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Pâncreas

Insulina e glucagon
Gabriela Rocha
Anatomia colédoco:
 o tronco celíaco vai emitir três ramos,
 É uma glândula acessória e mista da digestão; passando próximos ao pâncreas
 Localização retroperitoneal (não está na cavidade  veia porta está por trás do pâncreas: a veia
abdominal, está atrás do peritônio) e esplênica (que vem do baço) e a veia mesentérica
sobrejacente e transversalmente aos corpos das superior (que vem das alças de delgado e do
vértebras L1 e L2. cólon) vão se unir para formar a veia porta (que
 Ele vai se interpor entre os rins e os órgãos entra pela artéria hepática no fígado)
abdominais.  Do fígado sai o ducto hepático (direito e
 Possui o mesocólon transverso fixado à sua esquerdo) que formam o ducto hepático comum, que
margem anterior. recebe o ducto cístico (que sai da vesícula biliar) e forma
 Situa-se atrás do estômago, entre o duodeno à o ducto colédoco
direita e o baço à esquerda.  O ducto colédoco desce e entra na cabeça do
 Partes do pâncreas: pâncreas, para se unir com o ducto pancreático
 Cabeça principal (Wirsung) desaguando na segunda
 Colo porção duodenal (na papila maior)
 Corpo ↪na segunda porção duodenal tem a papila
 Cauda menor (mais cranial) e a papila maior (de Vater),
 A cabeça do pâncreas está acoplada ao levando a bile e o suco pancreático
duodeno, na porção descendente e horizontal.  O restante da drenagem do suco pancreático
↪essa porção do pâncreas possui uma projeção ocorre pelo ducto pancreático acessório
inferior denominada processo uncinado. (santorini) que deságua na papila menor
↪a cabeça está apoiada posteriormente na Veia  Há uma relação íntima do pâncreas com as
Cava Inferior, nas Artérias e Veias renais direitas artérias mesentéricas superiores
e veia renal esquerda Histologia
↪relaciona-se com o duodeno na sua parte  Parte exócrina:
 Relaciona-se com o duodeno na sua parte  Possui ácinos pancreáticos que são
descendente através do ducto colédoco, que células piramidais que produzem as
situa-se no sulco da face póstero superior da enzimas pancreáticas que compõem o
cabeça ou está inserido em sua substância. suco pancreático que vão ser secretados
 A cauda situa-se anteriormente ao rim no duodeno
esquerdo e está ligada ao baço.  Parte exócrina:
↪o ducto pancreático principal começa na cauda  Ilhotas de langerhans: são células
 O ducto pancreático principal começa na calda poligonais que são circundadas por
e vai em direção a cabeça, onde irá se unir com o ducto capilares fenestrados para a captação dos
colédoco para formar a ampola hepatopancreática (ou de hormônios, possuem uma inervação
Vater), que se abre na autonômica.
parte descendente do duodeno, na papila maior.
 Os musc. Esfíncter do ducto pancreático, Célula alfa: Produção de glucagon
colédoco e da ampola hepatopancreática o Célula beta: Produção de insulina
controlam o fluxo de bile e do suco pancreático o Célula delta: Produção de
para a ampola e impedem o refluxo do conteúdo Célula alfa: Produção de glucagon.
duodenal para a ampola hepatopancreática. Célula beta: Produção de insulina.
 O ducto pancreático acessório abre-se no Célula delta: Produção de
duodeno na papila menor, em geral tem conexão Células F/PP: Produção de somatostatina – Nome
com o ducto pancreático principal, porem em genérico de um hormônio inibitório para a produção dos
alguns casos ele é pequeno e não há a comunicação, hormônios pancreáticos.
sendo nestes casos o acessórioquem conduz a maior parte
do suco pancreático.
↪o fato do pâncreas apresentar relações com
 O fato de o pâncreas apresentar relação com
diversos órgãos do abdômen, faz com que no
caso de um acometimento desse órgão (como
uma pancreatite), afetaria todas as estruturas que
estão ao seu redor.
 vascularização e chegada do ducto do
Pâncreas
Insulina e glucagon
Gabriela Rocha

