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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), Monitoramento Gerencial e Direitos do Trabalhador

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Danielly Negrão

Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco

Revisão Técnica:
Prof.ª M.ª Josiane Travençolo Silva
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços
de Saúde (PGRSS), Monitoramento Gerencial e
Direitos do Trabalhador

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:

Fonte: Getty Images


• Plano de Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde (PGRSS);
• Direitos do Trabalhador e
Responsabilidade do Gerador de RSS.

Objetivos
• Conhecer os objetivos da implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços
de Saúde (PGRSS);
• Entender cada etapa do PGRSS;
• Compreender as estratégias de monitoramento e os indicadores de desempenho gerencial;
• Discutir as responsabilidades e os direitos do trabalhador assegurados na legislação do Brasil.

Caro Aluno(a)!

Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS),
Monitoramento Gerencial e Direitos do Trabalhador

Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
Antes de entrarmos especificamente no PGRSS, leia o material que o Núcleo de Inteligên-
cia em Sustentabilidade (NIS) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) disponibiliza para as empresas de qualquer atividade, intitulado Como imple-
mentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) em sua empresa.
Disponível em: https://bit.ly/3scq9gn

O PGRSS é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos


resíduos sólidos. Assim, nele são contemplados os aspectos referentes à geração, segre-
gação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição final, bem
como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

Esse documento é uma exigência legal e a principal estratégia de materialização da


gestão de RSS nos serviços de saúde. O PGRSS é de fundamental importância para o
gerenciamento de RSS, de modo que veremos um passo a passo de como implementá-lo
na prática.

Na internet é possível encontrar vários modelos e formatos de PGRSS, desde a um pequeno


consultório de dentista até a um grande hospital, e ainda existe a possibilidade de fazer o
PGRSS de forma digital, alimentando dados de geração mensalmente.
No vídeo é possível conferir um tutorial bem interessante e inovador sobre o tema.
Disponível em: https://youtu.be/2V-unsoYefA

Veremos cada uma das etapas recomendadas na Resolução da Diretoria Colegiada


(RDC) n.º 306/2004 e Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
n.º 358/2005, conforme o modelo proposto por Cussiol (2008), no Manual da Fun-
dação Estadual do Meio Ambiente (Feam), que está descrito com uma linguagem bem
simples – a autora é uma das profissionais mais experientes da área no Brasil.

O Manual na íntegra, disponível em: https://bit.ly/3s4ZzGb

A elaboração proposta por Cussiol (2008) descreve 27 etapas, aqui adaptadas com
junções de alguns itens e inversão de fases de implantação, de modo que ficaram 20
etapas descritas nos seguintes tópicos – e logo na sequência teremos o detalhamento de
cada item:
1. Formação de equipe de trabalho;
2. Componentes da equipe de elaboração do PGRSS;
3. Diagnóstico da situação inicial;
4. Mapeamento de risco;
5. Dados sobre o estabelecimento;

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6. Caracterização do estabelecimento;
7. Organograma do estabelecimento;
8. Caracterização do perfil de atendimento do estabelecimento, especialidades
e serviços;
9. Responsabilidades das equipes: tais como Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH), Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), Ser-
viço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT) etc.;
10. Caracterização dos aspectos ambientais;
11. Descrição da política de segurança ocupacional;
12. Descrição do gerenciamento de cada grupo de resíduo em todas as etapas
de manejo;
13. Gerenciamento do Grupo A: resíduos infectantes;
14. Gerenciamento do Grupo B: resíduos químicos;
15. Gerenciamento do Grupo C: rejeitos radioativos;
16. Gerenciamento do Grupo D: resíduos comuns;
17. Gerenciamento do Grupo E: resíduos perfurocortantes;
18. Monitoramento para controle e indicadores;
19. Plano de contingência de RSS;
20. Plano de educação continuada inicial.

Para visualizar um exemplo real de PGRSS, acesse o arquivo do Hospital Universitário da


Universidade de São Paulo (HU-USP), disponível em: https://bit.ly/3s9FRJe

Formação de equipe de trabalho e componentes


da equipe de elaboração do PGRSS
O estabelecimento de saúde deve compor uma comissão interna com representan-
tes de diversos setores e ter um responsável técnico, que deve ser um profissional com
registro ativo no seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsa-
bilidade Técnica (ART), ou certificado de responsabilidade técnica, ou ainda documento
similar – quando couber – para exercer a função de responsável pela elaboração e im-
plantação do um PGRSS, podendo ser assessorado por equipe de trabalho que detenha
as qualificações correspondentes.

