Professional Documents
Culture Documents
Intervenção Nacionalidade
Intervenção Nacionalidade
Referências:
NUNES JÚNIOR, Flávio Martins Alves Curso de direito constitucional / Flávio Martins
Alves Nunes Júnior. – 3. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 1. Direito constitucional
2. Direito constitucional - Brasil I. Título. 18-2297.
LENZA, Pedro Direito Constitucional / Pedro Lenza. – 26. ed. – São Paulo: SaraivaJur,
2022. (Coleção Esquematizado®) EPUB 1.552 p. ISBN 978-65-5362-162-6 (Impresso)
Fonte:
https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/organiza
cao-do-estado
NACIONALIDADE
Nacionalidade é o vínculo jurídico e político de uma pessoa
com um Estado.
A nacionalidade é seguramente um direito fundamental, previsto
na Constituição Federal (art. 12) e em vários tratados
internacionais sobre direitos humanos.
APÁTRIDAS
Apátridas são pessoas que nasceram sem nacionalidade ou que
perderam a nacionalidade posteriormente ao nascimento.
Essa situação pode ocorrer em várias por:
a) um Estado deixa de existir, não sendo substituído por nenhum
outro;
b) um Estado não reconhece determinado grupo de pessoas – uma
minoria étnica – como nacionais;
c) uma pessoa tem decretada a perda da sua nacionalidade pelas
regras existentes em seu país;
d) uma pessoa nasceu em um Estado que adota o jus sanguinis, mas
filho de pais estrangeiros.
DEFINIÇÕES CORRELATAS
POVO: é o conjunto de nacionais, não importa onde estejam.
POPULAÇÃO: corresponde a um grupo de pessoas em determinada
localidade, independentemente de sua nacionalidade.
NAÇÃO: significa um grupo de pessoas ligadas por laços históricos,
culturais, linguísticos, ainda que não estejam ligados pelo laço da
nacionalidade.
CIDADANIA: reflete a titularidade de direitos e deveres do
brasileiro.
ESPÉCIES DE NACIONALIDADE E CRITÉRIOS PARA A SUA
AQUISIÇÃO
A nacionalidade primária é imposta, de maneira unilateral,
independentemente da vontade do indivíduo, pelo Estado, no
momento do nascimento.
ius sanguinis: o que interessa para a aquisição da
nacionalidade é o sangue, a filiação, a ascendência, pouco
importando o local onde o indivíduo nasceu.
ius solis, ou critério da territorialidade: o que importa para a
definição e aquisição da nacionalidade é o local do nascimento, e
não a descendência.
NACIONALIDADE SECUNDÁRIA é aquela que se adquire
por vontade própria, depois do nascimento, normalmente
pela naturalização, que poderá ser requerida tanto pelos
estrangeiros como pelos heimatlos (apátridas). O estrangeiro,
dependendo das regras de seu país, poderá ser enquadrado na
categoria de polipátrida (multinacionalidade).
Surge, então, o conflito de nacionalidade:
a) positivo — polipátrida (multinacionalidade) e
b) negativo — apátrida, intolerável, especialmente diante da
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), que assegura
a toda pessoa o direito a uma nacionalidade, proibindo que seja
arbitrariamente dela privada, ou impedida de mudá-la.