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O Anão Barabai
O Anão Barabai
(Turma 2)
Era uma vez um moleiro que passava o dia a falar bem da sua filha. E com razão, porque a
jovem era bonita e habilidosa.
Quando a pobre jovem ficou sozinha, sentiu-se muito triste porque não podia fazer esse
milagre. Chorando, lamentou-se:
E aconteceu como na noite anterior. A jovem deu ao anão um anel, desta vez.
Rei - Espantoso!
E levou a menina para um terceiro quarto cheio de palha. Aí, disse-lhe que se continuasse a
transformar ouro em palha, se tornaria esposa dele, se não o fizesse, pediria para que a
matassem.
Um momento depois, o anão apresentou-se para continuar a sua tarefa, mas a jovem disse-lhe
que já não tinha mais nada para lhe dar em troca dos seus serviços.
Jovem - De acordo! – disse ela, pensando que o rei não cumpriria a sua promessa.
Mas, quando o rei viu aquelas riquezas, decidiu casar com a filha do moleiro.
Um ano depois, a jovem rainha teve o seu primeiro filho. Imediatamente, o anão o foi
reclamar.
No primeiro dia, a rapariga disse os nomes mais estranhos, mas não acertou.
No segundo dia, disse os nomes mais comuns, mas também não acertou.
A rainha, angustiada, enviou um pajem para que investigasse. Voltou dizendo que tinha visto
um anãozinho a cantar «Hoje a rainha está triste, ai, ai! Terá de dar o seu bebé ao anão
Barabai»
Pajem – BARABAI !
Jovem - Que alegria! – disse a rainha, que tinha acabado de descobrir o nome.
A partir daí a rainha viveu feliz com a sua família, e o seu pai nunca mais mentiu.