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Universidade pedagógica
Beira
2014
2
Monografia apresentada ao
Departamento de Contabilidade e
Gestão, delegação de Beira, para a
obtenção do grau académico de
licenciatura em Gestão de Recursos
Humanos
Universidade Pedagógica
Beira
2014
3
Índice
Índice.......................................................................................................................... 3
Declaração.................................................................................................................. 5
Dedicatória................................................................................................................. 6
Agradecimentos.......................................................................................................... 7
Glossário..................................................................................................................... 8
Lista de Gráficos......................................................................................................... 9
Lista de tabelas........................................................................................................ 10
Resumo.................................................................................................................... 11
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 12
1.2. Problematização................................................................................................ 13
1.3. Objectivos.......................................................................................................... 15
1.4. Hipótese............................................................................................................ 15
1.5. Justificativa........................................................................................................ 16
1.6.1. Temporal........................................................................................................ 17
1.6.2. Espacial.......................................................................................................... 17
2.1. Conceitos........................................................................................................... 18
3.6. População.......................................................................................................... 29
3.7. Amostragem...................................................................................................... 29
4.2.4. Máquina.......................................................................................................... 36
5.1. Conclusões........................................................................................................ 49
5.2. Recomendações................................................................................................ 50
Referências bibliográficas......................................................................................... 53
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu
supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente no texto,
nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
Beira, de de
Dedicatória
Dedico o presente trabalho em primeiro lugar aos meus pais Mussagi e Aman.
Agradecimentos
O meu agradecimento vai em primeiro lugar aos meus familiares que ajudaram e motivaram para
que terminasse a minha licenciatura.
Em segundo, vai para o meu supervisor Msc Ivan Do Carmo Lameque que ajudou e orientou me
da melhor forma para a elaboração desta monografia.
Em terceiro lugar, o meu agradecimento vai para o meu primeiro supervisor de projecto, Msc
Imraan Bahadur que deu me pontos focais de elaboração do meu projecto.
Por ultimo, agradeço aos meus familiares, amigos e colegas de turma assim como do trabalho
que directa ou indirectamente ajudaram me para que eu chegasse ao final do meu curso e
atingisse o grau de licenciatura.
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Glossário
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Iluminação do local de trabalho.............................................................................31
Gráfico 10 – Trepidações..........................................................................................................41
Lista de tabelas
Tabela 1 – Número de acidentes...............................................................................................16
Resumo
Com o tema de analisar a Situação de Segurança no Trabalho na Cornelder de Moçambique
empreendeu-se a presente Monografia. O estudo pretendeu analisar as medidas que devem ser
adoptadas pela Cornelder de Moçambique com vista a melhorar a situação de segurança no
trabalho. Para responder o problema foram formuladas hipótese como, se os colaboradores
observarem as regras de segurança individual e colectiva antes das suas rotinas prevenirá
consideravelmente a problemática dos acidentes de trabalho. Analisar a situação da segurança no
trabalho foi o objectivo principal para a realização desta pesquisa no período que compreende os
anos de 2012 á 2013, tendo em conta que houve muitos acidentes. Adopta-se como metodologia
um estudo de perspectiva quantitativa, valendo-se das aplicações de técnicas de entrevista,
questionários e o uso de métodos como observação directa e bibliográfico. Para a amostragem da
pesquisa foram inqueridos 50 colaboradores retiradas das 4 (quatro) brigadas que a Cornelder de
Moçambique possui na terminal de contentor. Para análise dos resultados foram colectados
dados e apresentados em gráfico assim como em tabelas. Quanto aos gráficos analisou-se o local
de trabalho, onde que verificou-se o estado da iluminação do local de trabalho era deficiente, o
estado do pavimento em maior parte deles esta desnivelado. Analisou-se também condições
psicológicas do trabalho, onde que o horário do trabalho era em turno, os colaboradores não
faziam rotatividade no trabalho, a formação dos operadores era de curto prazo e que o estado dos
equipamentos em maior parte deles não estavam em condições. Como também analisou-se o
procedimento operacional padrão e verificou-se que nem todos os colaboradores faziam o check
list diário dos equipamentos e ainda o equipamento de protecção colectiva era deficiente. Quanto
aos riscos químicos, verificou se que em alguns locais existem resíduos de produtos no chão. A
organização não disponibiliza transporte dentro do local para movimentar pessoal. Quanto ao
plano estratégico eles não são divulgados. E quanto a tabela verificou-se o perfil dos
colaboradores, onde que 10 dos 45 colaboradores são habilitados a operar todos os equipamentos
disponíveis na terminal de contentor, por fim verificou-se que a organização não da com
frequência palestra em assuntos relacionados com a Higiene no trabalho e que estas palestras não
são abrangido aos todos os colaboradores. Com os resultados obtidos conclui-se que a situação
de segurança no trabalho na Cornelder de Moçambique está um pouco deficiente. Sugeriu-se a
elaboração de um plano estratégico de prevenção dos acidentes e a melhoria do estado de
segurança no trabalho
Palavras - chaves: Segurança no trabalho, prevenção, acidente.
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Tendo em conta que a actividade laboral sempre teve e terá um papel primordial no
desenvolvimento da humanidade e proporciona o bem social (bem-estar), político e cultural da
sociedade, porém, o colaborador é afectado em acidente, aí vai a preocupação de prevenir este
acidente com vista a valorizar o ser humano nas vertentes acima citadas. O acidente de trabalho
tem exemplar importância quando se fala em questão social. Tanto porque é obrigação da
organização, da seguradora e do Instituto Nacional de Segurança Social garantir a sobrevivência
de todo e qualquer cidadão que possa ficar privado de sua capacidade laboral ou tê-la reduzido,
assim como pela caução que deve ter o trabalhador que participa da produção, podendo ser
vítima do acidente.