Nessa etapa, o Estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS) deve designar o(s)


profissional(is) que deverá(ão) compor a equipe de trabalho, de acordo com os tipos de
resíduos gerados.

A equipe de trabalho deve ter respaldo da alta direção do EAS, de modo que deverá
ser designado um responsável legal e outro pelo PGRSS.

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Monitoramento Gerencial e Direitos do Trabalhador

O responsável legal consta do alvará sanitário emitido pela vigilância sanitária e o


responsável pelo PGRSS deve elaborar, desenvolver, implantar e avaliar a aplicação do
PGRSS de acordo com as especificações legais já mencionadas e supervisionar todas as
etapas do plano.

Diagnóstico da situação inicial


Faz-se necessário ter um bom conhecimento sobre a legislação e as diversas normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o diagnóstico inicial. Assim,
é possível fazer uma análise crítica de quanto realmente já foi feito ou ainda está por
fazer no PGRSS.

Para identificar os problemas na gestão de resíduos, o estabelecimento pode fazer um


diagnóstico da situação, conforme mostrado na Figura a seguir:

Quais são as atividades desenvolvidas no estabelecimento? Identificar e mapear

O estabelecimento investe em capacitação e treinamento de seus


colaboradores para o correto gerenciamento dos resíduos?

Caracterização qualitativa e classificação dos resíduos:


Anotar o que é gerado em cada ponto ou unidade de geração e classificar os resíduos
conforme a RDC nº 306/2004 da Anvisa

Qual é a geração mensal de cada grupo?


Há medidas de minimização da geração? Se sim, quais?
Quais são os cuidados necessários para o manuseio seguro?

O resíduo é passível de:


Recuperação? Reaproveitamento? Reciclagem?

Não O resíduo é perigoso? Sim

Como é feita cada etapa da fase intraestabe- Como é feita cada etapa da fase intraestabe-
lecimento? Segregação, acondicionamento, lecimento? Segregação, acondicionamento,
identificação, coletas 1 e 2 e transporte identificação, coletas 1 e 2 e transporte
(frequência/fluxo/horário), armazemanento (frequência/fluxo/horário), armazemanento
temporário e externo (tem área de higieni- prévio (se houver), armazenamento tempo-
zação?), registro e controle dos materiais rário e externo (tem área de higienização?),
recicláveis. Há rede coletora de esgoto registro e controle dos radioativos e
no estabelecimento? químicos perigosos.

Como é feita cada etapa da fase extraesta- Como é feita cada etapa da fase extraesta-
belecimento? Coleta e transporte externos belecimento? Coleta e transporte externos
com licença de operação? com licença de operação?

O resíduo é destinado para unidades de O resíduo é destinado para unidades de


reciclagem e sistemas de disposição final tratamento externo e sistemas de disposi-
(aterro sanitário) com licença de operação ção final com licença de operação conforme
conforme exigência dos órgãos competentes? exigência dos órgãos competentes?

Figura 1 – Etapas do diagnóstico inicial


Fonte: Adaptada de CUSSIOL, 2008

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Espera-se obter as seguintes informações no diagnóstico inicial:
• Dados sobre a composição e quantidade de cada tipo de resíduo;
• Detectar possibilidades de minimização da taxa de geração;
• Identificar não conformidades durante a execução das diversas etapas e nas insta-
lações (sala e abrigo de resíduos) e, consequentemente, necessidades de melhorias;
• Inventariar as necessidades: investimentos em infraestrutura física, materiais, recursos
humanos, capacitação inicial e continuada;
• Compor o PGRSS.
A operação de quantificação deve ser feita durante sete dias consecutivos, devido à
possível variação na quantidade de resíduos em função da dieta da cozinha e das ativi-
dades de assistência médica.

A partir dos dados obtidos, deve-se fazer também a previsão dos investimentos finan-
ceiros necessários para adequar o estabelecimento. Sugere-se fazer o registro em uma
tabela, conforme o seguinte modelo, proposto por Cussiol (2008):

Tabela 1 – Investimentos necessários e recursos orçamentários correspondentes


Tipo de
Unidade Quantidade Valor unitário [R$] Valor total [R$]
investimento
Discriminar os tripos de obras
Obras civis necessários (sala de resíduo, abrigo de – – –
resíduos, sala de higienização, etc.)
Discriminar o tipo, modelo,
Carros de coleta fabricante, volume, etc.
– – –

