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Unidade III

Unidade III
7 COMPOSIÇÕES COREOGRÁFICAS NA GINÁSTICA RÍTMICA

7.1 Individual

As coreografias das apresentações individuais devem ser compostas da junção dos elementos corporais,
dos aparelhos e do ritmo determinado pela música. O acompanhamento musical é fundamental não
apenas para auxiliar na execução dos movimentos (como saltos, lançamentos, giros etc.), mas também
para o desenvolvimento físico‑técnico‑expressivo da ginasta, além de valorizar temas das mensagens
que a ginasta deseja passar ao público (MESQUITA, 2013).

Ao criar uma coreografia, é preciso atentar para que a escolha da música possa atender às
exigências que o aparelho solicita, combinando com o estilo de sequência da atleta. Para cada
aparelho, uma coreografia diferente deve ser elaborada, com as características e elementos de
dificuldade que eles apresentam. A música deve seguir as características físicas e psicológicas das
ginastas para que se obtenha a unidade desejada. As músicas escolhidas são sempre selecionadas a
partir de temas estabelecidos pela atleta e pela equipe técnica, e a coreografia deve ilustrar tal tema
com os movimentos do corpo e do aparelho, conforme determina a FIG no código de pontuação
2017‑2020 (FIG, 2017).

Outro fator importante das apresentações coreográficas é o uso do espaço, que deve ser muito
bem aproveitado pela ginasta dentro da área de competição, explorando os movimentos corporais,
a sequência de movimentos e a organização da ação. Devem‑se explorar mudanças de direção ou
trajetória, nível, planos e lados. A utilização do espaço é de fundamental importância para mostrar uma
série criativa.

As competições são regidas pelo código de pontuação vigente, assim é essencial que as composições
coreográficas sejam montadas de acordo com as regras estabelecidas em cada campeonato. A exploração
do espaço usado deve se dar em diversos níveis (alto, médio, baixo) e direções (linhas retas, circulares,
diagonais etc.).

Uma série de GR precisa ter sempre muita harmonia entre as trocas de movimentos corporais e o
manuseio de aparelhos, e cada um deve ser elaborado sem interrupções, ligando‑se àquele que o sucede
e que o antecede. Em algumas competições individuais, como nas categorias pré‑infantil e infantil,
também existem provas realizadas a mãos livres (sem aparelhos). Com o uso ou não de aparelhos, os
movimentos precisam ser realizados com muita estética e criatividade.

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7.1.1 Séries individuais a mãos livres

Os exercícios feitos com as mãos livres, ou seja, sem aparelhos, costumam fazer parte
de competições infantis e na iniciação esportiva. Quando se busca formar atletas de GR (alto
rendimento), a literatura tem defendido que, ao iniciar o aprendizado na área, é adequado que os
exercícios (elementos corporais) sejam treinados e reproduzidos para serem executados corretamente
antes de se inserir os aparelhos, por isso, em apresentações e competições pré‑infantis e infantis,
existem séries individuas a mãos livres. Em contrapartida, em aulas de GR em projetos sociais,
escolas, atividades lúdicas e afins, muitos autores defendem o aprendizado associando sempre os
movimentos corporais com o manejo dos aparelhos.

Quando se trata de alto rendimento, é de fundamental importância que esses elementos corporais
sejam inseridos passo a passo, com fácil execução de início e de maneira natural, para que possam
ser automatizados aos poucos, e, gradualmente, as formas de execução sejam ampliadas. Para melhor
compreensão da execução dos movimentos, Vieira (1999) sugere que sejam iniciados de forma mais
estática para depois serem realizados explorando‑se o espaço. A autora também ressalta que os
movimentos com as mãos livres, para serem bem desenvolvidos, precisam ser repetidos para que ocorra
automatização da executante, já que, para pontuarem nas competições, os movimentos devem ser
executados corretamente, ou seja, de forma contínua, sem interrupções durante a apresentação.

Nas competições de mãos livres, os exercícios de dificuldade contumam ser exigidos (salto, equilíbrio
e rotação) acompanhados de combinações de passos de dança. Para esses níveis iniciais, o código de
pontuação pode e deve ser modificado, a fim de que a ginasta se sinta estimulada com a prática da
modalidade. Assim, cada campeonato ou festival terá suas exigências específicas para cada faixa etária.

7.1.2 Séries individuais com aparelhos

Nas séries individuais, as ginastas devem se apresentar obrigatoriamente em quatro aparelhos


distintos. Embora a GR feminina possua cinco aparelhos (corda, arco, bola, maças e fita), nem sempre
todos são utilizados durante as apresentações, pois a FIG escolhe apenas quatro.

Lembrete

O código de pontuação da FIG é atualizado a cada ciclo olímpico, ou seja,


a cada quatro anos, contado a partir do ano posterior à última olímpiada.
Em cada ciclo são determinados os aparelhos inseridos nas competições,
bem como as dificuldades dos movimentos das séries.

Todas as possibilidades de manusear os aparelhos são prescritas pelo código de pontuação (FIG,
2017) e devem ser inseridas na coreografia. As possibilidades de criação são ilimitadas, porém são sempre
originadas por elementos já existentes nas normas e regras propostas no código. Isso significa, portanto,
que não é qualquer criação que é aceita (VIEIRA, 1999).

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Como já visto, os aparelhos devem ser encarados como extensões do corpo, além de estar em
constante movimento durante a coreografia (não podendo, assim, ser abandonados no meio da
apresentação) e ser executados com muita precisão/maestria, ou seja, domínio técnico que a atleta
deve ter ao manipular os aparelhos em alto nível de dificuldade, principalmente no ato de lançar e
recuperar (LOURENÇO, 2013).

Cada aparelho possui gestos técnicos específicos de manipulação, com características próprias que
devem ser realizadas em todas as direções, sentidos, planos, níveis, com ou sem deslocamento.

