto, como em: “se no ha mais tempo”. © construgSo de uma atmosfera de urgéncia, em | : palavras como: “pressa”. | Agora entramos na parte interessante: 0 que iis y ‘tating | realmente 6 falar difici? Simplesmente fazer uso de ae ee cstemrmneda) eotuture rite, | palavras que a maioria nao faz ideia do que seja é um ‘como em: “Se tudo é pars ontam’. | ato de falar dificil? Eu penso que nao, mas & assim que © énfase no emprego da hipérbole, como em: ‘uma } muita gente age. Falar dificil 6 fazer uso do simples, refeigéo que pode durar uma vida’. j mas com coeréncia e coesdo, deixar tudo amarradinho e emprego de metéforas, como em: “a vida engata | gramaticalmente falando, Fear difcll pode fazer alguém uma primeira e sai em disparada”. | parecer inteligente, mas nao por muito tempo. E claro que | em alguns momentos no temos como fugir do portugues | rebuscado, do juridiqués propriamente dito, como no | caso de documentos juridicos, entre outros. | ARA010,1 Deport em wnmactncom Acai re 20 no. 202 (apa) | Nesse artigo de opiniao, ao fazer uso de uma fala rebuscada no exemplo da compra do pao, o autor evidencia a importancia de(a) | @ se ter um notavel saber juridico. © valorizagao da inteligéncia do falante. @ falar dificil para demonstrar inteligéncia. | © coeséo e da coeréncia em documentos juridicos. @ adequacao da linguagem a situagao de comunicagao. \ | | LC - 1° dia | Cademo 3- BRANCO - 1* Aplicagao 1 Scanned with CamScanner USO —$—— Ciente de que, no campo da crlagao, as inovagbes tecnolégicas abrem amplo leque de possibilidades — ao permitir, e mesmo estimular, que o artista explore a fundo, em seu processo criativo, questes como a aleatoriedade, 0 acaso, a nao linearidade © a hipermidia —, Leo Cunha comenta que, no que tange ‘ao campo da divulgagao, as alternativas séo ainda mais evidentes: “Afinal, 6 imensa a capacidade de reprodugao, multiplicagio e compartilhamento das obras artisticas/culturais. Ao mesmo tempo, ganham dimenséo os dilemas envolvidos com a questao da autoria, dos direitos autorais, da reprodugéo © interveng&o n&o autorizadas, entre outras questies”. 4J& segundo a professora Yacy-Ara Froner, 0 uso de ferramentas tecnolégicas n&o pode ser visto como um fim em si mesmo. Isso porque computadores, samplers, programas de imersao, internet intranet, video, televisio, radio, GPD etc, so apenas suportes com os quais 0s artistas exercem sua imaginagao. SLVAIR, MG, Mois pla via. Minas fx Clancls, 82, dozfov 2013 ada) Segundo os autores citados no texto, a expansdo de possibilidades no campo das manifestagées artisticas | promovida pela intemet pode por em risco o(a) @ sucesso dos artistas. © valotizagao dos suportes. @ protecao da produgdo estética. ® modo de distribuigdo de obras. @ compartithamento das obras artisticas. QUESTAO 26 —— | Ora, sempre que surge uma nova técnica, ela quer | demonstrar que revogaré as regras e coergdes que | Presidiram o nascimento de todas as outras invengdes | do passado. Ela se pretende orgulhosa e nica. Como | se a nova técnica carreasse com ela, automaticamente, para seus novos usuarios, uma propensdo natural a fazer economia de qualquer aprendizagem. Como se ela se Preparasse para varrer tudo que a precedeu, ao mesmo | tempo transformando em analfabetos todos os que | ousassem repelila, Ful testemunha dessa mudanga ao longo de toda a minha vida. Ao passo que, na realidade, 6 0 contrério que acontece. Cada nova técnica exige uma longa iniciago numa nova linguagem, ainda mais longa na medida em que nosso esplrito é formatado pela utiizacao das linguagens que precederam o nascimento da recém-chegada. ECO, U; CARRIERE, J-C. Eo contam com fim do vo | ‘Ri de Janoir: Record, 2010 (adaptado). | 2 LC- 1° dia | Cademo 3- 5 an quando a sociedade promove , we, © texto revela 4 nova técnica, © que mag desenvolvimento de uma impacta seus usuarios @ @ aficuldade na apropriagao da nova linguagem, \valorizagao da utilizagao da nova tecnologia recorréncia das mudangas tecnol6gicas, ‘suplantagdo imediata dos conhecimentos prévios, rapidez no aprendizado do manuseio das Novas invengoes. f ies VESTA. 