 A insulina é sintetizada nas células beta


 A estrutura da insulina é composta por duas
cadeias lineares: A (21 aminoácidos) e B (30
aminoácidos)
↪ Quando as duas cadeias de aminoácidos se
separam, a atividade funcional da molécula
desaparece.
 Essas cadeias se ligam através de três pontes
dissulfeto: duas das três ligam as duas cadeias de
aminoácidos e uma fica na cadeia A
↪origem da insulina:
Células F/PP: Produção do polipeptídio  é um tipo de hormônio peptídeo proteico
Pré-pró-insulina
Fisiologia ↓
Pró-insulina

Fisiologia: ↓
Insulina
 A diferença da pré-pró-insulina para o
 O Pâncreas produz:
pró-insulina é a presença de um peptídeo de
 A secreção exócrina (suco pancreático sinalização.
produzido pelas células acinares), que é liberado no
 Na pró-insulina temos a insulina e uma região
duodeno através dos ductos pancreáticos principal e
chamada peptídeo de conexão (peptídeo C)
acessório.
↪é uma forma de avaliar clinicamente a
 A secreção endócrina (glucagon e quantidade de insulina para pacientes com Diabetes
insulina), produzido pelas ilhotas de langerhans, que através do peptídeo C, por Radioimunoensaio →
passam para o sangue. pacientes com diabetes tipo I tem normalmente níveis
Pâncreas endócrino: diminuídos de peptídeo C.
◆Pâncreas endócrino:
 Hormônios: insulina e glucagon
↪regulam o metabolismo da glicose, dos ácidos
 Regulam o metabolismo da glicose, graxos e dos
aminoácidos
 Outros hormônios: somatostatina: inibe a
liberação de insulina e glucagon e polipeptídeo
pancreático, é um modulador; o polipeptídeo
pancreático está relacionado com a saciedade
◆Células endócrinas:
 Estarão dispostas em ilhotas (conglomerados
De células): ilhotas de langerhans
 As células responsáveis pela secreção de
insulina são chamadas de células beta estarão
numa região mais central
 As células alfas vão estar mais na borda e são  A pró-insulina está armazenada em grânulos
responsáveis pela secreção de glucagon secretores e sofre a ação de proteases para
 As células delta são responsáveis pela secreção formar a insulina
de somatostatina. ↪ a pró insulina e o peptídeo C não tem atividade
 As células F ou PP são responsáveis pela  A pró insulina e o peptídeo C não tem
secreção do polipeptídeo pancreático atividade insulínica, porém, ele se liga a estrutura de
Comunicação intercelular: membrana, mais precisamente no receptor
Comunicação intercelular: acoplado à proteína G, e promove a ativação de
 Junções comunicantes pelo menos dois sistemas, sódio potássio atpase,
 Capilares fenestrados e vênulas e óxido nítrico sintetase endotelial.
 Neural (as células delta emitem processos que
são semelhantes a dendritos, por isso ela tem
esse efeito modulatório

Insulina
Pâncreas
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a insulina pode ser


considerado um
hormônio
anabólico por aumentar a síntese proteica
↪a redução de cetoácidos sanguíneos é
importante na diabetes tipo I, pois esses pacientes
podem apresentar uma acidose metabólica

Secreção de insulina
 a secreção da insulina ocorre mediante o
aumento de glicose sanguínea
 A glicose se liga ao glut-2 para entrar nas
células
 A glicose é fosforilada para glicose-6-fosfato
pela ação de uma glicoquinase
 A glicose-6-fosfato sofre oxidação liberando
ATP que fecha os canais de K
 Ocorre uma despolarização abrindo canais de