Para a elaboração da série, a ginasta deve escolher um tema para compor sua coreografia e segui‑lo
rigorosamente, demonstrando‑o corporalmente. Ela deve dominar o aparelho com as duas mãos
igual e harmoniosamente, mostrando perfeição na execução dos movimentos (VIEIRA, 1999). Vamos
exemplificar: se a ginasta define o Brasil como tema de sua coreografia, a música escolhida precisa
ter traços que a identifiquem como brasileira, e os movimentos corporais devem estar caracterizados
coerentemente (se for samba, é preciso ter algum passo de samba, se forró, é preciso inserir movimentos
de forró etc.). É preciso muita habilidade e precisão para que os aparelhos não caiam no chão, visto que
a perda de pontuação nesse caso é bastante grande.

7.2 Composições coreográficas em conjuntos

As composições coreográficas em conjunto são compostas por cinco integrantes mais uma reserva.
Os conjuntos devem realizar duas coreografias, sendo uma com aparelho idêntico e outra com dois
aparelhos diferentes na proporção de três para dois (por exemplo, três fitas e dois arcos), aparelhos que
são selecionados pela FIG, segundo categoria e competição, a cada ciclo olímpico.

Os exercícios de conjunto sempre promoveram uma grande atração para o público em geral, destacando‑se:
a beleza das trajetórias dos aparelhos, os deslocamentos das ginastas, o imprevisto e os efeitos plásticos que
emergem desses encadeamentos, sugerindo emoção e sentido estético (MONTEIRO, 2000).

Lembrete

Ao elaborar uma coreografia de conjunto, a primeira coisa que devemos


fazer é a escolha da música, que tem que seguir as características das
ginastas, todas têm que gostar para que o trabalho seja bem elaborado.

A escolha da música, aliada à expressão das ginastas por meio do trabalho corporal interligado aos
manejos dos aparelhos, é o fator que dá estabilidade entre a coreografia o e conjunto (LOURENÇO;
BARBOSA‑RINALDI, 2014).

O conjunto de GR possui características peculiares de troca de aparelhos entre as ginastas e


a organização do trabalho coletivo, que podem ser realizados com movimentos iguais por todas as
ginastas ou com movimentos diferentes em que se encaixam os elementos de colaboração com ou sem
rotação do corpo (LOURENÇO; BARBOSA‑RINALDI, 2014).
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Lembrete

A GR está presente nos Jogos Olímpicos desde 1984, quando, em Los


Angeles, aconteceram as competições individuais, porém foi apenas em
Atlanta, em 1996, que o conjunto passou a fazer parte das competições
olímpicas (SANTOS; LOURENÇO; GAIO, 2010)

Ao analisar um trabalho em conjunto, temos que pensar no trabalho coletivo, em que todas as
ginastas têm que trabalhar por um único objetivo, de forma homogênea, e com a ideia colaborativa em
todos os momentos da série.

O conjunto nas categorias infantis é executado a mãos livres, para que as ginastas iniciem de forma
gradativa o desenvolvimento dos elementos corporais, antes de entrar com o manuseio dos aparelhos.

Para Bueno (2010), a competição de conjunto é um espetáculo à parte na GR. A simetria, a sincronia
e a expressão das ginastas tornam‑se um show para os espectadores nos ginásios do mundo afora.
Independentemente da categoria (pré‑infantil, infantil, juvenil ou adulto), uma execução e uma
composição envolvente satisfazem aos olhos de todos.

No conjunto, todos os aparelhos devem ter a mesma forma, o mesmo peso e a mesma dimensão,
além de a vestimenta de todas ser idêntica. Se um aparelho quebrar durante o exercício, a ginasta pode
usar um reserva, que deve ser deixado nas laterais do tablado. Diferentemente das séries individuais, nas
séries em conjunto, é permitido que a ginasta fique momentaneamente sem aparelho, durante as trocas
e colaborações, mas de maneira harmônica e sincronizada.

Os aparelhos devem ser utilizados na GR de acordo com suas características. Não é permitido, por
exemplo, criar novas formas de manipulação que descaracterizem a GR ou usá‑los como em outros
esportes ou jogos.

É importante ressaltar que todas essas organizações, dentro de uma


composição específica para GR, devem estar de acordo com as características
próprias do esporte, ou seja, o manejo do aparelho e a estética gímnica. Assim,
impedem‑se as ações passivas, como carregar uma ginasta ou arrastá‑la
pelo solo, desde que não ultrapasse dois passos; andar sobre uma ou várias
ginastas, desde que não seja mais de um apoio; formar pirâmides; rolar sobre
uma ou mais ginastas sem estar em contato com o solo; ou ainda girar uma
ginasta em decúbito ventral sobre o solo (LOURENÇO, 2010, p. 135).

Na GR em conjunto, as trocas de aparelhos entre as atletas precisam ser realizadas com tempo
de reação correto, muita graça, elegância e beleza. A precisão nos lançamentos, a expressividade, a
sincronicidade e a relação de reciprocidade entre as ginastas são fatores muito importantes para o
exercício ser bem avaliado. Se um aparelho cai durante a troca, ela deixa de ser validada.

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Para os exercícios de conjunto, é necessário tratar de mais um critério indispensável nas composições,
as formações. A coreografia deve prever variedade nas formações, tanto no que se refere à amplitude
dos desenhos, como a posição das ginastas no tablado (VIEIRA, 1994; LAFFRANCHI, 2001).

A mudança de formação se dá a partir do deslocamento de uma ou mais ginastas: com apenas uma
troca, já se tem uma nova formação. Atualmente é raro ver coreografias com poucas formações, sendo
mais comum observamos vários desenhos no decorrer da coreografia. A seguir temos alguns exemplos
de formações.

X X
X X
XXX X
X X
XX X X
X

X
X X
X XXX
X X X X X
X
X
X

X X
X X X
X X X X
X X XX
X X

Figura 90

Contudo, a coreografia é a harmonia entre os elementos corporais, a música e o manejo dos aparelhos,
elementos que compõem a trilogia da GR. E a falta dessa harmonia, os erros que são cometidos pela
ginasta, bem como todos os elementos da composição coreográfica, são analisados e julgados por uma
banca de arbitragem.

