Professional Documents
Culture Documents
A Representatividade de Símbolo Da Paz
A Representatividade de Símbolo Da Paz
Olhares
(Organizadores)
sobre os
textos: verbal
e não verbal Jornada 4
2020
Olhares
(Organizadores)
sobre os
textos: verbal
e não verbal Jornada 4
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Reitor
Ricardo Lodi Ribeiro
Vice-Reitora
Mario Sergio Alves Carneiro
Dialogarts
Coordenadores
Darcilia Simões
Flavio García
Conselho Editorial
Conselho Consultivo
Dialogarts
Rua São Francisco Xavier, 524, sala 11007 - Bloco D
Maracanã - Rio de Janeiro - CEP 20550-900
http://www.dialogarts.uerj.br/
Copyright© 2020 Nataniel dos Santos Gomes; Ruberval Franco Maciel;
Vanderlis Legramante Barbosa (Orgs.)
Capa
Raphael Fernandes
Diagramação
Darcilia Simões
Revisão
Darcilia Simões
Nataniel dos Santos Gomes
Produção
UDT LABSEM – Unidade de Desenvolvimento Tecnológico Laboratório
Multidisciplinar de Semiótica
CATALOGAÇÃO NA FONTE
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal. Jornada 4.
G633 Organização: Nataniel dos Santos Gomes; Ruberval Franco Maciel;
M152 Vanderlis Legramante Barbosa
B238 Edição: Darcilia Simões
Capa: Raphael Fernandes
Diagramação: Darcilia Simões
Rio de Janeiro: Dialogarts
2020, 1a ed. (digital)
410 - Linguística
ISBN 978-65-5683-017-9
Linguística. Linguagens. Códigos. Semiótica.
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Sumário
APRESENTAÇÃO ................................................................... 5
PREFÁCIO ............................................................................ 8
GÊNEROS TEXTUAIS E INTERTEXTUALIDADES ....................... 8
Ângela Rita Christofolo de Mello .......................................... 8
AS DINÂMICAS DAS LINGUAGENS PARA ALÉM DAS
FRONTEIRAS LINGUÍSTICAS E SEMIÓTICAS: DIÁLOGOS ENTRE
MULTIMODALIDADE E TRANSLINGUAGEM EM CONTEXTOS
MÉDICOS ........................................................................... 31
Ruberval Franco Maciel ..................................................... 31
Felipe Garcia Pereira .......................................................... 31
SEMIOSE DOS MEMES E ESTRATÉGIAS PARA ATIVAR A NOSSA
PERCEPÇÃO ....................................................................... 59
Eluiza Bortolotto Ghizzi ...................................................... 59
MONUMENTOS: EM BUSCA DE SENTIDOS .......................... 94
Maria Luceli Faria Batistote ............................................... 94
SEMIÓTICA E ICONOGRAFIA CRISTÃ ................................. 110
Sueli Maria Ramos da Silva .............................................. 110
VERBAL E NÃO VERBAL NA SELEÇÃO VOCABULAR ............ 151
Darcilia Simões ................................................................ 151
A REPRESENTATIVIDADE DE SÍMBOLO DA PAZ DOS
PERSONAGENS SUPERMAN, EM REINO DO AMANHÃ, E ALL
MIGHT, DE BOKU NO HERO ACADEMIA ............................ 167
Luiz Eduardo Fernandes Moraes ....................................... 167
3
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
4
APRESENTAÇÃO
6
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Organizadores
7
PREFÁCIO
9
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
10
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
12
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
13
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
14
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
15
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
18
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
19
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Neste sentido,
1
FREIRE. Ana Maria Araújo. Educação para a paz segundo Paulo Freire. Dis-
ponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/25531981.pdf. Acesso em: 04
de setembro de 2019.
20
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
21
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
22
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
23
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
24
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
25
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
26
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
27
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
28
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
CAGNIN, Antônio Luiz. Os Quadrinhos. São Paulo: Ática,
1975.
CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. Tra-
dução de Ivo Barroso. Reimp. São Paulo: Companhia das Le-
tras, 1990.
GREIMAS, Algirdas Julian. Semântica estrutural. São Paulo:
Cultrix, 1973.
KRISTEVA, J. (1969). Introdução à semanálise. 2. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2005
KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. São
Paulo: Cortez. 2000.
LEMKE, J. Communicating beyond diversity: a bricolage of
ideas. In. SHERRIS, A; ADAMI, E. (Eds.) Making signs,
translanguaging ethnographers. Multilingual Matters:
Bristol-UK: Channel View, 2019.
