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Livro-Texto Unidade III
Livro-Texto Unidade III
Unidade III
7 COMPOSIÇÕES COREOGRÁFICAS NA GINÁSTICA RÍTMICA
7.1 Individual
As coreografias das apresentações individuais devem ser compostas da junção dos elementos corporais,
dos aparelhos e do ritmo determinado pela música. O acompanhamento musical é fundamental não
apenas para auxiliar na execução dos movimentos (como saltos, lançamentos, giros etc.), mas também
para o desenvolvimento físico‑técnico‑expressivo da ginasta, além de valorizar temas das mensagens
que a ginasta deseja passar ao público (MESQUITA, 2013).
Ao criar uma coreografia, é preciso atentar para que a escolha da música possa atender às
exigências que o aparelho solicita, combinando com o estilo de sequência da atleta. Para cada
aparelho, uma coreografia diferente deve ser elaborada, com as características e elementos de
dificuldade que eles apresentam. A música deve seguir as características físicas e psicológicas das
ginastas para que se obtenha a unidade desejada. As músicas escolhidas são sempre selecionadas a
partir de temas estabelecidos pela atleta e pela equipe técnica, e a coreografia deve ilustrar tal tema
com os movimentos do corpo e do aparelho, conforme determina a FIG no código de pontuação
2017‑2020 (FIG, 2017).
Outro fator importante das apresentações coreográficas é o uso do espaço, que deve ser muito
bem aproveitado pela ginasta dentro da área de competição, explorando os movimentos corporais,
a sequência de movimentos e a organização da ação. Devem‑se explorar mudanças de direção ou
trajetória, nível, planos e lados. A utilização do espaço é de fundamental importância para mostrar uma
série criativa.
As competições são regidas pelo código de pontuação vigente, assim é essencial que as composições
coreográficas sejam montadas de acordo com as regras estabelecidas em cada campeonato. A exploração
do espaço usado deve se dar em diversos níveis (alto, médio, baixo) e direções (linhas retas, circulares,
diagonais etc.).
Uma série de GR precisa ter sempre muita harmonia entre as trocas de movimentos corporais e o
manuseio de aparelhos, e cada um deve ser elaborado sem interrupções, ligando‑se àquele que o sucede
e que o antecede. Em algumas competições individuais, como nas categorias pré‑infantil e infantil,
também existem provas realizadas a mãos livres (sem aparelhos). Com o uso ou não de aparelhos, os
movimentos precisam ser realizados com muita estética e criatividade.
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GINÁSTICA RÍTMICA
Os exercícios feitos com as mãos livres, ou seja, sem aparelhos, costumam fazer parte
de competições infantis e na iniciação esportiva. Quando se busca formar atletas de GR (alto
rendimento), a literatura tem defendido que, ao iniciar o aprendizado na área, é adequado que os
exercícios (elementos corporais) sejam treinados e reproduzidos para serem executados corretamente
antes de se inserir os aparelhos, por isso, em apresentações e competições pré‑infantis e infantis,
existem séries individuas a mãos livres. Em contrapartida, em aulas de GR em projetos sociais,
escolas, atividades lúdicas e afins, muitos autores defendem o aprendizado associando sempre os
movimentos corporais com o manejo dos aparelhos.
Quando se trata de alto rendimento, é de fundamental importância que esses elementos corporais
sejam inseridos passo a passo, com fácil execução de início e de maneira natural, para que possam
ser automatizados aos poucos, e, gradualmente, as formas de execução sejam ampliadas. Para melhor
compreensão da execução dos movimentos, Vieira (1999) sugere que sejam iniciados de forma mais
estática para depois serem realizados explorando‑se o espaço. A autora também ressalta que os
movimentos com as mãos livres, para serem bem desenvolvidos, precisam ser repetidos para que ocorra
automatização da executante, já que, para pontuarem nas competições, os movimentos devem ser
executados corretamente, ou seja, de forma contínua, sem interrupções durante a apresentação.
Nas competições de mãos livres, os exercícios de dificuldade contumam ser exigidos (salto, equilíbrio
e rotação) acompanhados de combinações de passos de dança. Para esses níveis iniciais, o código de
pontuação pode e deve ser modificado, a fim de que a ginasta se sinta estimulada com a prática da
modalidade. Assim, cada campeonato ou festival terá suas exigências específicas para cada faixa etária.