Araújo (71:1981), defende que os numerosos casos de perturbação funcional, doença que
determina a morte, perda total ou parcial, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho, lesão corporal de colaboradores provocados pelo acidente de trabalho são imprudência
dos colaboradores e empregadores nas empresas. Eles não observam a prevenção dos acidentes e
consequentemente temos vários casos de acidentes.
A monografia está dividido em cinco capítulos, onde que o primeiro capitulo introdução
encontramos a problematização, hipóteses, objectivos, justificativas e delimitação do tema. O
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1.2. Problematização
Segundo Santaella (114:1999) não há problema sem uma indagação central, uma dificuldade que
se quer resolver, portanto o problema de pesquisa é uma interrogação que implica em uma
dificuldade não só nos termos teóricos ou práticos, mas que também é capaz de sugerir uma
discussão que pode, em alguns casos, passar por um processo de mensuração, para terminar em
uma solução viável por meio de um estudo sistematizado.
Os elevados números de acidentes de trabalho que se verificam na organização são factores que
mais preocupam o autor. Uma vez que mensalmente regista-se uma média de 4 a 5 casos de
acidentes de trabalho, o que equivale dizer 48 a 60 casos acidentes de trabalho anuais.
Regista-se dois tipos de acidentes na organização, em que o primeiro são aqueles em que afecta
directamente o colaborador, isto é, quando há um acidente, o colaborador sai lesado fisicamente
e/ou psicologicamente e os que envolve equipamento são aqueles em que sai lesado os
equipamentos, isto é, os equipamentos é que sofrem danos.
As causas dos acidentes de trabalho verificado pelos colaboradores envolve cansaço por parte
dos colaboradores, fadiga, stress, sonolência entre outros aspectos que envolve o ser humano.
Enquanto os que envolve materiais são as condições dos equipamentos. Equipamentos
defeituosos colocam em condições de haver acidentes de trabalho.
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Os meios que podem propiciar acidentes de trabalho são: operação de equipamento em locais
inapropriados, espaços confinados, pavimento desnivelados, pavimento escorregadios.
Colaboradores circulam nos locais de operação sem devida protecção e por distracção são
envolvidos em acidentes de trabalho.
Os operadores de equipamento que não são habilitados em certos equipamento e por não
conhecimento de algumas funções do equipamento são envolvidos em acidentes, outros
operadores habilitados por esquecimento ou por negligência fazem manobras perigosas e
consequentemente envolvem-se em acidente.
O acidente de trabalho aterroriza o colaborador junto dos demais colegas que directa ou
indirectamente presenciam os factos ocorridos pelo facto dos acidentes de trabalho caracterizar-
se por ser de âmbito físico, moral e psicológico.
1.3. Objectivos
1.4. Hipótese
1.5. Justificativa
A empresa em estudo funciona como elo de ligação entre o interior de Moçambique e os países
vizinhos (Zimbabwe, Malawi, Zâmbia, Botswana, Congo), mas também como placa giratória de
comércio internacional entre Europa, África, América e extremo oriente, sendo o foco principal a
movimentação de carga, para tal necessita de operadores que fazem o manuseio de diversificadas
cargas dentro do porto, entre outros aspectos.
Segundo Araújo (78:1981) “Os acidentes de trabalho têm se verificado quase em todas as
Organizações, com ou sem agravamentos profundos”. A necessidade do desenvolvimento da
presente pesquisa intitulada “Análise da Situação de Segurança no Trabalho na Cornelder”, surge
pelo facto do autor ter constatado um ligeiro aumento dos casos de acidente de trabalho na
empresa em estudo no período compreendido entre 2012 a 2013, como ilustra a tabela abaixo
apresentado:
Ora, os acidentes de trabalho não só comprometem a integridade física, mas podem também
resultar em alterações psiquiátrico/psicológicas que repercutem no relacionamento intra -
pessoal, familiar; social e laboral do indivíduo, comprometendo também sonhos e projectos de
vida, de realização pessoal. No lado físico, quando o colaborador é amputado algum dos seus
membros ou fica defeituoso, no que concerne ao lado psicológica é quando o colaborador fica
com receio de se apresentar perante os seus colegas, anda cabisbaixo, sem vontade de fazer nada
e fica sem nenhuma motivação, segundo Fernandes (123:1996).
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Finalmente, a motivação pessoal para a escolha do tema está relacionada com elevados índices
de acidente de trabalho ocorrido na organização em estudo e em procurar uma medida de como
prevenir os acidentes de trabalho, de acordo com as melhores práticas de prevenção aprendido
durante a minha formação em Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos com Habilitação
em Higiene e Segurança no Trabalho. (motivação mais profunda).
1.6.1. Temporal
A monografia foi desenvolvida num período que compreende os meses de Janeiro de 2012 a
Novembro de 2013, tendo em conta que este é o período em que mais houve acidentes de
trabalho na história da organização.
1.6.2. Espacial
Qualidade de vida no trabalho. Como também podemos encontrar ela na cadeira de Higiene no
trabalho, Segurança no trabalho, Avaliação de riscos profissionais, Gestão de prevenção.
2.1. Conceitos
Prevenção de acidentes
Promoção da saúde
Prevenção de incêndios.
1
Ministério do Trabalho e Emprego (2008). Inspecção do Trabalho Segurança e Saúde no Trabalho - Normas
regulamentadoras (em português). Ministério do Trabalho e Emprego. Página visitada em 20 de Maio de 2010.
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conceito de Chiavenato, porque a sua definição é mais abrangente incluindo medidas técnicas,
educacionais, médicas e psicológicas utilizadas para se prevenir os acidentes.