8 CÓDIGO DE PONTUAÇÃO: PRINCÍPIOS E ARBITRAGEM DOS EXERCÍCIOS


INDIVIDUAIS E CONJUNTO

Nas ginásticas esportivas, o código de pontuação tem a finalidade de direcionar o desempenho da


ginasta, estabelecendo normas que todos devem seguir, e, assim, também estabelecendo parâmetros de
comparação para que se possa designar o vencedor e o perdedor.

Os códigos de pontuação das ginásticas especificam as condições de julgamento, ou seja, como


o grupo de árbitros deve se organizar e o que eles precisam avaliar. Portanto, o objetivo do código é
estabelecer a atribuição de pontos, diferenciar as apresentações dos ginastas, avaliar o que é permitido
e definir o vencedor.

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O primeiro código de pontuação de GR foi criado pela FIG em 1970 e, desde então, tem se modificado
ao longo dos anos, servindo de referência para árbitros, treinadores e professores. Como vimos, os códigos
de pontuação são modificados a cada ciclo olímpico, ou seja, de quatro em quatro anos, sempre após as
Olimpíadas, havendo constantes atualizações. Muitos movimentos se mantém, outros caem em desuso,
e assim o código se modifica e evolui rapidamente.

Em nosso estudo, estamos nos baseando no código de pontuação 2017‑2020. Nesse momento, veremos
os elementos de dificuldades obrigatórios que compõem as séries coreográficas do individual e do conjunto
e, em seguida, trataremos da arbitragem e da composição da nota das ginastas de uma forma geral.

Vale ressaltar que as informações dadas se referem à categoria adulta, a qual está sempre presente nas
competições oficiais da FIG, em campeonatos mundiais e nos Jogos Olímpicos (para informações sobre
as demais categorias, pesquisar no código de pontuação ou nos regulamentos dos eventos específicos).
Nesses eventos, a banca de arbitragem, tanto da categoria individual quanto da de conjunto, consiste
de dois grupos de árbitros: painel dos árbitros de dificuldade (D) e painel dos árbitros de execução (E).

Os árbitros de execução (E) avaliam as falhas e faltas técnicas, e os árbitros de dificuldade (D) avaliam
os elementos de dificuldade, ou seja, os elementos obrigatórios que formam as dificuldades da série
coreográfica a ser apresentada. Sendo assim, durante a elaboração de uma série coreográfica pelo professor
ou técnico, são esses elementos de dificuldade, considerados obrigatórios, que vão nortear a construção da
coreografia e que, durante a apresentação, serão avaliados pelos árbitros de dificuldade (D).

Mas quais são esses elementos de dificuldade obrigatórios que norteiam uma composição
coreográfica? Para a categoria individual, são quatro os elementos de dificuldade:

• dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação;

• combinação de passos de dança (S);

• elementos dinâmicos com rotação/risco (R);

• dificuldades de aparelho/maestria (AD).

Para a categoria de conjunto, são cinco os elementos de dificuldade:

• dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação;

• dificuldade de troca (ED);

• combinação de passos de dança (S);

• elementos dinâmicos com rotação/risco (R);

• colaborações (C).
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Todos esses elementos de dificuldades devem ser realizados sempre em harmonia com a música e
aliados ao manejo dos aparelhos.

Observação

A ordem de execução das dificuldades é livre em uma série coreográfica,


no entanto, as dificuldades devem ser colocadas em uma ordem lógica e
suave, com movimentos de ligação que criem uma composição com uma
ideia que seja mais do que uma séria ou lista de dificuldades.

Na sequência, apresentamos os conceitos e características de cada um dos elementos de


dificuldade presentes nas séries coreográficas, primeiramente, para a categoria individual e, depois,
para a de conjunto.

8.1 Exercícios individuais e dificuldades

O quadro a seguir, retirado do código de pontuação 2017‑2020 (FIG, 2017), apresenta os quatro
elementos de dificuldades obrigatórios nas séries do individual, com as respectivas quantidades
obrigatórias de cada dificuldade na composição coreográfica.

Quadro 15

Componentes de dificuldades Combinações Elementos


Dificuldades Dificuldades
ligados com elementos de passos de dinâmicos
corporais do aparelho
técnicos do aparelho dança com rotação
BD S R AD
Símbolos mínimo 3, máximo 9 mínimo 1 mínimo 1 mínimo 1
Saltos – mínimo 1
Grupos de dificuldade corporal Equilíbrios – mínimo 1
Rotações – mínimo 1

Fonte: FIG (2017, p. 13).

8.1.1 Dificuldades corporais (BD)

A dificuldades corporais são formadas por saltos, equilíbrios e rotações. Como se pode observar
no quadro anterior, a ginasta deve inserir em sua série coreográfica um mínimo de três dificuldades
corporais, ou seja, no mínimo, um salto, um equilíbrio e uma rotação. No entanto, há também um valor
máximo, que não pode ser superior a nove (respeitando a obrigação de pelo menos um de cada grupo,
mas podendo escolher o restante). Por exemplo, a ginasta pode escolher em sua série quatro equilíbrios,
três rotações e dois saltos para serem validados, num total de nove BD.

Vale esclarecer que cada BD será contada apenas uma vez; assim, se a BD for repetida em momentos
diferentes na série, a dificuldade não será válida (sem penalidade). No entanto, é possível executar
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saltos ou pivots/rotações em série, ou seja, uma repetição idêntica de dois ou mais saltos ou dois ou
mais pivots iguais realizados de forma sucessiva (seguidos). Quando a dificuldade é realizada em série,
conta‑se como uma dificuldade de salto ou de pivot.

As BD são válidas quando executadas com o mínimo de um elemento técnico fundamental do


aparelho específico para cada aparelho e/ou elemento técnico não fundamental do aparelho.