MARX, Karl, (1983). Contribuição à crítica da economia
política. Tradução de Maria Helena Barreiro Alves. 2 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2008.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Trad. José Teixeira Co-
elho Neto. São Paulo: Perspectiva, 1977.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. A criação do texto literário. In:
Flores da escrivaninha. São Paulo: Companhia das Letras,
2006.
OLIVEIRA, Ana Cláudia de. As semioses pictóricas. In: OLI-
VEIRA, A. C. Semiótica plástica (Orgs). São Paulo: Hacker
Editores, 2004.
SCOMPARIM, Almir Flávio. A iconografia na Igreja Cató-
lica. São Paulo: Paulus, 2008.
29
AS DINÂMICAS DAS LINGUAGENS PARA ALÉM DAS
FRONTEIRAS LINGUÍSTICAS E SEMIÓTICAS: DIÁLO-
GOS ENTRE MULTIMODALIDADE E TRANSLINGUA-
GEM EM CONTEXTOS MÉDICOS1
Introdução
Linguagem verbal e não verbal são duas expressões comu-
mente utilizadas para se abordar os diferentes tipos de lin-
guagem. No entanto, tal visão estruturalista se pauta em uma
noção reducionista e binária de se conceber a linguagem. Ou-
tra possibilidade mais ampliada de se olhar para os proces-
sos de construção de sentidos tem sido promovida pela pers-
pectiva pós-estruturalista. Nesse sentido, buscamos, neste
capítulo, abordar os processos de construção de sentido,
com destaque aos estudos de multimodalidade, letramento
sensorial e translinguagem. Para ilustramos a discussão,
pautar-nos-emos em Lemke para enfatizarmos dois concei-
tos – meaning (sentido) e feeling (sentimentos) e a partir de
1
Este texto foi parcialmente publicado na Revista Philologus: PEREIRA, F.G;
MACIEL, R.F. Processos de construção de sentidos para além da dicotomia
verbal e não verbal em contextos médicos. Revista Philologus, v. 25. Rio de
Janeiro: CiFEFiL, 2019, p. 2674-2681.
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
32
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
33
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
34
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
36
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
37
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
38
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
39
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
40
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
41
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
42
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
43
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
44
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
45
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
46
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
47
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
49
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
51
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
52
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
53
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Considerações finais
54
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
55
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
ADAMI, E. Multimodality. In. GARCIA, O.; FLORES, N.;
SPOTTI, M. The handbook of language and society. Ox-
ford: Oxford University Press, 2017.
AZZARI, E. F. Discursos sobre a presença de tecnologias
em aula de inglês na educação básica: abismos e pontes.
Tese de Doutorado. IEL/UNICAMP: Campinas, SP, 2017.
BARBOSA, D. A.; MACIEL, R. F. Clampeando o cordão: a ma-
ternidade como um espaço multissemiótico de (des)cons-
trução de sentidos. Revista Letras & Letras, vol. 36, Uber-
lândia, UFU, 2019.
BENNETT, J. Vibrant matter: a political ecology of
things. Durham, NC: Duke University Press, 2010.
BLOMMAERT, J. Sociolinguistics of globalization. Cam-
bridge University Press: New York, 2010.
COPE, B.; KALANTZIS, M. (Eds.). Multiliteracies: Literacy
learning and the design of social futures. London: Routledge,
2000.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F.D. Mil Platôs. Capitalismo e Es-
quizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1985.
DIAS, N.; ANACHE, A. A.; MACIEL, R. F.. Facebook na cons-
trução e ampliação de sentido na comunicação dos estu-
dantes surdos. EAD & Tecnologias Digitais na Educação, v.
5, p. 15-22, 2017.
56
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
57
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
58
SEMIOSE DOS MEMES E ESTRATÉGIAS PARA
ATIVAR A NOSSA PERCEPÇÃO
Introdução
1
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, novembro de
2018.
60
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
61
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
62
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
63
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
64
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
65
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
66
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
67
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
68
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
69
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
70
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
71
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
2
“Truthiness,” Wikipedia (https://en.wikipedia.org/wiki/Truthiness). Apud
Houser (2019, p. 70).
72
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
73
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
74
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
75
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
76
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
77
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
78
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
79
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
81
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
82
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
83
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
84
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
85
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
86
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
87
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
88
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Considerações finais
89
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
90
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
ABREU, Karen Cristina Kraemer. História e usos da internet.
Biblioteca on-line de ciências da comunicação, 2009. Dis-
ponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/abreu-karen-his-
toria-e-usos-da-internet.pdf. Acesso em 06/09/2019.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna, tradução Denise Bott-
mann e Frederico Carotti, São Paulo, Companhia das Letras
1992 (8º reimpressão, 2002).
