Professional Documents
Culture Documents
Sintese Colectanea
Sintese Colectanea
Síntese Colectânea
Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações
Universidade Púnguè
Tete
2022
Laura Meque Chamualira
Josefa João Mafigo
Luzimira Ezequiel
Síntese Colectânea
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
INDICE
1. Introdução...................................................................................................................3
1.1.Objectivos.....................................................................................................................3
1.2.Metodologias................................................................................................................3
2. Conclusão..................................................................................................................24
Bibliografias......................................................................................................................25
3
Introdução
1.1.Objectivos
1.2.Metodologias
De acordo com os objectivos preconizados, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, isto é,
baseou-se nos trabalhos discutidos na turma, no ambito desta cadeira, sobre os tópicos em
discussão e que citou-se todas fontes consultadas segundo as regras de elaboração de
trabalhos científicos desta instituição (Universidade Púnguè). Usou-se os seguintes
materiais: caderno, caneta, computador, livros, telefone para wi-fi e cabo.
4
A Psicologia da Saúde surge nos finais doa anos setenta e vai-se alicerçando como
zona disciplinar ao longo da década de oitenta. A primeira definição de Psicologia da Saúde
5
deve-se a Stone em 1979 que, num dos primeiros livros que tinha no título a expressão
Psicologia da Saúde, dizia que esta é, qualquer aplicação científica ou profissional de
conceitos e métodos psicológicos, a todas as situações próprias do campo da saúde, não
apenas nos cuidados de saúde mas também na saúde pública, educação para a saúde,
planificação da saúde, financiamento, legislação, etc.
Como área disciplinar da Psicologia que diz respeito ao comportamento humano no
contexto da saúde e da doença, a Psicologia da Saúde toma por objecto (Leal & Teixeira,
1991) o funcionamento psicológico dos sujeitos na sua relação com a saúde e a doença e,
ainda, os sujeitos habitualmente saudáveis que estão envolvidos em situações que, implicando
ajustamento psicológico (gravidez, menopausa, envelhecimento, por exemplo), não acarretam
alteração do estado de saúde. Como objectivo:
Buscar compreender o papel das variáveis psicológicas sobre a manutenção da saúde, o
desenvolvimento de doenças e comportamentos associados à doença;
Fazer com que os sujeitos incluam no desenvolvimento do seu projecto existencial um
conjunto de atitudes positivas e comportamentos activos e responsáveis que visem a
promoção da sua própria saúde e a prevenção da doença e, por outro lado;
Reforçar e optimizar as suas defesas psicológicas no processo de ajustamento ao
adoecer, a doença e as suas eventuais consequências, de tal maneira que seja possível-
apesar de tudo -aceder a uma vida activa e participante e,
Finalmente, sensibilizar e informar os técnicos de saúde e os agentes sociais para os
aspectos psicológicos envolvidos na promoção e manutenção da saúde, na prevenção e
tratamento das doenças e na sua reabilitação.
A visão holística deriva da palavra grega “holos” que significa “todo”, “inteiro”,
“completo”. Ela está implícita em várias concepções filosóficas ao longo de toda a evolução
do pensamento humano. Os orientais, por exemplo, utilizam o modelo holístico para explicar
a causalidade dos eventos, eles examinam os dois lados da situação (raciocínio dialético), ao
contrário dos ocidentais que utilizam a lógica formal (raciocínio analítico) para compreender
os fenômenos. (COLOMBARA, 2015)
O paradigma holístico, segundo Elizabeth Teixeira (1996: 286) emerge de uma crise da
ciência, de uma crise do paradigma cartesiano-newtoniano, que postula a racionalidade, a
objetividade e a quantificação como únicos meios de se chegar ao conhecimento. Esse
paradigma busca uma nova visão, que deverá ser responsável em dissolver toda espécie de
reducionismo. A holística força um novo debate no âmbito das diversas ciências e promove
novas construções e atitudes.
Um modelo biomédico é um substituto para um ser humano ou um sistema biológico
humano, que pode ser usado para entender a função normal e anormal do gene ao fenótipo e
fornecer uma base para a intervenção preventiva ou terapêutica em doenças humanas. Por
exemplo, a caracterização de modelos de ratinho de várias síndromes nanismo, clonagem de
genes mutados, e mapeamento genético comparativa paralela e clonagem de genes para as
síndromes humanos semelhantes levaram a uma compreensão de várias condições nanismo
humanos e sugeriram terapias baseadas no conhecimento biológico, em vez do que o teste de
espingarda. O modelo biomédico de saúde é o mais dominante no mundo ocidental e se
concentra na saúde puramente em termos de fatores biológicos.
Observa-se que o aCtual sistema de saúde, permeado pelo modelo biomédico
hegemônico, enfoca principalmente a doença em detrimento da pessoa. Segundo Remem
(1993), embora essa abordagem seja útil ao sistema médico, ela desconsidera o valor da
experiência subjetiva do paciente como uma forma de fazê-lo reconhecer sua identidade e seu
poder pessoal. Tal visão limita tanto a compreensão que se tem sobre a saúde e a doença como
componentes de um mesmo processo, quanto a sensibilidade de perceber os recursos positivos
do paciente que poderiam ajudar-lhe em seu processo de recuperação da saúde. A crítica ao
modelo biomédico é um tema recorrente em publicações de psicologia sobre saúde.