8.1.2 Combinação de passos de dança (S)

Como já foi mencionado anteriormente, uma série coreográfica deve conter no mínimo uma
combinação de passos de dança com duração de oito segundos, série que deve estar em consonância
com o tempo, o ritmo, o caráter musical e os acentos, sempre realizada com o manejo do aparelho.
Observa‑se no quadro anterior que a ginasta deve inserir em sua série coreográfica no mínimo uma
combinação de passos de dança. Como no individual, o tempo de coreografia é entre 1 minuto e 15
segundos e 1 minuto e 30 segundos, geralmente, as ginastas colocam três ou quatro combinações de
passos de dança.

Durante a combinação de passos de dança, é possível realizar dificuldades corporais com valor
máximo de 0,10 (as mais fáceis, de menor valor no código), dificuldades que não são contabilizadas
como BD (por exemplo, equilíbrio passé, salto cabriole etc.).

A seguir temos um quadro orientando sobre a combinação de passos de dança.

Quadro 16 - Guia para criar combinações de passos de dança

Explicações
Passos de danças contínuos e enlaçados, como por exemplo:
– Qualquer passo de dança clássica.
– Qualquer passo de dança de salão.
– Qualquer passo de dança folclórica.
– Qualquer passo de dança moderna.
Ligados de forma lógica e fluída sem paradas desnecessárias ou movimentos preparatórios prolongados.
Variedade dos níveis, direções, velocidade e formas de movimento (incluindo uma possível passagem
pelo solo), e não movimentos simples atravessando o tapete (como caminhar, marcar o passo, correr)
com o manejo do aparelho.

Criados com padrões rítmicos diferentes com o aparelho em movimento durante a totalidade da
combinação (planos, direções, níveis e eixo).

Com deslocamento parcial ou completo.

Adaptado de: FIG (2017, p. 23).

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8.1.3 Elementos dinâmicos com rotação/risco (R)

Os elementos dinâmicos com rotação (R), que também recebe o nome de risco, consistem em um
movimento de três etapas realizado pela ginasta de forma ininterrupta.

• Primeiramente, a ginasta realiza um grande lançamento do aparelho.

• Na sequência, durante o voo do aparelho, a ginasta deve executar duas ou mais rotações ao redor
de qualquer eixo corporal (360° cada rotação), sem interrupção. A primeira rotação pode ser
realizada durante o lançamento ou voo do aparelho.

• A recuperação do aparelho deve ser realizada durante ou imediatamente ao finalizar a


última rotação. O risco está exatamente nessa agilidade de execução, pois a ginasta pode
perder o aparelho.

Seu valor pode ser acrescido conforme o número das formas de execução das rotações e das formas
de lançar e recuperar o aparelho. Por exemplo, a ginasta pode realizar um lançamento do aparelho fora
do campo visual (isso aumentaria o valor final), realizar dois rolamentos seguidos e recuperar o aparelho
sem ajuda das mãos (por exemplo, pegar com as pernas aumentaria o valor final) imediatamente após
a finalização do último rolamento.

Conforme descrito no quadro anterior, um uma série coreográfica individual, a ginasta deve inserir
no mínimo um elemento dinâmico com rotação (R).

Saiba mais

Você pode conhecer um pouco mais sobre Elementos Dinâmicos com


Rotação/Risco (R) e ver imagens de ginastas realizando diferentes riscos
pesquisando vídeos na internet por meio de expressões como “risks – code
of point – rhythmic gymnastics”.

8.1.4 Dificuldades de aparelho/maestria (AD)

As maestrias, que no ciclo atual são denominadas dificuldade de aparelho (AD), são elementos
que exigem sincronização técnica, particularmente difícil, entre aparelho e corpo, caracterizados pela
execução de um manejo de base dos grupos técnicos fundamentais ou outros grupos do aparelho,
aliados a dois critérios ou ações que dificultam a realização desse manejo. Um exemplo de maestria é a
recuperação de um aparelho fora do campo visual e sem as mãos.

Ainda conforme o quadro anterior, a maestria deve ser executada em uma série coreográfica
individual no mínimo uma vez, podendo ser executada durante a realização de uma dificuldade corporal
(BD) ou durante a combinação de passos de dança (S).
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GINÁSTICA RÍTMICA

Saiba mais

Você pode conhecer um pouco mais sobre Dificuldades de Aparelho/


Maestria (AD) e ver belas imagens de ginastas realizando diferentes
maestrias pesquisando vídeos na internet por meio de expressões como
“apparatus difficulty rhythmic gymnastics”

Em suma, as séries/exercícios da GR individual são formadas a partir dos quatro elementos de


dificuldade supracitados (BD, S, R e AD). É também com base nesses elementos de dificuldade que o
processo de ensino‑aprendizagem da GR individual se baseia.

8.2 Exercícios de conjunto e dificuldades

O quadro a seguir, retirado do código de pontuação 2017‑2020 (FIG, 2017), representa os cinco
elementos de dificuldades obrigatórios nas séries de conjunto, com as respectivas quantidades de cada
dificuldade obrigatória na composição coreográfica.

Quadro 17

Componentes da Dificuldade
Dificuldade sem Combinação Elemento
dificuldade conectados com troca:
troca: dificuldade de passos de dinâmico com Colaboração
com os elementos dificuldade de
corporal dança rotação
técnicos do aparelho troca
BD ED S R C
Símbolo mínimo 4 mínimo 4 mínimo 1 mínimo 1 mínimo 1
máximo 9 (1 a escolha)
Saltos – mínimo 1
Grupos dificuldades Equilíbrios – mínimo 1
corporais Rotações – mínimo 1

Fonte: FIG (2017, p. 58).

8.2.1 Dificuldades corporais (BD)

As dificuldades corporais são formadas por saltos, equilíbrios e rotações. Todos os elementos de BD
listados para os exercícios/séries individuais são válidos também para os exercícios em conjunto.

Pode‑se observar no quadro anterior que a ginasta pode inserir em sua série coreográfica um
mínimo de quatro dificuldades corporais, ou seja, no mínimo, um salto, um equilíbrio, uma rotação e
uma dificuldade à sua escolha. Tais dificuldades corporais devem ser executadas simultaneamente por
todas as cinco ginastas; se uma ou mais ginastas cometer uma falta técnica durante a realização, a
dificuldade não será válida.

