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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7289
Segunda edição
01.04.2014

Válida a partir de
01.05.2014
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Cabos de controle com isolação extrudada de PE


ou PVC para tensões até 1 kV — Requisitos de
desempenho
Control cables with extruded PE or PVC insulation for rated voltages from
up to 1 kV — Performance requirements

ICS 29.060.01 ISBN 978-85-07-04903-6

Número de referência
ABNT NBR 7289:2014
18 páginas

© ABNT 2014
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos ...........................................................................................................................2
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4.1 Designação .........................................................................................................................2


4.2 Condições em regime permanente...................................................................................2
4.3 Condutor .............................................................................................................................3
4.4 Separador............................................................................................................................3
4.5 Isolação ...............................................................................................................................3
4.6 Identificação das veias ......................................................................................................4
4.7 Reunião das veias ..............................................................................................................4
4.7.1 Sentido de reunião .............................................................................................................4
4.7.2 Passo de reunião ................................................................................................................4
4.8 Separador............................................................................................................................5
4.9 Capa interna........................................................................................................................5
4.10 Blindagem metálica............................................................................................................6
4.11 Capa de separação.............................................................................................................6
4.12 Armação metálica...............................................................................................................6
4.13 Cobertura ............................................................................................................................6
4.14 Marcação na cobertura ......................................................................................................7
5 Inspeção e amostragem ....................................................................................................7
5.1 Condições gerais de inspeção..........................................................................................7
5.2 Ensaios de recebimento (R e E) .......................................................................................7
5.2.1 Ensaios de rotina (R) .........................................................................................................7
5.2.2 Ensaios especiais (R) ........................................................................................................7
5.3 Ensaios de tipo (T) .............................................................................................................8
5.3.1 Tipo elétricos ......................................................................................................................8
5.3.2 Tipo não elétricos...............................................................................................................8
5.3.3 Ensaio de tipo (T) complementar......................................................................................9
5.4 Ensaios de controle ...........................................................................................................9
5.5 Critérios de amostragem ...................................................................................................9
6 Aceitação e rejeição .........................................................................................................10
6.1 Inspeção visual.................................................................................................................10
6.2 Ensaios de rotina .............................................................................................................10
6.3 Ensaios especiais ............................................................................................................10
7 Ensaios..............................................................................................................................10
7.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T) .............................................................................10
7.2 Ensaio de tensão elétrica (R e T) ....................................................................................10
7.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T) ........................11
7.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima de operação (T) ..........12

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7.5 Ensaio de centelhamento (R) ..........................................................................................12


7.6 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (T) ............................................................12
7.7 Ensaio de resistência à chama (T) ..................................................................................13
7.8 Ensaio de queima vertical (fogueira) (T) ........................................................................13
7.9 Ensaio para determinação do fator de correção da resistência de isolamento (T) ...13
7.10 Ensaios físicos nos componentes de cabo (E e T) .......................................................13
8 Marcação, rotulagem e embalagem ................................................................................13
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8.1 Acondicionamento e fornecimento ................................................................................13


8.2 Marcação ...........................................................................................................................14

Anexos
Anexo A (normativo) Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento..................15
Anexo B (informativo) Informações para encomenda dos cabos ..................................................17
Anexo C (informativo) Recomendações complementares ..............................................................18
C.1 Objetivo .............................................................................................................................18
C.2 Ensaios especiais ............................................................................................................18
C.3 Ensaios de tipo .................................................................................................................18
C.4 Ensaios de controle .........................................................................................................18
C.5 Recuperação de lotes para inspeção .............................................................................18
C.6 Garantia .............................................................................................................................19

Tabelas
Tabela 1 – Espessuras nominais da isolação ...................................................................................3
Tabela 2 – Passos máximos de reunião para condutores classe 5 de encordoamento ...............5
Tabela 3 – Diâmetro fictício dos condutores ....................................................................................5
Tabela 4 – Amostragem para ensaios especiais ..............................................................................9
Tabela 5 – Valores de tensão de ensaio...........................................................................................11
Tabela A.1 – Fatores para correção da resistência de isolamento em função
da temperatura .................................................................................................................15

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 7289 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Cabos Isolados (CE-03.020.03). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 07, de 02.07.2013 a 30.08.2013, com o número de Projeto ABNT NBR 7289. O seu
2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 18.11.2013 a 17.12.2013, com o
número de 2º Projeto ABNT NBR 7289.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7289:2000), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum performance requirements for control cables with copper
conductors, insulated with polyethylene (PE) or polyvinyl chloride (PVC), covered.