DAWKINS, Richard | Memes | Oxford Union. YOUTUBE. Dis-
ponível em https://www.you-
tube.com/watch?v=4BVpEoQ4T2M. Acesso em
05/09/2019.
91
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
92
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
93
MONUMENTOS: EM BUSCA DE SENTIDOS
Notas iniciais
95
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Em busca de sentidos
97
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
98
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
99
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
100
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
101
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
102
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
1
Parte de discussões aqui tecidas foi realizada, inicialmente, com meu ori-
entando de Iniciação Científica (2017-2018) Renan Azevedo, a quem agra-
deço o convívio acadêmico sempre agradável e produtivo.
103
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Notas finais
107
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
108
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
BATISTOTE, M. L. F. Semiótica Francesa: busca de sentido
em narrativas, Campo Grande: Editora UFMS, 2012.
BERTRAND, Denis. Caminhos da Semiótica Literária.
Trad. Grupo CASA. Bauru: Edusc, 2003.
FLOCH, Jean-Marie. Petites mythologies de l’œil et de
l’esprit: pour une sémiotique plastique. Paris-Amsterdam:
Hadès-Benjamins, 1985.
GREIMAS, A. J. Semiótica figurativa e semiótica plástica. In:
Revista Brasileira de Semiótica. n.4, jun. 1984, p.18-46.
LANDOWSKI, E. A sociedade refletida: ensaios de socios-
semiótica. São Paulo: EDUC/Pontes, 1992.
OLIVEIRA, A.C. As semioses pictóricas. In: OLIVEIRA, A.C. Se-
miótica plástica (Orgs). São Paulo: Hacker Editores, 2004.
109
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Introdução
A pintura pode fazer pelos
analfabetos o que a escrita faz
pelos que sabem ler.
Papa Gregório Magno
110
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
111
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
1
Ambão – substantivo masculino. m. q. ambom. substantivo masculino litur
1 nas primitivas igrejas cristãs até o século IV, espécie de tablado ou tri-
buna utilizada para pregações, leituras e para o canto
2 tribuna ou estante fixa, localizada no limiar do presbitério, ger. à es-
querda do altar, de onde se lê ou canta o Evangelho na missa [HOUAISS digi-
tal, s.u.].
112
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Semiótica e Religião
113
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
114
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
115
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
116
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
117
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
2
“s.m. (1899) 1 doutrina, prática ou atitude de um iconoclasta; iconoclasia,
iconoclastia 1.1 HIST.REL doutrina bizantina (sVIII e IX) que repudiava, sob
acusação de idolatria, a representação e veneração de imagens santas. ETIM
icon(i/o)- + el. -clasmo (< gr. klásma,atos 'ação de quebrar')” (HOUAISS,
2009).
119
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
120
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
121
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
122
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
123
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
125
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
126
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
127
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
128
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
129
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
130
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
3
Foto: Acervo pessoal, 2019.
131
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
131
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
132
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
3
Fonte: https://franciscanos.org.br/carisma/simbolos/o-crucifixo-de-sao-
damiao.
133
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
134
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
4
Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/07/11/o-crucifixo-de-sao-damiao/
135
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
137
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
138
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
5
https://www.santuariopenapolis.com.br/padres.php?paCodigo=15
139
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
6
Fonte: http://www.paroquiaesantuariosaojose.com.br/o-crucifixo-bizan-
tino-de-s-damiao/
140
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
7
Fonte: http://www.paroquiaesantuariosaojose.com.br/o-crucifixo-bizan-
tino-de-s-damiao/
141
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Figura 9 – O sepulcro.8
8
Fonte: http://www.paroquiaesantuariosaojose.com.br/o-crucifixo-bizan-
tino-de-s-damiao/
142
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
143
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Considerações finais
144
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Procedimientos del plano de
la expresion y construccion de los sentidos. In Semiotica de
lo visual. Topicos del Seminario, Puebla, n. 13, n.1, p. 137-
157, 2005.
BARTHES, Roland. A retórica da imagem. In: O óbvio e o
obtuso. Lisboa: Edições 70, 1984.
BENTO XVI. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica.
São Paulo: Loyola, 2005.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Nova Edição, revista e ampliada. 8
impressão. São Paulo: Paulus, 2012.
CARDOSO, Dario de Araújo. A emergência do sentido nas
narrativas bíblicas: uma proposta de pesquisa semiótica na
Bíblia. Cadernos de Pós-Graduação em Letras (online), v.
15, p. 1-19, 2015.
CARDOSO, Dario de Araújo. Corpo e presença na Bíblia Sa-
grada. Tese (Doutorado em Semiótica e Linguística Geral) –
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universi-
dade de São Paulo, São Paulo, 2017.
