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12/02/2022 16:18 Roteiro de Estudos

Data Mining

Roteiro de

Estudos
Autor: Ma. Amanda de Britto Murtinho
Revisor: Amanda de Britto Murtinho

A Ciência de Dados é uma fusão de várias disciplinas, incluindo Estatística, Ciência da


Computação, Tecnologia da Informação e outros campos de estudo mais específicos, como o
da Inteligência Artificial e da Gestão de Negócios. Como resultado, vários termos diferentes
podem ser usados para referenciar um determinado conceito, e são várias as habilidades
exigidas a um profissional de Ciência de Dados – o que torna essa área de atuação tão atrativa
e, ao mesmo tempo, com vagas tão difíceis de serem preenchidas. A mineração de dados é
uma das etapas da Ciência de Dados que está relacionada ao contexto do Big Data e que
iremos conhecer melhor ao longo deste roteiro de estudos.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
compreender o contexto e a importância do Big Data;
adquirir os conceitos básicos de Data Mining;
aprender as etapas do processo de mineração e análise de dados;
descobrir tendências e métodos associados à área; e
conhecer as principais ferramentas associadas à prática de mineração de dados.
Preparado(a) para este desafio? Então vamos lá!

Introdução

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Novas profissões começaram a ganhar destaque com o aumento e a velocidade com que as
informações são geradas, como o cientista de dados, o analista de BI – Business Intelligence – e o
engenheiro de dados. Essas profissões foram surgindo de forma a acompanhar a evolução da
internet e a forma como prestamos e recebemos produtos e serviços. Dentro disso, o que se
tornou conhecido como Big Data está cada vez mais influente e fazendo sentido em nossas
vidas, sendo que essas grandes inovações só foram possíveis pelo advento dos recursos de
coleta de dados combinados à rápida melhoria das tecnologias da computação.
Como exemplo dessa realidade, você pode localizar praticamente qualquer coisa usando um
mecanismo de pesquisa como o Google. Mas como o Google funciona? Os buscadores não
poderiam existir sem a capacidade de processar grandes quantidades de informação a uma
velocidade extremamente rápida e um software eficiente. E o mesmo acontece com a área de
comércio eletrônico, sendo a Amazon um clássico exemplo disso.
As pessoas podem comprar ou vender praticamente todos os tipos de produtos e serviços
diariamente em lojas virtuais como a Amazon. Frequentemente, os preços on-line são mais
baixos do que nas lojas tradicionais e o leque de opções é maior. Outra grande vantagem das
compras on-line é a possibilidade de fornecer análises de produtos e recomendações para
compras futuras – comentários de outros compradores podem fornecer informações
extremamente importantes que não estão disponíveis em uma descrição fornecida pelos
fabricantes. E esse tipo de recomendação que você vê nas timelines de uma rede social ou uma
indicação de série no Netflix são ativadas justamente por um recurso de Big Data.
Isso é feito por meio do uso de programas altamente sofisticados que analisam dados de
compras e/ou comportamento do usuário ao navegar em um site, identificando itens que
tendem a ser comprados ou os assuntos mais buscados pelos consumidores. Mas como isso
tudo se relaciona à mineração de dados e Big Data? Vamos entender essa relação.
Um site como o da Amazon, para funcionar, precisa processar enormes quantidades de
informação, algo que seria impensável há alguns anos, uma vez que exige um servidor capaz de
armazenar muitos gigas de dados e que consiga processar tudo isso de maneira rápida e
eficiente, além de conseguir transmitir as informações por uma rede veloz. Tudo isso só é
possível atualmente graças à rápida melhoria das tecnologias envolvidas. Voltando ao Big Data,
além dos mecanismos de pesquisa e do comércio eletrônico, a análise de dados está causando
um grande impacto em um número surpreendente de outras áreas que afetam nossa vida
diária, como as mídias sociais, sites de leilão, área da saúde e da educação, decisões políticas,
previsão do tempo, planejamento de viagens e finanças, entre outras. No primeiro capítulo, a
seguir, vamos entender melhor como essas informações que temos disponíveis se relacionam
com o processo de mineração de dados.

