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A árvore de Natal (1.

2)

Era uma vez, há muito tempo, um pequeno povoado situado numa ilha. Lá,
vivia uma família muito pobre. Quando o Natal se aproximava, eles não
sabiam como o celebrar porque não tinham dinheiro.

Então o pai da família começou a perguntar-se como poderia ganhar


dinheiro para passar a noite de Natal, dividindo um delicioso perú no forno
com sua família, disfrutando da festa junto à lareira.

Decidiu que ganharia dinheiro vendendo árvores de Natal. Assim, no dia


seguinte, levantou-se bem cedo e subiu à montanha para cortar alguns
pinheiros.

Cortou cinco e carregou-os na sua carroça para vendê-los no mercado.


Quando só faltavam dois dias para o Natal, não tinha vendido nenhum dos
pinheiros.

Finalmente, decidiu que, já que não vendia nada, presentearia as árvores de


Natal para as pessoas mais pobres. As pessoas mostraram-se muito
agradecidas pelo presente.

Na noite de Natal, quando voltou à sua casa, o homem teve uma grande
surpresa. Em cima da mesa havia um peru e ao lado uma pequena árvore
de natal.

A sua esposa disse-lhe que alguém muito bondoso tinha deixado este
presente à sua porta.

Naquela noite, soube que esse presente tinha sido concedido pela boa obra
que ele havia feito, presenteando aqueles pinheiros que tinha cortado na
montanha.
A criança que queria tudo (3.1)

Era uma vez, uma criança que se chamava Jorge. A sua mãe chamava-se
Maria e o seu pai João. Quando escreveu a carta para o Pai Natal, pediu
mais de vinte presentes.

Então, a sua mãe disse-lhe para ele pensar nas outras crianças, que não
terão tantos presentes se ele pedir tantos.

- Não fiques triste, mas tens que escolher menos presentes.

Jorge ficou muito chateado e foi para o seu quarto.


João (para Maria) – O quarto do Jorge está cheio de brinquedos! Não
podemos dar-lhe tantos! (Maria concordou balançando a cabeça).

Chegou a hora de ir para o colégio e a professora perguntou:

- Jorge, quantas coisas pediste ao Pai Natal?


- Vinte e cinco – disse ele, baixinho.

A professora calou-se e não disse mais nada. Mas, quando a aula terminou
e já todos tinham ido embora, disse ao Jorge que não deveria pedir tanta
coisa. Então, o Jorge decidiu mudar o que tinha escrito na carta, e pediu
quinze presentes, ao invés de vinte e cinco.

Quando contou aos seus pais, estes gostaram mais desta carta e
perguntaram-lhe se ia compartilhar os brinquedos com os seus amigos.

- Não! Porque são meus e não quero compartilhar. – disse Jorge.

Depois de alterar a carta, chegou o momento de ir comprar a árvore de


Natal e o presépio. Mas, quando chegaram à loja, estava esgotada a
decoração de Natal.

Então, Jorge viu uma estrela da janela do carro e pediu para que o
ajudassem a encontrar um presépio e uma árvore de natal.

O carro, de repente, parou sozinho. Desceram para ver o que tinha


acontecido, e apareceu-lhes um anjo que disse ao Jorge:
- Tens sido muito bom em retirar presentes da sua lista! Vejam a mala do
carro!

Lá estavam! A árvore e o presépio!

João disse:

- Muito obrigado!

Finalmente, chegou o dia tão esperado: o dia de Natal.


Jorge levantou-se e foi ver os presentes debaixo da árvore oferecida pelo
anjo, e teve uma grande surpresa! Os vinte e cinco presentes que tinha
pedido na primeira lista, estavam ali, à sua frente!

Feliz, foi acordar os seus pais e disse-lhes que queria dividir seus
brinquedos com as crianças mais pobres.

Os pais ficaram muito felizes com a decisão do pequeno Jorge e abraçaram-


no, com muito orgulho!

A criança descalça (2.1)

Pierre era uma criança que perdera os pais muito cedo e vivia com a tia,
uma mulher muito egoísta e gananciosa. Ela nunca demonstrou afeto por
ele e nem mesmo o felicitou pelo aniversário. O menino, no entanto, tinha
um coração bom. A sua tia era tão gananciosa, que deixou de comprar
sapatos para Pierre. Então, Pierre, começou a esculpir os seus sapatos em
madeira.