↪glut-1 e 3 são
Ca
 Há um aumento do cálcio intracelular que
mobiliza as vesículas de insulina que sofrem
exocitose
↪Os fármacos do tipo sulfonilureia estimulam a
 Os fármacos do tipo sulfonilurei estimula a
insulino
secreção de insulina por meio da ligação com os
canais de potássio sensíveis ao ATP, bloqueando
sua atividade. O que os torna úteis em pacientes
dependentes estão
com diabetes tipo II  Glut-1 e 3 são insulino dependentes estão
localizados no SNC
Mecanismo de ação Efeitos da insulina no metabolismo
→Efeitos da Insulina no metabolismo:
 A insulina se liga ao receptor na extremidade
extracelular (subunidade alfa)  As células musculares são pouco permeáveis à
glicose, exceto quando tem uma alta
 O receptor vai sofrer uma alteração
concentração de insulina, dessa forma somente
conformacional que ativa as subunidades beta,
em duas condições os músculos utilizam grande
que ativa a tirosinocinase que fosforila o receptor
quantidade de glicose:
e outras substâncias, onde ocorre as vias de
transdução→a fosforilação mobiliza o glut-4 para ir para  Durante a realização de exercícios
moderados ou intensos, em que as fibras
a membrana da célula do músculo e adipócitos
musculares em exercício são mais
 A insulina com o receptor sofre endocitose, permeáveis a glicose, não precisando de
grande quantidade de insulina.
onde será degradada  Nas poucas horas seguintes após a
refeição, em que a quantidade de glicose
 Down regulation: a insulina tem a capacidade no sangue está alta e o pâncreas está
de fazer regulação para baixo do receptor, diminuindo a produzindo muita insulina. Se o músculo
não estiver se exercitando após a refeição
sensibilidade (diminuindo a afinidade ou a quantidade do
e continuar entrando muita glicose, ele irá
receptor) ↪no caso da insulina ela acaba degradando o
armazenar na forma de glicogênio, que pode ser usado
próprio receptor e diminuindo a síntese dele também.
posteriormente como forma de energia.

 Um dos mais importantes efeitos da insulina é o


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de fazer com que a maioria da glicose absorvida Aumento de ácidos graxos Jejum
após a refeição seja armazenada no fígado sob a livres no sangue
forma de glicogênio. Aumento dos aminoácidos Somatostatina
 Então entre as refeições, quando o alimento não no sangue
está disponível e a glicose começa a cair, a Hormônios Atividade a-adrenérgica
secreção de insulina diminui e o glicogênio gastrointestinais (gastrina,
hepático é convertido em glicose. colecistocinina, secretina,
 Por consequência a Insulina: peptídeo inibidor gástrico
 Inativa a fosforilase hepática, responsável Glucagon, hormônio do Leptina
por quebrar o glicogênio; crescimento, cortisol
 Aumenta a atividade de enzimas que Estimulação
sintetizam glicogênio; parassimpática:
 Causa o aumento da captação de glicose. acetilcolina
 Quando entra mais glicose que a que pode ser Estimulação adrenérgica
armazenada, a insulina promove a conversão Resistência insulínica:
dela em ácidos graxos, que serão empacotados obesidade
na forma de lipoproteínas de baixa densidade, Medicamentos do grupo
onde irão para o tecido adiposo. sulfonilureia
 Inibe também a gliconeogênese, pois reduz a
liberação dos aminoácidos dos músculos e
tecidos extra hepáticos. Glucagon
 A insulina tem dois outros efeitos no  Possui uma cadeia simples e é um hormônio
armazenamento de gorduras nas células peptídeo
adiposas: inibe ação da lípase hormônio-sensível,  O pré-pró-glucagon tem um peptídeo de
impedindo a liberação dos ácidos graxos para o sinalização e os GLP-1 e GLP-2, que são peptídeo
sangue;e promove o transporte de glicose para as glucagon like
células, que irá ser usada para sintetizar ácidos ↪existem medicamentos para o tratamento de
graxos e leva a formação de triglicerídeos,  Existem medicamentos para o tratamento de
principal forma de armazenamento de gorduras.
diabetes que são análogos do GLP-1, que estimula a
 A deficiência de insulina causa lipólise, pois insulina
Ela não irá mais inibir a enzima lípase, promovendo a
liberação de ácidos graxos para o sangue, que irão ser Mecanismo de ação
utilizados como energia; aumenta a concentração de
 O glucagon se liga ao receptor que é do tipo
colesterol e fosfolipídios, devido a conversão dos ácidos
proteína G, que está acoplada a uma adenilil ciclase
graxos, e essa elevada concentração de lipídeos,
 Vai haver o aumento de AMP cíclico que ativa
especialmente colesterol e leva ao desenvolvimento de
proteína quinase que fosforila enzimas que estão
aterosclerose em diabéticos.
relacionadas com as ações do glucagon
 A ausência de insulina também forma
quantidades excessivas de ácido acetoacético
nas células hepáticas, pois ocorre a beta oxidação dos Regulação
ácidos graxos, liberando grande quantidade de acetil-

reduziu a
Coa, que é convertido em ácido acetoacético, que não
pode ser utilizado pelos tecidos periféricos
 Nas proteínas em suma, promove a formação

concentração de
E inibe a degradação. Quando não há insulina, cessa tudo
isso e grande quantidade de aminoácidos é lançada no
plasma. Além disso, é essencial para o crescimento,

glicose, que
assim como o hormônio do crescimento.