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Unidade III

Uma ou duas ginastas podem executar uma ou mais BD durante uma combinação de passos de
dança (S) ou durante uma colaboração (C) com o intuito de melhorar a coreografia ou apoiando a ideia
principal da composição, porém, a dificuldade não será registrada e nem avaliada.

As demais regras seguem os mesmos critérios (ou são semelhantes) das BD do individual.

Saiba mais

Veja no código de pontuação 2017‑2020 os exercícios de conjunto


e dificuldades:

FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE (FIG). 2017‑2020:


code of points. 2017. Disponível em: <http://www.gymnastics.sport/
publicdir/rules/files/en_RG%20CoP%202017‑2020%20with%20
Errata%20Dec.%2017.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2019.

8.2.2 Dificuldade de troca (ED)

Dificuldade de troca (ED) é definida como uma troca dos aparelhos em que todas as cinco ginastas
devem participar das duas ações: lançar seu próprio aparelho para a parceira e receber o aparelho da
parceira. Existem várias formas de realizar essas trocas de aparelho, como indicado pelo quadro a seguir.

Quadro 18

Explicações
As trocas podem ser efetuadas:
– Simultaneamente ou em muito rápida sucessão.
– Com as ginastas em seu lugar ou em deslocamento.
– Pelas 5 ginastas juntas ou por subgrupos.
– Entre 1 ou 2 tipos de aparelhos.
– Com o mesmo nível ou níveis combinados de altura/parábolas dos lançamentos.
Nota para corda/fita: uma ED por lançamento da corda ou a fita é válida somente se o aparelho fica
totalmente livre no espaço por um intervalo de tempo.
Nota para fitas: quando se trocam as fitas, as ginastas devem geralmente recuperar o aparelho pela
extremidade do estilete. Entretanto é permitido recuperar de propósito a fita pelo tecido numa zona
de aproximadamente 50 centímetros desde o girador, sempre que essa recuperação é justificada pelo
movimento seguinte ou pela pose final.
Nota para as maças: uma ED é válida com o lançamento de 1 maça e com o lançamento de 2 maças.

Adaptado de: FIG (2017, p. 59).

As dificuldade de troca são válidas somente quando as ginastas realizam trocas com lançamentos
grandes ou médios do aparelho. Além disso, as trocas podem ser do mesmo valor para todas as cinco

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GINÁSTICA RÍTMICA

ginastas ou de diferentes valores, mas, nesse caso, o valor mais baixo da ED executada por uma das ginastas
irá determinar o valor da ED.

Saiba mais

Você pode conhecer um pouco mais sobre Dificuldades de Troca (ED)


pesquisando vídeos na internet por meio de expressões como “junior groups
rhythmic gymnastics”.

8.2.3 Combinação de passos de dança (S)

No conjunto, a combinação de passos de dança segue os mesmos critérios da categoria individual.


Como se trata de um conjunto, elas podem realizar a combinação de passos de dança iguais ou diferentes,
entre as cinco ginastas, ou, ainda, igual ou diferente por subgrupos. Elas podem realizar colaborações (C)
na combinação de passos desde que não interrompam a continuidade da dança.

8.2.4 Elementos dinâmicos com rotação/risco (R)

No conjunto, os elementos dinâmicos com rotação/risco (R) seguem os mesmos critérios da


categoria individual. A definição básica, conforme descrito anteriormente para o individual, deve ser
cumprida pelas cinco ginastas para ser válida. As ginastas podem executar o R simultaneamente ou
em sucessão por subgrupos.

8.2.5 Colaborações (C)

Colaborações são características do conjunto, sendo definidas pelo trabalho de cooperação em que
cada ginasta entra em uma relação com um ou mais aparelhos e uma ou mais parceiras. O quadro a seguir,
retirado do código de pontuação 2017/2020 (FIG, 2017), traz mais explicações sobre o assunto.

Quadro 19

Explicações
A colaboração bem‑sucedida depende de uma perfeita coordenação entre as ginastas, realizada:
– Com ou sem contato.
– Todas as 5 ginastas juntas ou em subgrupos.
– Com uma variedade de deslocamentos, direções e formações.
– Com ou sem rotação.
– Com possível elevação de uma ou mais ginastas e/ou com apoio sobre os aparelhos ou ginastas.

Fonte: FIG (2017, p. 63).

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Para uma colaboração ser válida, é preciso que todas as cinco ginastas participem na ação de
colaboração, mesmo se tiverem papeis diferentes; de outra forma, a colaboração não será válida. Além
disso, todas as cinco ginastas devem estar em uma relação direta e/ou através do aparelho. Lembre‑se de
que, em uma série coreográfica no conjunto, as ginastas devem realizar no mínimo quatro colaborações.

Saiba mais

Você pode conhecer um pouco mais sobre Colaborações (C) e ver belas
imagens de conjuntos pesquisando vídeos na internet com expressões
como “collaborations group rhythmic gymnastics”.

Em suma, as séries de conjunto são formadas a partir dos cinco elementos de dificuldade supracitados
(BD, ED, S, R e C), e são nesses elementos de dificuldade que o processo de ensino‑aprendizagem da GR
de conjunto se baseia.

8.3 Arbitragem e composição da nota

Para competições oficiais da FIG, campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos, cada júri (tanto da
categoria individual quanto da de conjunto) consistirá de dois grupos de árbitros: árbitros do painel D
(dificuldade), que determinam a dificuldade da série, somando pontos, e árbitros do painel E (execução),
que definem as falhas de execução, tirando pontos.

Além dos árbitros D e E, há também os árbitros de cronômetro (um ou dois) e os de linha (nesse caso,
dois). Suas funções devem ser registradas no livro de registro e passadas para o árbitro coordenador (D1).

Quadro 20

Quantidade de árbitros para as categorias individual e de conjunto

– Quatro árbitros de dificuldade (subgrupo D1 e D2; subgrupo D3 e D4).