Equipamentos Discriminar modelo, fabricante,


– – –
de informática programas necessários, etc.
Outras máquinas Discriminar os tipos de equipamentos,
– – –
e equipamentos modelo, fabricante (autoclave, etc.)
Discriminar o mobiliário
Móveis e utensílios e utensílios necessários
– – –

Discriminar as pessoas por área de


Recursos humanos formação e atuação
– – –

Discriminar o tipo de capacitação,


Capacitação instrutor, materiais, etc.
– – –

Discriminar outros
Outros investimentos necessários
– – –

Fonte: Adaptada de CUSSIOL, 2008

Mapeamento de risco
O mapeamento de risco é um levantamento dos locais de trabalho apontando os
riscos que são sentidos e observados pelos próprios trabalhadores. A Norma Regula-
mentadora (NR) 5 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) considera como riscos
ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos, além de riscos ergonômicos e de
acidentes, existentes nos locais de trabalho e que venham causar danos à saúde dos
trabalhadores. Esses riscos podem prejudicar o bom andamento do trabalho, portanto,
devem ser identificados, avaliados e controlados de forma correta.

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O mapa de riscos é representado graficamente por meio de círculos de cores e tama-


nhos proporcionalmente diferentes (riscos pequenos, médios e grandes), sobre o layout
do local avaliado no EAS e deve ficar afixado em local visível a todos os trabalhadores.
A seguir, mostra-se uma Tabela contendo as cores usadas no mapa de riscos:

Tabela 2 – Cores usadas no mapa de riscos


Risco Químico Leve Risco Mecânico Leve
Simbologia das Cores No mapa de
risco, os riscos são representados e Risco Químico Médio Risco Mecânico Médio
indicados por círculos coloridos de
três tamanhos diferentes, a saber: Risco Químico Elevado Risco Mecânico Elevado

Risco Biológico Leve Risco Ergonômico Leve Risco Físico Leve


Risco Biológico Médio Risco Ergonômico Médio Risco Físico Médio

Risco Biológico Elevado Risco Ergonômico Elevado Risco Físico Elevado

Fonte: Adaptada de CUSSIOL, 2008

A elaboração do PGRSS deve estar alinhada com o modelo de gestão do serviço de


saúde, tornando possível vários formatos e layouts. Assim, realize uma busca rápida
na internet para conferir as diversas possibilidades.

A seguir temos as etapas de elaboração, implantação e execução do PGRSS:

Dados sobre o estabelecimento


Razão social, tipo, endereço completo, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),
horário de funcionamento, nome do responsável legal.

Caracterização do estabelecimento
Número de funcionários, tipos de serviços terceirizados, número total de funcionários
de empresas terceirizadas, área total do terreno e construída, alvará sanitário, estrutura
física etc.

Organograma do estabelecimento
Trata-se da versão completa e atualizada, deixando claro que a comissão de geren-
ciamento de RSS, por meio de seu responsável técnico, está ligada a uma área específica
do organograma.

Caracterização do perfil de atendimento do


estabelecimento por especialidades e serviços
Informar os tipos de especialidades médicas e assistenciais, número de atendimentos
por dia, de leitos por especialidade, de profissionais e o tipo de contrato dos profissionais
que atuam diretamente com a gestão de RSS e todas as redes de referências.

Responsabilidades das equipes


Abordar as inter-relações entre as diversas estruturas existentes no estabelecimento
(CCHI, Cipa, SESMT etc.) e fazer um resumo das responsabilidades e qualificações de

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cada uma, citando exemplos práticos, como a CCIH responsável por direcionar as re-
gras de classificação dos resíduos e tantas outras possibilidades.

Caracterização dos aspectos ambientais


Devem estar contemplados em todas as etapas, desde a solicitação da licença ambiental,
planejamento dos recursos físicos, materiais e da capacitação dos recursos humanos
envolvidos no manejo dos RSS. Caso a instituição pertença a algum programa de cer-
tificação ambiental, como a Organização Internacional de Normalização (ISO) 14000,
deve ser citado e relacionado à gestão dos RSS, detalhando-se as seguintes informações:
• Abastecimento de água:
» Informar o sistema de abastecimento (rede pública ou solução alternativa: poço,
caminhão-pipa etc.). No caso de poço, informar a licença de uso e outorga;
» Informar se existe aplicação de produtos químicos na água para o abastecimento;
» Informar se existe o controle interno ou externo de qualidade da água.
• Efluentes líquidos: informar o modo de esgotamento sanitário dos efluentes, se
existe tratamento ou não dos efluentes no estabelecimento ou na rede coletora;
• Emissões gasosas: informar se existe geração de vapores e gases, identificar e
localizar os pontos de geração.