Fatores q aumentam ou diminuem a secreção de

acabou
insulina

Aumento da secreção da Diminuição da secreção


insulina da insulina  Reduziu a concentração de glicose, que acabou
Aumento da glicose Diminuição da glicose inibindo insulina (para manter o equilíbrio de
sanguínea sanguínea glicose sérico) estimulando o glucagon
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Fatores estimulantes Fatores inibidores


Jejum Insulina
Redução da Somatostatina
concentração de glicose
Aumento da Aumento da
concentração de concentração de ácidos
aminoácidos graxos e cetoácidos
Colecistocinina (CCK)

Importância da regulação da glicose

 A glicose é o único nutriente que pode ser


usadopelo cérebro, retina e epitélio germinativo das
gônadas em quantidade suficiente para nutri-los
de modo adequado com a energia requerida.
 A maior parte da glicose formada pela
gliconeogênese durante o período interdigestivo é
utilizada para o metabolismo neural, então é
importante que durante esse período o pâncreas
não secrete quantidade alguma de insulina, pois
as escassas reservas de glicose seriam desviadas para os
outros tecidos e o cérebro ficaria sem nutrição.
↪Isso porque os transportadores de glicose no
 Isso porque os transportadores de glicose no
cérebro são insulino independentes, mas os outros tecidos
são dependentes, portanto, se houver a insulina eles iriam
pegar glicose si.
 É importante também que ela não aumente
demais no organismo por 4 motivos:
 Contribui de forma importante para a
pressão osmótica do líquido extracelular, então se
aumentar muito pode levar a desidratação celular;
 Pode levar a perda de glicose na urina;
 Perda de glicose na urina leva a diurese
osmótica pelos rins;
 Pode causar lesões em diversos tecidos,
especialmente nos vasos sanguíneos. Lesões vasculares
associadas a diabetes descontrolada levam ao maior risco
de ataques cardíacos, derrame, doença renale cegueira.
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Integração metabólica  Tecido adiposo marrom:
 Termogênico, rico em mitocôndrias,
 4 tecidos principais no metabolismo energético:
multilocular
fígado, músculo, encéfalo, tecido adiposo
 Diminui com a idade
 Cada um tem sua necessidade energética
diferente e suas enzimas específicas Musculo esquelético
 São especializados no estoque, no uso e na
formação de combustíveis específicos  Produz energia a partir de ácidos graxos, corpos
cetônicos, glicose, glicogênio, fosfocreatina
 Atuam em rede integrada, fornecendo substratos
uns aos outros e processando compostos  Em explosões de trabalho muscular, utiliza seu
produzidos por outros órgãos próprio estoque de glicogênio
 Cooperação metabólica por 3 vias:  Produz lactato a partir de piruvato, que será
usado no fígado para formação de glicose, com
 ○ Sistema nervoso ○
gasto de ATP ~ Ciclo de Cori
 Disponibilidade de substratos circulantes
 Lactato em excesso no músculo gera
ex: concentração de glicose no sangue
acidose, portanto tem que ser removido
 Variação nos níveis de hormônios plasmáticos
 A quantidade gasta de ATP nesse ciclo é
Fígado menor do que a quantidade que será
gerada pela glicose produzida nele
 Só utiliza a glicose como fonte energética
 Utiliza a fosfocreatina para produção de ATP
principal em altas razões insulina/glucagon
para si mesmo durante atividade, sem
(apesar de que a insulina não influencia na necessidade de glicose, ácido graxo etc
captação de glicose pelas células hepáticas)
 Preferencialmente usa ácidos graxos e Cérebro
aminoácidos como substrato energético
 NÃO possui reserva energética
 Realiza o processamento e distribuição de
 Utiliza energia vinda da glicose (independe de
nutrientes
insulina), corpos cetônicos (apenas no jejum) e
 Açúcares: glicose (quando em quantidade
proteínas (mas através da gliconeogênese).
suficiente no organismo) é fosforilada no fígado
Nunca usa ácidos graxos, pois não atravessam
em glicose-6-fosfato ~ se organismo precisa de
barreira hematoencefálica
energia, a molécula entra em glicólise; se precisa
 Essa energia é necessária para a geração e
de nucleotídeo, entra na via das pentoses-fosfato;
manutenção de um potencial elétrico
pode também ser convertida em ácidos graxos
 Em situação fisiológica, consumo de glicose: 150
 Proteínas: degradadas em aminoácidos, para
g/dia ~ mantém uso constante de cerca de 60%
produzirem as próprias proteínas do fígado ou as
do total de glicose
proteínas plasmáticas; podem também ir para o
sangue, para serem distribuídos para outros A integração do metabolismo energético é controlada
tecidos necessitados; podem entrar na via principalmente pela ação da insulina e do glucagon, com
neoglicogênica apoio das cetacolaminas adrenalina e noradrenalina
 Lipídeos: são hidrolisados em ácidos graxos;
podem ficar como lipídeos no fígado, ir para Insulina
lipoproteínas plasmáticas, ou serem oxidados  Hormônio peptídico produzido pelas células beta
para produzir energia do pâncreas, logo após refeição
Tecido adiposo  Efeito metabólico anabólico
 Durante sua produção, é modificada 2 vezes
 Tecido adiposo branco: antes de atuar de fato como insulina ~ a
 Amplamente distribuído pelo corpo modificação começa já no RER e acaba no
 Armazena e produz TAG - tecido de complexo de Golgi - - Estocada em grânulos no
estoque, com poucas mitocôndrias, citosol => secreção por exocitose Secreção
unilocular estimulada por glicose, aminoácidos e hormônios
 Lipase libera ácidos graxos na corrente gastrointestinais (esses últimos causam aumento
sanguínea antecipado de insulina, antes do aumento real da
 Papel como órgão endócrino
Pâncreas
Insulina e glucagon
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glicemia => glicose por via oral induz maior
secreção de insulina do que por via intravenosa)
 Secreção inibida quando há escassez de
combustíveis da dieta e em situações de estresse,
por meio da adrenalina
 A célula beta funciona como um sensor corporal
de glicose no sangue, pois fosforilam glicose em
quantidades proporcionais à concentração
sanguínea
 O ATP produzido pela glicose na célula
beta irá fechar canal de potássio, gerando
diferença de voltagem que irá abrir canal
de cálcio voltagem dependente; cálcio
atua como segundo mensageiro no RER,
transmitindo o sinal para produção de
insulina
Efeitos metabólicos
Armazenamento ou uso de energia