CHABROL, C. Problemas da semiologia narrativa dos textos
bíblicos. In: CHABROL, C.; MARIN, L. Semiótica narrativa
dos textos bíblicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1980, pp. 2-12.
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Constituição Sacro-
sanctum Concilium: sobre a sagrada liturgia. São Paulo:
Paulinas, 2018.
CORTINA, Arnaldo. Relação entre o verbal e o visual: leitura
de uma gravura de D¸rer, feita por Saramago. Significação,
São Paulo, n. 19, 2003, p. 182-197.
145
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
147
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
148
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
149
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
150
VERBAL E NÃO VERBAL NA SELEÇÃO VOCABULAR
Darcilia Simõ es
Palavras iniciais
152
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
1
In:
https://miro.medium.com/max/310/1*LwlKEJNz7Z9a38gG71RQuA.jpeg
153
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Vamos ao exemplo:
154
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
2
In. http://colband.net.br/wp-content/uploads/2018/05/vendo-por-do-
sol.jpg
155
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
3
In. https://i.pi-
nimg.com/736x/d5/b8/25/d5b8259a015001a547c4d08dbb574e40--funny-
spanish-jokes-spanish-humor.jpg
156
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
157
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
158
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
4
In. http://blog.qualidadesimples.com.br/wp-
content/uploads/2013/06/comunicacao-656x410.png
159
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
5
In. http://blog.qualidadesimples.com.br/wp-
content/uploads/2013/06/comunicacao-656x410.png
ph_image_style/s3/imagesrc/23799037.jpg?G4h3mqDYLuy.c0RVdJDAkGCu
Fu5WLc0_&itok=7PjlltQJ
https://tirasarmandinho.tumblr.com/archive
161
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
6
In. http://www.e-farsas.com/wp-content/uploads/carro_capota_mu-
lher.jpg
162
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
7
In. http://www.e-farsas.com/wp-content/uploads/carro_capota_mu-
lher.jpg
http://3.bp.blogspot.com/-SRUN8xqxSlk/T61eS-R-
8UI/AAAAAAAAD3o/h5tIb_wDoa8/s1600/560129_10150879538599490_6
53744489_9545761_1947123968_n.jpg
8
In. http://3.bp.blogspot.com/-gOIx5Dz_Ysc/Uu-
lisft8bTI/AAAAAAAAfO4/pvIVJgWZEE4/s1600/mortosnapasarelasss.jpg
163
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
164
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
165
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. Tra-
dução de Ivo Barroso. Reimp. São Paulo: Companhia das Le-
tras, 1990.
FAIRCLOUGH, N. Language and power. London: Longman,
1989.
GARCEZ, P. M. A organização da fala-em-interação na sala de
aula: controle social, reprodução de conhecimento, constru-
ção conjunta de conhecimento. Calidoscópio, vol. 4, nº 1,
2006, p. 66-80.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio
de Janeiro: DP&A, 2006.
HALLIDAY M.A.K, & HASAN, R. Cohesion in English. Lon-
don/New York: Longman, 1976.
KRESS, G. V. Reading Images. The Grammar of Visual De-
sign. London: Routledge, 1996.
KRESS, G. V. Multimodal Discourse: The modes and media
of contemporary communication. London: Arnold, 2001.
166
A REPRESENTATIVIDADE DE SÍMBOLO DA PAZ
DOS PERSONAGENS SUPERMAN, EM REINO DO
AMANHÃ, E ALL MIGHT, DE BOKU NO HERO ACA-
DEMIA
Introdução
168
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
169
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
1
Sônia Maria Bibe Luyten é uma pesquisadora brasileira, especialista em
histórias em quadrinhos e na cultura pop do Japão. Tem 50 anos de profis-
são ligado às Histórias em Quadrinhos. Formada em jornalismo pela Facul-
dade Cásper Líbero.
170
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
171
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
2
Trecho adaptado do artigo “Os heróis dos quadrinhos como influência
para o surgimento de um herói na sociedade atual”, de Gabriel da Silva
Breda.
3
Dr. Fredric Wertham (1895-1981) foi um psiquiatra, pesquisador e escritor
alemão que protestava contra os efeitos supostamente nocivos de imagens
172
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
4
No original: “Crimes shall never be presented in such a way as to create
sympathy for the criminal, to promote distrust of the forces of law and jus-
tice, or to inspire others with a desire to imitate criminals.”
5
No original: “In every instance good shall triumph over evil and the criminal
punished for his misdeeds.”
174
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
6
The Dark Knight Returns.
175
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
176
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
177
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
179
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Figura 3 – All Might mostra seus ferimentos, revelando que seus dias
como símbolo da paz estão acabando.
180
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
181
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
182
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
183
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
esforço quando alega que “Sem esse herói, sem esse símbolo,
a sociedade será tomada pelo mal”.