Descrição da política de segurança ocupacional


É importante informar o que é feito para a segurança ocupacional, como exame
médico admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função, exame
demissional e o sistema de imunização do pessoal envolvido diretamente com os pro-
cessos de higienização, coleta, transporte, tratamento e armazenamento de resíduos;

Descrição do gerenciamento de cada grupo de resíduo


em todas as etapas de manejo dos grupos A, B, C, D, E
Para iniciar a elaboração do PGRSS é fundamental saber se o estabelecimento
de saúde atende aos requisitos mínimos da legislação nacional quanto ao gerencia-
mento interno. Assim, o seguinte Quadro sintético com as normas pode ser utilizado
como roteiro inicial, constando, na última coluna, a checagem se atende ou não ao
item da legislação quanto aos critérios de segregação, simbologia, normas de iden-
tificação e acondicionamento:

Tabela 3 – Verificação da gestão de RSS com a legislação


Segregação RDC Atende à
Classificação Simbologia Identificação Acondicionamento
306/04 legislação?
Saco de lixo branco leitoso, com
impressão da simbologia de
A1 – Sobras de
material infectante, fabricado
bolsas transfusionais
GrupoA – cheias em sala de Resíduo Infectante com resina termoplástica de alta
resistência compatível com a sua –
Infectante operação que não NBR 7500. capacidade, para acondiciona-
estão próprias para
mento de resíduos infectantes,
o uso.
estando em conformidade com as
NBR 9191, 9195, 13055, 13056.

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Segregação RDC Atende à


Classificação Simbologia Identificação Acondicionamento
306/04 legislação?
Saco vermelho com impressão
da simbologia de material
A3 – Peças anatô- infectante fabricado com resina
micas ou membros Símbolo infectante termoplástica de alta resistência
de seres humanos mais a descrição de compatível com a sua capacida- –
menores de 500 g ou peças anatômicas. de, para acondicionamento de
25 cm de estatura. resíduos infectantes, estando em
conformidade com as NBR 9191,
GrupoA – 9195, 13055, 13056.
Infectante A4 – Resíduos com a
presença de material
biológico, filtro de
Saco branco leitoso padrão ABNT,
anestesia, tecido NBR 7500. substituído quando atingir 2/3 de
adiposo e bolsas de –
sangue vazias, restos Símbolo infectante. sua capacidade ou, pelo menos,
uma vez a cada 24h.
de curativos, gazes
com sangue, com-
pressas e outros.
Resíduos de medica-
ção com volume
NBR 7500. Símbolo Coletor rígido de plástico na cor
no frasco e
do risco associado e laranja com as informações de
todos da Portaria
com discriminação segurança de produtos químicos –
n.º 344/98 (psicotró-
de substância quími- (NBR 14725 e Decreto
picos, entorpecentes
ca e frases de risco. n.º 2.657/98).
quimioterápicos e
antineoplásticos)
Saco laranja com impressão da
simbologia de rejeito químico
fabricado com resina termoplás-
Frascos vazios
NBR 7500. Símbolo tica de alta resistência compatível
Grupo B – de formol e
do risco associado. com a sua capacidade, estando em

Químicos ácido peracético.
conformidade com as NBR 9191,
9195, 13055, 13056 e Resolução
Conama n.º 257/2001.
Coletor próprio e depois trans-
NBR 7500. Símbolo ferido para papa-pilha central,
Pilhas e baterias –
do risco associado. seguindo a Resolução Conama
n.º 257/2001.
Contrato de logística reversa com
empresa fornecedora em reserva-
Fixadores e revela-
NBR 7500 – ABNT. tórios específicos e que atenda à –
dores de raios X.
Resolução Conama
n.º 257/2001.
Símbolo de rejeito
radioativo, con-
Grupo C – Resíduos forme a Norma da Não observada geração no

Radioativo radioativos. Comissão Nacional centro cirúrgico.
de Energia Nuclear
(Cnen) n.º 6.905.
Resíduos que não
Saco cinza não transparente,
apresentam risco
fabricado com resina termoplás-
biológico, químico
tica de alta resistência compatível
Grupo D – ou radiológico à
com a sua capacidade, para
saúde ou ao meio NBR 7500. –
Não Recicláveis ambiente, podendo NÃO acondicionamento de resíduos
PLÁSTICO PAPEL
RECICLÁVEL infectantes, estando em confor-
ser equiparados aos
midade com as NBR 9191, 9195,
resíduos domici-
13055, 13056.
liares.