Lembrete
Todas as possibilidades de manusear os aparelhos são prescritas pelo código de pontuação (FIG,
2017) e devem ser inseridas na coreografia. As possibilidades de criação são ilimitadas, porém são sempre
originadas por elementos já existentes nas normas e regras propostas no código. Isso significa, portanto,
que não é qualquer criação que é aceita (VIEIRA, 1999).
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Unidade III
Como já visto, os aparelhos devem ser encarados como extensões do corpo, além de estar em
constante movimento durante a coreografia (não podendo, assim, ser abandonados no meio da
apresentação) e ser executados com muita precisão/maestria, ou seja, domínio técnico que a atleta
deve ter ao manipular os aparelhos em alto nível de dificuldade, principalmente no ato de lançar e
recuperar (LOURENÇO, 2013).
Cada aparelho possui gestos técnicos específicos de manipulação, com características próprias que
devem ser realizadas em todas as direções, sentidos, planos, níveis, com ou sem deslocamento.
Para a elaboração da série, a ginasta deve escolher um tema para compor sua coreografia e segui‑lo
rigorosamente, demonstrando‑o corporalmente. Ela deve dominar o aparelho com as duas mãos
igual e harmoniosamente, mostrando perfeição na execução dos movimentos (VIEIRA, 1999). Vamos
exemplificar: se a ginasta define o Brasil como tema de sua coreografia, a música escolhida precisa
ter traços que a identifiquem como brasileira, e os movimentos corporais devem estar caracterizados
coerentemente (se for samba, é preciso ter algum passo de samba, se forró, é preciso inserir movimentos
de forró etc.). É preciso muita habilidade e precisão para que os aparelhos não caiam no chão, visto que
a perda de pontuação nesse caso é bastante grande.
As composições coreográficas em conjunto são compostas por cinco integrantes mais uma reserva.
Os conjuntos devem realizar duas coreografias, sendo uma com aparelho idêntico e outra com dois
aparelhos diferentes na proporção de três para dois (por exemplo, três fitas e dois arcos), aparelhos que
são selecionados pela FIG, segundo categoria e competição, a cada ciclo olímpico.
Os exercícios de conjunto sempre promoveram uma grande atração para o público em geral, destacando‑se:
a beleza das trajetórias dos aparelhos, os deslocamentos das ginastas, o imprevisto e os efeitos plásticos que
emergem desses encadeamentos, sugerindo emoção e sentido estético (MONTEIRO, 2000).
Lembrete
A escolha da música, aliada à expressão das ginastas por meio do trabalho corporal interligado aos
manejos dos aparelhos, é o fator que dá estabilidade entre a coreografia o e conjunto (LOURENÇO;
BARBOSA‑RINALDI, 2014).
Lembrete
Ao analisar um trabalho em conjunto, temos que pensar no trabalho coletivo, em que todas as
ginastas têm que trabalhar por um único objetivo, de forma homogênea, e com a ideia colaborativa em
todos os momentos da série.
O conjunto nas categorias infantis é executado a mãos livres, para que as ginastas iniciem de forma
gradativa o desenvolvimento dos elementos corporais, antes de entrar com o manuseio dos aparelhos.
Para Bueno (2010), a competição de conjunto é um espetáculo à parte na GR. A simetria, a sincronia
e a expressão das ginastas tornam‑se um show para os espectadores nos ginásios do mundo afora.
Independentemente da categoria (pré‑infantil, infantil, juvenil ou adulto), uma execução e uma
composição envolvente satisfazem aos olhos de todos.
No conjunto, todos os aparelhos devem ter a mesma forma, o mesmo peso e a mesma dimensão,
além de a vestimenta de todas ser idêntica. Se um aparelho quebrar durante o exercício, a ginasta pode
usar um reserva, que deve ser deixado nas laterais do tablado. Diferentemente das séries individuais, nas
séries em conjunto, é permitido que a ginasta fique momentaneamente sem aparelho, durante as trocas
e colaborações, mas de maneira harmônica e sincronizada.
Os aparelhos devem ser utilizados na GR de acordo com suas características. Não é permitido, por
exemplo, criar novas formas de manipulação que descaracterizem a GR ou usá‑los como em outros
esportes ou jogos.
Na GR em conjunto, as trocas de aparelhos entre as atletas precisam ser realizadas com tempo
de reação correto, muita graça, elegância e beleza. A precisão nos lançamentos, a expressividade, a
sincronicidade e a relação de reciprocidade entre as ginastas são fatores muito importantes para o
exercício ser bem avaliado. Se um aparelho cai durante a troca, ela deixa de ser validada.