– Seis árbitros de execução (subgrupo E1 e E2; subgrupo E3, E4, E5 e E6).
– Um ou dois árbitros de cronômetro (dependendo do evento).
– Dois árbitros de linha.
– Árbitro coordenador: é o árbitro número 1 da banca D.

8.3.1 Funções do Painel D

O primeiro subgrupo do painel D dos árbitros (D1 e D2) registra o conteúdo do exercício em forma
de símbolo.

• Para individual: os árbitros D1 e D2 avaliam o número e o valor técnico das dificuldades corporais
(BD), número e valor das combinações de passos de dança (S) e o número específico dos elementos
técnicos fundamentais dos aparelhos.
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GINÁSTICA RÍTMICA

• Para conjunto: os árbitros D1 e D2 avaliam o número e o valor técnico das dificuldades corporais
(BD), trocas (ED), número e valor das combinações de passos de dança (S).

Árbitros D1 e D2 avaliam o exercício inteiro independentemente e depois, juntos, determinam o valor da nota
parcial D (uma única nota em comum). Então, os árbitros D1 e D2 enviam a nota parcial D para o computador.

O segundo subgrupo do Painel D dos Árbitros (D3 e D4) registra o conteúdo do exercício em forma
de símbolo.

• Para individual: os árbitros D3 e D4 avaliam o número e o valor técnico dos elementos dinâmicos
com rotação (R) e dificuldade do aparelho (AD).

• Para conjunto: os árbitros D3 e D4 avaliam o número e o valor técnico dos elementos dinâmicos
com rotação (R) e o número e valor técnico das colaborações (C).

Os árbitros D3 e D4 avaliam o exercício inteiro independentemente e então, juntos, determinam


a nota parcial D (uma única nota em comum). Os árbitros D3 e D4 enviam a nota parcial D para o
computador. Uma breve discussão em cada subgrupo é permitida se necessário.

A nota final D será a soma das duas notas parciais D: 10,0 pontos no máximo. Portanto, as ginastas,
antes de iniciar a série coreográfica, partem com nota 0 (zero) dos árbitros de dificuldade, mas, ao
iniciarem a apresentação e realizarem os elementos de dificuldades da série, elas vão somando nota
conforme o grau de dificuldade do elemento apresentado.

8.3.2 Funções do Painel E (para individual e conjunto)

O painel E dos árbitros deverá avaliar as faltas e aplicar as deduções correspondentes corretamente.
A Nota (E) inclui deduções para:

• faltas artísticas;

• faltas técnicas.

O primeiro subgrupo E – 2 árbitros (E1, E2) – avalia os componentes artísticos independentemente e


então, juntos, determinam as penalidades artísticas (uma única nota em comum). Discussão no subgrupo
é permitida se necessário.

A seguir temos os componentes artísticos avaliados no individual:

• unidade da composição (ideia guia, conexões);

• música e movimento;

• expressão corporal;
127
Unidade III

• variedade (direções, elementos dos aparelhos).

Já os componentes artísticos avaliados no conjunto são:

• contato com o aparelho e ginastas;

• unidade da composição (ideia guia, conexões);

• música e movimento;

• expressão corporal;

• variedade (formações, trocas, colaborações);

• organização do trabalho coletivo (sincronismo, contraste, colaboração, etc.).

O segundo subgrupo E – 4 árbitros (E3, E4, E5, E6) – avalia as faltas técnicas por dedução: média das duas
notas centrais, independentemente e sem consultar outros árbitros. Ou seja, a dedução mais alta e a dedução
mais baixa são eliminadas, as duas deduções intermediárias são somadas e divididas por dois (nota do painel E).

8.3.3 Nota final

A nota final E corresponde à soma das deduções artísticas e técnicas que são subtraídas de 10,0
pontos. Toda ginasta parte de execução com nota 10,00, mas, conforme vão acontecendo as falhas
durante a apresentação, essa nota vai diminuindo.

Quadro 21 – Cálculo da nota final

Nota Final: 20,00 pontos

Soma: Nota D de no máximo 10,00 pontos + Nota E de no máximo 10,00 pontos

As normas que determinam a pontuação final são idênticas para todas as seções das competições
(competição de qualificação individual com classificação de equipe, gerais, finais de aparelhos,
competições gerais para conjuntos e finais para conjuntos).

Eis um exemplo: após a finalização de sua série, a ginasta aguarda a sua nota, que é assim construída:
os árbitros de dificuldade identificam e registram as dificuldades na ordem de sua execução, lembrando
que os árbitros D são divididos em dois subgrupos com avaliações distintas. Dessa forma, supondo que
uma ginasta recebeu dos árbitros do painel “D” as notas a seguir.

Tabela 2 – Notas

Árbitro D1 Árbitro D2 Árbitro D3 Árbitro D4


5,0 5,0 3,5 3,5

128
GINÁSTICA RÍTMICA

Nota parcial dos árbitros D1 e D2 = 5,0

Nota parcial dos árbitros D3 e D4 = 3,5

Nota D = 5,0 + 3,5 = 8,5

Simultaneamente, os seis árbitros do painel de execução (E) farão os descontos relativos às falhas
apresentadas pela ginasta no decorrer de sua série a partir de um valor fixo de 10,00. Lembrando que os
árbitros E1 e E2 avaliam os componentes artísticos, e os árbitros E3, E4, E5 e E6 avaliam as falhas técnicas.

Tabela 3 – Notas

Árbitro E1 Árbitro E2 Árbitro E3 Árbitro E4 Árbitro E5 Árbitro E6


0,80 0,80 1,50 1,40 1,60 1,70

Nota parcial dos árbitros E1 e E2 (falhas artísticas) = 0,80 p (uma única nota em comum).

A nota parcial dos árbitros E3, E4, E5 e E6 é calculada através da média das duas notas intermediárias
dentre as quatro notas (corta‑se a maior e a menor nota, no exemplo cortaram‑se as notas 1,70 e 1,40).
Assim, a nota parcial dos árbitros E (falhas técnicas) = 1,50 + 1,60/ 2 = 1,55 p.