Para Chiavenato (88:1998) Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de carácter temporário
ou permanente. Essa lesão pode provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o
trabalho, na mesma linha do pensamento International Labour Office (2013) diz que Acidente de
trabalho é o acontecimento súbito e fortuito que ocorre durante o exercício da actividade laboral
ao serviço da empresa e que provoque no trabalhador lesão ou danos corporais de que resulte a
incapacidade parcial ou total, temporária ou permanente para o trabalho ou morte.
Dos conceitos de acidente de trabalho acima citados a que destacar o de Chiavenato (1998, p.
88), porque ela retrata a periodicidade da perturbação que o acidente pode causar e pelo exercício
do trabalho, como também é o mais explícito. Porem todos os conceitos são validos.
Ora, Vianna et all, (205:2001) diz que assegurar que os níveis de iluminação no local de trabalho
são adequados, contribui para um melhor desempenho, aumenta o rendimento no trabalho, e
contribui para a redução de acidente de trabalho, quer para a saúde dos colaboradores, não só,
como também esta provada que uma iluminação artificial adequada além de diminuir a
possibilidade de erro ou acidente, diminui a fadiga e exerce uma boa influência sobre a
motivação do trabalhador, melhorando o ambiente de trabalho.
Segundo Garrete e William (2003); Mello e Tufik (2004) defendem que o homem por questões
fisiológicas desempenha suas actividades quotidianas melhores ao dia se comparado ao período
da noite.
2
Lei Nº23/2007, de 1 de Agosto
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Portanto, para colmatar ou reduzir os acidentes de trabalho verificado para os colaboradores que
trabalham em regime de turno Militão (2001), diz que a implementação da ginástica laboral, que
com exercícios de curta duração tem como objectivo actuar de forma preventiva e terapêutica na
saúde do trabalhador. Visando concomitantemente, despertar o corpo do funcionário, reduzir
acidentes de trabalho, prevenir doenças, vícios posturais além de proporcionar uma melhor
disposição para o trabalho.
Nesta ordem de ideia, Araújo (112:1981), diz que quando o equipamento não apresenta
protecção para o trabalhador, quando a iluminação do ambiente de trabalho é deficiente ou
quando não há boa manutenção do equipamento, os riscos de acidente aumentam
consideravelmente. Muitos processos produtivos dependem da utilização de máquinas, pelo que
é importante a existência e o cumprimento dos requisitos de segurança em máquinas industriais
ou a sua implementação no terreno de modo a garantir a maior segurança aos operadores.
Para garantir melhor segurança aos colaboradores, Incatep (3:2013), diz que deve se fazer o
procedimento operacional padrão, visto que ele define como descrição detalhada de todas as
operações necessárias para a realização de uma actividade, ou seja, é um roteiro padronizado
para realizar uma actividade com o objectivo de garantir os resultados esperados por cada tarefa
executada. Contudo os operadores diariamente devem fazer um Check list de itens como: nível
de água do radiador, óleo de motor, óleo de freio, pressão e estado dos pneus, funcionamento de
faróis, a buzina entre outros aspectos dependendo do equipamento.
Ainda Incatep (4:2013), diz que, por mais cuidado que se tenha ao utilizar um equipamento, este
sempre sofrera desgaste ao longo do tempo. E o manual do fabricante indica a periodicidade para
a verificação de diversos itens. A manutenção deve verificar adequadamente quais as avarias
verificadas pelas máquinas e a sua periodicidade.
Formação é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que objectiva repassar ou reciclar
conhecimento, habilidade ou atitudes relacionadas directamente a execução de tarefas ou a sua
optimização no trabalho (Marras 2001 apud Araújo 378:2006). Nesta ordem de ideia Robbins
(469:2002) diz que a maioria das formações visa a actualização e ao aperfeiçoamento das
habilidades técnicas dos funcionários.
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Portanto, decreto-lei 109/2000 de 30 de Junho, diz que todos os membros do pessoal devem
receber, com regularidade, formação na área da saúde e segurança. A formação deve ser
adequada aos respectivos níveis de experiencia e de responsabilidade e a natureza das tarefas que
desempenham.
Nesta ordem de ideia, Camara et all (417:2001). Diz que a empresa deve ter um plano de
formação e é elaborado pelo departamento de Recursos Humanos com base nas necessidades
detectadas pelo próprio responsável da formação. Para permitir seleccionar as acções de
formação mais adequadas, o responsável pela formação prepara, no inicio do ano, um repertório
de formação, que é um catalogo de todas as acções de formação programadas para esse ano e
ministradas por entidades que sejam consideradas idónea, onde, para além do titulo da acção de
formação figuram: os seus objectivos, a data, a sua duração e o local da realização.
Quanto ao equipamento de protecção individual, Montenegro (2012) diz que o trabalhador será
mais receptível ao Equipamento de Protecção Individual quando for mais confortável e de seu
agrado. Para isso, os equipamentos devem ser práticos, proteger bem, ser de fácil manutenção,
ser fortes e duradouros. Os equipamentos utilizados podem ser separados por partes do corpo.
Portanto, usar e cuidar do equipamento de segurança faz parte do trabalho de cada um, sendo que
existe sempre um Equipamento de Protecção Individual apropriado à tarefa que será realizada
Votaratim Metais, (120:2005).
Maximiano (2006) diz que plano estratégico é o processo de elaboração da estratégia, na qual se
definiria a relação entre a organização e o ambiente interno e externo, bem como os objectivos
organizacionais, com a definição de estratégias alternativas.
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Segundo Fernandes (89:1996) São três os elementos, definidos no trinómio “Homem, Meio e
Maquina”, que constituem a base e o objecto de toda a actividade de prevenção e, envolvendo
pelo menos dois deles, os acidentes que uma análise efectiva desses três elementos seja levada a
efeito para, a partir dai, serem postas em práticas medidas correctivas eficazes e objectivas.