Portanto, ao examinar-se o campo da prática biomédica vários problemas tornam-se
imediatamente aparentes: a insatisfação de pacientes e médicos, os custos crescentes de
7
sobre os determinantes da sua saúde e assim melhorar a sua saúde e a sua qualidade de vida; a
qualidade de vida é, neste contexto, a percepção por parte dos indivíduos de que participam
na gestão das suas vidas e da sua saúde, as suas necessidades estão a ser satisfeitas e não lhes
estão a ser negadas oportunidades de alcançar felicidade e satisfação, não obstante o estado
físico de saúde, ou condições sociais e económicas, a participação/ comportamento dos
indivíduos é essencial neste processo (OMS, 1986).
O termo “psicologia médica” foi utilizado pela primeira vez no século XIX pelo
psiquiatra Feuchtersleben que percebeu a necessidade de qualificação de profissionais de
saúde para a compreensão dos aspectos psicológicos no processo de adoecimento desde então,
a disciplina foi integrada de forma progressiva como matéria nos cursos de medicina,
tornando-se o ensino de seus fundamentos obrigatório no currículo médico brasileiro em
1969, apesar desse extenso histórico da disciplina, muitos profissionais da saúde ainda não
estão familiarizados com essa área, A psicologia médica se dedica a compreender o ser
humano enquanto paciente e suas relações com a equipe assistencial no processo do
adoecimento.
Antropologia da Saúde pode ser compreendida como a aplicação da antropologia ao estudo
das práticas de manutenção e recuperação da saúde em diferentes culturas ou etnias é
praticamente um consenso entre pesquisadores da área que o fenómeno saúde doença, não
deve ser compreendido de forma reducionista limitada ao modelo biomédico, Segundo
Minayo, é necessário adoptar uma reflexão antropológica nos estudos e nas praticas de saúde
como forma de ampliar seu olhar sobre o fenómeno que se estuda e a grande contribuição da
antropologia é a sua tradição de compreensão da cultura.
O sistema cultural de saúde ressalta a dimensão simbólica do entendimento que se tem
sobre saúde e inclui os conhecimentos, percepções e cognições utilizadas para definir,
classificar, perceber e explicar a doença cada e todas as culturas possuem conceitos sobre o
que é ser doente ou saudável. Possuem também classificações acerca das doenças, e essas são
organizadas segundo critérios de sintomas, gravidade etc. As suas classificações, tanto quanto
os conceitos de saúde e doença, não são universais e raramente reflectem as definições
biomédicas. Por exemplo, arca caída, cobreiro, quebranto e mau-olhado. são consideradas
doenças para vários grupos brasileiros, entretanto, não são reconhecidas ou tratadas pelos
(bio)médicos.
É o estudo do comportamento de grupos e/ou indivíduos que dizem respeito à saúde e
à doença. Desse modo, a palavra médica fica deslocada já que a disciplina não diz respeito ao
profissional de saúde, nem à profissão em si, mas a comportamentos que induzem estados
10
alterados de saúde. Nas sociedades contemporâneas ocidentais assiste-se, por um lado, a uma
confiança generalizada nas práticas médicas e no tratamento que elas oferecem e, por outro, a
um aumento da desilusão para com a medicina científica. Neste contexto, assiste-se a um
progressivo alargamento da esfera médica ao social, mas, por outro lado, a procura por parte
do social da prática médica. Verifica-se, assim, uma importância fulcral do médico no social
quando ele rotula uma nova condição. Ao rotular uma condição como doença a esfera médica
alarga a sua esfera de actividade, abrindo-se a possibilidade de novas investigações, áreas e
contractos com a indústria farmacêutica.
Segando Machado (2008), hoje, a maioria das pessoas pode esperar ficar velha, até
mesmo muito velha. Um bebé nascido nos Estados Unidos em 1998 poderia esperar viver
11
76,5 anos, aproximadamente 29 Anos mais do que um bebé nascido em 1900. Mundialmente,
a expectativa média de vida aumentou 37% desde 1955, de 48 para 66 anos, e projecta-se que
irá chegar a 73 anos em 2025.
Essa longevidade sem precedentes na história da humanidade está directamente
relacionada com o envelhecimento da população. Ela reflecte um rápido declínio nas taxas de
mortalidade (as proporções de uma população total ou de determinadas faixas etárias que
morrem em um determinado ano).
Após a Segunda Guerra Mundial, verifica-se um crescimento demográfico acelerado da
população mundial.
A esperança de vida traduz o número de anos que uma pessoa tem probabilidade de viver,
quando nasce.
Tem aumentado em todo o mundo como consequência da diminuição da mortalidade;
É maior nos países desenvolvidos; A esperança de vida das mulheres é mais elevada;
Os homens são mais atreitas as doenças devido ao tabaco e às bebidas, que provocam
doenças e os homens tem mais acidentes de trabalho pois tem profissões de maior
risco.
A esperança de vida dos moçambicanos aumentou para 57,6 anos de vida, era de 45 anos
em 2000 e de 54 anos em 2013, mas ainda está longe da expectativa média de vida no mundo
que agora situa-se em 71,4 anos, de acordo com um relatório divulgado na semana passada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As moçambicanas vivem mais do que os
homens, têm uma expectativa de vida média de 59.4 anos contra 55.7 anos de idade do sexo
chamado forte (Gaspar, 1998).