184
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
185
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
7
Citação presente no volume 11 de My Hero Academia.
186
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
187
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
188
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
190
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
9
Crise nas infinitas Terras foi um crossover que tentou organizar o conceito
de multiverso desenvolvido pela editora, que prejudicava a compreensão de
novos leitores na cronologia da história de super-heróis.
191
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
192
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
193
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
194
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
195
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
196
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
197
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
198
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
199
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
200
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Considerações finais
201
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
202
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
BEZERRA, Luiz Gustavo de Sá. RIBEIRO, Maria Goretti. Uma
leitura de jornada do herói em Grandes Artros Super-
man. 2016. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/vufind/Re-
cord/UEPB_c34f6247f2598de7cf1af21924fb996d. Acesso
em: 02 de setembro de 2019.
BREDA, Gabriel da Silva. Os heróis dos quadrinhos como
influência para o surgimento de um herói na sociedade
atual. Disponível em: http://www.repositorio.uni-
ceub.br/bitstream/123456789/1103/2/20655046.pdf.&g;
Acesso em: 07 de março de 2018.
CANDIDO, Bruna Gama. Guerra e paz: Uma abordagem
dos conflitos nas histórias em quadrinhos. 2005. Dispo-
nível em: https://pan-
theon.ufrj.br/bitstream/11422/1362/1/BCandido.pdf.
Acesso em: 02 de setembro de 2019
203
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
205
REINO DO AMANHÃ: UMA LEITURA ALÉM DA BA-
TALHA HERÓI X VILÃO
Introdução
Desde a década de 1960, na Europa, as histórias em
quadrinhos têm sido assunto de pesquisa e trabalhos acadê-
micos, sobretudo por estudiosos como Claude Lévi-Strauss
que passou a estudar princípios estruturalistas da linguística
dos signos artísticos, devido ao movimento Pop Art1. Os es-
tudos científicos desse período concentraram-se em aspec-
tos dos quadrinhos ligados a questões da semiologia saussu-
riana, “especialmente no que concerne a sua linguagem e à
sua estrutura das mensagens que veiculam”. (SILVÂ, 2017, p.
25) No Brasil, a primeira pesquisa acadêmica divulgada so-
bre quadrinhos foi em 1975, por Antonio Luiz Cagnin, com a
publicação de Os quadrinhos, resultado dos estudos de mes-
trado, orientado por Antonio Candido de Mello e Souza,
grande sociólogo e literato da literatura brasileira. Esse
1
O termo Pop Art (abreviação das palavras em inglês Popular Art) foi utili-
zado pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para
denominar a arte popular que estava sendo criada em publicidade, no de-
senho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas. https://www.histori-
adasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/pop-art/ Movimento artístico usado
na publicidade, no cinema e nos quadrinhos (SILVA, 2015).
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
207
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
2
Conforme Vergueiro (2017, p. 29), trata-se de “uma coletânea de obras
quadrinísticas publicadas anteriormente em revistas regulares”, também
denominada como uma nova estratégia de narrativa quadrinizada no tama-
nho de um livro. Geralmente, as graphic novel são histórias fechadas, sem
continuidade, e voltadas quase sempre para um público mais adulto.
209
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
210
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
3
Interpretante, segundo Peirce, é o que um signo pode gerar na mente de
alguém e são classificados em três tipos: interpretante imediato, interpre-
tante dinâmico e interpretante final.
211
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
212
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
213
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
214
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
215
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
216
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
4
Vivia-se neste período resquícios da Primeira Guerra Mundial e impactos
da Segunda-Guerra Mundial, em que o Super-Homem de Nietzsche foi con-
siderado “apóstolo alemão”, mesmo sendo contrário ao nacionalismo ale-
mão.
217
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
218
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
5
Disponível em: https://www.behindthename.com/name/clark
6
BAILEY (1742).
7
Disponível em: https://www.etymonline.com/word/krypton
219
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
220
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
221
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
222
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
223
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
225
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
226
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
227
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
228
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
230
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
231
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
233
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Considerações
235
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
BAGAERTS, A. A Redescoberta do Übermensch de Nietzsche
no Super-Homem como Ideal Heroico. In: IRWIN, W.;
236
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
237
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
238
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
239
DEMOLIDOR E JÓ: UM DIÁLOGO ENTRE A SAGA
A QUEDA DE MURDOCK E O LIVRO BÍBLICO DO
ANTIGO TESTAMENTO1
Introdução
1
Uma versão preliminar do presente texto foi publicada com o seguinte título
“A queda de Murdock e o livro de Jó: interfaces entre a Marvel e a Bíblia”
In. SILVA, Suellen Cordovil da e MENEZES NETO, Geraldo Magella de.