Normalmente, um acidente é o resultado imediato de uma decisão errada, sendo que podem
contribuir para esse aspecto falhas no treinamento ou planeamento, deficiências de ordem
psicológicas, ou até mesmo determinadas características individuais que podem ocasionar uma
diminuição no estado de preocupação com as situações de risco, fazendo com que essas seja até
mesmo ignorado.
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A Organização Internacional de Trabalho (38:1996), propõe que mudança significativa deve ser
realizadas nas organizações, no sentido de resultarem no aumento da produtividade nas
organizações e na drástica redução dos acidentes, bem como de sua gravidade. Tais mudanças
podem se tornar mais efectivas quanto melhor e mais integrado for o trabalho conjunto de
profissionais, trabalhadores, governo, entidades e a sociedade em geral, no sentido de reforçar as
condicionantes culturais e sociais e de melhorar as condições de trabalho existente nas
organizações, através da prevenção dos acidentes.
Tendo em vista que as causas de acidentes se devem a falhas humanas e falhas materiais, a
prevenção de acidentes deve ser:a eliminação da pratica de actos inseguros,a eliminação das
condições inseguras. Os primeiros poderão ser eliminados inicialmente através de seleção
profissional e exames médicos adequados e posteriormente através da educação e treinamento e
as segundas , através de medidas de engenharia que garantam a remoção das condições de
insegurança no trabalho.
São necessários esforços concertados, tanto a nível internacional como nacional, para lidar com a
«invisibilidade» das doenças profissionais e corrigir o resultante défice de trabalho digno. A
prevenção eficaz das doenças profissionais exige uma melhoria contínua dos sistemas de
Segurança e Saúde de Trabalho, bem como dos programas de inspecção e prevenção e dos
sistemas de indemnização em todos os Estados-membros da Organização Internacional de
Trabalho, de preferência na base de um esforço de cooperação entre governo e organizações de
trabalhadores e de empregadores. É também necessário um maior esforço no sentido de compilar
dados relevantes para melhorar as estratégias preventivas das doenças profissionais.
3
http//www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/---
relconf/documents/meetingdocument/wcms_204755.pdf, 12/02/14 - 11:23minutos .
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Com vista a alcançar os objectivos preconizados, o autor usou os seguintes métodos e técnicas:
Com base neste método, o autor fez consultas bibliográficas em livros (Qualidade de vida no
trabalho, 1996; Sistema de gestão em segurança e saúde no trabalho), revistas, documentos
(Manual da Cornelder de Moçambique) já publicados que abordam sobre o tema e manuais de
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Lakatos e Marconi, (1999) dizem que observação é uma técnica de colecta de dados para obter
informações e utiliza sentidos na observação de determinados aspectos da realidade. Não
consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou fenómenos que se deseja
fazer o estudo.
Esta técnica permitiu observar de forma directa a Análise da situação de segurança no trabalho
na Cornelder Consistiu em observar como os operadores operam os seus equipamentos, como é
constituído a estrutura da organização, como é que os colaboradores se apresentam no seu local
de trabalho.
“Entrevista: é um instrumento básico de recolha de dados”. Moisés e Kalton (1971), e apud, Bell
(118:1997), afirmam que a entrevista “é uma conversa entre um entrevistador e um entrevistado
que tem por objectivo de extrair determinadas informações do entrevistado”.
O método de entrevista proporcionou a recolha de dados por meio de um guião de entrevista que
auxiliou o autor na colecta dos dados. Ela foi dirigida aos gestores de acidente de trabalho na
terminal de contentor. Usei a entrevista para obter informações mais claras acerca da real
situação da segurança no trabalho da empresa em destaque. A entrevista foi realizada a quando
os gestores executavam as suas tarefas.
De acordo com Moisés e Kalton (1971), e apud Bell (119:1997), o questionário é o vínculo de
pesquisa que utiliza impressos preparadas para receber resposta a todas as perguntas necessárias
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Para a realização desta pesquisa, o proponente usou o estudo quantitativo, onde considera se que
tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classifica-las e analisa-las, usando os métodos e técnicas acima mencionadas.
3.6. População
A população em estudo foi a da Cornelder de Moçambique, na terminal de contentor da Beira,
constituído por um universo de 250 colaboradores.
3.7. Amostragem
A amostra é uma parte do universo escolhida segundo algum critério de representatividade
Vergara, (50:2004). Segundo esta autora, a amostra pode ser probabilística ou não -
probabilística.
A amostra probabilística é baseada em procedimentos estatísticos. Nela, cada elemento da
população tem uma chance fixa de ser incluído na amostra, baseando-se no conceito de selecção
aleatória. A amostra não - probabilística não utiliza selecção aleatória. Ela é arbitrária, subjectiva
e, portanto, confia no julgamento pessoal do pesquisador Malhotra (2001); Cooper; Schindler,
(2003). A selecção das unidades amostrais é deixada a cargo do pesquisador.
Durante a escolha da amostra o autor usou método não - probabilístico onde, por meio de escolha
arbitrária, num universo de 250 colaboradores, o autor obteve 50 colaboradores inicialmente
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previsto para o estudo, dentre estes, 45 operadores e 5 subchefes dos sectores produtivo da
empresa. Nos 45 operadores estão inclusos os que já sofreram acidente.
A apresentação de dados foi feita em gráficos assim como em tabelas com base em
questionários, entrevistas e observação utilizados para a colecta de dados.
Concessionaria dos terminais de contentores e carga geral do porto da Beira desde 1998, é uma
joint venture entre Portos e caminhos de Ferro de Moçambique (33%) e a Cornelder Holding
(67%) baseada em Roterdão, Holanda.
EQUIPAMENTOS Nº DE OPERADORES %
A tabela apresenta resposta da pergunta que queria saber a função exercida pelos colaboradores
inqueridos com relação o número de equipamento disponível na terminal de contentor.