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Segregação RDC Atende à
Classificação Simbologia Identificação Acondicionamento
306/04 legislação?
Papel/papelão e resí-
Saco azul não transparente fabri-
duos de papel limpo
Identificação de cado com resina termoplástica de
e seco e, nas salas de
acordo com a alta resistência compatível com a
cirurgias, papel de
Resolução Conama sua capacidade, para acondicio- –
grau cirúrgico, caixas
PLÁSTICO PAPEL n.º 257/2001
NÃO namento de resíduos infectantes,
de medicação, RECICLÁVEL
(azul, papéis). estando em conformidade com as
caixas de fios e
NBR 9191, 9195, 13055, 13056.
Grupo D – outras embalagens.
Recicláveis Papel/papelão e resí- Saco vermelho não transparente
duos de papel limpo fabricado com resina termoplás-
Identificação de
e seco e, nas salas de tica de alta resistência compatível
acordo com a
cirurgias, papel de com a sua capacidade, para
Resolução Conama –
grau cirúrgico, caixas acondicionamento de resíduos
PLÁSTICO n.ºPAPEL
257/2001 (ver- NÃO
de medicação, RECICLÁVELinfectantes, estando em confor-
melho, plásticos)
caixas de fios e midade com as NBR 9191, 9195,
outras embalagens. 13055, 13056.
Símbolo de subs- Coletor de artigos descartáveis
Materiais escarifi- para descarte de material
tância infectante
cantes: lâminas de
mais inscrição de perfurocortante, confeccionado
bisturi, agulhas, em material rígido, resistente a
resíduo perfuro-
escalpes, cateter in perfurações em qualquer ponto
Grupo E – cortante, indicando
sitio (Jelcko), ampo- de sua superfície.
os riscos adicionais –
Perfurocortantes las de vidro, brocas, que apresentam o Materiais de grandes formatos
lancetas, tubos
resíduo (químico são acondicionados em clean box,
capilares, lâminas e
ou radiológico), que seguem a mesma Norma.
lamínulas, espátulas
quando houver Caixas seguem as normas de
e outros.
(NBR 7500). coletores, segundo a NBR 13853.
Fonte: Adaptada de Freepik

Baseando-se nas características dos resíduos gerados é importante detalhar a classi-


ficação que será adotada, descrever o manejo dos RSS em cada uma das 12 etapas e
analisar as particularidades do estabelecimento de saúde e dos recursos disponíveis em
cada município quanto ao tratamento e à disposição final.
No PGRSS deve-se ainda:
• Listar os tipos de resíduos gerados;
• Informar a quantidade de resíduos gerados por unidade;
• Informar a quantidade de resíduos gerados por grupo;
• Descrever como é feita cada etapa do gerenciamento de cada grupo de resíduo;
• Identificar e localizar em esquemas ou fluxogramas os locais de geração de resíduos
por grupo, os fluxos e os roteiros a serem executados por tipo de resíduos e locais
de armazenamento;
Serviços terceirizados, parceiros e redes de referências – como as Organizações Não
Governamentais (ONG) de reciclagem –, caso estejam envolvidos, devem estar contem-
plados e informar nome, endereço, CNPJ e outros dados importantes (coleta/frequên-
cia, transporte/tipos de veículos, tratamento/tipo, transbordo, disposição final/tipo etc.).

Monitoramento para Controle e Indicadores de Gestão de RSS


O monitoramento visa checar e avaliar periodicamente se o PGRSS é executa-
do conforme o planejado, consolidando as informações por meio de indicadores e

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Monitoramento Gerencial e Direitos do Trabalhador

eventualmente elaborando relatórios, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e efi-


cácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
Os resíduos devem ser quantificados, no mínimo, anualmente, por 7 dias consecuti-
vos para assegurar o cumprimento do inventário citado na RDC n.º 306/2004; contudo,
mesmo não sendo uma obrigatoriedade, as recomendações internacionais ressaltam a
importância do monitoramento quantitativo e qualitativo dos RSS durante todo o tempo
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2012).

A pesagem dos RSS tem como objetivo principal a quantificação dos mesmos para o
cálculo da taxa de geração e proporção. A taxa de geração dos RSS normalmente é cal-
culada por kg/local de geração e dos grupos segregados segundo a RDC n.º 306/2004.

Segundo o Manual de regulamento orientador para a construção dos indicadores de


monitoramento, avaliação e controle de plano de gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde (BELO HORIZONTE, 2011), há algumas fórmulas que podem auxiliar nos
cálculos relacionados aos RSS:
Peso RSS (kg) por grupo ou local de origem ou outros
Taxa de geração =
Peso RSS (kg) SO total geral.