]Segundo Gaspar, (1998), entretanto a e esperança média de vida no mundo aumentou 5
anos entre 2000 e 2015, o maior crescimento desde os anos 60, e agora a média de vida global
situa-se em 71,4 anos de idade.
Segundo os dados do relatório anual sobre a saúde global da OMS, há 29 países no mundo
que superam os 80 anos de expectativa média de vida, e em 12 deles, é maior que 82 anos. Os
mais velhos do mundo encontram-se no Japão (83,7anos de média), na Suíça (83,4 anos),
Singapura (83,1 anos), Austrália e Espanha (com 82,8 anos), Itália (82,7 anos), Islândia (82,7
anos) Israel (82,5 anos), França (82,4 anos), Suécia (82,4 anos), Coreia do Sul (82,3 anos) e
Canadá (com 82,2 anos).
No lado oposto, ainda há 20 países nos quais seus habitantes não superam a média dos 60
anos, todos eles no continente Africano, além de Moçambique: Angola (52,4 anos), Burkina
Faso (59,9 anos), Burundi (59,6 anos), Camarões (57,3 anos), República Centro Africana
12
(52,5 anos), Costa do Marfim (53,3 anos), República Democrática do Congo (59,8 anos),
Guiné-Equatorial (58,2 anos), Guiné-Conacri (59 anos), Guiné-Bissau (58,9 anos), Lesotho
(53,7 anos), Malawi (58,3 anos), Mali (58,2 anos), Nigéria (54,5 anos), Tchad (53,1 anos),
Togo (59,9 anos), Swazilândia (58,9 anos), Somália (55 anos) e Serra Leoa (com 50,1 anos),
(Gaspar, 1998).
Por sexos, a OMS destaca que as mulheres vivem muito mais do que os homens em
todos os países e regiões do mundo.
Concretamente, a média de expectativa de vida entre elas se situa em 73,8 anos,
enquanto entre os homens não alcança os 70, já que sua média de vida é de 69,1 anos (Duarte,
2002). Para Barreto (1998), a epidemiologia foi definida por Last como “o estudo da
distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações
específicas, e sua aplicação na prevenção e controle dos problemas de saúde”.
A taxa de mortalidade é um índice demográfico obtido pela relação entre o número
de mortos de uma população e um determinado espaço de tempo, normalmente um ano.
Frequentemente a taxa é representada como o número de óbitos por cada 1000 habitantes
(Botega, 2006).
Tabela de taxa de mortalidade entre menores de 5 anos por 1000 nascidos vivos (IC
95%)
País Taxa de mortalidade entre menores de 5 anos por
1000 nascidos vivos (IC 95%)
Masculino Feminino
Sri Lanka 17 13
Angola 276 243
Serra Leoa 297 270
Na ideia de Botega, (2006) as causas da mortalidade no nosso país são sobejamente
conhecidas destacando-se a cólera e outras doenças diarreicas que resultam do deficiente
acesso à água potável, inacessível a cerca de metade do povo, e a malária, originada pela falta
de saneamento adequado, que é usado por apenas 21% dos moçambicanos.
A mortalidade materna e infantil, seja por falta de acesso a unidades sanitárias ou
devido a gravidezes precoces, são outras causas da nossa mortalidade aliadas a
desnutrição crónica que afecta 43,1% de crianças com menos de 5 anos de idade.
A tuberculose é outra das maleitas que contribui para a morte dos Moçambicanos,
551 por cada 100 mil pessoas. O número de novas infecções pelo vírus do VIH/Sida
não pára de subir a taxa é de 7,4 por cada mil cidadãos entre os 15 e 49 anos de idade,
a oitava mais alta em todo o mundo.
Um outro quesito que contribui para a elevada mortalidade em Moçambique são os
acidentes de viação, de acordo com a OMS o rácio é de 31.6 por cada 100 mil
habitantes.
Os investimentos do Governo na saúde e na educação, que contrastam com grandes
investimentos militares e em investimentos em infra-estruturas de duvidosa
necessidade, vão contribuir para que este cenário continue a perpetuarse na chamada
“Pérola do Índico”.(Idem)
Para Oliveira (2021), o plano de saúde individual, como o próprio nome já indica, é
adquirido de forma direta por uma pessoa física junto à empresa ou operadora do plano de
saúde. Assim, se você resolver contratar um plano individual vai precisa entrar em contato
com a operadora que é responsável por oferecer esse serviço. Dependendo de qual seja a
operadora do plano de saúde, você pode incluir dependentes no seu plano individual.
De acordo com Oliveira (2021), a saúde coletiva é uma área de conhecimento
multidisciplinar construída na interface dos conhecimentos produzidos pelas ciências
biomédicas e pelas ciências sociais. Dentre outros, tem por objetivo investigar os
determinantes da produção social das doenças com o fito de planejar a organização dos
serviços de saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, para uma pessoa ser saudável, não basta a
ausência de doenças. A OMS aponta que, para se ter saúde, é preciso que haja o bem-estar
completo: físico, mental e social.
Ainda Segundo a OMS, o indivíduo precisa estar em um ambiente que proteja e respeite os
seus direitos básicos, tanto socioeconômicos quantos civis, políticos e culturais. Isso é
essencial para garantir o equilíbrio da saúde mental, que tem impacto no bem-estar físico.