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Unidade III
Para os exercícios de conjunto, é necessário tratar de mais um critério indispensável nas composições,
as formações. A coreografia deve prever variedade nas formações, tanto no que se refere à amplitude
dos desenhos, como a posição das ginastas no tablado (VIEIRA, 1994; LAFFRANCHI, 2001).
A mudança de formação se dá a partir do deslocamento de uma ou mais ginastas: com apenas uma
troca, já se tem uma nova formação. Atualmente é raro ver coreografias com poucas formações, sendo
mais comum observamos vários desenhos no decorrer da coreografia. A seguir temos alguns exemplos
de formações.
X X
X X
XXX X
X X
XX X X
X
X
X X
X XXX
X X X X X
X
X
X
X X
X X X
X X X X
X X XX
X X
Figura 90
Contudo, a coreografia é a harmonia entre os elementos corporais, a música e o manejo dos aparelhos,
elementos que compõem a trilogia da GR. E a falta dessa harmonia, os erros que são cometidos pela
ginasta, bem como todos os elementos da composição coreográfica, são analisados e julgados por uma
banca de arbitragem.
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GINÁSTICA RÍTMICA
O primeiro código de pontuação de GR foi criado pela FIG em 1970 e, desde então, tem se modificado
ao longo dos anos, servindo de referência para árbitros, treinadores e professores. Como vimos, os códigos
de pontuação são modificados a cada ciclo olímpico, ou seja, de quatro em quatro anos, sempre após as
Olimpíadas, havendo constantes atualizações. Muitos movimentos se mantém, outros caem em desuso,
e assim o código se modifica e evolui rapidamente.
Em nosso estudo, estamos nos baseando no código de pontuação 2017‑2020. Nesse momento, veremos
os elementos de dificuldades obrigatórios que compõem as séries coreográficas do individual e do conjunto
e, em seguida, trataremos da arbitragem e da composição da nota das ginastas de uma forma geral.
Vale ressaltar que as informações dadas se referem à categoria adulta, a qual está sempre presente nas
competições oficiais da FIG, em campeonatos mundiais e nos Jogos Olímpicos (para informações sobre
as demais categorias, pesquisar no código de pontuação ou nos regulamentos dos eventos específicos).
Nesses eventos, a banca de arbitragem, tanto da categoria individual quanto da de conjunto, consiste
de dois grupos de árbitros: painel dos árbitros de dificuldade (D) e painel dos árbitros de execução (E).
Os árbitros de execução (E) avaliam as falhas e faltas técnicas, e os árbitros de dificuldade (D) avaliam
os elementos de dificuldade, ou seja, os elementos obrigatórios que formam as dificuldades da série
coreográfica a ser apresentada. Sendo assim, durante a elaboração de uma série coreográfica pelo professor
ou técnico, são esses elementos de dificuldade, considerados obrigatórios, que vão nortear a construção da
coreografia e que, durante a apresentação, serão avaliados pelos árbitros de dificuldade (D).
Mas quais são esses elementos de dificuldade obrigatórios que norteiam uma composição
coreográfica? Para a categoria individual, são quatro os elementos de dificuldade:
• colaborações (C).
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Unidade III
Todos esses elementos de dificuldades devem ser realizados sempre em harmonia com a música e
aliados ao manejo dos aparelhos.
Observação
O quadro a seguir, retirado do código de pontuação 2017‑2020 (FIG, 2017), apresenta os quatro
elementos de dificuldades obrigatórios nas séries do individual, com as respectivas quantidades
obrigatórias de cada dificuldade na composição coreográfica.
Quadro 15
A dificuldades corporais são formadas por saltos, equilíbrios e rotações. Como se pode observar
no quadro anterior, a ginasta deve inserir em sua série coreográfica um mínimo de três dificuldades
corporais, ou seja, no mínimo, um salto, um equilíbrio e uma rotação. No entanto, há também um valor
máximo, que não pode ser superior a nove (respeitando a obrigação de pelo menos um de cada grupo,
mas podendo escolher o restante). Por exemplo, a ginasta pode escolher em sua série quatro equilíbrios,
três rotações e dois saltos para serem validados, num total de nove BD.