The cables covered by this standard are used in fixed installations. The cables are designed to minimize
electromagnetic induction caused by power circuit. For cables with these special characteristics are
necessary special designs; in this case the manufacturer shall be consulted.

These cables can be designed so as to present special features about the no propagation and self-
extinguishing fire, as indicated by the vertical burn test, according to ABNT NBR NM IEC 60332-3-23.

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Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões


até 1 kV — Requisitos de desempenho

1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos de desempenho para cabos de controle multipolares
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com condutor de cobre, isolados com polietileno termoplástico (PE) ou policloreto de vinila (PVC),
para tensões até 1 kV, com cobertura.

1.2 Os cabos previstos por esta Norma são destinados às instalações fixas. Os cabos que preveem
blindagem metálica possuem construção objetivando a minimizar induções de origem eletromagnética
causadas por circuitos de potência. Tais cabos podem exigir projetos especiais, devendo, nestes casos,
ser consultado o fabricante.

1.3 Estes cabos podem ser projetados de modo a apresentarem características especiais quanto
à não propagação e autoextinção do fogo, constatadas através do ensaio de queima vertical, conforme
a ABNT NBR NM IEC 60332-3-23.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos
construtivos

ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência de isolamento

ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica

ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação – Ensaio de tensão
elétrica

ABNT NBR 7310, Armazenamento, transporte e utilização de bobinas com fios, cabos ou cordoalhas
de aço

ABNT NBR 7312, Rolos de fios e cabos elétricos – Características dimensionais

ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões
e estruturas

ABNT NBR NM 244, Condutores e cabos isolados – Ensaio de centelhamento

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ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

ABNT NBR NM IEC 60332-1, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical

ABNT NBR NM IEC 60332-3-23, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 3-23: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria B
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ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação
e de cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição
de espessuras e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456,
ABNT NBR 5471 e ABNT NBR 6251, e os seguintes.

3.1
unidade de expedição
unidade constituída por um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento acordada

3.2
comprimento efetivo
quantidade contida em uma unidade de expedição, determinada por meio de equipamento adequado
que garanta a incerteza máxima especificada

3.3
comprimento nominal
quantidade-padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra, para cada unidade
de expedição

3.4
lance
uma unidade de expedição de comprimento contínuo

3.5
lance irregular (quanto ao comprimento)
lance com comprimento diferente, em mais de 3 %, do comprimento nominal, com no mínimo 50 %
do referido comprimento

4 Requisitos
4.1 Designação
Os cabos de controle se caracterizam pela tensão de isolamento Um: 500 V para cabos com condutores
de cobre com seções nominais de 0,5 mm2 a 1 mm2 e 1 000 V para cabos com condutores de cobre
com seções nominais de 1,5 mm2 a 10 mm2.

4.2 Condições em regime permanente

A temperatura no condutor, em regime permanente, não pode ultrapassar 70 °C.

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4.3 Condutor
4.3.1 O condutor deve ser de cobre, com ou sem revestimento metálico, com têmpera mole, e deve
estar de acordo com a ABNT NBR NM 280. Para cabos com mais de uma coroa de veias, os valores
de resistência elétrica C. C. a 20 °C, previstos na ABNT NBR NM 280, devem ser acrescidos de 1,5 %.

4.3.2 Os condutores devem atender à classe 2, 4 ou 5 de encordoamento.

4.3.3 A superfície dos fios componentes do condutor encordoado não pode apresentar fissuras,
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escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusões. O condutor pronto não pode apresentar falhas
de encordoamento.

4.3.4 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos às fases posteriores
de fabricação, devem atender aos requisitos da ABNT NBR NM 280.

4.4 Separador
Sobre o condutor pode ser aplicado um separador, a critério do fabricante, a fim de facilitar a remoção
da isolação e evitar a aderência desta. Este separador deve estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

4.5 Isolação
4.5.1 A isolação deve ser constituída por camada extrudada de um dos seguintes materiais:

a) PVC/A: composto isolante à base de policloreto de vinila ou copolímero de cloreto de vinila


e acetato de vinila, para temperatura máxima de operação de 70 °C, com requisitos conforme
a ABNT NBR 6251;

b) PE: composto isolante à base de polietileno termoplástico, para temperatura máxima de operação
de 70 °C, com requisitos conforme a ABNT NBR 6251.