Portanto, a saúde em geral, está relacionada ao bom funcionamento do organismo,
suas condições gerais e ocorrência de doenças. Uma pessoa com bom equilíbrio da saúde
física é aquela que não está doente e cujo metabolismo funciona adequadamente. Genética,
hábitos, ambiente e condições de trabalho também se relacionam com ela.
Quanto a saúde mental é subjetiva e está relacionada à percepção que cada indivíduo
tem da sua própria realidade, suas crenças, integração social e outros fatores. De toda forma,
está relacionada ao bem-estar emocional e equilíbrio psicológico de uma pessoa.
A Saúde Pública visa combater os fatores condicionantes da propagação de doenças,
ou seja, tenta manter um controle das incidências nas populações por meio de ações de
vigilância e de investigações governamentais. (MARTINS, 2021)
Saúde comunitária foi definido como "a saúde em um grupo de indivíduos, incluindo
a distribuição dos níveis de saúde dentro do grupo." O objetivo é melhorar a saúde de uma
certa população. O objectivo da saúde comunitária é olhar além do foco em indivíduos da
medicina e da saúde pública tradicional, através da resolução de fatores que impactam a
saúde da população em geral, tais como ambiente, estrutura social, distribuição de recursos,
entre outros.
A Saúde e desenvolvimento comunitário consiste em uma área da Saúde que se
ocupa da saúde e dos desafios (promoção) e problemas (doença) a ela inerentes ao nível da
15
Os testes psicológicos, como lembram Anastasi e Urbina (2000), podem ser considerados
essencialmente como uma medida objetiva e padronizada de uma amostra de comportamento.
Eles não medem diretamente as capacidades e funções, mas amostras que devem representar
adequadamente o fenômeno estudado. São, na realidade, semelhantes a qualquer outro teste
científico, uma vez que por meio de uma pequena amostra, mas cuidadosamente escolhida,
são realizadas as observações do comportamento da pessoa. Assim, como instrumentos de
medida, devem apresentar certas características que possam justificar como confiáveis os
dados que por eles foram produzidos.
um risco é qualificado pela probabilidade da ocorrência e pelo impacto que pode causar a
saúde, caso ocorra.
O risco deve ser entendido como uma elaboração teórica, que é construída,
historicamente, com o objetivo de mediar à relação do homem com os perigos, visando
minimizar os prejuízos e maximizar os benefícios.
Contudo, o risco está associado à possibilidade de ocorrência de um evento indesejado e
sua severidade, não podendo ser representado apenas por um número.
Portanto, um comportamento de saúde poderá ser definido como qualquer acção
desenvolvida por cada pessoa, independentemente do seu estado de saúde real ou
percepcionado, que tem como objectivo a manutenção, protecção e promoção da saúde
(MATOS 2004).
Entretanto, o comportamento de doença refere-se a um comportamento representado pela
actividade realizada por uma pessoa que se considera doente, para recuperar sua saúde.
Segundo o site: https://www.youtube.com/watch?v=5vubpzJumGU, o
comportamento em saúde (preventivo) é o comportamento com o objectivo de prevenir
ou detectar doenças em um estado assintomático.
O comportamento preventivo primário em saúde é manifestado quando as pessoas
são encorajadas a engajarem-se em actividades que podem ter influência positiva em sua
saúde e reprimir actividades que podem ter influência negativa.
Já o comportamento preventivo secundário em saúde manifesta-se quando as
pessoas são encorajadas a procurar profissionais, para tratamento adequado, assim que
percebem mudanças deletérias em sua saúde. É considerado comportamento preventivo
secundário porque o principal objectivo é a prevenção e o tratamento médico adequado,
bem como mudanças subsequentes à redução do nível de saúde.
Outros factores de protecção associados ao indivíduo estão relacionados à orientação
positiva na escola, para a saúde e atitudes intolerantes aos comportamentos que estejam
fora das normas socialmente aceitas ou desviantes em uma determinada cultura ou
sociedade.
Factores de risco são todas as condições ou variáveis querem sejam individuais ou
contextuais, que aumentam a probabilidade de ocorrência de resultados negativos e
indesejados ao desenvolvimento humano, envolvendo às vezes comportamentos que
comprometem a saúde, o bem-estar, assim como o desempenho social (Morais, &
Cerqueira-Santos et al, 2009).
19
Não obstante, a interpretação sistemática considera que as coisas não podem ser vistas
de forma isolada, pois existe como sistema, de forma ordenada e com certa sincronia. Os
modelos de interpretação sistemática fornecem uma grelha teórica e prática de compreensão
dos sistemas humanos em uma complexidade organizada em múltiplos elementos que estão
em interacção recíproca no seu interior e com o meio. Um sistema pode ser aberto (auto-
organização) ou fechado (entropia).
Em conformidade com YEPEZ (2001), o senso comum é um tipo de conhecimento
popular, adquirido pela observação e pela repetição, que não foi testado metodicamente. É
um tipo de conhecimento que geralmente está presente no nosso cotidiano, sendo passado de
geração a geração. Pode-se afirmar que esse tipo de conhecimento é, categoricamente,
popular e culturalmente aceito, o que não garante a sua validade ou invalidade.
