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INTERVENÇÃO

Referências:
NUNES JÚNIOR, Flávio Martins Alves Curso de direito constitucional / Flávio Martins
Alves Nunes Júnior. – 3. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 1. Direito constitucional
2. Direito constitucional - Brasil I. Título. 18-2297.
LENZA, Pedro Direito Constitucional / Pedro Lenza. – 26. ed. – São Paulo: SaraivaJur,
2022. (Coleção Esquematizado®) EPUB 1.552 p. ISBN 978-65-5362-162-6 (Impresso)

Resumo de Direito Constitucional - Direitos da


Nacionalidade.Fonte:https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/direitosd
anacionalidade3#:~:text=Nacionalidade%20pode%20ser%20definida%20como,e%20sub
metase%20a%20obriga%C3%A7%C3%B5es.

 É possível que, caso o Estado extrapole os limites da autonomia, a


União tenha de impor sanções, limitando essa autonomia.
 A intervenção é a retirada da autonomia do ente federativo. É uma
medida excepcional na federação. Se a regra é a autonomia dos
entes federativos, a exceção é a intervenção.
 Existem dois tipos de intervenção: intervenção federal e intervenção
estadual.
 Intervenção federal: art. 34 da Constituição Federal, é a
intervenção da União em algum Estado ou no Distrito Federal.
 Intervenção estadual: art. 35 da Constituição Federal, é a
intervenção do Estado no Município.
 IMPORTANTE: a União não poderá intervir diretamente no
Município, a não ser que este faça parte de Território Federal.

LÍNGUA OFICIAL E SÍMBOLOS DA REPÚBLICA


O art. 13, caput, da Constituição Federal determina que a língua oficial é
a “língua portuguesa”: “a língua portuguesa é o idioma oficial da República
Federativa do Brasil”.
 Ao contrário de outros países, o Brasil não reconheceu as línguas
indígenas como línguas oficiais.
 A Constituição reserva o art. 210, § 2º, que afirma: “o ensino
fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de
suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
 Todas as peças processuais devem ser redigidas em português,
ainda que o juiz conheça a língua estrangeira.
SÍMBOLOS DA REPÚBLICA (ART. 13, § 1º, CF)
 Segundo o art. 13, § 1º, da Constituição Federal, “são símbolos da
República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o
selo nacionais”.
 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos
próprios.
VEDAÇÃO ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios:
 I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,
embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na
forma da lei, a colaboração de interesse público;
 II - recusar fé aos documentos públicos;
 III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
 OBSERVAÇÃO: Supremo Tribunal Federal: “é inconstitucional a
lei estadual que estabeleça como condição de acesso a licitação
pública, para aquisição de bens ou serviços, que a empresa
licitante tenha a fábrica ou sede no Estado-membro” (ADI 3.583,
rel. Min. Cezar Peluso)

Fonte:
https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/organiza
cao-do-estado
NACIONALIDADE
Nacionalidade é o vínculo jurídico e político de uma pessoa
com um Estado.
 A nacionalidade é seguramente um direito fundamental, previsto
na Constituição Federal (art. 12) e em vários tratados
internacionais sobre direitos humanos.
APÁTRIDAS
Apátridas são pessoas que nasceram sem nacionalidade ou que
perderam a nacionalidade posteriormente ao nascimento.
Essa situação pode ocorrer em várias por:
a) um Estado deixa de existir, não sendo substituído por nenhum
outro;
b) um Estado não reconhece determinado grupo de pessoas – uma
minoria étnica – como nacionais;
c) uma pessoa tem decretada a perda da sua nacionalidade pelas
regras existentes em seu país;
d) uma pessoa nasceu em um Estado que adota o jus sanguinis, mas
filho de pais estrangeiros.
DEFINIÇÕES CORRELATAS
POVO: é o conjunto de nacionais, não importa onde estejam.
POPULAÇÃO: corresponde a um grupo de pessoas em determinada
localidade, independentemente de sua nacionalidade.
NAÇÃO: significa um grupo de pessoas ligadas por laços históricos,
culturais, linguísticos, ainda que não estejam ligados pelo laço da
nacionalidade.
CIDADANIA: reflete a titularidade de direitos e deveres do
brasileiro.
ESPÉCIES DE NACIONALIDADE E CRITÉRIOS PARA A SUA
AQUISIÇÃO
A nacionalidade primária é imposta, de maneira unilateral,
independentemente da vontade do indivíduo, pelo Estado, no
momento do nascimento.
 ius sanguinis: o que interessa para a aquisição da
nacionalidade é o sangue, a filiação, a ascendência, pouco
importando o local onde o indivíduo nasceu.
 ius solis, ou critério da territorialidade: o que importa para a
definição e aquisição da nacionalidade é o local do nascimento, e
não a descendência.
NACIONALIDADE SECUNDÁRIA é aquela que se adquire
por vontade própria, depois do nascimento, normalmente
pela naturalização, que poderá ser requerida tanto pelos
estrangeiros como pelos heimatlos (apátridas). O estrangeiro,
dependendo das regras de seu país, poderá ser enquadrado na
categoria de polipátrida (multinacionalidade).
Surge, então, o conflito de nacionalidade:
 a) positivo — polipátrida (multinacionalidade) e
 b) negativo — apátrida, intolerável, especialmente diante da
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), que assegura
a toda pessoa o direito a uma nacionalidade, proibindo que seja
arbitrariamente dela privada, ou impedida de mudá-la.

O brasileiro nato, quaisquer que sejam as circunstâncias e a


natureza do delito, não pode ser extraditado, pelo Brasil, a pedido
de Governo estrangeiro, pois a Constituição da República, em
cláusula que não comporta exceção, impede, em caráter absoluto,
a efetivação da entrega extradicional daquele que é titular, seja pelo
critério do jus soli, seja pelo critério do jus sanguinis, de
nacionalidade brasileira primária ou originária. [HC 83.113 QO,
rel. min. Celso de Mello, j. 26-6-2003, P, DJ de 29-8-2003.]
Art. 12, I. São brasileiros natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de
seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Art. 12, II. São brasileiros naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,
exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas
residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na
República Federativa do Brasil há mais de quinze
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
§1º Aos portugueses com residência permanente no País, se
houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos
os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta
Constituição.
§2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta
Constituição.
Radicação precoce e conclusão de curso superior
 Estão possibilidades estão previstas no Estatuto do Estrangeiro e
ainda estão em vigor:
 Radicação precoce: “os nascidos no estrangeiro, que hajam sido
admitidos no Brasil durante os primeiros 5 anos de vida,
radicados definitivamente no território nacional. Para preservar a
nacionalidade brasileira, deverão manifestar-se por ela,
inequivocamente, até dois anos após atingir a maioridade”;
 Conclusão de curso superior: “os nascidos no estrangeiro que,
vindo residir no País antes de atingida a maioridade,
façam curso superior em estabelecimento nacional e requeiram
a nacionalidade até um ano depois da formatura”.

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