COLAVITE, Alessandro Serrano. A matriz do transporte no Brasil: uma análise comparativa
para a competitividade Resenha por: Valdevino Ferreira Um tema importante a ser analisado pela área de Gestão de Cadeia de Suprimentos, são os modais de transporte operados no Brasil. Tema esse, que está certamente em constante evolução, buscando melhores práticas a serem implementadas. Pois o modal de transporte rodoviário representa em média 60% de toda carga transportada pelas rodovias, estradas e ruas do país, tal que movimenta todo tipo de mercadoria, automóveis, produtos industrializados, animais, pessoas, matéria prima, dentre outros. Composto por veículos automotores como, carretas, ônibus, caminhões e carros. O transporte rodoviário sofre grande interferência no preço final desses produtos a partir da falta de infraestrutura do país, como sucateamento das estradas, altos valores de pedágios, falta de segurança para a classe de motoristas, valores altos de combustíveis. Dentre os principais modais explorados no Brasil, destacam-se: rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo. Cada um com suas características e dificuldades impostas pela falta de infraestrutura e leis normativas que comprometem a eficiência de cada modal, refletindo no bolso do consumidor essa falta de sinergia em tornar suas operações eficientes e competitivas. Pois esse desequilíbrio entre os modais acarreta diretamente na dificuldade de escoar a produção nacional, bem como as importações já que o comércio entre os países é justificado por suas limitações. Visto que, sempre que um país busca interagir seu comercio com outro país, a partir disso busca- se alcançar de forma mútua alguns propósitos como a capacidade de suprir recursos, o relacionamento político, tecnologia, melhoria da qualidade dos processos e produtos, além da diluição dos riscos. A logística de importações e exportações deve se dar de forma controlada, efetiva, e planejada pela cadeia de suprimentos para estocagem de bens e serviços, do ponto de origem ao ponto de consumo. Portanto, para que se tenha esse planejamento no intuito de escoar a produção, é necessária uma matriz de transporte excelente. Para o consumidor final, pouco importa a utilidade da forma, com tanto que seu produto ou serviço esteja disponível no lugar, tempo certo e disponível para compra. O mesmo só terá valor efetivo que o for encontrado a disposição dos interessados. A ampliação dos investimentos de serviços de cabotagem no Brasil trouxe indispensáveis oportunidades de melhorias no transporte de cargas pelo modal aquaviário. Da mesma forma em que temos a necessidade de investimentos na melhoria do modal ferroviário, o que possibilitaria uma redução brusca na dependência do modal rodoviário, diminuindo o tempo de entrega, valor do frente, acidentes, dentre outros, que com isso, diminuiria o valor dos produtos, pois o modal ferroviário tem maior capacidade de transportar grandes volumes, é mais adequado para grandes distâncias, tem uma eficiência energética elevada, baixo custo de operação e manutenção, maior segurança, e pouco poluente. No entanto seria necessária uma imediata expansão de sua malha de interligação entre estados e cidades polo-geradoras.