Peso RSS (kg) grupo ou local de origem ou outros × 100


Variação da proporção =
Peso RSS (kg) SO total geral
Para análise dos dados do monitoramento é importante termos parâmetros de refe-
rência, como a proporção de resíduos não perigosos ou resíduos em geral, que são os
que não têm contato com agentes infecciosos, produtos químicos perigosos ou substân-
cias radioativas. Uma proporção significativa (cerca de 85%) de todos os resíduos dos
serviços de saúde corresponde aos resíduos não perigosos e, geralmente, é similar em
características para resíduos sólidos urbanos. Mais da metade de todos os resíduos não
perigosos de hospitais é de papel, papelão e plásticos, enquanto o restante é composto
por alimentos descartados, metal, vidro, têxteis, plásticos e madeira.
Como já citado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que os RSS são, de fato,
considerados como “perigosos” e podem representar uma série de riscos ambientais e
de saúde, podendo variar de 10 a 25%, mas em outros estudos também está registrado
que esse percentual pode mudar de acordo com a complexidade do cuidado e criticidade
da unidade assistencial.
Nogueira (2014), quando analisou apenas os RSS do Centro Cirúrgico (CC) em seu
estudo com o entendimento de que os grupos A, B, E representam os RSS perigosos,
a representatividade desses resíduos foi de 52,25% do total gerado no CC, que é uma
unidade de alta complexidade com elevada concentração de procedimentos invasivos e
utilização de agentes químicos.
Um estudo realizado no Hospital Universitário de Brasília, DF, concluiu que nas uni-
dades críticas como CC, pronto-socorro, unidade de queimados, os resíduos mais fre-
quentes são os infectantes (A) e em segundo lugar os resíduos comuns (D), sendo que nas
áreas não críticas esta ordem se inverte (DUTRA; MONTEIRO, 2011).
A Agenda Global para Hospitais Verdes e Saudáveis relata que de 75 a 85% dos RSS
são similares aos resíduos urbanos, ou seja, fazem parte do Grupo D, classificados como

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comuns reciclados e não reciclados. No estudo de Nogueira (2014), o valor atribuído a
esse tipo de resíduo foi de 47,74% no CC, onde realizava-se a reciclagem dentro das
salas de operação.
Na mencionada Agenda também é citado que a porcentagem dos resíduos químicos
constitui cerca de 3% do total dos resíduos de saúde, enquanto na pesquisa de Nogueira
(2014) o valor representativo foi de 1,64%, um pouco abaixo da referência, que neste
caso é algo positivo (KARLINER; GUENTHER, 2013).

Grande parte das instituições de saúde não monitora de forma sistemática a pesa-
gem dos RSS por unidade de geração, de modo que os dados são analisados somente
pela geração diária e classificados pelos grupos da legislação, através de uma pesagem
feita no abrigo externo, antes da alocação desses resíduos no caminhão que recolherá
os RSS para a gestão externa – até porque muitas vezes a cobrança é feita baseada no
peso em quilogramas.

Os trabalhadores e acompanhantes, além dos pacientes/usuários, geram RSS, sendo


necessário saber calcular considerando esta variável.

A implantação do monitoramento de indicadores de gestão de RSS direciona melhor


as ações e estratégias gerenciais. Sendo assim, recomenda-se estratificar os RSS por
local de geração e por grupos de geração da RDC n.º 306/2004.

O monitoramento pode avaliar a tendência de redução ou o aumento de geração


de RSS com bases comparativas de um mês para o outro, ou períodos representativos
na unidade.
Quanto aos indicadores de processo de gestão de RSS, cada instituição deve criar seus
sinalizadores de processos, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na
legislação, descreve como critérios mínimos o monitoramento dos seguintes indicadores:
• Taxa de acidentes com resíduos perfurocortantes;
• Variação da geração de resíduos;
• Variação da proporção de resíduos dos grupos A (infectantes), B (químicos), C (radioa-
tivos), D (comuns recicláveis e não recicláveis), E (perfurocortantes);
• Variação do percentual de resíduos encaminhados para a reciclagem;
• Número de pessoas capacitadas e/ou horas de treinamento em gerenciamento
de resíduos;
• Monitorar os custos com a gestão de RSS, podendo eleger insumos como caixa de
perfurocortantes, coletores químicos e sacos brancos leitosos como direcionadores
de custos – os quais considerados bons indicadores de processo (NOGUEIRA, 2014).