25 — Papos @0e@080 —Me disseram... — Disseram-me. —Hein? — 0 correto 6 “disseram-me”. Nao “me disseran’, — Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-e” —O qué? — Digo-te que vocé... —0 "te" e 0 “voc8" néo combinam. —Lhe digo? —Também nao. O que vocé ia me dizer? — Que vocé esté sendo grosseiro, pedante ¢ chato. [...] — Dispenso as suas corregbes. Vé se esquece-me, Falo como bem entender. Mais uma corregdo ¢ eu... —O qué? —O mato. —Que mato? = Malo-o. Mato-the. Mato voc8. Matar-the-eie Ouviu bem? Pois esquega-o e para-te, Pronome no lugar certo é elitismo! — Se voce prefere falar errado... — Falo como todo mundo fala. © importante 6 me entenderem. Ou entenderem-me? \VERISSIMO, LF Com paras rae ode Janet: Objet, 201 Nesse texto, o uso da norma i. , -padrao defendido pot dos personagens torna-se inadequado em razao do(8) © falta de compreensao ca 0 ent pose lusada pelo choque contexto de comuni da. ° icagdo em que a conversa grau de polidez distinto entre os interlocutores- aoe de escolaridade entre os falantes. nivel social dos Participantes da situagdo. a eee = erent oo@ BRANCO - 1" Aplicagag Scanned with CamScanner UESTAO 26 ‘«yida perfeita” em redes sociais pode afetar a ‘satide mental Nas varias redes socials que povoam a intemet, os chamados digital influencers estéo sempre felizes al @ pregam a felicidade como um estio de vida. Essas pessoas espalham contedido para milhares de seguidores, Fitendo tendancia e mostrando um estilo de vida sonhado por mutos, como © Corpo esbelto, viagens incrives, potas deslumbrantes, CarTOs Novos e alegria em tempo fhtegral, algo bem improvavel de ocorrer o tempo todo, ‘aponta Carla Furtado, mestre em psicologia e fundadora do Instituto Feliciéncia. , A problematica pode surgir com a busca incessante por essa felicidade, que gera efeitos colaterais em quem Consome diariamente a “vida perfeita” de outros. Daf vem © conceito de positividade toxica: a expresso tem sido usada para abordar uma espécie de pressao pela adogdo de um discurso positivo, aliada a uma vida editada para as redes sociais. Para manter a satide mental e evitar ser atingido pela positividade txica, o uso racional das redes sociais 6 0 mais indicado, aconselha a médica psiquiatra Renata Nayara Figueiredo, presidente da Associacao Psiquidtrica de Brasilia (APBr). ‘Dsperiv on: ps fapenabresl be com x Acesto em: 21 no. 202 (eer) ‘Associada ao ideario de uma “vida perfeita’, a positividade téxica mencionada no texto é um fenémeno social recente, que se constitui com base em representagées estereotipadas e superficiais de felicidade. ressignificagdes contemporaneas do conceito de alegria. estilos de vida inacessiveis para a sociedade brasileira. atitudes contraditérias de influenciadores digitals. padrées idealizados e nocivos de beleza fisica. QUESTAO 27 TEXTO! ye @0@ 0 8 ELGRECO. Laocoonte, Oleo sobre tela, 1,976m x 1,72cm. National Galery of At, Washington, Estados Unidos, ci 1610-1614. Q 3 Doel en: hbeinages ng 2 eee 28. 2019 (lao). enemaaz Lc 1° dia | Cademo 3 - _—_ TEXTO II Essa impressionante obra apresenta o sacerdote | Laocoonte sendo punido pelos deuses por tentar alertar { 0s troianos da ameaga do Cavalo de Troia, que escondia | um grupo de soldados gregos. Enviadas pelos deuses, | serpentes marinhas sao vistas matando Laocoonte e | seus dois fihos como forma de punigdo. KAY. A. ns FARTHING, S01.) Tudo sobre arte, Flo de Jane: extant, 201 adopt) Produzida no inicio do século XVII, a obra maneirista { distingue-se pela | @ representagao da nudez masculina. 1 © distorgao ao representar a figura humana. | @ evocagao de um fato da cultura classica grega. | © presenga do tema da morte como punigdo da familia. | @ utlizagdo da perspectiva para integrar os diferentes i | planos. | QUESTAO 28 | TExTO! | as | = -— ¢ | ( | | s I z | ik | ¢ | JUDD, D. Sem titulo, 1969. ‘ i ‘Donel on ps aan. Ase et 18 202. | TEXTO II { Embora no fosse um grupo ou um movimento { REE ENR D organizado, 0 Minimalismo foi um dos muitos rétulos | (incluindo estruturas primarias, objetos unitérios, arte | ABC e Cool Art) aplicados pelos criticos para descrever estruturas aparentemente simples que alguns artistas | estavam criando. Quando a arte minimalista comegou ja surgi, muitos criticos e um publico opinativo julgaram-na fria, andnima e imperdodvel. Os materiais | industriais pré-fabricados frequentemente usados nao pareciam “arte”. 1 DEMPSEY, A. Estllos, escolas @ movime S80 Paulo: Cosac & Nail, 2003 (adeptado). | De acordo com os textos | e II, compreende-se que a obra mi alista 6 uma | @ representagdo da simplicidade pelo artista, | © exploragao da técnica da escultura cubista, @ valorizagao do cotidiano por meio da geometria. © utlizagao da complexidade dos elementos formais. @ combinagao de formas sintéticas no espago utilizado. 