Entretanto, neste modelo de senso comum, o conhecimento por ser obtido a partir de
movimento de repetição cultural, pode estar correcto ou não. Não é possível confiar nesse
tipo de conhecimento como se confia na ciência, mas também não podemos invalidá-lo de
imediato, pois o facto de não se estabelecer métodos e testes comprobatórios, não significa,
necessariamente, que o tipo de conhecimento popular está errado.
Em suma, o modelo de senso comum é movido, geralmente, pela opinião. Pode-se
elencar estudos filosóficos sobre o senso comum desde a Grécia Antiga. A Filosofia surgiu
como uma maneira de contrapor aquele tipo de conhecimento popular não rigoroso.
O modelo biomédico é uma visão que considera a doença apenas em seu aspecto
biológico, isto é, a patologia seria causada por algum agente patógeno causador de um
desequilíbrio e/ou disfunção no organismo, (STRAUB, 2005). Assim, nessa concepção,
saúde seria ausência de doenças. Nesta concepção, o psicólogo seria apenas um auxiliar da
tarefa médica, ajustando os comportamentos para o tratamento físico.
De acordo com o site: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6511, pode-se perceber
que o saber biomédico fundamenta-se em uma visão biológica e mecanicista do ser humano
e na abordagem curativa das doenças e representa a visão oficial do corpo humano nas
sociedades capitalistas ocidentais baseadas na capacidade de produção e de consumo. Tal
saber tem influenciado não apenas as práticas objectivas de saúde, mas, também, a
subjetividade das pessoas em relação ao seu corpo e à sua vida.
De acordo com MELCHERT (2011), o modelo biopsicossocial é um conceito amplo
que visa estudar a causa ou o progresso de doenças utilizando-se de fatores biológicos
(genéticos, bioquímicos, etc), fatores psicológicos (estado de humor, de personalidade, de
comportamento, etc) e fatores sociais (culturais, familiares, socioeconômicos, médicos, etc).
21
4.1 Ética
Para RASCHE, 2005 Ética é o segmento da Filosofia que se dedica ao estudo de valores e
princípios morais e ideológicos de comportamento do ser humano frente ao que chamamos de
sociedade. Essa palavra provém do grego e significa pertencente ao carácter. Ética é diferente
de moral. A moral está baseada no que diz respeito à obediência aos bons costumes e aos bons
hábitos, enquanto a ética está fundamentada em acções exclusivas morais de maneira racional.
Com o passar do tempo, o que era global na ética passou a ser especializado. A Revolução
Industrial teve papel importante no modo de pensar da sociedade. Hoje a ética é uma
disciplina independente de outras disciplinas. Assim sendo, é possível dizer que a ética é uma
área da filosofia preocupada e ocupada ao estudo das normas morais da sociedade actual. A
ética busca justificar e explicar determinados costumes de certo grupo ou população.
23
4.1.1 Deontologia
Deontologia baseada no regimento do direito, dever e proibição do que se pode ou não ser
feito no campo em que o indivíduo actua. A deontologia, que está directamente ligado à
obrigação. Na filosofia contemporânea é uma das teorias na qual as escolhas são moralmente
necessárias, proibidas ou permitidas. Está ligada às nossas escolhas do que deve ser feito e de
como proceder para ser feito. Por isso a entendemos como um conjunto de atitudes que
norteiam o que pode, deve ou não ser feito de maneira descritiva e prescritiva ( MATTAR,
2010).
4.1.2 Saúde
Não obstante a definição de saúde formulada no (Preâmbulo da Constituição da OMS em
1946) apontar para um “estado de completo bem-estar físico, psíquico e social e nãoapenas a
ausência de doença ou enfermidade”, nem sempre foi a mesma a atitude do Estado e/ou da
Comunidade perante a saúde.
4.1.3 Cidadania
A cidadania é notoriamente um termo associado à vida em sociedade. Sua origem está ligada
ao desenvolvimento das pólis gregas, entre os séculos VIII e VII a.C. A partir de então,
tornou-se referência para os estudos que enfocam a política e as próprias condições de seu
exercício, tanto nas sociedades antigas quanto nas modernas.
4.1.4 Politica
A palavra “política” provém do grego “politéia”. Tal palavra era usada para se referir a tudo
relacionado a polis (Cidade-estado) e à vida em coletividade. Portanto, podemos chegar a um
24
ponto em comum ao afirmar que a política está relacionada diretamente com a vida em
sociedade, no sentido de fazer com que cada indivíduo expresse suas diferenças e conflitos
sem que isso seja transformado em um caos social. De fato, gregos e romanos desenvolveram
as características de autoridade e poder no sentido político. BRZEZINSKI (2016).
5 Direito Biomédico
Em todas e cada uma destas situações, a bioética, o biodireito ou mesmo uma bi constituição
parecem tentar responder ou organizar e legitimar as respostas às potencialidades científicas e
dilemas éticos da genética do séc. XXI: nem tudo o que não é punido é lícito, nem tudo o que
não é proibido é lícito: devemos fazer algo apenas porque é possível? Querem fazer de nós
deuses antes que mereçamos ser homens. A ciência explicará tudo e nós não ficaremos mais
esclarecidos: ela fará de nós deuses atordoados. Advertia Jean Rostand. É esta bioética que
tem surgido como referente de soluções jurídicas positivas para as experiências legislativas e
jurisprudenciais estaduais. Primeiro-Ministro francês, em carta dirigida ao Conselho de
Estado, não pode ser deixada apenas à sensibilidade ou às apetências dos ministros a procura
dos problemas que hoje se põem à consciência dos homens e à ciência do direito, e para os
quais a sociedade e o Estado esperam respostas normativas. DALLARI e Saraiva,(1989).