Vale esclarecer que cada BD será contada apenas uma vez; assim, se a BD for repetida em momentos
diferentes na série, a dificuldade não será válida (sem penalidade). No entanto, é possível executar
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GINÁSTICA RÍTMICA
saltos ou pivots/rotações em série, ou seja, uma repetição idêntica de dois ou mais saltos ou dois ou
mais pivots iguais realizados de forma sucessiva (seguidos). Quando a dificuldade é realizada em série,
conta‑se como uma dificuldade de salto ou de pivot.
Como já foi mencionado anteriormente, uma série coreográfica deve conter no mínimo uma
combinação de passos de dança com duração de oito segundos, série que deve estar em consonância
com o tempo, o ritmo, o caráter musical e os acentos, sempre realizada com o manejo do aparelho.
Observa‑se no quadro anterior que a ginasta deve inserir em sua série coreográfica no mínimo uma
combinação de passos de dança. Como no individual, o tempo de coreografia é entre 1 minuto e 15
segundos e 1 minuto e 30 segundos, geralmente, as ginastas colocam três ou quatro combinações de
passos de dança.
Durante a combinação de passos de dança, é possível realizar dificuldades corporais com valor
máximo de 0,10 (as mais fáceis, de menor valor no código), dificuldades que não são contabilizadas
como BD (por exemplo, equilíbrio passé, salto cabriole etc.).
Explicações
Passos de danças contínuos e enlaçados, como por exemplo:
– Qualquer passo de dança clássica.
– Qualquer passo de dança de salão.
– Qualquer passo de dança folclórica.
– Qualquer passo de dança moderna.
Ligados de forma lógica e fluída sem paradas desnecessárias ou movimentos preparatórios prolongados.
Variedade dos níveis, direções, velocidade e formas de movimento (incluindo uma possível passagem
pelo solo), e não movimentos simples atravessando o tapete (como caminhar, marcar o passo, correr)
com o manejo do aparelho.
Criados com padrões rítmicos diferentes com o aparelho em movimento durante a totalidade da
combinação (planos, direções, níveis e eixo).
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Unidade III
Os elementos dinâmicos com rotação (R), que também recebe o nome de risco, consistem em um
movimento de três etapas realizado pela ginasta de forma ininterrupta.
• Na sequência, durante o voo do aparelho, a ginasta deve executar duas ou mais rotações ao redor
de qualquer eixo corporal (360° cada rotação), sem interrupção. A primeira rotação pode ser
realizada durante o lançamento ou voo do aparelho.
Seu valor pode ser acrescido conforme o número das formas de execução das rotações e das formas
de lançar e recuperar o aparelho. Por exemplo, a ginasta pode realizar um lançamento do aparelho fora
do campo visual (isso aumentaria o valor final), realizar dois rolamentos seguidos e recuperar o aparelho
sem ajuda das mãos (por exemplo, pegar com as pernas aumentaria o valor final) imediatamente após
a finalização do último rolamento.
Conforme descrito no quadro anterior, um uma série coreográfica individual, a ginasta deve inserir
no mínimo um elemento dinâmico com rotação (R).
Saiba mais
As maestrias, que no ciclo atual são denominadas dificuldade de aparelho (AD), são elementos
que exigem sincronização técnica, particularmente difícil, entre aparelho e corpo, caracterizados pela
execução de um manejo de base dos grupos técnicos fundamentais ou outros grupos do aparelho,
aliados a dois critérios ou ações que dificultam a realização desse manejo. Um exemplo de maestria é a
recuperação de um aparelho fora do campo visual e sem as mãos.
Ainda conforme o quadro anterior, a maestria deve ser executada em uma série coreográfica
individual no mínimo uma vez, podendo ser executada durante a realização de uma dificuldade corporal
(BD) ou durante a combinação de passos de dança (S).
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GINÁSTICA RÍTMICA
Saiba mais
O quadro a seguir, retirado do código de pontuação 2017‑2020 (FIG, 2017), representa os cinco
elementos de dificuldades obrigatórios nas séries de conjunto, com as respectivas quantidades de cada
dificuldade obrigatória na composição coreográfica.