Histórias em quadrinhos em diálogo. Alagoinhas: Bordô-Grená, 2019.
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
240
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Para Koch,
241
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
242
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
245
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
246
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
248
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
249
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
250
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
251
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
252
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
254
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
255
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
256
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
257
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
258
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
259
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
260
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
262
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
263
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
264
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
265
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
266
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
267
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
268
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
269
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
ANDERSEN, Francis I., Jó: Introdução e Comentário. São
Paulo: Vida Nova, 1984.
GREIMAS, Algirdas Julian. Semântica estrutural. São Paulo:
Cultrix, 1973.
HAYFORD, Jack W. Livro de Jó. In. Bíblia de Estudo Pleni-
tude. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
KRISTEVA, J. (1969). Introdução à semanálise. 2. ed. São
Paulo: Perspectiva, 2005.
KOCH, Ingedore G. Villaça, BENTES, Christina e CAVAL-
CANTE, Mônica Magalhães. Intertextualidade: diálogos
possíveis. São Paulo, Cortez, 2007.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. São
Paulo. Cortez. 2000.
KOCH, Ingedore G. Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coe-
rência textual. São Paulo: Contexto, 2010.
LEE, Stan; WOOD, Wallace [et all.]. Biblioteca histórica
Marvel: Demolidor. Volume 1. São Paulo: Panini Comics,
2009.
LEWIS, C.S, A Mind Awake: an anthology of C. S. Lewis (ed.
Clyde Kilby), Hartcourt Brace (Harvest), 1980.
______. Anatomia de uma Dor. São Paulo: Vida, 2006a.
270
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
271
NANATSU NO TAIZAI (THE SEVEN DEADLY
SINS) E OS MANGÁS SHONEN: ARCOS TEMÁTI-
COS, ESTÉTICOS E AFETIVOS
273
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
274
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
1
Glosando a leitura de Max Sitrner por Marx, Derrida (1994, p. 131) fala em
uma “impura ‘impura história de fantasmas’”. Quantas impuríssimas histó-
rias de fantasmas e demônios, oriundos de tantas tradições reais ou imagi-
nárias quanto possível, já não comporta a relativamente recente tradição
dos mangás shonen?
2
É a palavra usada para um quadrinista ou artista de banda desenhada
no Japão. No Japão a palavra é utilizada para se referir a qualquer cartunista
ou quadrinista, tanto japoneses quanto estrangeiros. Fora do Japão,
os mangás geralmente se referem aos livros japoneses em quadrinhos ou
banda desenhada e mangaká refere-se ao autor do mangá, que normal-
mente é japonês. In.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mangak%C3%A1#:~:text=Fora%20do%20Jap
%C3%A3o%2C%20os%20mang%C3%A1s,mang%C3%A1%2C%20que%20no
rmalmente%20%C3%A9%20japon%C3%AAs.
275
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
3
Enquanto a Disney nunca reconheceu a possível influência desse trabalho
em seu O Rei Leão, cuja produção, aliás, teve início no ano da morte do mes-
tre japonês. Sobre essa polêmica, cf. GARCIA, 2019.
276
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
277
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
4
Em entrevista à editora Kodansha, traduzida e publicada na página de Fa-
cebook Animanart (2019), Suzuki afirma que seu primeiro mangá foi Dr.
Slump, de Toriyama. Mas é com a série Dragon Ball que as semelhanças de
Nanatsu no Taizai mais saltam à vista: nos traços fisionômicos; nas cenas de
batalha; nos rankings de poderes; na amplitude fantasiosa e cosmológica;
na forte presença do humor e do erotismo etc.
278
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
279
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
281
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
282
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
5
Por motivos de fluidez do texto, indicaremos apenas o capítulo das passa-
gens apenas mencionadas, reservando as referências bibliográficas comple-
tas para as citações diretas.
6
Devo a Kaguya (2019) a compreensão dessa passagem.
283
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
284
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
285
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
7
Na edição virtual do mangá do site Projeto Scanlator, esse fecho é mais
enfático: “E que o show comece” (SUZUKI, 2009).
8
Ou “Paladinos”, na edição da JBC. Mas, nesse ponto, seguiremos a deno-
minação utilizada pela quase totalidade dos fãs nos posts e chats sobre o
mangá e o anime.
286
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
287
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
288
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
289
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
290
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
291
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
292
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
293
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
9
A não ser Elizabeth – e o leitor, é claro –, num segundo combate de Melio-
das com Derieri, no final do cap. 189.
