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Despedidas em Belém/ Mar Português

PP. 192-193 do manual


2. Seguindo o modelo das epopeias clássicas, a
narração não começa no início da ação, mas já a
meio do seu curso («in medias res»): «Já no largo
oceano navegavam» Canto I, est. 19, v.1). Por sua
vez, a narração do início da viagem aparece apenas
no canto IV, correspondendo a uma analepse.
3. As naus partem de Lisboa, da praia de Belém, na
foz do rio Tejo.
4. Esta expedição era integrada por marinheiros e
soldados («a gente marítima e a de Marte», est. 84,
v.7).
5. Antes de partirem, os soldados e os marinheiros
reúnem-se em oração na capela da Nossa Senhora
de Belém e rezam, implorando a Deus que os guie e
favoreça o início da viagem.
6.2 Na estância 92 (vv. 5-8) personificam-se os
montes, que se comovem com a partida dos nautas.
Refira-se, ainda, a comparação entre a quantidade
de lágrimas choradas e o número de grãos de areia
que constituem a praia, hiperbolizando o
sofrimento que ali se vivia.
7.
1ªparte – 83 -86: Introdução:
Na praia de Belém, assiste-se ao alvoroço
geral dos últimos preparativos para o embarque dos
marinheiros e soldados. Prontas as naus, os
navegadores reúnem-se em oração, na ermida de
Nossa Senhora de Belém, pedindo a Deus proteção.

2ªparte – 87 – 92: Desenvolvimento:


Na segunda parte, descreve-se a procissão de
Vasco da Gama e seus companheiros, desde a
ermida até aos batéis, pelo meio da gente da
cidade, homens e mulheres, velhos e meninos,
dando-se relevo especial às mães e esposas. Tanto
os que partem como os que ficam entristecem-se, e
a despedida ganha grande emotividade. A própria
natureza partilha do sofrimento e da dor deste
momento.

3ªparte – 93: Conclusão:


             A terceira parte refere-se ao embarque que,
por determinação de Vasco da Gama, é feito sem as
despedidas habituais, para diminuir o sofrimento
dos que partem e dos que ficam e, também, para
evitar que os marinheiros desistissem do seu
propósito.
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2. Através das apóstrofes «Ó mar salgado» e «ó
mar», o sujeito poético dirige-se ao mar.
3. Devido à partida dos navegadores portugueses,
todos os que ficaram sofreram de diferentes
formas: as mães «choraram»; os filhos «rezaram»
inutilmente; as noivas não chegaram a casar.
4. Trata-se da estância 89.
5.O sujeito poético questiona-se sobre se toda
aquela dor se justifica, considerando que todos os
sacrifícios são válidos, se o objetivo a atingir for
nobre.
6.1 No poema, o Cabo Bojador pode simbolizar:
- os limites do ser humano e do seu mundo;
- os obstáculos a enfrentar;
- a coragem dos Portugueses que ousaram ir
mais além;
- o sofrimento necessário à superação das
dificuldades de cada um.

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