Quadro 17
Componentes da Dificuldade
Dificuldade sem Combinação Elemento
dificuldade conectados com troca:
troca: dificuldade de passos de dinâmico com Colaboração
com os elementos dificuldade de
corporal dança rotação
técnicos do aparelho troca
BD ED S R C
Símbolo mínimo 4 mínimo 4 mínimo 1 mínimo 1 mínimo 1
máximo 9 (1 a escolha)
Saltos – mínimo 1
Grupos dificuldades Equilíbrios – mínimo 1
corporais Rotações – mínimo 1
As dificuldades corporais são formadas por saltos, equilíbrios e rotações. Todos os elementos de BD
listados para os exercícios/séries individuais são válidos também para os exercícios em conjunto.
Pode‑se observar no quadro anterior que a ginasta pode inserir em sua série coreográfica um
mínimo de quatro dificuldades corporais, ou seja, no mínimo, um salto, um equilíbrio, uma rotação e
uma dificuldade à sua escolha. Tais dificuldades corporais devem ser executadas simultaneamente por
todas as cinco ginastas; se uma ou mais ginastas cometer uma falta técnica durante a realização, a
dificuldade não será válida.
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Unidade III
Uma ou duas ginastas podem executar uma ou mais BD durante uma combinação de passos de
dança (S) ou durante uma colaboração (C) com o intuito de melhorar a coreografia ou apoiando a ideia
principal da composição, porém, a dificuldade não será registrada e nem avaliada.
As demais regras seguem os mesmos critérios (ou são semelhantes) das BD do individual.
Saiba mais
Dificuldade de troca (ED) é definida como uma troca dos aparelhos em que todas as cinco ginastas
devem participar das duas ações: lançar seu próprio aparelho para a parceira e receber o aparelho da
parceira. Existem várias formas de realizar essas trocas de aparelho, como indicado pelo quadro a seguir.
Quadro 18
Explicações
As trocas podem ser efetuadas:
– Simultaneamente ou em muito rápida sucessão.
– Com as ginastas em seu lugar ou em deslocamento.
– Pelas 5 ginastas juntas ou por subgrupos.
– Entre 1 ou 2 tipos de aparelhos.
– Com o mesmo nível ou níveis combinados de altura/parábolas dos lançamentos.
Nota para corda/fita: uma ED por lançamento da corda ou a fita é válida somente se o aparelho fica
totalmente livre no espaço por um intervalo de tempo.
Nota para fitas: quando se trocam as fitas, as ginastas devem geralmente recuperar o aparelho pela
extremidade do estilete. Entretanto é permitido recuperar de propósito a fita pelo tecido numa zona
de aproximadamente 50 centímetros desde o girador, sempre que essa recuperação é justificada pelo
movimento seguinte ou pela pose final.
Nota para as maças: uma ED é válida com o lançamento de 1 maça e com o lançamento de 2 maças.
As dificuldade de troca são válidas somente quando as ginastas realizam trocas com lançamentos
grandes ou médios do aparelho. Além disso, as trocas podem ser do mesmo valor para todas as cinco
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GINÁSTICA RÍTMICA
ginastas ou de diferentes valores, mas, nesse caso, o valor mais baixo da ED executada por uma das ginastas
irá determinar o valor da ED.
Saiba mais
Colaborações são características do conjunto, sendo definidas pelo trabalho de cooperação em que
cada ginasta entra em uma relação com um ou mais aparelhos e uma ou mais parceiras. O quadro a seguir,
retirado do código de pontuação 2017/2020 (FIG, 2017), traz mais explicações sobre o assunto.
Quadro 19
Explicações
A colaboração bem‑sucedida depende de uma perfeita coordenação entre as ginastas, realizada:
– Com ou sem contato.
– Todas as 5 ginastas juntas ou em subgrupos.
– Com uma variedade de deslocamentos, direções e formações.
– Com ou sem rotação.
– Com possível elevação de uma ou mais ginastas e/ou com apoio sobre os aparelhos ou ginastas.
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Unidade III
Para uma colaboração ser válida, é preciso que todas as cinco ginastas participem na ação de
colaboração, mesmo se tiverem papeis diferentes; de outra forma, a colaboração não será válida. Além
disso, todas as cinco ginastas devem estar em uma relação direta e/ou através do aparelho. Lembre‑se de
que, em uma série coreográfica no conjunto, as ginastas devem realizar no mínimo quatro colaborações.
Saiba mais
Você pode conhecer um pouco mais sobre Colaborações (C) e ver belas
imagens de conjuntos pesquisando vídeos na internet com expressões
como “collaborations group rhythmic gymnastics”.
Em suma, as séries de conjunto são formadas a partir dos cinco elementos de dificuldade supracitados
(BD, ED, S, R e C), e são nesses elementos de dificuldade que o processo de ensino‑aprendizagem da GR
de conjunto se baseia.