A nota final E é soma das deduções artísticas e técnicas que são subtraídas de 10,0 pontos. Vejamos
o cálculo.

Nota Final E = 10,00 – (artísticos + técnica)

Nota Final E = 10,00 – (0,80 + 1,55)

Nota Final E = 10,00 – 2,35

Nota Final E = 7,65 p.

Portanto, a nota final da ginasta = (nota D) 8,50 + (nota E) 7,65 = 16,15 pontos.

Se houver qualquer outra falha que não for de responsabilidade do painel D ou E, por exemplo, saída
do tablado, será deduzido ainda 0,30 (cada vez que sair) da nota final do ginasta.

Portanto, uma banca de arbitragem estabelece a pontuação das atletas com base na dificuldade da série,
na sua execução e no seu conteúdo artístico. A nota de dificuldade depende dos elementos que compõem
a série; a nota de execução depende da forma como o ginasta efetivamente realiza os movimentos e a
manipulação dos aparelhos, com base na beleza artística, na música e na sincronia das ginastas.

129
Unidade III

Observação

Mesmo em níveis inicias da GR, o contato com o código é importante,


havendo aulas que possibilitem o conhecimento desse documento e de suas
regras por meio de atividades lúdicas, que proporcionem maior interação
com o tema.

A seguir temos um exemplo de atividade com o objetivo de trazer o código para as aulas (AGOSTINI;
NOVIKOVA, 2015).

Uma atividade sugerida é a que chamamos de “selecionando elementos”. Nessa atividade, cada aluna
deverá escolher e trazer para a aula dois elementos de dificuldade corporal de cada grupo (dois saltos,
dois equilíbrios e duas rotações) presentes no código de pontuação. Cada uma deve tentar realizar os
movimentos escolhidos e demonstrá‑los às colegas. Em seguida, os alunos irão trocar os elementos da
atividade entre si e realizá‑los, uma auxiliando a outra durante a execução.

Resumo

Uma série coreográfica é a harmonia entre os elementos corporais, a


música e o manejo dos aparelhos, correspondendo à trilogia da Ginástica
Rítmica (GR). No entanto, as composições coreográficas individuais podem
ser realizadas tanto em séries individuais a mãos livres quanto em séries
individuais com aparelhos.

Isso acontece porque, quando se busca formar atletas de GR, a


literatura tem defendido que, ao iniciar o aprendizado da GR, é adequado
que os exercícios (elementos corporais) sejam treinados e reproduzidos
para serem executados corretamente antes de inserir os aparelhos. Por
isso, em apresentações e competições pré‑infantis e infantis, existem séries
individuas a mão livre. Em contrapartida, em aulas de GR em projetos
sociais, escolas, atividades lúdicas e afins, muitos autores defendem o
aprendizado associando sempre os movimentos corporais com o manejo
dos aparelhos, com o objetivo de ampliar o repertório motor e não focar
somente na técnica corporal.

Nas séries individuais a mãos livres, os exercícios de dificuldade costumam


ser exigidos (salto, equilíbrio e rotação) acompanhados de combinações de
passos de dança. Nas séries individuais com aparelho, as ginastas devem
se apresentar obrigatoriamente em quatro aparelhos distintos (arco, bola,
maças e fita). Os aparelhos devem ser vistos como se fossem extensões do
corpo e estar em constante movimento durante a coreografia.

130
GINÁSTICA RÍTMICA

Além das séries individuas, há também as composições coreográficas em


conjunto, as quais são compostas de cinco integrantes mais uma reserva.
Os conjuntos devem realizar duas coreografias, sendo uma com aparelho
idêntico e outra com dois aparelhos diferentes na proporção de 3 para 2
(por exemplo: 3 fitas e 2 arcos). O conjunto de GR possui características
peculiares de troca de aparelhos entre as ginastas e a organização do
trabalho coletivo, que podem ser realizados com movimentos iguais por
todas as ginastas ou com movimentos diferentes em que se encaixam os
elementos de colaboração com ou sem rotação do corpo. A simetria, sincronia
e a expressão das ginastas tornam‑se um show para os espectadores nos
ginásios do mundo afora.

Para a elaboração das séries coreográficas, tanto do individual quanto


do conjunto, as ginastas devem escolher um tema para compor sua
coreografia e segui‑lo rigorosamente, demonstrando‑o corporalmente.
Para isso, as músicas escolhidas são sempre selecionadas a partir dos temas
estabelecidos pela(as) atleta(s) e equipe técnica. Outro fator importante
das apresentações coreográficas é o uso do espaço, que deve ser muito
bem aproveitado pela(as) ginasta(s), explorando mudanças de direção ou
trajetória, nível, planos e lados.

Após a explicação sobre composição coreográfica na GR, foram


apresentados os elementos de dificuldades obrigatórios que compõem as
séries coreográficas do individual e do conjunto e, em seguida, a explicação
sobre a arbitragem e composição da nota das ginastas de uma forma geral.

Nos grandes eventos de GR, a banca de arbitragem tanto do individual


quanto do conjunto, consiste de dois grupos de árbitros: árbitros do painel D
(dificuldade) determinam a dificuldade da série, somando pontos, e árbitros
do painel E (execução) definem as falhas de execução, tirando pontos.

Os árbitros de dificuldade identificam e registram as dificuldades na ordem


de sua execução, lembrando que os árbitros D são divididos em 2 subgrupos
(D1 e D2; D3 e D4) com avaliações distintas. A nota final D será a soma das
duas notas parciais D, 10,0 pontos no máximo.