4.5.2 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento.

4.5.3 A isolação das veias deve estar justaposta sobre o condutor, porém facilmente removível e não
aderente a ele.

4.5.4 As espessuras nominais da isolação devem estar conforme a Tabela 1. A espessura média
da isolação não pode ser inferior ao valor nominal especificado.

4.5.5 A espessura mínima da isolação, em um ponto qualquer de uma seção transversal, pode
ser inferior ao valor nominal, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10 % do valor nominal
especificado.

4.5.6 As espessuras da isolação devem ser medidas conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

Tabela 1 – Espessuras nominais da isolação


Espessura da isolação
Seção nominal do mm
condutor
mm2 Tensão de isolamento Tensão de isolamento
500 V 1 000 V
0,5 0,6 –
0,75 0,6 –
1 0,6 –
1,5 – 0,8

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Tabela 1 (continuação)

Espessura da isolação
Seção nominal do mm
condutor
mm2 Tensão de isolamento Tensão de isolamento
500 V 1 000 V
2,5 – 0,8
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4 – 1,0
6 – 1,0
10 – 1,0

4.6 Identificação das veias


4.6.1 A identificação das veias pode ser feita pelos seguintes métodos:

a) veias numeradas;

b) veias coloridas.

4.6.1.1 A identificação por veias numeradas é feita por números impressos sobre a isolação. As veias
devem ser numeradas sequencialmente a partir do centro.

4.6.1.2 A identificação por veias coloridas é feita utilizando-se uma cor singela individual para cada
veia, de modo a atender ao seguinte código de cores:

a) em cada camada deve haver uma única veia de cor preta (piloto);

b) as demais veias constituintes dessa mesma camada devem obedecer à seguinte sequência,
iniciando-se sempre pela cor preta: branca, vermelha, azul, laranja e marrom;

c) quando o centro (da reunião das veias) for constituído de apenas uma veia, esta deve ser de cor
preta.

4.6.2 A identificação por veias numeradas é preferencial.

NOTA 1 Outros critérios de identificação podem ser utilizados, mediante acordo prévio entre fabricante
e comprador.

NOTA 2 A combinação das cores verde e amarela, quando utilizada, deve estar conforme a ABNT NBR 6251.

4.7 Reunião das veias


4.7.1 Sentido de reunião

4.7.1.1 As veias devem ser reunidas helicoidalmente em sentidos alternados, exceto nos casos
de identificação através de veias numeradas, para os quais a reunião pode ser no mesmo sentido.

4.7.1.2 Para os cabos com duas veias, com seções até 2,5 mm2, a reunião pode ser em paralelo.

4.7.2 Passo de reunião

Para os cabos com condutor classe 4 ou 5 de encordoamento, o passo de reunião máximo deve estar
conforme Tabela 2. Para os cabos com condutor classe 2 de encordoamento, o passo de reunião fica
a critério do fabricante.

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Tabela 2 – Passos máximos de reunião para condutores classe 5 de encordoamento


Número de veias Passos
2 30 vezes o diâmetro nominal da veia
3 35 vezes o diâmetro nominal da veia
4 40 vezes o diâmetro nominal da veia
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15 vezes o diâmetro nominal das veias


5 ou mais
reunidas (camada externa)

4.8 Separador
A critério do fabricante, sobre a reunião das veias podem ser aplicadas fitas separadoras ou outro
material compatível com os demais componentes do cabo, para evitar aderência e facilitar a remoção
da capa interna ou cobertura.

4.9 Capa interna


4.9.1 A capa interna deve ser aplicada sobre o conjunto das veias reunidas, sendo de material
adequado para a temperatura de operação do cabo e compatível com o material da isolação.

4.9.2 A capa interna pode ser aplicada por extrusão ou enfaixamento, atendendo aos requisitos
da ABNT NBR 6251. A capa interna enfaixada é permitida, desde que sua forma permaneça
praticamente circular.

4.9.3 A espessura aproximada da capa interna deve ser determinada em função do diâmetro fictício
sob a capa, conforme a ABNT NBR 6251 e Tabela 3.