Para competições oficiais da FIG, campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos, cada júri (tanto da
categoria individual quanto da de conjunto) consistirá de dois grupos de árbitros: árbitros do painel D
(dificuldade), que determinam a dificuldade da série, somando pontos, e árbitros do painel E (execução),
que definem as falhas de execução, tirando pontos.
Além dos árbitros D e E, há também os árbitros de cronômetro (um ou dois) e os de linha (nesse caso,
dois). Suas funções devem ser registradas no livro de registro e passadas para o árbitro coordenador (D1).
Quadro 20
O primeiro subgrupo do painel D dos árbitros (D1 e D2) registra o conteúdo do exercício em forma
de símbolo.
• Para individual: os árbitros D1 e D2 avaliam o número e o valor técnico das dificuldades corporais
(BD), número e valor das combinações de passos de dança (S) e o número específico dos elementos
técnicos fundamentais dos aparelhos.
126
GINÁSTICA RÍTMICA
• Para conjunto: os árbitros D1 e D2 avaliam o número e o valor técnico das dificuldades corporais
(BD), trocas (ED), número e valor das combinações de passos de dança (S).
Árbitros D1 e D2 avaliam o exercício inteiro independentemente e depois, juntos, determinam o valor da nota
parcial D (uma única nota em comum). Então, os árbitros D1 e D2 enviam a nota parcial D para o computador.
O segundo subgrupo do Painel D dos Árbitros (D3 e D4) registra o conteúdo do exercício em forma
de símbolo.
• Para individual: os árbitros D3 e D4 avaliam o número e o valor técnico dos elementos dinâmicos
com rotação (R) e dificuldade do aparelho (AD).
• Para conjunto: os árbitros D3 e D4 avaliam o número e o valor técnico dos elementos dinâmicos
com rotação (R) e o número e valor técnico das colaborações (C).
A nota final D será a soma das duas notas parciais D: 10,0 pontos no máximo. Portanto, as ginastas,
antes de iniciar a série coreográfica, partem com nota 0 (zero) dos árbitros de dificuldade, mas, ao
iniciarem a apresentação e realizarem os elementos de dificuldades da série, elas vão somando nota
conforme o grau de dificuldade do elemento apresentado.
O painel E dos árbitros deverá avaliar as faltas e aplicar as deduções correspondentes corretamente.
A Nota (E) inclui deduções para:
• faltas artísticas;
• faltas técnicas.
• música e movimento;
• expressão corporal;
127
Unidade III
• música e movimento;
• expressão corporal;
O segundo subgrupo E – 4 árbitros (E3, E4, E5, E6) – avalia as faltas técnicas por dedução: média das duas
notas centrais, independentemente e sem consultar outros árbitros. Ou seja, a dedução mais alta e a dedução
mais baixa são eliminadas, as duas deduções intermediárias são somadas e divididas por dois (nota do painel E).
A nota final E corresponde à soma das deduções artísticas e técnicas que são subtraídas de 10,0
pontos. Toda ginasta parte de execução com nota 10,00, mas, conforme vão acontecendo as falhas
durante a apresentação, essa nota vai diminuindo.
As normas que determinam a pontuação final são idênticas para todas as seções das competições
(competição de qualificação individual com classificação de equipe, gerais, finais de aparelhos,
competições gerais para conjuntos e finais para conjuntos).
Eis um exemplo: após a finalização de sua série, a ginasta aguarda a sua nota, que é assim construída:
os árbitros de dificuldade identificam e registram as dificuldades na ordem de sua execução, lembrando
que os árbitros D são divididos em dois subgrupos com avaliações distintas. Dessa forma, supondo que
uma ginasta recebeu dos árbitros do painel “D” as notas a seguir.
Tabela 2 – Notas
128
GINÁSTICA RÍTMICA
Simultaneamente, os seis árbitros do painel de execução (E) farão os descontos relativos às falhas
apresentadas pela ginasta no decorrer de sua série a partir de um valor fixo de 10,00. Lembrando que os
árbitros E1 e E2 avaliam os componentes artísticos, e os árbitros E3, E4, E5 e E6 avaliam as falhas técnicas.
Tabela 3 – Notas
Nota parcial dos árbitros E1 e E2 (falhas artísticas) = 0,80 p (uma única nota em comum).