No dia de Natal, Pierre estava muito nervoso, pois sabia que naquela noite
o Pai Natal viria. Ele mal podia esperar para chegar a casa! Porém, no
caminho para casa, viu um menino muito pobre a tremer de frio, na rua. Ele
não tinha sapatos e estava sozinho. Pierre tirou os seus sapatos de
madeira, e deu-os à criança.

Chegando a casa, a tia de Pierre ficou furiosa ao vê-lo.


- Perdeste os teus sapatos! - Gritou para o menino.

A tia ainda acrescentou que, agora, em vez de o Pai Natal lhe trazer uns
belos presentes, ia trazer-lhe carvão.

Pierre foi para a cama muito triste, a pensar que no dia seguinte ia receber
carvão e não um presente desejado por ele.

No dia seguinte, Pierre teve uma grande surpresa. Levantou-se muito cedo
e, junto à lareira, encontrou todos os presentes que queria receber:
casacos, sapatos, cadernos para a escola e alguns brinquedos. Pierre correu
para a janela e olhando para o céu, viu o Pai Natal a ir-se embora. Sentado
ao seu lado, no trenó, estava um menino com uns sapatos de madeira. Era
o menino a quem deu os seus sapatos no dia anterior!

Pierre sorriu, e percebeu que fez uma boa ação e foi recompensado, ao
contrário do que a sua tia achava.

Afinal, o Natal é sobre isso mesmo: ajudar o próximo, ajudar quem mais
precisa, amar e partilhar!

A Lenda da Vela de Natal (2.2)

 Morava num casebre um sapateiro, perto de uma aldeia pobre e triste.


Nesse tempo, as pessoas ainda usavam velas e candeeiros a petróleo para
iluminarem o caminho, e lenha para se aquecerem e cozinharem.

Apesar de pobre, o sapateiro era homem bom, amigo e auxiliava quem


precisasse. Por isso, gostava de ajudar os viajantes que por ali passavam
quando já era escuro, deixando todas as noites, na janela da sua casita,
uma vela acesa, de modo a guiá-los. E, mesmo doente e às vezes com fome,
o pobre homem nunca deixou de acender a vela, ajudando, assim, as
pessoas a não se perderem.
Até que o rei e os homens mais poderosos do país entraram em guerra
com os do país vizinho. E, com isto, todos os jovens da aldeia tiveram de
partir, para combater no exército do seu rei, deixando a aldeia ainda mais
triste e desgraçada.

Passaram meses, senão anos, e os habitantes do país, como acontece


sempre que há guerras, viviam com dificuldades cada vez maiores. Mães e
pais, mulheres e noivas sofriam com a ausência dos seus filhos, maridos ou
noivos. E não foram poucas as famílias que perderam os seus jovens na
guerra.

Vendo a persistência do pobre sapateiro, que mesmo naqueles tempos


duros e difíceis continuava a viver a sua vida com esperança e um coração
bondoso, os habitantes da aldeia resolveram imitá-lo e, certa noite,
precisamente na véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas janelas
das suas casas, iluminando assim toda a povoação. Como que por encanto,
pela meia-noite os sinos da igreja começaram a soar, anunciando a boa
nova: a guerra terminara e os jovens regressavam enfim a casa!

Mulheres e homens puseram-se a gritar: “É milagre! O milagre das velas!”.

E é por isso, reza a lenda, que a partir desse dia, acender uma vela na
véspera de Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra.

O Pinheiro de Natal (1.1)

Conta a lenda do Pinheiro de Natal que na noite em que o Menino Jesus ia


nascer, junto ao estábulo onde descansavam José e Maria, encontravam-se
três árvores esplendorosas: uma tamareira; uma oliveira; e um pinheiro.

As três árvores ao verem o menino Jesus nascer, quiseram logo oferecer-lhe


um presente.
A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas
azeitonas.

A tamareira, logo de seguida, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras.

Mas o pobre pinheiro, como não tinha nada para oferecer ao Menino Jesus,
ficou muito triste.

As estrelas que brilhavam no céu, vendo a tristeza do pinheirinho, que nada


tinha para dar de presente ao Menino Jesus, decidiram descer á terra e
pousar sobre os seus ramos, iluminando o pinheiro.

O pinheirinho estava tão feliz com as estrelas pousadas nos seus ramos!
Umas só brilhando, outras piscando, umas mais pequenas, outras maiores,
dando mais ou menos luz… a verdade é que ele ficou muito bonito!

Feliz com a companhia das estrelas e confiante da sua beleza, ofereceu-se a


si próprio cheio de luz e esplendor ao Menino Jesus. O Menino Jesus olhou
para o pinheiro, levantou os braços e sorriu!