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Conceitos Básicos sobre Data


Mining
Para falar sobre Data Mining, é importante conceituar a área de Big Data. O Big Data refere-se a
conjuntos de dados muito grandes que podem ser manipulados com o uso de hardware
tradicional. O Big Data também envolve uso de softwares de gerenciamento, como os sistemas
gerenciadores de banco de dados (SGBDs),pacotes estatísticos, servidores e outros recursos.
Dentro disso, nos últimos anos, os recursos de coleta de dados tiveram um crescimento
explosivo, de modo que o armazenamento, a mineração e a análise dos dados resultantes se
tornaram progressivamente mais desafiadores. Com isso, muitos campos foram afetados pela
crescente disponibilidade de dados, incluindo finanças, marketing e comércio eletrônico. Além
desses, o Big Data também revolucionou campos mais tradicionais, como Direito e Medicina
(ANDERSON; SEMMELROTH, 2015).
A união de distintas áreas de conhecimento no Big Data e mineração de dados o torna
multidisciplinar e interdisciplinar, já que estabelece relações entre conceitos. A mineração de
dados possibilita observar novos padrões de dados e informação em uma base de dados que,
após a análise, são transformados em conhecimento, o qual é disseminado de acordo com as
necessidades de negócio. Minerar dados, aliás, surge justamente da mineração de pedras
preciosas, pois evoca que estamos buscando informações valiosas para contribuir nas
estratégias de uma organização.
Para que as informações nas bases de dados possam ser aproveitadas, os dados são
minerados em grande escala por mecanismos de pesquisa, como o Google, e sites de mídia
social, como o Facebook. Sempre que falamos em Big Data e Ciência de Dados citamos “oscinco
Vs”, fatores que distinguem o campo de Big Data de outros tipos de dados. Sobre os cinco Vs,
Rosa (2018,p. 22) afirma que:

A magnitude dos dados gerados, a rapidez com a qual os dados são gerados
constantemente e a diversidade deles formam o que é chamado de três Vs:
Volume, Velocidade e Variedade. Posteriormente, foram adicionados os
conceitos de Veracidade e Valor, passando a formar os cincos V’s do Big Data.

O esquema da Figura 1 ajuda a ilustrar essas diferentes dimensões e seus conceitos


associados.

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Figura 1 - Analisando as cinco diferentes dimensões de Big Data


Fonte: Rosa (2018, p. 23).

Descrição da imagem: gráfico exibindo os 5 Vs ao redor de Big Data, cada qual com suas
características, sendo eles:Veracidade (relacionado à confiabilidade, autenticidade,
origem/reputação, responsabilidade e disponibilidade); Valor (relacionado a eventos
estatísticos, correlacionais e hipotéticos); Variedade (relacionado a dados estruturados, não
estruturados, de origem multimídia ou probabilística); Volume (que se dá na ordem de terabytes
e dados distribuídos em registros, transações, tabelas e arquivos); e, por fim, Velocidade (que
diz respeito ao Batch, à coleta em tempo real ou quase real, aos processos e ao streaming de
dados).
Desse modo, temos que a mineração de dados é uma das principais etapas do processo da
Ciência de Dados, que é uma forma de extrair conhecimento a partir de grandes conjuntos de
dados. Diferentes técnicas são associadas à mineração de dados, podendo envolver inteligência
artificial e aprendizado de máquina, e os procedimentos são sempre baseados em regras e
padrões de análise científica, de modo a obter resultados precisos e confiáveis que possam ser
aproveitados na tomada de decisões estratégicas, no gerenciamento de informações e no
controle de processos (FRACALANZA, 2009).