A nota parcial dos árbitros E3, E4, E5 e E6 é calculada através da média das duas notas intermediárias
dentre as quatro notas (corta‑se a maior e a menor nota, no exemplo cortaram‑se as notas 1,70 e 1,40).
Assim, a nota parcial dos árbitros E (falhas técnicas) = 1,50 + 1,60/ 2 = 1,55 p.
A nota final E é soma das deduções artísticas e técnicas que são subtraídas de 10,0 pontos. Vejamos
o cálculo.
Portanto, a nota final da ginasta = (nota D) 8,50 + (nota E) 7,65 = 16,15 pontos.
Se houver qualquer outra falha que não for de responsabilidade do painel D ou E, por exemplo, saída
do tablado, será deduzido ainda 0,30 (cada vez que sair) da nota final do ginasta.
Portanto, uma banca de arbitragem estabelece a pontuação das atletas com base na dificuldade da série,
na sua execução e no seu conteúdo artístico. A nota de dificuldade depende dos elementos que compõem
a série; a nota de execução depende da forma como o ginasta efetivamente realiza os movimentos e a
manipulação dos aparelhos, com base na beleza artística, na música e na sincronia das ginastas.
129
Unidade III
Observação
A seguir temos um exemplo de atividade com o objetivo de trazer o código para as aulas (AGOSTINI;
NOVIKOVA, 2015).
Uma atividade sugerida é a que chamamos de “selecionando elementos”. Nessa atividade, cada aluna
deverá escolher e trazer para a aula dois elementos de dificuldade corporal de cada grupo (dois saltos,
dois equilíbrios e duas rotações) presentes no código de pontuação. Cada uma deve tentar realizar os
movimentos escolhidos e demonstrá‑los às colegas. Em seguida, os alunos irão trocar os elementos da
atividade entre si e realizá‑los, uma auxiliando a outra durante a execução.
Resumo
130
GINÁSTICA RÍTMICA
Exercícios
Porque
Nessas coreografias a música determina a composição dos elementos corporais, dos aparelhos
e do ritmo.
Analisando a relação proposta entre as duas asserções acima, assinale a opção correta.
A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta
da primeira.
Análise da questão
A duas asserções são verdadeiras, com a segunda asserção justificando a primeira, pois as
coreografias das apresentações individuais devem ser compostas pela junção dos elementos corporais,
dos aparelhos e do ritmo determinado pela música. O acompanhamento musical é fundamental não
apenas para auxiliar na execução de movimentos como saltos, lançamentos e giros, mas também para
o desenvolvimento físico‑técnico‑expressivo da ginasta, além de valorizar temas das mensagens que a
ginasta deseja passar ao público (MESQUITA, 2013).
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GINÁSTICA RÍTMICA
II – Os conjuntos devem realizar duas coreografias, sendo uma com aparelho idêntico e outra com
dois aparelhos diferentes na proporção de 3 para 2.
III – As trocas de aparelhos entre as ginastas podem ser realizadas com movimentos iguais por todas
as ginastas ou com movimentos diferentes em que se encaixem os elementos de colaboração com ou
sem rotação do corpo.
133
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 6
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
Figura 15
Figura 16
134
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
Figura 23
Figura 25
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 34.
Figura 26
135
Figura 27
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 34, 72 e 101.
Figura 28
Figura 29
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 36, 72 e 101.
Figura 30
Figura 31
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 107.
Figura 32
Figura 33
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 78.
Figura 34
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014, p. 86 e 104.
Figura 35
Figura 37
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 34 e 74.
Figura 39
Figura 40
Figura 41
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 37.
Figura 42
Figura 43
Figura 44
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014, p. 39.
Figura 45
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 43.
137
Figura 46
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. 1 ed. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 38.
Figura 47
Figura 48
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 59.
Figura 50
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. 1 ed. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 71.
Figura 51
Figura 52
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. 1 ed. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 76.
Figura 53
a) BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 77.
Figura 54
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 73.
138
Figura 55
Figura 57
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 99.
Figura 58
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p.103.
Figura 59
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p.113‑114.
Figura 60
BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. pag.105
Figura 61
Figura 63
Figura 64
Figura 65
Figura 67
Figura 68
Figura 69
Figura 71
Figura 72
Figura 73
Figura 74
Figura 75
ALONSO, H. A. G. Pedagogia da Ginástica Rítmica: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 2011. p. 69.
Figura 77
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