294
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
295
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
296
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
297
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Conclusão
Não é apenas a variedade de tons, recursos e situa-
ções que confere riqueza e dinamicidade a Nanatsu no Taizai
e, vale insistir, muitos trabalhos do gênero. A problemático
ético-moral-afetiva, ou seja, o que chamamos de arco axioló-
gico, é tão fundamental na narrativa quanto a ação e os ele-
mentos estéticos, aos quais ela se integra a ponto de se tor-
nar indissociável deles. Clichês como os rankings de poderes
com seus nomes portentosos vão muito além da puerilidade
ou do “tecnicismo” que aparentam, na medida em que se in-
vestem de elementos sublimizantes: os vínculos, não raro de
fundo dramático, com as demandas íntimas e histórias de
vida dos heróis (e “vilões”) e, sobretudo, a magnitude des-
trutiva.10 Âssim, nas pontuações que aferem seus “níveis de
10
Pelo menos desde Burke, Kant e os românticos, uma das formas mais ele-
mentares e eficazes do Sublime. Sobre a isso, recomendo o capítulo “O su-
blime romântico: sobrevoo” de meu trabalho sobre o sublime em Machado
de Assis (PAZ, 2009).
298
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
11
É ele, aliás, quem tenta chamar a atenção de Fraudrim para as razões ín-
timas de Meliodas em sua traição.
299
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
12
Exigências essas com os quais os heróis de “origem divina” convivem a
duras penas, assim como o fazem as situações anacrônicas, como a manu-
tenção das identidades secretas num mundo devassado pelas câmeras e sa-
télites. Lembrando que, por outro lado, nos animes e mangás, mesmo a “ci-
entificidade” extrapola facilmente para o supranatural.
300
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
301
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
13
Mas os demônios de Nanatsu no Taizai são, em si mesmos, demônios es-
pectrais: são, afinal, demônios que se ocultam e que demandam.
302
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
14
As considerações a seguir não diferem muito das que fizemos acerca dos
enredos da franquia Naruto (cf. PAZ, 2019).
303
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
15
Embora alguns heróis, como Ban e vários Cavaleiros Sagrados, sejam de
“extração popular”; mas eles só ganham relevo actancial justamente na me-
dida em que se integram a suas Ordens de elite. Nesse sentido, é preciso
reconhecer que personagens como o Homem-Aranha ou, mais ainda, um
Luke Cage, da Marvel, respiram ares mais democráticos.
304
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
16
Veja-se, quanto a esse aspecto em particular, sobretudo animes — este
e em geral —, onde o acréscimo de elementos técnico-sinestésicos se tra-
duz num evidente ganho estético, inclusive pelo incremento de certo
305
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
ANIMANART. Entrevista de Nakaba Suzuki (autor de Na-
natsu no Taizai) a Kodansha Comics. Página do Facebook
publicada em 7 de novembro de 2018. Disponível no domí-
nio https://www.facebook.com/Animanart/pho-
tos/a.2729491203856107/2729519153853312/?type=1&
theater. Acesso em 10 de outubro de 2019.
DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o estado da dívida,
o trabalho do luto e a nova Internacional. Rio de Janeiro: Re-
lume Dumará, 1994.
GARCIA, Fábio. Kimba vs Simba: a história por trás das de-
núncias de plágio em O Rei Leão. Artigo publicado em 17 de
julho de 2019 no site Omelete. Disponível no domínio
https://www.omelete.com.br/filmes/kimba-vs-simba-a-
historia-por-tras-das-denuncias-de-plagio-em-o-rei-leao.
Acesso em 20 de outubro de 2019.
KAGUYA, Saylon. A Síndrome do FanBoy em Nanatsu no
Taizai [+ spoilers]. Texto publicado em 27 de maio de 2018
no site Rádio Hero. Disponível no domínio https://radio-
jhero.com/hikari/2018/05/hikari-comenta-a-sindrome-do-
preciosismo visual, não raro — como nesse caso — com influências da tra-
dição pictórica japonesa.
306
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
307
AUTORRETRATO: RELAÇÕES ENTRE MANUEL BAN-
DEIRA E ROSANA RICALDE
Introdução
A literatura e as artes visuais apresentam inúmeras
possibilidades de expressão e interação. Neste capítulo, pro-
cura-se demonstrar a possibilidade da interface entre a lite-
ratura e as artes visuais, por meio da leitura da trajetória do
poeta Manuel Bandeira e da artista contemporânea Rosana
Ricalde. Neste percurso, destaca-se o conceito de autorre-
trato, que oportuniza o diálogo interartes entre as obras des-
ses dois artistas.
309
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
310
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
1
Ao trabalhar com o tema autorretrato optamos por manter a ortografia
original nas citações, e obras artísticas, portanto, por vezes, aparecerão for-
mas diferentes da grafia do tratado ortográfico em voga na presente data
deste trabalho.