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LIVRO

Big Data
Autor: Cezar Taurion
Editora: Brasport
Ano: 2019
Comentário: a partir da leitura dos capítulos 1, 2 e 3, páginas 31
a 54 do livro indicado, você irá aprofundar suas noções sobre
aplicações e importância da Era da Informação e do Big Data. Os
capítulos iniciais do livro, disponível no sistema da Biblioteca
Pearson da instituição, permite uma visão geral sobre aplicações
e impactos do Big Data na atualidade, de modo a ampliar o
entendimento do contexto que envolve o uso da mineração de
dados.

Disponível na Biblioteca Virtual.

Etapas do Processo de Data


Mining
O processo tradicional de análise de dados envolvia uma equipe de especialistas que, após
realizar um processamento manual das informações disponíveis, gerava relatórios com os
resultados das análises. Contudo, o aumento exponencial do volume nas bases de dados
praticamente inviabilizou qualquer processo de análise manual, de modo que novas técnicas e
ferramentas surgiram para suprir essa necessidade.
Uma das primeiras soluções para esse processo foi o KDD –Knowledge Discovery in Databases
(ou Descoberta de Conhecimento nas Bases de Dados). O método KDD consiste em um
processo de descoberta de conhecimento envolvendo o Data Mining (mineração de dados)
como uma das etapas. Dentro disso, o KDD pode ser subdividido em fases que envolvem a

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seleção dos dados, o pré-processamento dos dados, a transformação dos dados, a mineração
dos dados e, por fim, a etapa de avaliação, conforme indica a Figura 2 (CAMILO; SILVA, 2009).

Figura 2 - As etapas de análise de dados pelo método KDD


Fonte: Camilo e Silva (2009, p. 3).

Descrição da imagem: gráfico ascendente que inicia em uma base de dados e depois passa por
seleção para chegar aos dados escolhidos; depois pela etapa de pré-processamento (onde são
obtidos os dados pré-processados); procedendo-se, em sequência, à transformação desses
dados (que ficam como transformados), à mineração de dados (com identificação de padrões)
e, por fim, à etapa de avaliação, que permite gerar conhecimento.
Por sua vez, a DDD (sigla para Data-Driven Decision-making), tomada de decisão com base nos
dados, utiliza a análise de dados para favorecer decisões mais assertivas
Já em relação à etapa de mineração de dados em si, há diferentes processos e técnicas
envolvidos. Um dos procedimentos adotados como padrão é o CRISP-DM (Cross-Industry
Standard Process of Data Mining, ou Processo Industrial Padrão de Mineração de Dados) que, de
acordo com Camilo e Silva(2009, p. 3), “[...] apesar de ser composto por fases, tem um fluxo
unidirecional [...]”, ou seja, que permite ir e voltar entre as fases. Esse ciclo envolve a fase de
entendimento e pesquisa dos dados, que se alternam coma fase de implantação e a de
preparação de dados, as quais, por sua vez, comunicam-se com as fases de avaliação e de
modelagem.

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LIVRO

Data mining
Autor: Ronaldo Goldschmidt
Ano: 2015
Editora: Grupo GEN
Comentário: a obra apresenta material teórico e formal, além
de experiências e orientações práticas reais sobre como
conduzir e executar aplicações na área da descoberta de
conhecimento em bases de dados (KDD). O livro aborda o
conteúdo como uma introdução aos conceitos fundamentais
necessários para se realizar o processo de KDD.

Disponível na Minha Biblioteca.

