condições do nascimento da criança e os ⤷ Examine as fontanelas: a anterior mede antecedentes familiares. de 1cm a 4cm, fecha-se do 9º ao 18º mês. A → Apresentação e identificação da criança; fontanela posterior é triangular, mede cerca de 0,5cm e fecha-se até o segundo mês. Não → Investigação do antecedente pré-natal, tipo devem estar túrgidas, abauladas ou de parto; antecedentes neonatais (peso e idade deprimidas. gestacional ao nascer, outras intercorrências); ⤷ Bossa serossanguínea e cefalematomas teste do pezinho; vacinação; desaparecem espontaneamente. → Queixas (história atual e sintomas); • Face: assimetria, malformação, deformidade ou aparência sindrômica. → Investigar características individuais, hábitos • Olhos: Sobrancelhas, cílios, edema, (sono e outros), convivência familiar e social movimento das pálpebras, reação a luz, obstrução do ducto lacrimal, presença de secreção purulenta, coloração. O exame físico deve ser céfalocaudal.. ⤷ Reflexo fotomotor: projeta-se um feixe
• Peso, comprimento e perímetro cefálico: de luz em posição ligeiramente lateral a um
Avalie o peso em relação ao peso ideal ao olho e repetir no outro olho. ⤷ Teste do reflexo vermelho: deve ser nascer. Consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer quanto realizado na meia luz, com o oftalmoscópio a sua recuperação até o 15º dia de vida. colocado aproximadamente de 5cm a 10cm Registrar nas curvas de crescimento de distância dos olhos da criança, para se observar o reflexo vermelho nos dois olhos. • Estado geral: ⤷ Conjuntivites: as pálpebras podem estar ⤷ Avaliar a postura normal do recém- edemaciadas (pela reação ao nitrato de nascido: as extremidades fletidas, as mãos prata a 1%) e a regressão é espontânea em fechadas e o rosto, geralmente, dirigido a um 24h a 48h. A presença de secreção dos lados; purulenta evidencia uma conjuntivite e, ⤷Observar o padrão respiratório; principalmente no RN, é importante ⤷ Avaliar o estado de vigília do recém- descartar a infecção por gonococo, clamídia nascido: o estado de alerta, o sono leve ou e herpesvírus. profundo e o choro. ⤷ Identificar sinais de desidratação e/ou • Orelhas e audição: Orientar a família para a hipoglicemia: pouca diurese, má ingestão, realização da triagem auditiva neonatal hipoatividade e letargia. universal ou “teste da orelhinha”. • Nariz: inspeção e palpação e presença e aspecto de secreção. • Boca: inspeção dos dentes e gengivas, face ⤷ Descamação fisiológica: ocorre devido interna das bochechas, língua e palatina, à passagem do meio líquido para o gasoso presença de hiperemia e outras. Pérolas de principalmente nas mãos e pés. Ebstein. • Pescoço: inspeção e palpação de gânglios (tamanho, mobilidade, dor), rigidez de nuca; • Gânglios linfáticos: inspeção, palpação, tamanho, consistência, mobilidade e presença de sinais flogístico (cervicais, axilares e inguinais). ⤷ Hemangioma: São tumores benignos que envolve apenas capilares. Crescem rapidamente no primeiro ano de vida e regridem • Pele e mucosas: avaliar coloração, mucosas, espontaneamente até os 3 anos de idade. hematomas, edemas, com descrição de alterações: ⤷ Eritema tóxico: pequenas lesões eritematosas disseminadas que desaparecem em poucos dias, a causa desconhecida
➼ Avaliar a assimetria, pois ela sugere
malformações cardíacas, pulmonares, de coluna ou arcabouço costal e medir o perímetro torácico. ⤷ Mancha mongólica: mancha arroxeada que se localiza na região dorsoglútea do RN, • Avaliação cardiovascular: Conte a normalmente relacionada à miscigenação de frequência cardíaca, que normalmente varia raça. entre 120bpm e 160bpm. Observe a possível . presença de cianose, abaulamento precordial, turgência jugular, ictus cordis e sopros cardíacos. • Avaliação respiratória: A ausculta pulmonar deve ser realizada de formar simétrica. Começado do ápice a base do pulmão. ⤷ Ruídos adventícios: crepitantes, ⤷ Milium sebáceo: são glândulas sibilantes e observar a presença de tiragem sebáceas aumentadas, situadas no queixo, em alguma anormalidade. bochecha, nariz e desaparecem nos 2 primeiros meses de vida. • Abdome: observar alterações globais de forma, volume e abaulamento; presença de hérnias umbilicais, inguinais e ventrais. Os casos de hérnia inguinal têm indicação cirúrgica imediata, já nos casos de hérnia umbilical, aguarda-se regressão espontânea hidrocele, que em geral tem regressão lenta, até 12 meses, dependendo do tamanho da com resolução espontânea, até os 2 anos de hérnia e observar sinais de alteração na idade da criança. região do fígado e observar presença de dor/rigidez. • Respiração: Deve se contar 1 minuto para observar a FR. A respiração é basicamente abdominal. ⤷ Meninas: Verificar presença dos pequenos Idade Variação de valores lábios e o clitóris, que são mais proeminentes. Prematuros 30-50 mpm Pode haver secreção esbranquiçada, às vezes RN a termo 40-60 mpm hemorrágica, devido à passagem de hormônios 2 meses 30-40 mpm maternos, que se resolve espontaneamente. 1 ano 25-30 mpm Pré-escolar 20-25 mpm • Bexiga: A capacidade é pequena ao Escolar 18-24 pm nascimento e geralmente, o controle das eliminações vesicais está estabelecido até o • Coto Umbilical: período pré-escolar. ⤷ Presença de hiperemia e secreção no coto umbilical. • Ânus: Observar região anal, perfuração ⤷ Se a região umbilical estiver anal, fissuras, outras alterações. Verifique a vermelha, edemaciada e com secreção permeabilidade anal, bem como a posição fétida, o achado indica onfalite e, portanto, do orifício e a presença de fissuras. a criança deve ser encaminhada para a emergência ⤷ Verifique a presença de granuloma umbilical após a queda do coto (resolvido com uso de nitrato de prata).
• Genitais: Observar meato urinário para
excluir a possibilidade de hipospádia ou epispádia.
⤷ Meninos: Verificar presença de fimose,
observar presença de inflamação do prepúcio e glande; apalpar a bolsa escrotal para identificar a presença dos testículos. O acúmulo de líquido peritoneal ao redor do testículo caracteriza