Simultaneamente, os seis árbitros do painel de Execução (E) farão os


descontos relativos às falhas apresentadas pela ginasta no decorrer de
sua série a partir de um valor fixo de 10,00. Lembrando que os árbitros
E1 e E2 avaliam os componentes artísticos, e os árbitros E3, E4, E5 e E6
avaliam as falhas técnicas. A nota final E é a soma das deduções artísticas
e técnicas que são subtraídas de 10,0 pontos. Como consequência, a nota
final da ginasta é no máximo 20,00 pontos, referente a soma da nota D de
no máximo 10,00 pontos mais nota E de no máximo 10,00.
131
Unidade III

Portanto, o código de pontuação tem o objetivo de codificar, estabelecer


a atribuição de pontos, diferenciar as apresentações dos ginastas, avaliar o
que é permitido e, assim, definir o vencedor.

Exercícios

Questão 1. O acompanhamento musical nas coreografias das apresentações individuais na Ginástica


Rítmica é fundamental para auxiliar na execução de movimentos como saltos, lançamentos, giros e
também para o desenvolvimento físico‑técnico‑expressivo

Porque

Nessas coreografias a música determina a composição dos elementos corporais, dos aparelhos
e do ritmo.

Analisando a relação proposta entre as duas asserções acima, assinale a opção correta.

A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

B) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta
da primeira.

C) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.

D) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.

E) As duas asserções são proposições falsas.

Resposta correta: alternativa A.

Análise da questão

A duas asserções são verdadeiras, com a segunda asserção justificando a primeira, pois as
coreografias das apresentações individuais devem ser compostas pela junção dos elementos corporais,
dos aparelhos e do ritmo determinado pela música. O acompanhamento musical é fundamental não
apenas para auxiliar na execução de movimentos como saltos, lançamentos e giros, mas também para
o desenvolvimento físico‑técnico‑expressivo da ginasta, além de valorizar temas das mensagens que a
ginasta deseja passar ao público (MESQUITA, 2013).

Questão 2. As composições coreográficas na Ginástica Rítmica podem ser realizadas de maneira


individual ou em conjunto. Sobre as composições coreográficas em conjunto na Ginástica Rítmica,
analise as afirmativas a seguir.

132
GINÁSTICA RÍTMICA

I – São compostas por seis integrantes e mais duas integrantes reservas.

II – Os conjuntos devem realizar duas coreografias, sendo uma com aparelho idêntico e outra com
dois aparelhos diferentes na proporção de 3 para 2.

III – As trocas de aparelhos entre as ginastas podem ser realizadas com movimentos iguais por todas
as ginastas ou com movimentos diferentes em que se encaixem os elementos de colaboração com ou
sem rotação do corpo.

Estão corretas apenas as afirmativas:

A) Somente a afirmativa I é correta.

B) Somente a afirmativa III é correta

C) Somente as afirmativas I e II são corretas.

D) Somente as afirmativas II e III são corretas.

E) As afirmativas I, II e III são corretas.

Resolução desta questão na plataforma.

133
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 6

GYMNAST‑1958324_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/01/06/17/13/


gymnast‑1958324_960_720.jpg>. Acesso em: 18 abr. 2019.

Figura 10

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 24.

Figura 11

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 27.

Figura 12

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 25.

Figura 13

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 26.

Figura 14

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 27.

Figura 15

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 28.

Figura 16

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 30.

134
Figura 17

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 31.

Figura 18

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 33‑34.

Figura 19

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 33‑34.

Figura 20

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 36.

Figura 21

ARAUJO, C. Manual de ajudas em ginástica. Canoas: Ulbra, 2003. p. 22.

Figura 22

ARAUJO, C. Manual de ajudas em ginástica. Canoas: Ulbra, 2003. p. 66.

Figura 23

FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE GYMNASTIQUE (FIG). 2017‑2020: code of points. 2017. p. 26.


Disponível em: <http://www.gymnastics.sport/publicdir/rules/files/en_RG%20CoP%202017‑2020%20
with%20Errata%20Dec.%2017.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2019.

Figura 25

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 34.

Figura 26

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 207.

135
Figura 27

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 34, 72 e 101.

Figura 28

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 200.

Figura 29

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 36, 72 e 101.

Figura 30

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 204.

Figura 31

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 107.

Figura 32

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 194.

Figura 33

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 78.

Figura 34

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014, p. 86 e 104.

Figura 35

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 180, 188, 190 e 212.
136
Figura 36

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 177.

Figura 37

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 34 e 74.

Figura 39

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 167.

Figura 40

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 173.

Figura 41

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 37.

Figura 42

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 174.

Figura 43

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 170.

Figura 44

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014, p. 39.

Figura 45

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 43.
137
Figura 46

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. 1 ed. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 38.

Figura 47

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 170‑171.

Figura 48

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 59.

Figura 50

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. 1 ed. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 71.

Figura 51

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 178.

Figura 52

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. 1 ed. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 76.

Figura 53

a) BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 77.

b) AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 185.

Figura 54

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 73.

138
Figura 55

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 182.

Figura 57

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p. 99.

Figura 58

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p.103.

Figura 59

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. p.113‑114.

Figura 60

BERNARDI, L. M. O.; LOURENÇO, M. R. A. Ginástica Rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea
Paulista: Fontoura, 2014. pag.105

Figura 61

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 186.

Figura 63

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 207

Figura 64

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 208

Figura 65

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 208
139
Figura 66

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 209

Figura 67

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 211

Figura 68

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 210

Figura 69

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 210

Figura 71

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 201

Figura 72

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. N. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 203

Figura 73

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 204

Figura 74

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 205

Figura 75

AGOSTINI, B. R.; NOVIKOVA, L. A. Ginástica Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto


rendimento. Várzea Paulista: Fontoura, 2015. p. 205
140
Figura 76

ALONSO, H. A. G. Pedagogia da Ginástica Rítmica: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 2011. p. 69.

Figura 77

MENINA‑MULHER‑JOVEM‑LINDA‑GINASTA‑3845323/. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/


photo/2018/11/29/08/53/girl‑3845323_960_720.jpg>. Acesso em: 1º abr. 2019.

REFERÊNCIAS

Textuais

A DANÇA como terapia. Metropolitanoagora, 30 nov. 2017. Disponível em: <https://


metropolitanoagora.com.br/2017/11/30/a-danca-como-terapia/>. Acesso em: 22 maio 2019.

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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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