Plano de contingência de RSS


Os responsáveis pelo gerenciamento de resíduos no estabelecimento devem estar
capacitados para enfrentar emergências, acidentes e, assim, implementar as medidas
previstas a tempo.

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UNIDADE
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS),
Monitoramento Gerencial e Direitos do Trabalhador

Instruções e procedimentos visando minimizar ou eliminar as consequências dessas


situações deverão constar em um plano de contingência, devendo incluir, mas não se
limitando a:
• Procedimentos de limpeza da área de derramamento de resíduos perigosos e prote-
ção do pessoal;
• Reembalagem em caso de ruptura de sacos ou recipientes;
• Isolamento da área em emergência e notificação à autoridade responsável;
• Alternativas para o armazenamento e tratamento dos resíduos em casos de falhas no
equipamento respectivo de pré-tratamento;
• Alternativas de coleta e transporte externos e de disposição final em casos de falhas
no sistema contratado.

Deve-se elaborar um relatório detalhado dos fatos, frequência e procedimentos adotados.

Plano de educação continuada inicial


Os serviços geradores de RSS devem implementar um programa de educação inicial
e continuada, contemplando todos os recursos humanos, independentemente do vínculo
empregatício existente. Deve-se usar de estratégias pedagógicas baseadas na problema-
tização com exemplos relevantes advindos da prática profissional com envolvimento dos
profissionais na construção dos temas relevantes.

Instrumentos de divulgação e comunicação são fundamentais, aliados ao apoio direto


da gerência com atitudes como flexibilização de horário e liberação para treinamento.

Os profissionais de saúde devem ter conhecimentos sobre os seguintes temas, de um


modo geral:
• Definições, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco;
• Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
• Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais;
• Responsabilidades e tarefas;
• Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC) específicos de cada atividade, bem como sobre a necessidade de
mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação;
• Biossegurança;
• Higiene pessoal e dos ambientes;
• Proteção radiológica, quando houver rejeitos radioativos;
• Medidas a serem adotadas pelos trabalhadores na prevenção e no caso de ocorrên-
cia de incidentes, acidentes e situações emergenciais;
• Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município;
• Noções básicas de controle de infecção e de contaminação química;
• Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais;
• Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária
relativa aos RSS.

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O empregador deve manter os documentos comprobatórios da realização do trei-
namento que informem a carga horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação
profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.

Os programas de educação continuada podem ser desenvolvidos sob a forma con-


sorciada entre os diversos estabelecimentos existentes na localidade, se for pertinente.

Direitos do Trabalhador e
Responsabilidade do Gerador de RSS
Acabamos de conhecer cada uma das etapas que devem ser contempladas no PGRSS,
ficando evidente a interligação com todas as áreas gerenciais dos serviços de saúde e
que o foco da gestão de RSS é o manuseio seguro para a proteção dos trabalhadores e
menor impacto no meio ambiente.

Faz-se relevante termos clareza dos direitos dos trabalhadores e como estão descritos
na legislação, de modo que conferiremos os resultados de uma pesquisa que retrata
muito bem a importância do PGRSS como parte da política institucional e das práticas
sustentáveis de todos os serviços de saúde.

O Brasil é um país continental, com uma diversidade de realidades e por incrível que
pareça, os municípios de pequeno porte, mesmo gerando menos RSS, têm maior dificul-
dade de cumprir a legislação na sua integralidade devido à falta de estrutura, tecnologia,
sistemas de logística reversa, alternativas de tratamento e sistemas de destinação final.

Nogueira e Castilho (2014), por meio de uma pesquisa exploratória descritiva do


texto legal da Anvisa (RDC n.º 306/2004), apresentaram, no Congresso Mundial de
Gerenciamento de Resíduos, um trabalho que tinha por objetivo analisar a legislação
nacional frente à perspectiva da segurança ocupacional do trabalhador de saúde e
dar visibilidade para direitos já assegurados na atual legislação brasileira. Nesse sen-
tido, vejamos a seguinte Tabela, com as três principais categorias de análise da RDC
n.º 306/2004:

Tabela 4 – Representação da análise documental em categorias da RDC n.º 306/2004


Categoria de análise
Referência da Lei Texto da Lei
da RDC n.º 306/2004
• Os trabalhadores devem ser imunizados em conformi-
dade com o Programa Nacional de Imunização (PNI);
Capítulo VII, Artigo 16.1.
Saúde ocupacional • Os trabalhadores imunizados devem realizar con-
Capítulo VII, Artigo 16.
trole laboratorial sorológico para avaliação da res-
posta imunológica.
• Capacitação na admissão do trabalhador e mantida
em educação continuada;
Capítulo VII, Artigo 18. • A capacitação deve abordar a importância da utiliza-
Capacitação do
Capítulo VII, Artigo 18.1. ção correta dos EPI;
trabalhador
Capítulo VII, Artigo 19. • Todos os trabalhadores devem conhecer o PGRSS ado-
tado, os critérios de segregação, reconhecer os símbo-
los, cores e fluxos.