Tarefas de Data Mining


Reunir e armazenar grandes quantidades de dados é um grande desafio, mas, em última
análise, o maior e mais importante desafio do Big Data é saber como aproveitar a sua base de
dados. Por exemplo, uma quantidade massiva de dados somente será útil ao departamento de
pesquisa de marketing de uma empresa se a equipe responsável pela análise dos dados puder
identificar as principais demandas da empresa. As empresas que atuam com pesquisa política,
por exemplo, têm acesso a grandes quantidades de dados demográficos sobre os eleitores;
essas informações devem ser analisadas intensivamente para encontrar os principais fatores
que podem levar a uma campanha política bem-sucedida (ANDERSON; SEMMELROTH, 2015).
Um fundo de financiamento também pode desenvolver estratégias de negociação a partir de
grandes quantidades de dados financeiros, encontrando padrões obscuros nos dados que
podem ser transformados em estratégias lucrativas. Muitas técnicas estatísticas podem ser
usadas para analisar dados e encontrar padrões úteis, como distribuições de probabilidade,
análises de regressão, análises de séries temporais e técnicas de previsão. Essas modalidades

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fazem parte das diferentes tarefas ou objetivos assumidos pela mineração de dados. Nesse
sentido, Castro e Ferrari (2016, p. 28) afirmam que essas tarefas podem ser classificadas em
duas categorias:
a. descritivas: caracterizadas por dados e suas propriedades gerais; e
b. preditivas: caracterizadas por fazerem análise de inferência com os dados para prever
tendências.
Resumindo, as análises de estimação e de classificação estão incluídas no campo da predição: a
estimação trata de valores discretos, enquanto a classificação, de valores contínuos. Já a análise
preditiva ou exploratória utiliza conceitos da estatística, como medidas centrais e dispersão,
que possibilitam analisar as variáveis, sendo o desvio-padrão associado à medida de variância.
Caso se detecte fraude, o ponto que figurar fora da curva pode ser aquele que aponta para
uma atividade considerada incomum. Nesse sentido, os outliers são considerados dados
importantes e significativos,
A clustering é utilizada para identificar grupos de dados que obedecem a um padrão específico.
Já a classificação é utilizada para mapear os valores de um determinado conjunto de dados e a
deep learning é um recurso que serve para analisar aprendizado supervisionado ou não
supervisionado.
Para saber mais detalhes sobre análise descritiva de dados, predição por classificação e
estimação, clustering, análise por associação e detecção de anomalias, que são tarefas e/ou
possíveis objetivos da mineração de dados, leia o capítulo do livro indicado a seguir.

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LIVRO

Introdução à Mineração de Dados: Conceitos Básicos,


Algoritmos e Aplicações
Autores: Leandro Nunes de Castro e Daniel Gomes Ferrari
Editora: Saraiva
Ano: 2016
Comentário: : o primeiro capítulo do livro, disponível no
sistema Minha Biblioteca da instituição, traz uma visão geral do
funcionamento da mineração de dados, tarefas, nomenclaturas
e exemplos de aplicação que irão aprofundar seu conhecimento
antes de compreender melhor os métodos de Data Mining.
Considera-se importante fazer a leitura do Capítulo 1:Introdução
à Mineração de Dados, da página 1 a 24.

Disponível na Minha Biblioteca.

Métodos de Data Mining


Para chegar à etapa da mineração de dados, antes, existe a preparação ou o pré-
processamento dos dados, que consiste em realizar uma limpeza (ou triagem) dos dados
seguida de integração e transformação dos dados para um padrão único, conforme a
necessidade.
Dentro da etapa de preparação dos dados, há diferentes métodos e técnicas para cada fase, e a
escolha das ferramentas e técnicas que serão utilizadas também depende dos objetivos da
mineração dos dados – se se pretende realizar Data Mining para descrição de padrões para fins
de classificação, de agrupamento, de associação, de predição ou de estimativa – que, como
vimos no capítulo anterior, são as diferentes tarefas ou objetivos de um projeto de mineração
de dados. Os métodos que podem ser usados para a mineração de dados, em si, envolvem
aprendizado supervisionado (preditivo) ou não supervisionado(descritivo), conforme explicação
de Camilo e Silva (2009, p. 10):

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A diferença entre os métodos de aprendizado supervisionados e não


supervisionados reside no fato de que os métodos não supervisionados não
precisam de uma pré-categorização para os registros, ou seja, não é necessário
um atributo alvo. Tais métodos geralmente usam alguma medida de
similaridade entre os atributos. As tarefas de agrupamento e associação são
consideradas como não supervisionadas. Já no aprendizado supervisionado, os
métodos são providos com um conjunto de dados que possuem uma variável
alvo pré-definida e os registros são categorizados em relação a ela. As tarefas
mais comuns de aprendizado supervisionado são a classificação (que também
pode ser não-supervisionado) e a regressão.