4.9.4 Para cabos sem proteção metálica (blindagem e armação):

a) a capa interna pode ser omitida, desde que a remoção da cobertura não seja prejudicada pela
aderência entre esta e a isolação do condutor;

b) em caso de não se usar capa interna, a cobertura pode penetrar nos interstícios da reunião;

c) a espessura da capa interna não necessita obedecer ao especificado em 4.9.3.

Tabela 3 – Diâmetro fictício dos condutores


Seção nominal do
Diâmetro
condutor
mm
mm2
0,5 0,8
0,75 1,0
1 1,1
1,5 1,4
2,5 1,8
4 2,3
6 2,8
10 3,6

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4.10 Blindagem metálica

4.10.1 A blindagem metálica deve estar de acordo com a ABNT NBR 6251, não sendo aplicável
a blindagem concêntrica de fios.

4.10.2 Pode também ser utilizada uma blindagem com fita metálica (cobre ou alumínio), revestida
com poliéster, aplicada helicoidalmente, com sobreposição mínima de 25 %, com a face metálica em
contato elétrico com um condutor de dreno, de seção nominal mínima de 0,5 mm2. A espessura média
mínima da fita deve ser de 0,026 mm, compreendendo a parte de poliéster e metal. Neste caso não
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é obrigatório o uso de capa interna.

4.10.3 Para cabos com blindagem metálica em trança de fios de cobre, a capa interna não é obrigatória.
Neste caso deve ser utilizado sobre a reunião das veias um separador conforme 4.8, com espessura
média mínima de 0,10 mm.

4.11 Capa de separação

4.11.1 Em cabos blindados e armados, deve ser prevista uma capa de separação. O critério de escolha
do tipo de composto é o mesmo estabelecido para a cobertura, conforme 4.13.

4.11.2 As características físicas dos materiais usados como capa de separação devem estar
de acordo com a ABNT NBR 6251.

4.11.3 As espessuras nominal e mínima da capa de separação devem ser determinadas em função
do diâmetro fictício, calculado de acordo com a ABNT NBR 6251 e Tabela 3.

4.11.4 A espessura mínima da capa de separação deve ser medida conforme


a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

4.12 Armação metálica

A armação metálica, quando prevista, deve ser conforme a ABNT NBR 6251.

4.13 Cobertura

4.13.1 A cobertura dos cabos deve ser constituída de material termoplástico de um dos seguintes
tipos, de acordo com a ABNT NBR 6251:

a) ST1: composto termoplástico extrudado à base de policloreto de vinila ou copolímero de cloreto


de vinila e acetato de vinila, para temperatura no condutor menor ou igual a 70 °C, com requisitos
conforme a ABNT NBR 6251;

b) ST3: composto termoplástico extrudado à base de polietileno, para temperatura no condutor


menor ou igual a 70 °C, com requisitos conforme a ABNT NBR 6251.

NOTA Outros tipos de compostos podem também ser utilizados, desde que suas características sejam
adequadamente especificadas pelo fabricante e aprovadas.

4.13.2 A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento.

4.13.3 A cor da cobertura deve ser preferencialmente preta. Mediante acordo prévio entre fabricante
e comprador, outras cores podem ser utilizadas.

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4.13.4 As espessuras nominal e mínima da cobertura devem ser determinadas em função do diâmetro
fictício, calculado de acordo com a ABNT NBR 6251 e Tabela 3.

4.13.5 Quando empregada uma capa interna do mesmo tipo do composto da cobertura em cabos
sem proteção metálica, os valores da espessura nominal da cobertura podem ser reduzidos
em 0,20 mm, desde que a espessura média da capa interna e da cobertura, em conjunto, seja igual
ou superior ao valor nominal calculado conforme a ABNT NBR 6251.

4.13.6 Nos cabos blindados com fita metálica (alumínio ou cobre) revestida com poliéster e não
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armados, previstos nesta Norma, não se aplica o requisito de espessura nominal mínima de 1,4 mm.

4.13.7 A espessura mínima da cobertura ou da capa interna e cobertura em conjunto deve ser medida
conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

4.14 Marcação na cobertura

A marcação deve estar conforme a ABNT NBR 6251, entretanto a informação referente à tensão
de isolamento Um, deve ser expressa em volts (500 V ou 1 000 V).

5 Inspeção e amostragem
5.1 Condições gerais de inspeção

Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em:

a) ensaios de recebimento (R e E);

b) ensaios de tipo (T);

c) ensaios de controle.