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Dos 45 operadores inqueridos 100% responderam que sabiam operar o equipamento Sisu,
33.333% dos operadores responderam que sabiam operar Sisu assim como Reach Stackers e
somente 22.222% dos 45 operadores sabem operar Sisu, ReachStackers e Gantry.
Dos resultados apresentado nota se que nem todos os colaboradores pegam todos os
equipamentos ou uma boa parte dos operadores não pegam todos os equipamentos. Este é um
número muito reduzido uma vez que a tendência é de haver rotatividade entre os colaboradores
diariamente. Os colaboradores disseram que a organização leva dois a três operadores por ano
por cada brigada para a formação, e isto é um número muito reduzido.
O gráfico mostra a percentagem das respostas obtidas no questionário que pretendia saber se o
parque onde operam ou onde são executado as tarefas dos colaboradores é bem iluminado.
Dos colaboradores inqueridos que trabalham no período da noite, 81% deles disseram que o
parque não é bem iluminado e 19% disseram que é bem iluminado. Os que disseram que o
parque é iluminado estavam a referir-se somente a um (1) parque, uma vez que a organização
possui três (3) parques de armazenagem dos contentores, e o restante dos parques não é
iluminado.
Segundo a pesquisa bibliográfica que fizemos podemos constatar que, uma boa iluminação no
local de trabalho contribui para um melhor desempenho, aumenta o rendimento no trabalho, e
contribui para a redução de acidente de trabalho, quer para a saúde dos colaboradores, não só,
como também está provada que uma iluminação artificial adequada alem de diminuir a
possibilidade de erro ou acidente, diminui a fadiga e exerce uma boa influência sobre a
motivação do trabalhador, melhorando o ambiente de trabalho.
79% dos colaboradores disseram que o piso não é aderente, ele tem muitas irregularidade e 21%
disseram que o piso é aderente.
Interpretando, isto mostra que a organização não possui melhores condições de pavimento. E de
acordo com a observação no local pudemos constatar que a organização possui três parques e
que nos três somente um parque é que esta em perfeitas condições, ou melhor ele está
pavimentada e o restante não oferece uma boa apresentação. Recentemente a organização tinha
dois parques pavimentada, infelizmente um dos parque degradou-se e mesmo assim os
operadores operam neste mesmo local com péssimas condições.
O gráfico apresenta resultados da pergunta que destinava saber se o horário laboral era em turno
ou normal.
Sobre esta questão todos os colaboradores inqueridos disseram que o trabalho era em turno, isto
quer dizer 100% dos colaboradores disseram que o trabalho é em turno. Os gestores da
organização dizem que com o aumento da demanda eles têm de trabalhar em turnos caso
contrario o porto fica com cargas avultados.
De acordo com a pesquisa bibliográfica que fizemos pudemos constatar que o homem por
questões fisiológicas desempenha suas actividades quotidianas melhores ao dia se comparado ao
período da noite. Na entrevista sobre a mesma questão os colaboradores afirmaram que os
acidentes tem se registado a maior parte das vezes no período da noite se comparado ao período
diurno.
Que para colmatar ou reduzir os acidentes de trabalho verificado para os colaboradores que
trabalham em regime de turno deve se implementar ginástica laboral, que com exercícios de
curta duração tem como objectivo actuar de forma preventiva e terapêutica na saúde do
trabalhador. Visando concomitantemente, despertar o corpo do funcionário, reduzir acidentes de
trabalho, prevenir doenças, vícios posturais alem de proporcionar uma melhor disposição para o
trabalho. Neste assunto, entrevistando alguns colaboradores, disseram que existe uma brigada
que pratica desporto nas suas folgas e surte resultados. Embora que o autor aqui fala nos de
exercício no local de trabalho, a brigada pratica fora do local de trabalho com vista a que se faça
valer o exercício.
O gráfico mostra as resposta da pergunta que destinava saber se nas 12h que trabalham existe
rotatividade dos colaboradores nos equipamentos, isto é, se nas 12h que os colaboradores
executam as suas tarefas permanecem no mesmo equipamento ou fazem rotatividade nos
equipamentos diversos.
Dos colaboradores inqueridos, 90% disseram que não fazem rotatividade nas 12h trabalhadas ao
longo do turno e 10% disseram que fazem rotatividade nos equipamentos nas 12h. De salientar
os que responderam sim, são os colaboradores que estão afectados no Gantry.
Dos resultados acima apresentado mostra que a maior parte dos funcionários não fazem a
rotatividade nas 12h que trabalham diariamente. O ideal seria se a organização elaborasse um
plano de rotatividade entre os trabalhadores para que a jornada de trabalho não cansasse tanto.
Pode se dizer ser essa uma das consequências com que faz os colaboradores estar fadigado e
consequentemente envolver se em acidente.
4.2.4. Máquina
Gráfico 5: Formação dos operadores
3
No gráfico estão as respostas da pergunta que destinava saber se a formação dos operadores era
suficiente para um operador poder operar.
Quanto a esta questão 55% dos colaboradores inqueridos responderam que a formação não é
suficiente e 45% disseram que a formação é suficiente.
Dos resultados acima apresentado podemos ver claramente que os colaboradores não possuem
uma boa formação profissional para a operacionalização de seus equipamentos. Pudemos
conversar com muitos dos colaboradores e eles disseram que as formações são a curto prazo. E
que nos tempos passado a organização dava formação em 3 meses para o equipamento Sisu e que
hoje dão somente duas semanas.
Segundo pesquisa bibliográfica que fizemos, o ideal seria se a organização aumentasse os dias de
formação para os operadores se aprimorar mais nas suas habilidades como forma de melhorar o
conhecimento sobre a operação.