As diferentes técnicas que podem ser combinadas durante a análise dos dados podem ser
conferidas na Figura 3.

Figura 3 - As diferentes técnicas envolvidas na mineração de dados


Fonte: Camilo e Silva (2009, p. 11).

Descrição da imagem: gráfico com técnicas de mineração de dados colocadas em linha,


iniciando com HMEQ, Agrupamento e Divisão de Dados, depois Árvore de Decisão, Indução de
Regras e Redes Neurais (bifurcação ao centro). Continuando a linha com a técnica de
comparação de modelos, pontuação (que faz uma ligação com pontuação HMEQ) e, por fim, a
técnica de lista de riscos.
Como é possível observar pela Figura 3, a mineração de dados envolve desde métodos
estatísticos até o uso de deep learning (com inteligência artificial e aprendizado de máquina). Na

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indicação de leitura a seguir, você poderá aprender sobre o modelo TAM, que é outro método
usado em mineração de dados.

LIVRO

Business intelligence
Autores: Giselly Santos Mendes e Andrew Schaedler
Ano: 2021
Editora: Intersaberes
Comentário: a obra aborda que, independentemente da ação
que realizamos (virtual ou não), tal ação gera dados valiosos
para diversas instituições. No âmbito corporativo, esses
elementos explicitam comportamentos de consumidores,
alocação de recursos, tendências de mercado e outros aspectos
que, se corretamente considerados, permitem que empresas
fundamentem suas ações, elevem lucros, reduzam custos e,
assim, sigam se desenvolvendo. Para tanto, é preciso
implementar práticas criativas, seguras e eficientes, como a
Business Intelligence (BI).

Disponível na Biblioteca Virtual.

Ferramentas de Data Mining


Conforme vimos neste roteiro, a análise de dados não é uma área nova. Os analistas de BI já
usavam diversas técnicas para a coleta, organização, análise e monitoramento de informações,
de modo a oferecer suporte aos processos de negócios. Algumas das ferramentas usadas para
isso incluem o Microsoft Excel, o SAS, o SPSS, estatística com R, Weka e Cognos (MARQUESONE,
2017).

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Contudo, com o aumento de volume dos bancos de dados, ficou praticamente impossível usar
esses mesmos recursos para a análise de dados - ainda mais que os dados não são
encontrados somente em formato estruturado, mas também dispersos como dados parcial ou
totalmente não estruturados. Diante disso, Marquesone (2017) aponta que foram
desenvolvidos novos algoritmos e frameworks específicos para a análise de dados, tais como o
Hadoop, a ferramenta Spark e a linguagem Python.
Rosa (2018, p. 13) analisa que:

Os crescentes avanços tecnológicos levam a mudanças essenciais na maneira


que a população mundial vive, trabalha e se diverte. Temos o surgimento de
objetos inteligentes, o desenvolvimento da robótica, da impressão 3D, dentre as
mais diversas inovações que fomentam a geração de dados no universo digital.
Extrair e trazer simplicidade dos milhões de bytes gerados não se torna apenas
uma oportunidade, mas uma necessidade no mundo atual e que está por vir.