5.2 Ensaios de recebimento (R e E)

Os ensaios de recebimento dividem-se de acordo com 5.2.1 e 5.2.2.

5.2.1 Ensaios de rotina (R)

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 7.1;

b) ensaio de centelhamento, conforme 7.5;

c) ensaio de tensão elétrica, conforme 7.2;

d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 7.3.

Os ensaios de rotina (R) são feitos nas unidades de expedição, conforme critério de amostragem
estabelecido em 5.5.1, com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo.

5.2.2 Ensaios especiais (R)

a) verificação da construção do cabo, conforme 4.3 a 4.14;

b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme 7.10;

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c) ensaios de tração na cobertura antes e após o envelhecimento, conforme 7.10;

d) ensaio resistência à chama, conforme 7.7.

Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados
das amostras, conforme critério de amostragem estabelecido em 5.5.3 a 5.5.6, com a finalidade
de verificar se o cabo atende às especificações do projeto.

5.3 Ensaios de tipo (T)


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Os ensaios de tipo dividem-se de acordo com 5.3.1 a 5.3.3.

5.3.1 Tipo elétricos

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 7.1;

b) ensaio de tensão elétrica, conforme 7.2;

c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 7.3;

d) ensaio de resistência de isolamento a 70 °C, conforme 7.4;

e) ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme 7.6.

O corpo de prova deve ser constituído por um comprimento de 10 m a 15 m de cabo completo.


São recomendados cabos de sete veias, de seção 2,5 mm2.

Estes ensaios devem ser realizados conforme a sequência de 5.3.1.

No caso de cabos com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de 20 % das
veias, com o mínimo de três veias ensaiadas.

5.3.2 Tipo não elétricos

a) verificação da construção do cabo, conforme 4.3 a 4.14;

b) ensaios físicos da isolação, conforme 7.10;

c) ensaios físicos da cobertura, conforme 7.10;

d) ensaio de resistência à chama, conforme 7.7 ou 7.8.

Devem ser utilizados comprimentos suficientes de cabo completo, retirados dos mesmos lotes de
fabricação utilizados para os ensaios de tipo elétricos.

Os ensaios de tipo devem ser realizados, de um modo geral, uma única vez para cada projeto de
cabo, com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do cabo, para atender
à aplicação prevista. São, por isso mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetidos, a menos
que haja modificação do projeto do cabo, que possa alterar seu desempenho.

NOTA Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer variação
construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico, mecânico e/ou em
condições de queima do cabo, como, por exemplo, modificação nos seus materiais componentes.

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5.3.3 Ensaio de tipo (T) complementar

O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma é o ensaio para determinação do coeficiente
por graus Celsius para correção da resistência de isolamento, conforme 7.9.

5.4 Ensaios de controle


5.4.1 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o conjunto
de ensaios de controle disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, os utiliza para
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determinada ordem ou lote de produção.

5.4.2 O Anexo C apresenta informações complementares referentes aos ensaios previstos em 5.2
a 5.4.

5.5 Critérios de amostragem


5.5.1 Todas as unidades de expedição devem ser submetidas aos ensaios de rotina previstos em
5.2.1. Para uma ordem de compra específica, sujeita a inspeção pelo comprador, pode ser adotado
o critério de amostragem para os ensaios de rotina, baseado na ABNT NBR 5426. Recomenda-se,
neste caso, a aplicação do plano de amostragem duplo normal com nível de inspeção (NI) = II e nível
de qualidade aceitável (NQA) = 2,5 %. Outros critérios de amostragem podem ser adotados mediante
acordo prévio entre as partes interessadas.

5.5.2 Todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de rotina.

5.5.3 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 2 km de cabo,
de mesmo tipo, seção e construção. Para ordens de compra com vários itens de mesma construção
e os mesmos materiais componentes, apenas com seções diferentes, os ensaios especiais podem
ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior comprimento. Para ordens de compra
com comprimentos de cabos inferiores aos anteriores estabelecidos, o fabricante deve fornecer,
se solicitado, um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta
Norma.

5.5.4 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a Tabela 4.

Tabela 4 – Amostragem para ensaios especiais


Comprimento de cabo
km Número
de amostras
Superior a Inferior ou igual a
2 10 1
10 20 2
20 30 3
30 40 4
40 50 5
NOTA Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, o número de
amostras adicionais pode ser estabelecido na ordem de compra. Caso seja estabelecido,
recomenda-se tomar uma amostra a cada 10 km adicionais.