O gráfico mostra os resultados obtidos do questionário que destinava saber o estado dos
equipamentos (Máquinas) que os operadores operam estavam em perfeitas condições.
Dos colaboradores inqueridos 78% disseram que os equipamentos não estão em perfeitas
condições e 13% disseram que os equipamentos estão em perfeitas condições.
O resultado mostra que os equipamentos de trabalho não estão em perfeitas condições para a
operação. Os que disseram que as maquinas não estão em perfeitas condições disseram também
que quando eles põem os equipamentos na oficina para ser reparado os mecânicos devolvem em
tão curto tempo e os operadores levam a máquina para a operação e eles são envolvidos em
acidente de trabalho.
40%
25%
35%
Com a tabela podemos ver que 40% dos colaboradores disseram que existe sim formação de
prevenção de acidente de trabalho e que não foram abrangidos pela formação. 35% Disseram
que, não existe formação nenhuma em matéria de prevenção de acidente de trabalho, se existe
eles não tiveram conhecimento. E somente 25% disseram que existe formação de acidente de
trabalho e que eles foram abrangidos pela formação num período de um dia.
De acordo com a entrevista que fizemos pudemos concluir que a organização dá formação de
prevenção de acidente de trabalho, só que, os colaboradores não são informadas a tempo para se
preparar e irem participar em matéria de prevenção. Uma vez que o seu trabalho é em regime de
turno, eles são abrangidos nos dias em que saem de fazer noite e os colaboradores não estão em
condições de participar na formação. A organização deve facultar a que todos os membros da
organização recebam com regularidade formação em matéria de HST
Como os autores dizem a organização deve ter um plano de formação com base nas necessidades
detectadas pelo próprio responsável da formação. Para permitir seleccionar as acções de
formação mais adequadas, o responsável pela formação prepara, no inicio do ano, um repertório
de formação, que é um catalogo de todas as acções de formação programadas para esse ano e
ministradas por entidades que sejam consideradas idónea, onde, para alem do titulo da acção de
formação figuram: os seus objectivos, a data, a sua duração e o local da realização.
O gráfico acima apresentado estão os resultado da questão que queria saber se os colaborador
observam o procedimento operacional padrão (check list) antes da sua rotina diária de actividade
laboral.
25% dos colaboradores disseram que observam o procedimento operacional padrão obrigatório
exigido pela organização antes da sua rotina diária, 35% dos colaboradores disseram que não
observam o procedimento padrão exigido pela organização, enquanto que 40% dos
colaboradores questionados sobre a mesma questão disseram nem sempre eles observam o
procedimento operacional padrão.
individual
De acordo com a observação que fiz, constatei que trabalhador será mais receptível ao
Equipamento de Protecção Individual quando for mais confortável e de seu agrado. Para isso, os
equipamentos devem ser práticos, proteger bem, ser de fácil manutenção, ser fortes e duradouros.
Os equipamentos utilizados podem ser separados por partes do corpo.
No que concerne o uso dos equipamento de protecção, as empresas devem possuir um conjunto
de regras e procedimentos que devem ser cumpridas obrigatoriamente pelos trabalhadores, com
intuito de prevenir e/ou reduzir os danos e perdas provocadas por agentes agressivos.
4
Ora, na Cornelder é obrigatório que se use os equipamentos de protecção individual, porque com
ela o colaborador fica protegido e pode minimizar algum acidente que possa originar no local de
trabalho. Como também a seguradora indemniza colaboradores acidentados aos que estiverem
devidamente uniformizados.
O gráfico acima representado está descrito o resultado da questão que queria saber se a
organização disponibiliza equipamento de protecção colectiva para os seus colaboradores.
Dos colaboradores inqueridos 51% disseram que a organização não disponibiliza equipamento
de protecção colectiva, enquanto 49% dos colaboradores disseram que a organização
disponibiliza equipamento de protecção colectiva.
Com o objectivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o
enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a protecção de
partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros, a
organização deve facultar o equipamento de protecção colectiva. Os operadores disseram
também que algumas máquinas já não tem escadas, corrimão, ventilação, que quando eles
informam dizem que vão colmatar os erros e nunca colmatam.
4
4.2.7. Trepidações (Vibrações)
Gráfico 10: Trepidação no local de trabalho
Trepidaçãonolocal detrabalho
Trepidam 64%
Dos colaboradores inqueridos 64% disseram que os equipamentos trepidam quando estiverem a
operar e 36% dos colaboradores disseram que os equipamentos não trepidam.
De acordo com 64% dos resultados responderam que as maquinas trepidam muito a quando
estiverem a operar e 36% disseram que as maquinas não trepidam muito. De salientar que os que
responderam que trepidam muito a quando estiverem a operar são os operadores que operam
Sisu e os que responderam que não trepidam são os operadores de Reach Stackers e de gantry.
Com a observação pudemos verificar que as condições de acento não estão em perfeitas
condições, e que os equipamentos quando eram novos não trepidavam muito. Os operadores
disseram também que, o que faz com que os equipamentos trepidem muito não são só os acentos
e sim a própria maquina. De facto pudemos observar que quando os equipamentos estão parados
e com motor a funcionar, eles trepidam.
4
4.2.8. Riscos químicos
Gráfico 11: Resíduos de produtos no chão ou no posto de trabalho
O gráfico apresenta resultados da pergunta que destinava saber se no posto de trabalho existe
resíduos de produtos (açúcar e/ou adubo) no chão ou no posto de trabalho.
Dos 100%, 55% dos colaboradores disseram que existem resíduos de produtos no chão ou no
posto de trabalho e 45% disseram que não existe resíduos no chão.