O autor Taurion (2019)também explica que, para tratar dados frente à nova escala de volume,
variedade e velocidade do Big Data, foi necessário implementar novos modelos, como os
bancos de dados No SQL (que suportam imensos volumes de dados estruturados e não
estruturados), a exemplo dos softwares MongoDB e Neo4j, além de outras ferramentas
auxiliares para tratamento inicial e de visualização dedados, como o Microsoft Power BI. Esses
novos softwares, associados à computação em nuvem, trouxeram inovações sem precedentes
para a área da Ciência de Dados. A esse respeito, Taurion(2019, p. 100) afirma que o Hadoop é
uma tecnologia que se destaca no cenário de Big Data.

O Hadoop é um projeto da comunidade Apache, foi criado pelo Yahoo em


2005, inspirado no trabalho do Google em seu GFS (Google File System) e no
paradigma de programação MapReduce, que basicamente divide o trabalho
em tarefas como um mapeador (mapper) e um resumidor (reducer) que
manipulam dados distribuídos em um cluster de servidores usados de forma
massivamente paralela.

Você pode ler o Capítulo 7 do livro Big Data, de Cezar Taurion, que está disponível na Biblioteca
Pearson, para saber mais detalhes a respeito do Hadoop. Adicionalmente, indicamos a leitura
de um trecho do trabalho de dissertação abaixo, que aborda outras ferramentas utilizadas em
Data Mining.

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Conclusão
Como pudemos observar ao longo dos tópicos deste roteiro, a mineração de dados não é uma
área isolada da Ciência de Dados, e sim uma das etapas da busca de conhecimento a partir da
análise de dados nas grandes bases dos bancos conhecidos como Big Data. A mineração de
dados, assim, acaba se estendendo e sendo auxiliada por várias outras áreas, como
Engenharia, Sistemas de Informação, Matemática, Estatística, Visualização, Bancos de Dados e
Inteligência Artificial, sendo que as diferentes tarefas ou objetivos de análise da mineração de
dados irão definir com qual intensidade cada uma dessas áreas do conhecimento interferirá no
processo. Cabe ao profissional analista ter uma base de entendimento que cruze todas essas
informações e que tenha objetivos de análise claros e alinhados com os propósitos da
pesquisa, da empresa e/ou do negócio, de modo que seja possível determinar as melhores
técnicas e ferramentas que serão usadas durante a mineração dos dados.

Referências Bibliográficas
ANDERSON, A.; SEMMELROTH, D. Statistic for Big Data for dummies. New Jersey: John Wiley &
Sons, 2015.
CAMILO, C. O.; SILVA, J. C. da. Mineração de dados: conceitos, tarefas, métodos e
ferramentas. [Goiânia: UFMG,] 2009. Disponível em:
http://ww2.inf.ufg.br/sites/default/files/uploads/relatorios-tecnicos/RT-INF_001-09.pdf. Acesso
em: 20 jan. 2021.
CASTRO, L. N. de; FERRARI, D. G. Introdução à mineração de dados: conceitos básicos,
algoritmos e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2016. (Minha Biblioteca).
FRACALANZA, L. F. Mineração de dados voltada para recomendação no âmbito de
marketing de relacionamento. 2009. Dissertação (Mestrado em Informática) – Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em:
https://web.tecgraf.puc-rio.br/press/publication/Fracalanza2009/Fracalanza2009.pdf. Acesso
em: 26 jan. 2020.
GOLDSCHMIDT, R. Data mining. 2. ed. São Paulo: GEN, 2015.
MARQUESONE, R. de F. P. Big Data: técnicas e tecnologias para extração de valor dos dados.
São Paulo: Casa do Código, 2017.
MENDES, G. S.; SCHAEDLER, A. Business intelligence. Curitiba: InterSaberes, 2021.

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ROSA, C. S. Estudo sobre as técnicas e métodos de análise de dados no contexto de Big


Data. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações) -
Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia, Patos de Minas, 2018.
Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23710/1/EstudoTecnicasMetodos.pdf. Acesso
em: 26 jan. 2020.
TAURION, C. Big Data. Rio de Janeiro: Brasport, 2019. (Biblioteca Pearson).

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