4. Fundamentação teórica
Ao conceito de género é atribuída a construção social que torna desiguais mulheres e homens.
Sua utilização representou um carácter de contraponto respondendo as interpretações
biologistas que vinculam a diferença sexual às posições sociais hierarquicamente diferentes
entre mulheres e homens. O entendimento moderno do mundo mudou esta configuração,
principalmente a partir das primeiras tentativas de superação das desigualdades sociais entre
homens e mulheres. Para melhor compreensão cita-se os três planos ou teorias de género: a
chamada teoria de status ou teoria dos papéis sociais, cujo em pano de fundo está presente o
indivíduo e como a sociedade pode ser incorporada a este indivíduo; as teorias focadas nas
interacções sociais, que entende género como sendo construído no dia-a-dia das pessoas, e por
isso estamos “a todo o momento” fazendo género; e as teorias focadas nas instituições, ou
seja, através das instituições nos reproduzimos a personalidade e o comportamento que
devemos ter, sejamos homens ou mulheres.
Uma das mais destacadas e criticadas leituras sobre género é sem dúvida o funcionalismo
apresentada aqui a partir da leitura de Parsons e Balesque entendem a diferença de género no
interior da família moderna em termos de papéis “expressivos” (femininos) e papéis
“instrumentais” (masculinos). Nesta concepção, apresentada como funcionalista, a família
(bem como suas funções sociabilizadoras) é apresentada enquanto instituição fundamental na
manutenção do funcionamento regular da ordem social.
A historiadora Joan Scott, destaca da estudiosa das relações de género, em género: uma
categoria útil para a análise histórica, apresenta quatro elementos inter-relacionados que
visam auxiliar na compreensão mais ampla das relações de género. Em primeiro lugar destaca
os “símbolos culturalmente disponíveis que evocam representações múltiplas (frequentemente
contraditórias), Maria e Eva como símbolo da mulher mas também mitos de luz e escuridão,
de purificação e poluição, de inocência e corrupção ”.Tais símbolos apresentam diversas
representações, mas antes de serem somente diferentes, são contraditórios, porém não
excludentes, como por exemplo, as imagens de “santa” e “puta”, haja vista que ambas as
representações podem servir para a mesma mulher.
26
Concordamos aqui com Kimmel. É impossível explicar género sem o adequado entendimento
sobre “o poder”. Não por ser o poder uma consequência das diferenças de género, mas por ser
o poder o produtor destas diferenças de género em um primeiro plano. Como género, poder
não é uma propriedade de indivíduos, uma posse que uns têm e outros não, mas sim uma
propriedade de uma vida em grupo, de uma vida social.
Perante a dificuldade na sua definição, de modo geral, entende-se que o envelhecimento deve
ser encarado como um processo biopsicossocial, não devendo ser explicado sem considerar
dimensões biológicas, sociais e psicológicas que lhes estão inerentes (Santos2008). Alterações
fisiológicas o envelhecimento é um processo que tende a ocorrer em todos os indivíduos, e
expressa-se predominantemente pela perda de adaptação e diminuição da funcionalidade,
estando sobre tudo associado a características biológicas e físicas. Esta ultima, é
possivelmente aquela que mais cedo revela o envelhecimento.
É difícil definir a pessoa idosa como alguém pertencente a um grupo diferente dos outros,
com características muito particulares e específicas, pelo que qualquer tentativa de o fazer é
geralmente muito imprecisa. Convém referir que, pelo facto de não podermos considerar os
idosos como uma categoria homogénea leva-nos a relativizar todas as afirmações que
27
possamos proferir, pois, cada indivíduo idoso tem uma história, uma personalidade e é
condicionada por um conjunto de factores que tornam a sua existência única, ainda que
partilhe experiências sociais e outras.
É no contexto social que se encontram com mais intensidade as alterações de papéis e funções
dos grupos etários, sendo o processo de envelhecimento e a pessoa idosa marcada pelas
circunstâncias históricas. A contribuição das relações sociais para a saúde e bem-estar dos
idosos é importante para um envelhecimento com sucesso uma vez que contribuem para que o
indivíduo se prepare, e recupere das muitas exigências da vida associadas ao próprio
envelhecimento.
Deficiência auditiva
É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa genética) ou lesão nas
estruturas que compõem o aparelho auditivo. São classificadas de acordo com a incapacidade
de detectar determinada quantidade de decibéis:
Deficiência visual
Baixa visão: (leve, moderada ou profunda): pode ser compensada com o uso de lentes
de aumento e lupas com o auxílio de bengalas e de treinamentos de orientação.
Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra, mas já
emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de voz para acessar
programas de computador, locomove-se com a bengala e precisa de treinamentos de
orientação e de mobilidade.
Cegueira: o uso do Sistema Braille, da bengala e os treinamentos de orientação e de
mobilidade, nesse caso, são fundamentais.
Deficiência física
As causas que podem gerar a deficiência física são diversas, como ligadas a problemas
genéticos, complicações na gestação. Doenças infantis e acidentes. Como factores de risco
pode se citar: violência urbana, uso de drogas, acidentes desportivos, sedentarismo, acidentes
de trabalho, epidemias/edermias, tabagismo, agentes, tóxicos, maus hábitos alimentares e falta
de saneamento básico.