Dos resultados acima apresentado podemos ver que no posto de trabalho existe resíduo químico
no chão, nomeadamente açúcar e adubo, e isto pode perigar os operadores que operam por ai,
com risco de derraparem. Com a entrevista os operadores disseram que o chão fica escorregadio
durante o período nocturno. Também pudemos observar que durante o dia o resíduo químico
seca e durante o período da noite ela derrete e faz com que as maquinas derrapem e provocando
acidente.
Os colaboradores disseram que é preciso andar com muito cuidado durante o período da noite
nos locais onde é escorregadio. De salientar que tem ávido resíduos escorregadio no chão quando
há navio de carga geral onde descarrega adubo ou embarca açúcar e deixa muito resíduo no chão
e o pavimento fica escorregadio.
4
4.2.9. Movimentação de cargas e peões.
Gráfico 12: transporte dentro do local de trabalho
O gráfico mostra os resultados da questão que destinava saber se dentro do local de trabalho
haverá um meio de transporte para movimentar o colaborador dum posto para outro.
99% Disseram que não existe transporte dentro do local de trabalho para movimentar o pessoal
dum posto para outro e 1% disseram que existe.
De acordo com o resultado acima apresentado 99% dos colaboradores disseram que a
organização não possui transporte para a movimentação de colaboradores dentro do local de
trabalho para rotatividade ou para se dirigirem para o seu posto de trabalho. E 1% disse que
havia transporte dentro do local de trabalho, e que infelizmente já não esta em uso.
O transporte dentro do local de trabalho é muito importante para não haver acidente ou
atropelamento de colaboradores com máquinas. Os colaboradores disseram que antigamente a
organização tinha um meio de transporte de pessoal que transportava o pessoal de um posto para
outro posto como forma de encurtar a distancia e prevenir se dos acidentes.
De salientar que para além dos perigos que os colaboradores estão envolvidos, os postos de
trabalho estão bastante separados um do outro, por isso é necessário que tenha um transporte
dentro do recinto portuário para movimentar os colaboradores dum posto a outro posto de
trabalho.
4
O gráfico apresenta os resultados da pergunta que destinava saber quais as causas dos acidentes
de trabalho.
30% dos colaboradores disseram as causa dos acidentes eram estados dos equipamentos em que
elas se encontravam, 9% disseram falta de espaços para manobra, 25% disseram que era excesso
de velocidade. Disseram que muitas das vezes falta de espaços para a manobra e eles arriscam se
em sítios que não da para fazer manobra e dai vem a consequência. 17% dos colaboradores
disseram que era a ma prestivação (Arrumação) da carga nos contentores e ma colocação do
contentor nos atrelado. E 16% disseram que as causas era do pavimento escorregadio e a falta de
comunicação correspondia a 3%. De acordo com a entreviste pude constatar que os
colaboradores sabem as causas de alguns acidentes e que eles são obrigados a operar naquele
estado.
Dos trabalhadores inqueridos 80% deles disseram que a organização não faculta aos
colaboradores o plano estratégico sobre a prevenção de acidente de trabalho. E dos restantes 20%
disseram que a organização faculta ou mostra o plano estratégico em matéria de prevenção de
acidente de trabalho aos seus colaboradores e que um dos planos era a diminuição na caixa de
velocidade o limite máximo de velocidade dos seus equipamentos.
No local pude observar que os equipamentos têm uma velocidade reduzida anterior a fabricação
dos equipamentos. Que antes os equipamentos tinham uma velocidade mais veloz em relação a
este momento. Mesmo assim os equipamentos têm uma velocidade com que faz os operadores
operar a alta velocidade.
O gráfico acima apresentado esta apresentado as resposta da questão que queria saber se na
organização existe fiscalização nas operações para controlar os operadores que operam os seus
equipamentos em altas velocidades.
Dos colaboradores inqueridos 10% deles disseram que existe fiscalização nas operações, 30%
disseram que nem sempre eles estão lá e 60% disseram que nunca viram fiscalizadores nas
operações.
Dos resultados acima apresentado é visível que a organização não põe a disposição fiscalizadores
para tomar medidas nos operadores que andam em alta velocidade. Se eles existe nem sempre
dão a cara e não fazem nada quando vem uma ma operação.
4
CAPITULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
Com o objectivo de Analisar a situação de segurança no trabalho na Cornelder de Moçambique
empreendeu-se o presente estudo.
Conclui-se também que as causas dos acidentes de trabalho está relacionado com negligência dos
operadores, má prestivação (arrumação) de carga nos contentores, deficiência dos equipamentos,
estrutura do pavimento, falta de concentração na operação por parte dos colaboradores como
também falta de espaço para a manobra.
O estudo também constatou que a maior parte dos colaboradores inqueridos na organização não
foram formados para operar todos os equipamentos. Que somente 12.5% no universo de 100%
sabem operar todos os equipamentos existentes na terminal de contentor, nomeadamente Sisu,
Reach Stackers e Gantry. 62.5% Operam equipamento Sisu e 25% operam dois tipos de
equipamento, nomeadamente Sisu e rechstaikers.
Conclui-se que nem todos os colaboradores da organização tem formação em matéria de higiene
e segurança no trabalho. Que 25% no todo foram formado em como se prevenir dos acidentes no
trabalho e o restante não tiveram a formação em matéria de higiene e segurança no trabalho.
5
Conclui-se também que a organização não divulga as estratégias de prevenção dos acidentes no
trabalho aos seus colaboradores para que eles saibam quais os procedimentos a seguir para se
prevenir dos acidentes no trabalho.
Por fim as hipóteses são validadas e o objectivo do estudo foi alcançado, pois, foi possível
analisar a situação de segurança no trabalho na empresa em questão com base nas pesquisas
bibliográficas, questionários, na observação e nas entrevistas obedecendo um roteiro dirigido aos
colaboradores da organização Cornelder de Moçambique.