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5.5.5 A amostra deve ser constituída por dois comprimentos suficientes de cabo, retirados das
extremidades de unidades quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer
porção do cabo que tenha sofrido danos.

5.5.6 No caso de cabos com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais
de 20 % das veias, com um mínimo de três veias ensaiadas.
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6 Aceitação e rejeição
6.1 Inspeção visual

Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não
cumpram as condições estabelecidas em 4.14 e na Seção 8.

6.2 Ensaios de rotina

Podem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumpram os requisitos
especificados.

6.3 Ensaios especiais

6.3.1 Sobre as amostras obtidas conforme critério estabelecido em 5.5.3, devem ser aplicados
os ensaios especiais estabelecidos nesta mesma seção, sendo aceitos os lotes que satisfizerem
os requisitos especificados.

6.3.2 Se nos ensaios especiais previstos em 5.2.2 b), c) ou d) resultarem valores que não satisfaçam
os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério
do comprador.

6.3.3 Se nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 5.2.2 a), resultarem
valores que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo
devem ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para
os quais a amostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos
os comprimentos de cabo; caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado,
a critério do comprador.

7 Ensaios
7.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T)

7.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20 °C e a um comprimento de 1 km, não pode
ser superior aos valores estabelecidos em 4.3.1.

7.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6814.

7.2 Ensaio de tensão elétrica (R e T)

7.2.1 O cabo deve ser submetido à tensão elétrica alternada, de frequência 48 Hz a 62 Hz. O valor
da tensão a ser aplicada é dado na Tabela 5.

7.2.2 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 5 min.

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7.2.3 Para cabos sem proteção metálica, a tensão elétrica deve ser aplicada tantas vezes quanto
necessário, de forma a assegurar que os condutores sejam ensaiados entre si e a terra.

7.2.4 Para cabos com proteção metálica, a tensão elétrica deve ser aplicada tantas vezes quanto
necessário, de forma a assegurar que os condutores sejam ensaiados entre si e a proteção metálica.

7.2.5 Como alternativa, o ensaio de tensão elétrica pode ser efetuado com tensão elétrica contínua,
de valor igual a 2,4 vezes o valor indicado na Tabela 5.
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7.2.6 O cabo deve ser ensaiado conforme a ABNT NBR 6881.

Tabela 5 – Valores de tensão de ensaio


Tensão de Tensão de
isolamento Classificação ensaio Tempo
do ensaio
V V
Rotina 1 500 5 min
500
Tipo 1 200 4h
Rotina 3 500 5 min
1 000
Tipo 2 400 4h

7.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)


7.3.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s), referida a 20 °C e a um comprimento de 1 km, não
pode ser inferior ao valor calculado com a equação a seguir:

Ri = Ki log D / d

onde

Ri é a resistência de isolamento, expressa em megaohms vezes quilômetro (MΩ × km);

Ki é a constante de isolamento igual a:

— 185 MΩ × km, para cabos isolados com PVC/A;

— 12 000 MΩ × km, para cabos isolados com PE;

D é o diâmetro nominal sobre a isolação, expresso em milímetros (mm);

d é o diâmetro nominal sob a isolação, expresso em milímetros (mm).

7.3.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor
300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

7.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com
o indicado para o ensaio de tensão elétrica (ver 7.2), conforme o tipo de construção do cabo.

7.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica,
conforme 7.2. No caso de o ensaio de 7.2 ter sido realizado com tensão elétrica contínua, a medição
da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores terem sido curto-circuitados entre
si e a terra.

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7.3.5 Quando a medição da resistência e isolamento for realizada em temperatura do meio diferente
de 20 °C, o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção
dados na Tabela B.1. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por graus Celsius a ser
utilizado (ver 7.9).

7.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6813.

7.3.7 Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a medição da resistência de isolamento
deve ser feita com o corpo de prova, constituído por veia de comprimento mínimo de 5 m, imerso
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em água, por pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes exteriores
à isolação.

7.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima de operação (T)

7.4.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s) à temperatura máxima da operação, referida


a um comprimento de 1 km, não pode ser inferior ao valor calculado com a equação dada em 7.3.1,
tomando-se a constante de isolamento Ki = 0,185 MΩ × km, para cabos isolados com PVC/A,
ou Ki = 12 MΩ × km, para cabos isolados com PE.