311
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
312
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
313
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
2
Fonte: Ferreira; Ricalde (2015, p. 217).
314
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
315
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Intersemiose e autorretrato
316
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
317
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
318
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
319
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
320
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
322
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
323
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
324
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
3
Fonte: SESC (2012, p. 34).
325
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
326
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
327
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
AUTO-RETRATO
328
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
329
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
330
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
331
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
332
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
333
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
334
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
335
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
336
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
337
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
338
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Considerações finais
Como vimos, o estudo apresentado trata de duas
obras, inspiradas no tema Autorretrato, elaboradas em
339
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
340
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
341
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
Referências
ARRIGUCCI JR., Davi. Humildade, paixão e morte: a poesia
de Manuel Bandeira. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1993.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix.
Ed. da Universidade de São Paulo, 1977.
CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o próximo milênio.
São Paulo: 2 ed. Companhia das Letras, 1998.
CAMPOS, Haroldo de. (Org.). Ideograma: lógica, poesia, lin-
guagem. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2000.
CANDIDO, Antonio. Na sala de aula: caderno de análise lite-
rária. São Paulo: Ática, 1984
CHKLOVSKY, V. Arte como procedimento. In: TOLEDO, Dio-
nísio de Oliveira. (Org.). Teoria da literatura: formalistas
russos. 3. ed. Porto Alegre: Editora Globo S. A. 1976, p. 39-
56.
COSTA, Daniela Aparecida da. Memória, ironia e lúdico em
“auto-retrato” de Manuel Bandeira. Cadernos do IL. Porto
Alegre, n.º 39, dezembro de 2009. p. 105-114. Acesso em: 3
fev. 2018.
343
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
344
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
345
ÍNDICE REMISSIVO
índices, 19, 22, 73, 74, 167, peirceana, 62, 63, 68, 72,
173, 178, 179, 185, 188, 73, 80, 89, 90, 117, 211,
202, 235 220, 316, 319, 334
informação, 11, 44, 59, 87, peirceano, 63, 65, 66, 89
161, 240 placas, 95, 161
interação, 9, 21, 49, 53, 73, polissemia, 223
81, 157, 160, 161, 166, posição, 35, 85, 103, 106,
212, 214, 308, 312 142, 168, 195, 196, 223,
interlocutor, 36, 164 251, 254, 286, 340
leitura, 5, 6, 7, 8, 9, 13, 15, procedimentos, 82, 83, 124,
17, 20, 21, 97, 98, 108, 130, 326, 340
110, 113, 116, 146, 147, produção, 5, 8, 10, 13, 35,
165, 203, 207, 212, 214, 36, 74, 83, 85, 97, 123,
223, 237, 239, 240, 275, 127, 157, 159, 223, 242,
308, 315, 316, 320, 328, 271, 276, 308, 337, 350
329, 330, 332, 333, 336, representação, 25, 32, 33,
339, 340, 342 41, 55, 103, 118, 119,
leitura e compreensão, 18, 121, 127, 139, 154, 176,
165 203, 220, 222, 225, 287,
Lide, 349 303, 309, 312, 316, 321,
manchete, 162 322, 323, 327, 336
Manchete, 162, 163 saussuriana, 35, 206
meios de comunicação, seleção vocabular, 6, 17,
152, 153, 159, 160 154, 165
mente interpretadora, 165 Semântica, 29, 270
modelo, 85, 124, 210 semiologia, 145, 206
modo semiótico, 152, 158 semióticos, 21, 32, 35, 37,
ordem das palavras, 162, 39, 48, 50, 51, 52, 64, 73,
165 83, 90, 97, 154, 157, 158,
Palavras, 10, 67, 151, 307, 207, 214, 215, 224
308, 344 significado, 35, 37, 41, 54,
passado, 73, 224, 252, 289 67, 69, 82, 85, 103, 118,
154, 157, 158, 159, 168,
347
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
348
BIODATA DOS AUTORES
350
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
351
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
352
Olhares sobre os textos: verbal e não verbal
353
A coletânea de textos apresentadas neste livro
é fruto da 4ª Jornada do SELEPROT - olhares
sobre o texto verbal e não verbal, que apresentou
discussões sobre as seguintes temáticas:
1) A leitura de textos verbais e não verbais como
possibilidade de acesso a diferentes informações;
2) A finalidade dos gêneros discursivos em estudo;
3) O sentido de uma palavra ou expressão nas frases
analisadas; 4) A dinâmica de cada linguagem na
produção de sentido; 5) As manifestações culturais na
perspectiva dos textos dos estudantes; 6) A linguagem
como instrumento de construção da cidadania.