 Inibe gliconeogênese e glicogenólise no fígado


=> diminui produção de novas glicoses
 Aumenta a síntese de glicogênio no músculo e Glucagon
fígado
 Aumenta a captação de glicose nos músculos e  Hormônio polipeptídico produzido pelas células
nos tecidos adiposos periféricos (aumentando o alfa do pâncreas, no estado não alimentado
número de transportadores nas membranas)  É um hormônio contra-regulador, junto com
 Redução na liberação de ácidos graxos => adrenalina, cortisol e hormônio do crescimento
aumenta síntese de lipídeos e reduz a lipólise  As células alfa respondem a estímulos que
 Estimula entrada de aminoácidos nas células e sinalizam uma hipoglicemia real ou potencial
síntese de proteínas  Secreção estimulada por glicemia baixa e em
 Estimula crescimento celular via modificação da níveis elevados de aminoácidos e adrenalina (em
expressão genica situações de estresse, trauma e exercício intenso,
antecipando o aumento da utilização de glicose)
Mecanismo de ação  Secreção inibida pela glicose e pela insulina
 Ligação a receptores específicos => sinal  EFEITOS METABÓLICOS: produção de novas
 Alterações conformacionais no receptor, gerando glicoses
cascata de respostas => transdução  Estimula a glicogenólise hepática e a
 Recrutamento de transportadores de glicose gliconeogênese => aumento da glicemia
sensíveis à insulina (GLUT-4) provenientes de  Gliconeogênese tem velocidade máxima
vesículas intracelulares => aumento da captação quando glicogênio hepático se esgota
 Internalização do complexo hormônio-receptor (cerca de 12h após início do jejum)
(insulina degradada e receptores reciclados) =>  Favorece oxidação hepática de ácidos
fim da ação da insulina graxos (lipólise) + formação subsequente
de corpos cetônicos (cetogênese)
 Aumenta captação de aminoácidos no
fígado, para gliconeogênese

Hipoglicemia
Possui três características gerais:
Pâncreas
Insulina e glucagon
Gabriela Rocha

