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Oralidade Entrega
Oralidade Entrega
22 de novembro de 2022
1) Saudação
2) Descrição externa do livro
Na capa do livro é possível observar o nome do autor, Albert Camus, o
nome da obra e a editora, Livros do Brasil. Em destaque, é visível a ilustração
de um rato, que representa o animal que foi importante para desenrolar da
história e a presença de um fundo vermelho que poderá simbolizar não só a
morte, mas também a luta retratada na obra.
Na lombada, observamos novamente o nome do autor, o nome do livro e
a editora e na contracapa encontra-se um breve resumo do livro, apelativo, e
também o símbolo do prémio nobel da literatura, uma vez, que o escritor da
obra foi premiado com o prémio nobel da literatura em 1957, graças às obras
marcantes que produziu.
3) Resumo da obra
A obra “A peste” é caracterizada pelo narrador como uma crónica, onde
são tratados assuntos como a morte, a guerra, a crença, a solidão, o suicídio e
a busca da felicidade. Toda a crónica é desenrolada na cidade de Orão, na
Argélia, que logo no início do livro é descrita pelo narrador, no entanto esta
crónica não tem época, pelo que o narrador situa a narrativa numa data
indeterminada.
Esta cidade é submetida a uma epidemia, que dura vários meses, e é
possível estabelecer uma ordem do tempo que resume a narrativa, em que no
início existe uma cidade habitual, dá-se a chegada da peste isolando a cidade,
há uma luta entre a peste e as pessoas, dá-se a morte de milhares de pessoas,
a peste perde a sua força e a cidade volta à normalidade.
A ação principal tem início quando o doutor Rieux, o narrador e
personagem principal da história, tropeça num rato morto ao sair do seu
consultório. Num espaço de poucos dias aparecem milhares de ratos mortos na
cidade e as pessoas começam a adoecer e rapidamente a morrer sem
explicação aparente, dando início a uma epidemia.
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Nicole Nóbrega Mendonça
22 de novembro de 2022
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Nicole Nóbrega Mendonça
22 de novembro de 2022
nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nas caves, nas
malas, nos lenços e na papelada. E sabia também que viria talvez o dia em
que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus
ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz.”
A escolha do excerto, deveu-se ao facto de ser inevitável não relacionar
esta obra com a pandemia que vivemos em tempos da Covid-19. Em que em
semelhança com esta história estivemos isolados, sem saber quando iriamos
voltar a ter liberdade, vimos os números de mortes a aumentar de dia para dia,
não sabíamos como surgiu aquela doença nem qual era a maneira correta de
tratá-la e tivemos de adaptar a nossa vida, mas felizmente, apesar das mortes
e das causas que teve, foi possível ultrapassar a doença, ainda que seja algo
presente. No entanto, tal como o narrador disse no excerto lido, nunca estamos
livres de viver outra epidemia e a história da nossa humanidade é prova disso,
sendo que possivelmente uma epidemia semelhante ocorrerá no futuro e
marcará a humanidade novamente.
6) Conclusão
A meu ver este é um livro bastante intenso e cativante, uma vez que ao
longo do livro a história torna-se cada vez mais interessante, até pelo que no
início pode não parecer muito apelativo porque há apenas uma descrição da
cidade, mas a partir de um certo momento desenrola-se toda a história que
leva-nos a querer saber como irá acabar, e o facto de já termos passado por
uma situação semelhante torna a leitura deste livro ainda mais fácil, por essa
razão recomendo a sua leitura.