No caso de jovens e adultos, a deficiência física pode ocorrer após uma lesão medular,
aneurisma, acidente vascular cerebral ou outros problemas.
5.2. Desvantagem
Prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade que limita ou
impede o desempenho de papeis de acordo com a idade, sexo, factores sociais e culturais
caracterizam se por uma discordância entre a capacidade individual de realização e as
expectativas do indivíduo ou do seu grupo social.
As teorias da crise desenvolvidas por Lindemann (1944) e Caplan (1964) levam a reflexão e
criação de formas de tratamento para situações de crise, onde as psicoterapias breves
começam a ter grande relevo.
No início dos anos 40, Lindemann, um dos pioneiros na assistência psiquiátrica em hospital
geral (Malan), cristalizou suas ideias sobre a intervenção em situações de crise, através do seu
envolvimento clínico num acidente * no qual houve inúmeras vítimas fatais e outras
apresentando distúrbios emocionais. A partir daí, dedicou-se aos estudos sobre as reacções de
Juto c aflição entre os sobreviventes, descrevendo as reacções breves e anormalmente
prolongadas, manifestadas pelos vários indivíduos envolvidos com a perda de pessoas
significativas (Lindemann, 1944).
2.1.1.Conceitos
Crise é um momento crítico em que se apresenta uma situação difícil, perigosa, que exige uma
decisão para nos proteger dela (e que, em caso de insucesso, pode prejudicar gravemente
nossos objetivos).
2.1.2.Tipos crises
2.1.3.Características
Para Fawcett (1984). Existe varias foramas de lidar com as crises como tas:
Todo momento de crise tem um ciclo. Antecipar as possíveis situações que gerem
dificuldades, com planejamento e análise de quais recursos serão necessários para cruza-
la, permite que seus níveis de ansiedade e problemas sejam reduzidos enquanto ela
passa.
Que fique claro que crises geram danos, esperar que todos aqueles próximos de você
terão uma atitude adequada é irracional, pois ninguém pode prever os eventos diretos e
indiretos de uma crise. Então assuma que haverá momentos em que você precisará
administrar dificuldades emocionais de quem é próximo a ti. E, no caso de entender que
não tem habilidade para isso, recorrer a apoio profissional como um psicólogo e buscar
se resguardar no que for possível, (Fawcett, 1984).
32
Em toda crise há decisões a serem tomadas. Se não há decisão, não é crise, é tragédia.
Enquanto houver escolhas a serem tomadas para não ser atingido pela crise você pode
evitar que ela vire uma tragédia.
Cada um passa pelas crises de forma diferente. Então, cada um tem uma saída
diferente.
A maneira como a crise afeta cada um é muito diferente. A minha forma de vivenciar a
crise é diferente da sua. Dessa maneira, elas podem terminar em momentos diferentes,
ser perigosas de formas diferentes e a saída para cada um pode ser muito diferente.
Evite ser levado por comportamentos “de manada”. Assuma sua postura e evite se
colocar tanto em perigo físico quanto emocional.
Entenda que temos limites, e que cruzamos eles mesmo com todo tipo de
planejamento
Segundo Fawcett (1984), Momentos de crise geram situações inusitadas. Aceite que você
pode estar em situação emocional debilitada, gerando sentimentos e pensamentos como:
apreensão, angústia, medo do futuro, ansiedade, sentimento de perigo iminente, ou de
incapacidade.
A crise que estamos vivendo nos obriga a nos mantermos resguardados, longe do contato
social ou da prestação de serviços básicos como a de um atendimento psicológico.
O atendimento online permite que você continue recebendo esse tipo de prestação de
serviço, receba apoio emocional, orientação psicológica, amparo e acolhimento
necessário para passar pela crise, (Fawcett, 1984).
33
1ª- FASE: Fase de alarme: O organismo percebe que precisa lutar ou fugir da situação
estressora para conseguir adaptar-se a esta. Após o ato da luta e da fuga que acontecem
na experiência estressante, ocorre o retorno à situação de equilíbrio. Esta é uma situação
de reacção saudável ao estresse. Essa fase é caracterizada por alguns sintomas:
taquicardia, tensão crónica, dor de cabeça, sensação de esgotamento, diminuição da
concentração de cloretos no sangue (hipocloremia), pressão no peito, extremidades frias,
dentre outros.
3ª- FASE: fase de exaustão: Como o próprio nome diz, o organismo encontra-se
exausto pelo excesso de actividades e pelo alto consumo de energia. Ocorre, diminuição
e prejuízo no funcionamento do órgão mobilizado na SAL, que manifesta-se sob a forma
de doenças orgânicas.
Para Malan (1981), Teoria de superação de Albert Bandura procurou estudar os factores
motivacionais do comportamento da aprendizagem social - enfatiza uma visão sobre a
pessoa como ser activo e que utiliza processos cognitivos para representar eventos,
prever o futuro, escolher entre diferentes rumos de acção e comunicar-se com os outros.