 Sintomas do SNC ~ confusão, comportamento


atípico, coma
 Sintomas adrenérgicos: ansiedade,
palpitação, tremor, sudorese; resultam da
liberação de adrenalina regulada pelo
hipotálamo
 Neuroglicopenia: diminuição da chegada
de glicose no encéfalo; pode causar
disfunção cerebral, cefaleia, confusão,
fala arrastada, convulsões, coma e morte
Considerada uma emergência médica, pois o SNC utiliza
quase que exclusivamente a glicose como combustível
para seu metabolismo energético
Tipos de hipoglicemia
 Queda nos níveis de glicose (menor ou igual a 40
mg/dL)  Induzida por insulina: ocorre em pacientes
 Sintomas resolvidos minutos após a ingestão de diabéticos tratados com insulina; pode ser tratada
glicose por ingestão de carboidrato ou administração
subcutânea de glucagon
A mobilização de glicogênio hepático é a primeira defesa
 Pós-prandial: segunda forma mais comum;
corporal contra a hipoglicemia
causada pela liberação exagerada de insulina
 Presença de dois SISTEMAS após refeição; é transitória e produz leves
GLICORREGULADORES, que respondem à sintomas adrenérgicos
hipoglicemia  De jejum: ocorrência mais rara; sintomas de
 Ilhotas de Langerhans: liberam glucagon neuroglicopenia; pode ser causada pela lentidão
 Hipotálamo: seus glicorreceptores na produção de glicose no fígado (observada em
respondem a concentrações pacientes com lesão hepatocelular), consumo de
anormalmente baixas de glicose no etanol em jejum (metabolização do álcool faz
sangue; podem disparar a liberação de com que intermediários da gliconeogênese sejam
adrenalina, ACTH ou GH desviados para vias alternativas) ou utilização
rápida de glicose nos tecidos periféricos (comum
Os sistemas glicorreguladores liberam, portanto, em níveis elevados de insulina decorrentes de
HORMÔNIOS CONTRA-REGULADORES (se opõem tumor nas células beta)
à insulina):
Sinais e sintomas
 Glucagon: glicogenólise e a gliconeogênese
hepáticas  Fome;
 Adrenalina: glicogenólise e lipólise; inibe  Suor excessivo;
secreção de insulina e a captação de glicose nos
tecidos periféricos   Palpitações;
 Cortisol e GH: coordenam o metabolismo da
 Tontura;
glicose a longo prazo
 Dor de cabeça;

 Fala arrastada;

 Tremores;

 Incapacidade de pensar claramente.


Hiperglicemia

 Caracterizada pelo nível muito alto de glicose no


sangue;
Pâncreas
Insulina e glucagon
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 Pouca insulina no organismo ou não está sendo usada É indicado tanto para diagnosticar quadros de
corretamente pelo corpo; hipoglicemia ou hiperglicemia e para
realizar o controle de diabetes.
 É fundamental que os diabéticos mantenham taxas de
glicemia entre 80 e 110 mg/dl antes das refeições e 110 e
140 mg/dl após as refeições.
Causas:

 Falta da aplicação de insulina;

 Aplicação de insulina em doses insuficientes;

 Desequilíbrio de dieta alimentar, em decorrência da


ingestão excessiva de alimentos;

 Determinadas infecções e doenças;

 Estresse;

 Sedentarismo;

 Carência de exercícios físicos;

 Gripe;

 Problemas emocionais;

 Dificuldade para respirar;

 Dor de cabeça.
No período entre 4 e 5 horas da manhã, nosso organismo
recebe uma onda de hormônios que provocam uma
reação do fígado, liberando a glicose para preparar o
corpo para um dia ativo. Naturalmente, o que acontece é
que o organismo passa a produzir menos insulina e mais
glucagon (hormônio responsável por aumentar a glicose
no sangue). Todas as pessoas passam por essa condição,
sendo ou não diabéticas.

Porém, no caso dos diabéticos, como não possuem essa


resposta normal de inulina para a
regulação dessa onda hormonal, a glicemia de jejum
aumenta de forma considerável

Sinais e sintomas:
 Cansaço;
 Visão turva;
 Urina mais do que o normal e em grande quantidade;
 Ter sede intensa e constante;
 Sensação frequente de boca seca;
 Dificuldade para respirar.

É importante a realização do teste de glicemia em jejum;

É um teste laboratorial usado para medir o nível de


açúcar no sangue de um momento
específico;

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