7.4.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo de prova em água, após
terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo de prova deve ser mantido
na água, pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição.

7.4.3 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor
300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

7.4.4 O comprimento mínimo do corpo de prova deve ser de 5 m.

7.4.5 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6813.

7.5 Ensaio de centelhamento (R)

7.5.1 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 244.

7.5.2 O ensaio de centelhamento deve ser realizado durante o processo de fabricação das veias dos
cabos.

7.5.3 Os valores da tensão de ensaio em c.a. ou c.c. são dados na ABNT NBR NM 244.

7.6 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (T)

7.6.1 Este ensaio deve ser efetuado em um corpo de prova constituído por um comprimento
mínimo de 5 m de cabo completo. Devem ser retirados todos os componentes exteriores à isolação,
tomando-se cuidado para não danificá-la.

7.6.2 As veias devem ser imersas em água por um tempo não inferior a 1 h, antes de serem subme-
tidas ao ensaio.

7.6.3 A tensão deve ser aplicada entre as veias e a água.

7.6.4 A veia do cabo deve ser submetida à tensão elétrica alternada, de frequência 48 Hz a 62 Hz.
O valor da tensão a ser aplicada é dado na Tabela 5.

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7.6.5 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 4 h.

7.6.6 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6881.

7.7 Ensaio de resistência à chama (T)

7.7.1 As amostras devem ser constituídas por comprimentos suficientes de cabo completo, devendo
atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR NM IEC 60332-1.
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7.7.2 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM IEC 60332-1.

7.7.3 Este ensaio é previsto para cabos com cobertura tipo ST1.

7.8 Ensaio de queima vertical (fogueira) (T)

7.8.1 Este ensaio deve ser realizado, desde que previamente requerido como exigência adicional,
em substituição ao ensaio previsto em 7.7, sendo previsto para cabos projetados com especiais
características quanto à não propagação e autoextinção do fogo.

7.8.2 As amostras devem ser constituídas por comprimentos suficientes de cabo completo, devendo
atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR NM IEC 60332-3-23.

7.8.3 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM IEC 60332-3-23.

7.9 Ensaio para determinação do fator de correção da resistência de isolamento (T)

7.9.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido como exigência adicional.

7.9.2 A amostra deve ser preparada e ensaiada conforme a ABNT NBR 6813 e o fator para correção
da resistência de isolamento deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante.

7.9.3 Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a deter-
minação de seu coeficiente por graus Celsius. Neste caso deve ser aceito o menor coeficiente dado
na Tabela A.1.

7.10 Ensaios físicos nos componentes de cabo (E e T)

Os ensaios físicos nos componentes devem estar de acordo com a ABNT NBR 6251 para os compostos
de isolação e cobertura, com os respectivos métodos de ensaios e requisitos.

8 Marcação, rotulagem e embalagem


8.1 Acondicionamento e fornecimento

8.1.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio,
transporte, armazenagem e utilização, conforme a ABNT NBR 7310. O acondicionamento pode ser
em carretel ou rolo.

8.1.2 O acondicionamento normal em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o
acondicionamento em rolos deve atender aos limites de massa previstos na ABNT NBR 7312.

8.1.3 Os cabos devem ser fornecidos em unidades de expedição com comprimento equivalente
à quantidade nominal. Cada unidade de expedição deve conter um comprimento contínuo de cabo.

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8.1.4 Para cada unidade de expedição, a incerteza máxima exigida na quantidade efetiva é de ± 1 %
em comprimento.

8.1.5 O fabricante deve garantir, durante o processo de fabricação, que os materiais acondicionados
em rolos apresentem uma média de comprimento no mínimo igual ao comprimento nominal declarado.

8.1.6 Admite-se, quando não especificado diferentemente pelo comprador, para cabos acondiciona-
dos em carretéis, que:
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a) a quantidade efetiva em cada unidade de expedição seja diferente do comprimento nominal de


± 3 % em comprimento. Para efeitos comerciais, o fabricante deve declarar a quantidade efetiva;

b) a entrega de até 5 % da encomenda em lances não inferiores a 50 % do comprimento nominal.

8.1.7 Os carretéis de madeira devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11137 e os rolos devem
atender aos requisitos da ABNT NBR 7312.

8.1.8 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente sela-
das com capuzes de vedação ou com fita autoaglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar
a penetração de umidade durante manuseio, transporte e armazenamento.

