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Alfred Werner foi o precursor do estudo sobre os compostos de coordenação, por

meio desses foi possível compreender que os compostos coordenados são formados por um
átomo ou íon metálico central, que atua como ácido de Lewis, ou seja, recebendo elétrons, e
este é rodeado por íons ou moléculas, os chamados ligantes, que atuam como doadores de
elétrons. O número de pontos aos quais a base de Lewis se liga ao metal corresponde ao
número de coordenação do composto (LEE, 1999).

Os íons de metais de transição são capazes de formar compostos de coordenação


estáveis pelo fato de possuírem o nível d parcialmente preenchido e por apresentarem
diversos estados de oxidação, os quais fazem variar as cores dos compostos formados,
facilitando a observação principalmente em sínteses. Isso faz com que eles sejam capazes de
formar íon pequenos e com elevada carga, com orbitais vazios de baixa energia que recebem
pares isolados de elétrons doados por outros ligantes (HOUSECROFT, 2005).

Um desses metais de transição é o vanádio, capaz de formar o complexo


bis(acetilacetonato) de vanadila, que apresenta uma estrutura com geometria piramidal
quadrada, onde os ligantes ocupam o sítio trans do ligante oxo: (HOUSECROFT, 2005)

O complexo formado terá uma geometria piramidal. Pois o sexto sítio ativo de coordenação
do metal pode ser ocupado temporariamente em processos de catálise. Outrossim, são
reagentes de partida para inúmeros adutos, compostos formados pela adição de um novo
ligante a um complexo. A formula do complexo é [VO(acac) 3] onde o acac é um ligante capaz
de formar quelatos.

O efeito do quelato ocorre quando um ligante se liga a espécie central por dois átomos. Que
no geral esses complexos são mais estáveis que os demais quando comparado com ligantes
semelhantes.

Estrutura do sítio oxo do ligante:

Respota 1 do questionário:

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