5.2. Recomendações
Os resultados deste estudo sugerem que a organização adoptem as seguintes recomendações
propostas por nos:
A organização Cornelder de Moçambique pode optar por registar os acidentes que ocorrem no
seu dia-a-dia levantar as suas causas (Fonte de origem) para posteriormente se prevenir
deste mesmo tipo de acidente e melhorar a situação da segurança.
Para uma melhor operação de equipamento no período nocturno é necessário que o local
onde são operado os equipamentos esteja bem iluminado, os equipamentos estejam bem
equipados em matéria de iluminação para uma melhor visualização no período da noite.
O estado do pavimento deve estar em perfeitas condições, sem desnivelamento para que os
equipamentos circulem por ai sem nenhuma dificuldade e sem a probabilidade de ficarem
enterrados ou tombarem por causa do desnivelamento.
A organização deve facultar transporte dentro do local de trabalho para evitar atropelamento de
pessoas que ai circulam durante a actividade laboral, assim como de colaborador que
passam de um posto de trabalho para outro a quando estiverem a fazer a rotatividade.
A trepidação faz com que o colaborador esteja fadigado, se eliminasse a fonte de trepidação
nos equipamentos, reparasse os acentos dos equipamentos para que não houvesse muita
trepidação a quando estiver a operar evitaria consideravelmente os acidentes de trabalho.
A organização deve por de prontidão fiscalizadores para tomar medida nos operadores que
transgridem a norma prevista ou elaborada pela organização, com vista a reduzir os
operadores que andam a altas velocidades.
A organização deve facultar aos seus colaboradores equipamento de protecção colectiva para
prevenir os acidentes de trabalho, equipamentos como sinalização de locais perigosos,
escadas nos equipamentos, uma boa iluminação entre outros aspectos.
A organização deve tomar nota nos Check list elaborado pelos colaboradores e reparar nas
anomalias verificadas pelos operadores no inicio da sua actividade laboral e não autorizar
que estas maquina que tenham anomalias vão para a operação.
Para se exercer uma actividade adequadamente é necessário que o colaborador esteja bem
habilitado para evitar acidentes, para isso é necessário que a organização forme o seu
colaborador num tempo em que ele possa estar bem aperfeiçoado em executar as suas
actividades sem nenhuma dificuldade.
Referências bibliográficas
10. Manual de Legislação Atlas, Segurança e Medicina do Trabalho, NR1 a NR33, Editora
ATLAS S.A., 64° Edição, São Paulo, 2009.
12. MILITÃO, AG. A influencia da ginástica laboral para a saúde dos trabalhadores e sua
relação com os profissionais que a orientam. Dissertação (mestrado em engenharia de
produção) – universidade federal de santa Catarina, florianópoles.
5
13. Ministério do Trabalho e Emprego (2008). Inspecção do Trabalho Segurança e Saúde no
Trabalho - Normas regulamentadoras (em português). Ministério do Trabalho e
Emprego. Página visitada em 20 de Maio de 2010.MELLO; TUFIK S. Actividade física,
exercício físico e aspectos psicológicos. Editora guabara. P. 20-25, 2004.
15. IANA & LOUIS. Natural light is only one that makes architecture. 2001
Apêndices
5
Universidade Pedagógica
Faculdade de Contabilidade e Gestão
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
Apêndice 1. Questionário
O presente questionário
Antecipadamente agradeço ée parte
colocointegrante de uma pesquisa
me a sua disposição que estou realizando
para esclarecimento sobre o
e interacções.
tema: Análise da situação de Segurança no trabalho. Sua participação é fundamental
Assinale
para o com ‘’X’’ desta
desfecho a resposta que se adequa
investigação. consigo no
Garante-se questionário
o sigilo abaixo
absoluto dos apresentados:
dados fornecidos
conforme o código internacional de ética e pesquisa, visto que as respostas colhidas são
analisadas de forma agregada.
Perfil do trabalhador (Todos os participantes):
Gantry "crane" ;
Gestor de acidente ;
Supervisor .
5
Masculino
Feminino
3. Há quanto tempo
trabalha? Anos
Meses
21 a 30
31 a 35
36 a 45
46 a 55 .
Magro
Gordo
Forte
Sim
Não
5
B. Visto que o trabalho é realizado em turno. O local de trabalho é bem
iluminado? Sim
Não
irregularidades? Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
C. O operador tem que se afastar para dar passagem a máquinas ou outros operadores?
Sim
Não
Sim
5
Não
Sim
Não
(esforçado)? Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
C. A formação do Operador é
suficiente? Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
(tremor)? Sim
Não
ruído? Sim
Não
A. A iluminação é natural?
6
Sim
Não
B. Está bem orientada relativamente a Posto de
trabalho? Sim
Não
trabalho? Sim
Não
Sim
Não
persistente? Sim
Não
local? Sim
Sim
Sim
Não
8. Diversos
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
e) Existe equipamento de transporte dentro do local de trabalho para movimentar o pessoal dum
posto para outro?
Sim
Não
Sim
Não
6
g) Na sua opinião o que deve ser feito para que os acidentes minimizem ou deixem de existir?
Universidade Pedagógica
Faculdade de Contabilidade e Gestão
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
O presente
Para guião de entrevista é parte integrante de uma pesquisa que estou realizando
os gestores
sobre o tema: Análise da situação de Segurança no trabalho. Sua participação é
1.fundamental para
A organização o desfecho desta em
dá palestra/formação investigação. Garante-se
matéria de prevenção deoacidente
sigilo absoluto dos dados
do trabalho?
fornecidos conforme o código internacional de ética e pesquisa, visto que as respostas
colhidas
a)Se, são analisadas
sim qual o período? de forma agregada.
5. Na sua opinião o que deve ser feito para que os acidentes minimizem ou deixem de existir?
Gantry
6
Sisu
6
Reach Stackers
6