8.1.9 O Anexo B fornece os dados para as informações de encomenda dos cabos.

8.2 Marcação

8.2.1 Externamente, os carretéis devem ser marcados, nas duas faces laterais, diretamente sobre o
disco ou por meio de etiquetas, em lugar visível, com caracteres legíveis e indeléveis, com no mínimo
as seguintes informações:

a) nome do fabricante, CNPJ e país de origem;

b) tensão de isolamento 500 V ou 1 000 V;

c) número de condutores e seção nominal, expressa em milímetros quadrados (mm2);

d) número desta Norma;

e) massa bruta aproximada, expressa em quilogramas (kg);

f) comprimentos do lance, expressos em metros (m);

g) seta no sentido de rotação para desenrolar;

h) identificação para fins de rastreabilidade.

8.2.2 É facultativo ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto na marcação das bobinas.

8.2.3 Os rolos devem conter etiqueta com as indicações de 8.2.1, com exceção referente às alíneas
e) e g).

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Anexo A
(normativo)

Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento

Tabela A.1 – Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura


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Coeficiente
Temperatura
°C
°C
1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14
6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16
7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18
8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21
9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24
10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27
11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31
12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35
13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40
14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46
15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52
16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59
17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67
18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77
19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30
23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48
24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69
25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93
26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19
27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50
28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85
29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25
30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71
31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23
32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82
33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49
34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26
35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14
36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14
37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28
38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58
39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06
40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74

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Tabela A.1 (continuação)

Coeficiente
Temperatura °C
°C
1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04
6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
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7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07


8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08
9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10
10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13
11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16
12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19
13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23
14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29
15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36
16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44
17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54
18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66
19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51
23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86
24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29
25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82
26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46
27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26
28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24
29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44
30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93
31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75
32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99
33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75
34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14
35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31
36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45
37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76
38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52
39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07
40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

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Anexo B
(informativo)

Informações para encomenda dos cabos

As informações abaixo são recomendadas quando da encomenda dos cabos:


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a) designação do cabo conforme 4.1;

b) número de condutores;

c) classe de encordoamento;

d) número desta Norma;

e) comprimento total a ser adquirido, expresso em metros (m);

f) lance nominal, expresso em metros (m);

g) tipo de acondicionamento (rolo ou carretel);

h) quando requerida a realização do ensaio previsto em 7.8, indicação explícita pode constar na
ordem de compra.

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Anexo C
(informativo)

Recomendações complementares

C.1 Objetivo
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Este Anexo apresenta algumas informações complementares a esta Norma, para ensaios, inspeção
e garantia.

C.2 Ensaios especiais


Recomenda-se que, para os cabos com comprimento inferior ao estabelecido em 5.5.3, o fabricante
forneça um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos desta Norma.

C.3 Ensaios de tipo


Após a realização dos ensaios de tipo, recomenda-se que seja emitido um certificado pelo fabricante
ou por entidade reconhecida pelas partes interessadas.
NOTA Recomenda-se que a validade do certificado seja condicionada à sua aprovação, com a emissão
de um documento de aprovação por parte do comprador.

C.4 Ensaios de controle


C.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada,
em matéria-prima e semielaborados, bem como durante a produção do cabo e após a sua fabricação.
C.4.2 Após a realização dos ensaios de controle, convém que os resultados sejam registrados
adequadamente pelo fabricante. Recomenda-se que estes registros estejam disponíveis ao comprador.
NOTA Caso o fabricante possua um sistema de gestão da qualidade, recomenda-se que os registros
façam parte integrante da documentação.
C.4.3 Os ensaios de controle podem substituir os ensaios de recebimento, desde que isto seja
previamente acordado entre as partes interessadas.
NOTA Caso o fabricante possua um sistema de gestão da qualidade, este pode ser certificado pelo
comprador ou por um organismo de certificação credenciado.

C.5 Recuperação de lotes para inspeção


O fabricante pode recompor um novo lote, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem sido elimi-
nadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas
contratuais pertinentes.

C.6 Garantia
C.6.1 Convém que o período de garantia seja estabelecido em comum acordo entre comprador
e fabricante para o produto considerado defeituoso, devido a eventuais deficiências de projeto,
matérias-primas ou fabricação.
C.6.2 As condições de garantia são válidas para cabos instalados por pessoa qualificada e utiliza-
dos em condições normais ao cabo.

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