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Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS),
Monitoramento Gerencial e Direitos do Trabalhador

Categoria de análise
Referência da Lei Texto da Lei
da RDC n.º 306/2004
Programa de educação continuada contemplando, den-
tre outros temas:
• Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais;
• Conhecimento da legislação ambiental;
• Noções do gerenciamento dos resíduos sólidos
no município;
• Potencial de risco dos resíduos;
• Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização
Programa de educação de materiais;
Capítulo VII, Artigo 20.
continuada • Orientações sobre biossegurança (biológica, química
e radiológica);
• Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes;
• Orientações especiais e treinamento em proteção ra-
diológica quando houver rejeitos radioativos;
• Providências a serem tomadas em caso de acidentes e
de situações emergenciais;
• Noções básicas de controle de infecção e de contami-
nação química.
Fonte: Adaptada de NOGUEIRA; CASTILHO, 2014

Na referida pesquisa concluíram que a legislação analisada dispõe sobre a segurança


do trabalhador de forma apropriada, valorizando e promovendo a sua saúde, seja pela
iniciativa da imunização, seja pelo direito à informação e sua capacitação para o traba-
lho. Sendo assim, ela reflete avanços e conquistas no campo da saúde ocupacional pelo
fato de já estar em vigor no Brasil há mais de dez anos.

Verificamos que o PGRSS é de extrema importância para os estabelecimentos de saúde,


para os profissionais que atuam na área e para o meio ambiente. As vantagens de sua im-
plantação são: redução de riscos ambientais, redução do número de acidentes de trabalho,
redução dos custos de manejo dos resíduos, incremento da reciclagem.
O monitoramento e a criação de indicadores de desempenho gerencial de resíduos de
serviços de saúde têm como objetivo conferir se o planejamento proposto no PGRSS é
executado, e ainda gerar relatórios com dados estatísticos que, de certa forma, trazem
mais visibilidade para possíveis desvios.
Conhecemos também as responsabilidades e os direitos do trabalhador, sendo assegura-
dos pela legislação brasileira que, por sua vez, mostrou-se alinhada com as práticas glo-
bais e com grandes perspectivas de avanço.

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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução
da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe so-
bre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação
de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, DF, 2002. Dis-
ponível em: <http://www. anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf>. Acesso em:
17/05/2016.

________. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Reso-


lução n.º 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos dos serviços de saúde. Brasília, DF, 2005. Disponível em: <http://www.
mma.gov.br/port/conama/res/ res05/res35805.pdf>. Acesso em: 17/05/2016.

______ __. Resolução n.º 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece código de co-
res para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Brasília, DF, 2001. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/ res/res01/res27501.html>. Acesso em:
17/05/2016.

SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Finanças. Taxa do lixo (TRSD e TRSS).
São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
financas/servicos/taxaderesiduos/index.php?p=2348>. Acesso em: 17/05/2016.

SÃO PAULO (Estado). Lei estadual n.º 12.300, de 16 de março de 2006. Institui a
política estadual de resíduos sólidos e define princípios e diretrizes. Diário Oficial do
Estado, p. 1-4, 17 mar. 2006.

SPINA, M. I. A. P. Características do gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços


de saúde em Curitiba, PR, e análise e implicações socioambientais decorrentes dos mé-
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TAKAYANAGUI, A. M. M. Avaliação de risco ambiental no gerenciamento de re-


síduos de serviço de saúde [relatório científico]. Ribeirão Preto, SP: Escola de Enfer-
magem da Universidade de São Paulo, 2000.

TEIXEIRA, G. P. Gestão de resíduos de serviços de saúde frente às novas imposições


legais: a experiência do Município de Juiz de Fora, MG. Dissertação (Mestrado) – Facul-
dade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.

Site Visitado
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Hospital Universitário. Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS). São Paulo, 2011. Disponível em: <http://
www2.hu.usp.br/wpcontent/uploads/2011/02/plano_de_gerenciamento.pdf>. Acesso
em: 17/05/2016.

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