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Segunda Prova de Física I - Verão 2016

Prof. Demétrio Filho

Nome:
Matrícula: Data: 26/01/2016
Problema 1: Leis de Newton Problema 2: Movimento Circular
Dois blocos estão conectados por uma corda que passa Um pequeno carro de controle remoto de massa 2 kg
por uma polia sem massa nem atrito, como mostrado na fi- move-se a uma velocidade de 10 m/s dentro de um círculo
gura abaixo. (a)(0.5pt) Desenhe o diagrama de forças para na vertical de raio 2 m (Figura abaixo). Qual a magni-
cada um dos blocos. (b)(0.5pt) Qual será o sentido do mo- tude da força normal exercida pelas paredes do círculo, so-
vimento dos blocos quando eles forem liberados? (c)(1.0pt) bre o carro, nos pontos (a)(0.75pt) A e (b)(0.75pt) B?
Qual será a aceleração dos blocos? (d) (0.5pt) Qual será a b)(1.0pt) Qual seria a velocidade mínima que o carrinho
tensão na corda? deve ter para realizar um círculo completo?
Considere g = 10.0 m/s2 .

Considere:
√ √
cos(300 ) = 3/2 ∼ 0.87 cos(450 ) = √ 2/2 ∼ 0.7
sin(300 ) = 1/2 sin(450 ) = 2/2 ∼ 0.7
g = 10.0 m/s2

Solução
Adotemos o sentido do movimento sendo da esquerda Solução
para a direita, ou seja, o bloco de 50 kg descendo e o de (a) Em A, temos que:
100 kg subindo. Fazendo isto, escrevemos as seguintes equa-
ções para os dois blocos:
N −P = mac
N = mac + P
0
T − m1 g sin(30 ) = m1 a v2
= m + mg
m2 g sin(450 ) − T = m2 a R
(10 m/s)2
= (2.0kg) + (2.0kg)(10 m/s)
Somando as duas equações, obtemos diretamente a ace- 2m
leração do sistema. N = 120 N

(b) Em C, temos que:


0 0
m2 g sin(45 ) − m1 g sin(30 ) = (m1 + m2 )a
m2 g sin(450 ) − m1 g sin(300 ) N +P = mac
a =
m1 + m2
2
N = mac − P
a = −1m/s
v2
= m − mg
R
Como a aceleração resultou negativa, o movimento dos
(10 m/s)2
blocos acontecerá, na verdade, na direção oposta, ou seja, = (2.0kg) − (2.0kg)(10 m/s)
2m
da direita para a esquerda.
N = 80 N
Substituindo a aceleração em uma das duas equações
para os blocos, temos que: (c) O ponto crítico da trajetória é o ponto C. A velo-
cidade mínima caracterizará a “iminência de cair”, ou seja,
T = m1 + m1 g sin(300 ) → T = 400N quando o contato entre o carro e a superfície é mínimo, ou
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seja, tende a zero. Neste caso, fazendo N = 0 no ponto C,
teremos: Z
W = F (x)dx
Z 1
= x2 dx
0+P = mac 0

v2 x3
m = mg = |1
R 3 0
v2 1
= g = J
R 3
p
v = Rg b) O trabalho é igual a área do paralelogramo, ou seja,

v = 20 m/s
W = b · h = 1 · 1 = 2J
c) O trabalho neste caso é a área do triângulo

b·h 1·1 1
W = = = J
2 2 2
d) O trabalho total é a soma dos trabalhos calculados
anteriormente, ou seja,
Problema 3: Teorema do Trabalho-Energia Cinética
1 1
Uma força F~ é aplicada a um carrinho de massa 2.0 kg WT = +1+
3 2
paralela ao eixo x, a medida que este se move em linha reta
(eixo x). A componente x da força varia com a coorde- 11
WT =J
nada x de acordo com o gráfico abaixo, ou seja, matemati- 6
camente: e) Pelo teorema trabalho-energia cinética, temos que:

WT = ∆K
Portanto,

mvf2 mvi2
WT = −
2 2
mvf2 11
+0=
2 6
2 11
vf =
r 6
11
vf = m/s
6
Problema 4: Conservação da Energia
Um bloco de massa igual a 10 kg comprime uma mola
de constante elástica igual a 1000 N/m por 1 m, como mos-
Fx = x2 (N ) para 0 ≤ x < 1
trado na figura (a)(0.75pt) Calcule a energia potencial elás-
Fx = 1(N ) para 1 ≤ x < 2 tica armazenada na mola. (b)(0.75pt) Quando o bloco é
Fx = (3 − x)(N ) para 2 ≤ x ≤ 3 liberado e passa novamente por x = 1 m, qual a velocidade
do bloco? (c)(1.0pt) Suponha que ao passar pela abississa
x = 1 m, o bloco entra em uma região de atrito. Qual o tra-
Calcule o trabalho realizado pela força F~ quando o car- balho realizado pela força de atrito desde a posição x = 1 m
rinho se move de (a)(0.50pt) De x = 0 m a x = 1 m. até a posição em que o bloco pára de mover-se?
(b)(0.50pt) De x = 1 m a x = 2 m (c)(0.50pt) De x = 2 m
a x = 3 m (d)(0.50pt) De x = 0 m a x = 3 m (e)(0.50pt)
Suponha que o carro está inicialmente em repouso. Calcule
a velocidade final do carro em x = 3 m.
n+1
Nota: xn dx = xn+1 + C.
R

Solução
a) Solução
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(a) Como apresentamos em sala: energia potencial elástica e toda energia passa a ser cinética.
Neste caso, a energia mecânica é igual a energia cinética.
Fel = −kx Portanto:
Portanto,

K = Uel
[Uel = −WFel v2
Z xf (10 kg) = 500 J
2
= − Fel dx
xi v = 10 m/s
Z xf
= − (−kx)dx (c) Pela conservação da energia mecânica, toda a ener-
xi
gia mecânica que o bloco tinha em x = 1 m, na forma de
kx2f
= energia cinética, foi transformada em trabalho da força de
2 atrito, já que o bloco pára no final do intervalo de espaço
1
= (1000 N/m)(1 m)2 = 500J de interesse. Sendo assim,
2
(b) Quando a mola está comprimida e o bloco se en- Wf at = −K = −500J
contra parado, toda a energia mecânica é igual a energia
potencial elástica calculada no item anterior. Quando o Problema 5: Desafio:
bloco passa novamente pela abississa x = 1 m, não há mais Demonstre o teorema do Trabalho-Energia Cinética.

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