8 BRANCO - 1 Aplicagao Scanned with CamScanner _—_————| : QUESTA 29 EXTON acy mad 0 ctiado 90" Marcel Duchany Vanda vinha do interior de Minas Gerais e de dentro | ¢4gg7-1966) para dasignar um tipo de objeto, por ele de um vo de Charles Dickens. Sem dinheir para créa, | fryentado, que consisle em um ou mais artigos de y Sua mde a dera, com seus sete anos, a uma conhecida. | cotgiano, produzidos em massa, selecionados sem Ao recebé-la, a mulher perguntou o que a garotinha | criterias estéticos € expostos como obras de. arte em gostava de comer. Anotou tudo num papel. Mal a me | espacos especializados (museus e gal wee eu primeirg Virou as costas, no entanto, a fulana amassou a lista e, | ready-made, de 1912, @ uma roda de bicicleta montag como uma via de folheti, decretou: “A partir de hoje, | sobre um banguinho (Roda de bciclta): Ao transtormar voc8 néo vai mais nem sentiro chero dessas comidast™. | qualquer objeto em obra de ave, 0 arista realza una Vanda trabalhou 14 até 0s quinze anos, quando | “titica radical ao sistema ti Ae ; recebeu a carta de uma prima com uma nota de cem } pe it | A instalagao In absentia propde um didlogo com o cruzeiros, saiu de casa com a roupa do corpo e fugiu num | ae ts de bickiota: damoneirande tis énibus para Sao Paulo. [rea Be ‘Todas as vezes que eu e minha irma a importunavamos | @ as formas de criticar obras do passado se repetem, com nossas demandas de crianga mimada, ela nos contava | @ a recorréncia de temas marca a arte do final do histéias da infancia de gata-borralheira,fazia-nos apertar | século XX. 2 seu nariz quebrado por uma das filhas da ‘patroa’ com um | @ as criagdes desmistificam os valores estéticos rolo de amassar po e nos expulsava da cozinha: “Sai pra | __@Stabelecidos. : i 14, peste, e me deixa acabar essa janta’. © o distanciamento temporal permite a transformagao PRATA,A Nude ota. So Pavia cn Letas, 2013 (dapat. | d0S referenciais estéticos. © objeto ausente sugere a degradacéo da forma superando 0 modelo artistico. QUESTAO 31 — 1 nem icoent A Pela ética do narrador, a trajetoria da empregada de sua casa assume um efeito expressivo decorrente da = © citagdo a referéncias literarias tradicionais. Shean Gee Ge C . : Recife fervilhava no comego da década de 1990, ¢ ye Re ee ees: | os arfistas trabalhavam para resgatar o prestigio da cultura CC @ estratégia de questionar a bondade humana. | pemambucana. Era preciso se inspirar, literalmente, nas ‘© © descrigdo detalhada das pessoas do interior. | ralzes sobre as quais a cidade se construiu. Foi ai que, © réeeritagae anedOth a ° . em 1992, com a publicagao de um manifesto escrito 8. fepresortagt cnedica de stos de Wolendis. -- +| Poly miskoo 6 onultta fied very Geae Sone Z QUESTA 30 | Hund Livre SIA, nasceu o manguebeat. © nome vem sae] | de “mangue”, vegetacao tipica da regidio, e “beat, para representar as batidas e as influéncias musicais que 0 movimento abragaria a partir dali, Era a hora @ a vez de os caranguejos — aos quais os misicos recifenses gostavam de se comparar — mostrarem as cat { © Maracatu e suas alfaias se misturaram com as balidas { 40 hip-hop, as guitarras do rock, elementos eletronioos € | © sotaque recifense de Chico Science. A busca pelo novo | rendeu uma perspectiva diferente do Brasil ao olhar para 0 Resife. A cidade delxou de ser o lugar apenas do frevo {© do camaval, transformando-se na ebulicéo musi “ continua, @ acontecer mesmo apds os 25 anos 40 amento do primeiro di i 7 on Primeiro disco da Nag&o Zumbi, Da Jam CaegRS omnes nse ae nico Science foi fundamental renovagio 48 utilizagéo de aparelhos musicais eletronicos &" lugar dos instrumentos tradicionais. ‘Ocupagao de espacos da natureza local para # Produgao de eventos musicais memoraveis. Substituigao de antigas praticas musicais, com ° frevo, por melodias e harmonias inovadoras. fecuperagao de composigées tradicionais folcl6ric® © Sua apresentagao em randes festivais. SILVEIRA, R. In absentia, 1983, Instalagdo, 17* Bienal de Séo Paulo, integragao de referenclele culturais de aiferen!?* Diponlen wwrlagbrAomiown tes eames) 1 ofigens, criando uma now coc élioa. & Sennen _ O88 tendo uma nova combinaggo ese, 4 Lc 1° dia | Cademo 3 - BRANCO - 1" Apicagao enema? Scanned with CamScanner

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