Para As teorias da crise no contexto de saúde/doença, esta teoria é um dos pioneiro de saúde
mental para a assistência para a população desenvolver uma estrutura conceitue de referência
construída em torno do conceito de uma crise da vida. No sentido, visando atender os
individuo no momento de crise, no serviço de emergência como parte mais importante da
organização que visa no desenvolvimento das técnicas de intervenção em crise, durante a
política de incentivo à criação e instalação de serviços comunitários (unidades de emergência,
35
Para Roy (1980), Afirma que, para o individuo conseguir superar uma estresse recorre ao
coping como maneiras de enfrentamento do estresse, onde coping refere-se às maneiras
que o indivíduo procura na tentativa de mudar as circunstâncias ou as interpretações das
circunstâncias para torná-las menos ameaçadoras.
CAPITULO XI
Objeto de estudo:
tremores.
SINTOMA – toda a informação descrita pelo doente a partir das suas vivências,
sensações e impressões. Não passível de confirmação
▪ SINAL – Alteração objetiva, passível de ser percebida
37
▪ DOENÇA CRÓNICA – aponta para um quadro que não é resolvido num curto espaço
de tempo. Não existe cura, apenas a possibilidade de controlar o problema. Ex.:
diabetes, asma (físicas).
Conceito de anormal:
teóricos elaborados por L. S. Vigostki 1996 por meio da qual é possível alcançar uma
compreensão do sofrimento no processo educativo e suas implicações para o desenvolvimento
psicológico. A necessidade dos educadores considerarem a afetividade como condição
essencial para os processos cognitivos e formação do ser social. Toma como eixo do processo
educativo a significação social e o sentido pessoal. Sugere que as contradições na formação da
personalidade podem se transformar em sofrimento e conflito psicológico por meio de uma
ruptura entre significado social e sentido pessoal. Concluiu, portanto, que a educação tem um
duplo caráter humanizador da personalidade, pode tanto causar sofrimento como
empoderamento nos sujeitos para superação das contradições geradoras de conflito
psicológico.
O bem-estar é descrito como as atitudes e decisões ativas tomadas por um indivíduo que
contribuem para comportamentos e resultados positivos de saúde.
A Psicologia e o Direito são ciências diferentes, mas que caminham para o mesmo alvo:
oser humano. O relacionamento entre as duas é essencial para o cumprimento da Justiça,
pois ambas objetivam a diminuição do sofrimento do homem. A Psicologia Jurídica ou
Forense é uma vertente da Psicologia que abrange o estudo, avaliação, a prevenção, o
40
Além da avaliação clínica , deve-se avaliar as condições da família para proteger a vítima
de novos abusos e identificar pessoas (familiares e/ou pessoas afins) com as quais se
possa contar para essa tarefa e para dar continuidade ao tratamento.
1. Nível primário – tem como alvo a população em geral, objetiva reduzir incidência da
violência e atua através de intervenções que educam, promovem a competência social,
incentivam mudanças e ampliam as redes sociais;
2. Secundário – dirigido a grupos que se considera serem de alto risco, objetiva reduzir a
duração e a gravidade dos eventos através de deteção e tratamento precoces;
3. Terciário – tem como alvo as vítimas, objetiva reduzir sequelas e evitar reincidências e
atua através do tratamento das vítimas e seus familiares
Relacionamento interpessoal é o vínculo criado entre dois ou mais indivíduos, com base
em suas interações e no contexto social em que atuam. Para que a relação comece, é
necessário que essas pessoas tenham um primeiro contato, que pode acontecer de forma
espontânea ou planejada, em um ambiente online ou offline.
A psicologia social da saúde não construiu mudanças radicais no seu percurso, pois
muitos psicólogos sociais da saúde ainda mantêm suas práticas focadas principalmente
na mudança do comportamento dos indivíduos. Por fim, sugeriu-se um modelo de
psicologia social da saúde crítica.
Os seres humanos são seres culturais, com uma enorme capacidade de sobreviver às
adversidades, que repetem comportamentos muitas vezes influenciados pelos
comportamentos de outros (modelação) (Bandura, 1963, 1986). Os contextos sociais e
económicos influem no grau de acesso, compreensão e uso dos serviços de saúde
(Espanha, Ávila & Mendes, 2016).
Todas essas perguntas têm a ver com o devo-ou-não-devo, com o certo e com o errado,
têm a ver com o sentido prático da vida e temos que resolvê-las, de uma forma ou de
outra. Aí, as pessoas se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por
normas e regras que julgam serem mais apropriadas de serem cumpridas. No fundo, há
uma busca constante de tentar encontrar a melhor maneira de se viver em sociedade, a
melhor maneira de ser feliz.
O que dizem estes autores (Kim & Grunig) é que é necessário investir em 4 dimensões:
1. O conhecimento
4. Individualizado/especializado.
Controle da AIDS.
2. Conclusão
Bibliografias
Leal, I. & Teixeira, J.A.C. Psicologia da Saúde -Contexto e intervenção. Análise Psicológica,
Remen, R.N., O paciente como ser humano. São Paulo: Summus, 1993.
RICHMOND, J. Healthy people: the surgeon general’s report on health promotion and
disease prevention. Washington: U. S, 1979.
Rosen, G., Uma história da saúde pública (2ª ed.). São Paulo: Hucitec/UNESP/ ABRASCO,
1994.
Trindade, I., & Teixeira, J.A.C Psicologia nos cuidados de saúde primários. Lisboa: Climepsi
Editores, 2000.