Assim nasceu a Lenda do Pinheiro de Natal e é por esta razão que todos os
anos escolhemos o pinheiro e não outra árvore para enfeitar e iluminar as
nossas casas!

A Bússola Do Pai Natal (4)

A história começa na noite do dia 24 de dezembro, quando o Pai Natal se


prepara para entregar presentes para as crianças de todo o mundo.

Os elfos estavam a embalar os últimos presentes e o Pai Natal já estava no


trenó puxado pelas suas seis renas e Rodolfo, a rena do nariz encarnado.

Quando verificou que tudo estava pronto, pegou nas rédeas do trenó e
disse às renas:

- Voem, esta noite levaremos presentes para todas as casas do mundo!


Animados, cruzaram com estrelas cadentes, auroras boreais ... a toda
velocidade!

Mas de repente, quando ia verificar a rota, pegou na sua bússola e


percebeu que estava partida!

- Não pode ser, era a única bússola que eu tinha!

Rodolfo aproximou-se do Pai Natal e disse:

- Calma, com o meu nariz vermelho conseguimos ver no escuro e


chegaremos em segurança!

E continuaram o seu caminho.

Começaram numa casa muito pequena, com muitas crianças. O Pai Natal
entrou pela chaminé e olhou em volta. A sala era fria e quase não tinha
móveis, mas, num dos cantos, havia uma pequena árvore, quase sem
enfeites.

Deixou, os presentes na árvore e saiu silenciosamente.

Continuou a distribuir por todas as casas da cidade. Entrou por chaminés


grandes, pequenas, altas, baixas ...

- Ufa! Que noite! - disse o Pai Natal, muito cansado, mas muito feliz porque
conseguiu deixar os presentes para todas as crianças.

Todos os elfos estavam à sua espera na porta, com um pequeno presente.


O Pai Natal abriu e riu.

- Obrigado por esta bela bússola! O Rodolfo salvou a noite com o seu nariz
brilhante!

Ambos sabiam que esta noite os tornaria amigos inseparáveis!


O sapateiro e os duendes (3.2)

Havia, uma vez, um sapateiro muito pobre, que trabalhava de dia e de noite
para sustentar a sua família. O sapateiro, a cada dia que passava, vendia
menos sapatos. Como seria de esperar, ficou sem dinheiro para comprar
couro e fazer os seus belos sapatos.

- Este é o meu último pedacinho de couro! - disse o sapateiro com ar


desconsolado à sua esposa.

O sapateiro foi dormir. Mas, nessa noite aconteceu algo incrível. Quando o
relógio deu as 12 badaladas, dois pequenos duendes apareceram como por
magia na casa do sapateiro. Estavam com roupas velhas e sentiam muito
frio. Viram as tiras de couro sobre a mesa e começaram a costurar uns
sapatos para o sapateiro. As suas pequenas mãos eram muito ágeis. Os
duendes costuraram uns sapatos magníficos!

Quando o sapateiro acordou, viu o par de sapatos sobre a mesa. Não podia
crer no que estava a ver! Chamou a sua esposa e mostrou-lhe o milagre.
Eram os sapatos mais perfeitos e elegantes que havia visto na vida! Assim
que os colocou na vitrine entrou um homem e comprou-os por um bom
preço. Graças a esse dinheiro, o sapateiro conseguiu comprar mais couro
para fazer sapatos. E na noite seguinte, a história repetiu-se. Os duendes
apareceram às 12 horas em ponto e voltaram a costurar. Desta vez, dois
pares de sapatos.

E, assim passaram os dias.

Mas o sapateiro queria saber o que acontecia todas as noites. A sua


curiosidade fê-lo esperar um dia atrás de uma poltrona. Às 12 horas os
duendes apareceram, mais uma vez. O sapateiro viu-os e reparou que
tinham frio e que tinham roupas velhas. No dia seguinte ele e a sua mulher
decidiram costurar roupas quentinhas e uns sapatinhos para os duendes. O
casal deixou as roupinhas e os sapatos para os duendes sobre a mesa, e
foram dormir.

Os pequeninos duendes apareceram às 12, como sempre, e descobriram,


emocionados, as roupinhas e os sapatos.
- Será que isso tudo é pra nós? - Perguntaram surpresos.

Vestiram a roupa rapidamente e ficaram muito quentinhos!

O sapateiro e a sua esposa ficaram muito felizes em ver que os duendes


tinham levado o seu presente. Nunca mais voltaram a vê-los, mas o
sapateiro continuou a trabalhar e jamais lhe faltou um cliente!

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