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A Árvore de Natal
A Árvore de Natal
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Era uma vez, há muito tempo, um pequeno povoado situado numa ilha. Lá,
vivia uma família muito pobre. Quando o Natal se aproximava, eles não
sabiam como o celebrar porque não tinham dinheiro.
Na noite de Natal, quando voltou à sua casa, o homem teve uma grande
surpresa. Em cima da mesa havia um peru e ao lado uma pequena árvore
de natal.
A sua esposa disse-lhe que alguém muito bondoso tinha deixado este
presente à sua porta.
Naquela noite, soube que esse presente tinha sido concedido pela boa obra
que ele havia feito, presenteando aqueles pinheiros que tinha cortado na
montanha.
A criança que queria tudo (3.1)
Era uma vez, uma criança que se chamava Jorge. A sua mãe chamava-se
Maria e o seu pai João. Quando escreveu a carta para o Pai Natal, pediu
mais de vinte presentes.
Então, a sua mãe disse-lhe para ele pensar nas outras crianças, que não
terão tantos presentes se ele pedir tantos.
A professora calou-se e não disse mais nada. Mas, quando a aula terminou
e já todos tinham ido embora, disse ao Jorge que não deveria pedir tanta
coisa. Então, o Jorge decidiu mudar o que tinha escrito na carta, e pediu
quinze presentes, ao invés de vinte e cinco.
Quando contou aos seus pais, estes gostaram mais desta carta e
perguntaram-lhe se ia compartilhar os brinquedos com os seus amigos.
Então, Jorge viu uma estrela da janela do carro e pediu para que o
ajudassem a encontrar um presépio e uma árvore de natal.
João disse:
- Muito obrigado!
Feliz, foi acordar os seus pais e disse-lhes que queria dividir seus
brinquedos com as crianças mais pobres.
Pierre era uma criança que perdera os pais muito cedo e vivia com a tia,
uma mulher muito egoísta e gananciosa. Ela nunca demonstrou afeto por
ele e nem mesmo o felicitou pelo aniversário. O menino, no entanto, tinha
um coração bom. A sua tia era tão gananciosa, que deixou de comprar
sapatos para Pierre. Então, Pierre, começou a esculpir os seus sapatos em
madeira.
No dia de Natal, Pierre estava muito nervoso, pois sabia que naquela noite
o Pai Natal viria. Ele mal podia esperar para chegar a casa! Porém, no
caminho para casa, viu um menino muito pobre a tremer de frio, na rua. Ele
não tinha sapatos e estava sozinho. Pierre tirou os seus sapatos de
madeira, e deu-os à criança.
A tia ainda acrescentou que, agora, em vez de o Pai Natal lhe trazer uns
belos presentes, ia trazer-lhe carvão.
Pierre foi para a cama muito triste, a pensar que no dia seguinte ia receber
carvão e não um presente desejado por ele.
No dia seguinte, Pierre teve uma grande surpresa. Levantou-se muito cedo
e, junto à lareira, encontrou todos os presentes que queria receber:
casacos, sapatos, cadernos para a escola e alguns brinquedos. Pierre correu
para a janela e olhando para o céu, viu o Pai Natal a ir-se embora. Sentado
ao seu lado, no trenó, estava um menino com uns sapatos de madeira. Era
o menino a quem deu os seus sapatos no dia anterior!
Pierre sorriu, e percebeu que fez uma boa ação e foi recompensado, ao
contrário do que a sua tia achava.
Afinal, o Natal é sobre isso mesmo: ajudar o próximo, ajudar quem mais
precisa, amar e partilhar!
E é por isso, reza a lenda, que a partir desse dia, acender uma vela na
véspera de Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra.
Mas o pobre pinheiro, como não tinha nada para oferecer ao Menino Jesus,
ficou muito triste.
O pinheirinho estava tão feliz com as estrelas pousadas nos seus ramos!
Umas só brilhando, outras piscando, umas mais pequenas, outras maiores,
dando mais ou menos luz… a verdade é que ele ficou muito bonito!
Assim nasceu a Lenda do Pinheiro de Natal e é por esta razão que todos os
anos escolhemos o pinheiro e não outra árvore para enfeitar e iluminar as
nossas casas!
Quando verificou que tudo estava pronto, pegou nas rédeas do trenó e
disse às renas:
Começaram numa casa muito pequena, com muitas crianças. O Pai Natal
entrou pela chaminé e olhou em volta. A sala era fria e quase não tinha
móveis, mas, num dos cantos, havia uma pequena árvore, quase sem
enfeites.
- Ufa! Que noite! - disse o Pai Natal, muito cansado, mas muito feliz porque
conseguiu deixar os presentes para todas as crianças.
- Obrigado por esta bela bússola! O Rodolfo salvou a noite com o seu nariz
brilhante!
Havia, uma vez, um sapateiro muito pobre, que trabalhava de dia e de noite
para sustentar a sua família. O sapateiro, a cada dia que passava, vendia
menos sapatos. Como seria de esperar, ficou sem dinheiro para comprar
couro e fazer os seus belos sapatos.
O sapateiro foi dormir. Mas, nessa noite aconteceu algo incrível. Quando o
relógio deu as 12 badaladas, dois pequenos duendes apareceram como por
magia na casa do sapateiro. Estavam com roupas velhas e sentiam muito
frio. Viram as tiras de couro sobre a mesa e começaram a costurar uns
sapatos para o sapateiro. As suas pequenas mãos eram muito ágeis. Os
duendes costuraram uns sapatos magníficos!
Quando o sapateiro acordou, viu o par de sapatos sobre a mesa. Não podia
crer no que estava a ver! Chamou a sua esposa e mostrou-lhe o milagre.
Eram os sapatos mais perfeitos e elegantes que havia visto na vida! Assim
que os colocou na vitrine entrou um homem e comprou-os por um bom
preço. Graças a esse dinheiro, o sapateiro conseguiu comprar mais couro
para fazer sapatos. E na noite seguinte, a história repetiu-se. Os duendes
apareceram às 12 horas em ponto e voltaram a costurar. Desta vez, dois
pares de sapatos.