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Tornozelo e Pé
Tornozelo e Pé
e
Pé
Texto de apoio.
Deve estimular a presença nas aulas, para visualização de
casos clínicos e de iconografia referente ás patologias
descritas.
José Casanova
Fratura do pilão tibial
Fratura cominutiva
Clinica
• Dor
• Impotência funcional
Exame físico
• Edema
• Envolvimento dos tecidos moles
• Avaliação do estado circulatório e nervoso local
Tratamento
1 – Conservador
Raro
Em fraturas sem desvio e naquelas sem atingimento articular
Tratamento consiste na redução e imobilização com bota gessada
2- Cirúrgico
- Osteotáxis
- Redução aberta e fixação interna
Complicações
Classificação
• Tipo A
Abaixo da sindesmose
• Tipo B
A nível da sindesmose
• Tipo C
Proximal à sindesmose
Clínica
Exame físico
• Dor
• Tumefação
• Equimose
• Crepitação óssea
Radiologia
• RX face + RX perfil
Diagnóstico diferencial
• Entorse tornozelo
• Fratura da base do 5º metatársico
• Fratura de Maisonneuve (fratura do maléolo interno/ou rotura do
ligamento medial, com transmissão de força ao longo da membrana
interóssea e fractura proximal do peróneo).
• Fratura osteocondral
Tratamento
Imediato
• Gelo local
• Imobilização com tala gessada
Definitivo
• Conservador
Bota gessada em fraturas estáveis
• Cirúrgico
- Placa e parafusos em fraturas instáveis
- Fixadores externos em fraturas complexas e cominutivas e em fraturas
expostas
Bota gessada/Walker
Tratamento Cirúrgico
Maléolo lateral
Maléolo medial
Exemplo: Fratura trimaleolar – Maléolo Lateral + Maléolo
Medial + Maléolo posterior
Osteotáxis
Fraturas do calcâneo
• 2% (esqueleto)
• 60% (ossos do pé) COMPRESSÃO
• Homens 92%
•
•
•
Idades – 25 aos 55 anos
Intra-articulares – 75%
Extra-articulares – 25%
A
X
I
A
L
Clínica
• Dor
• Tumefação
• Deformidade
• Incapacidade da marcha
Imagiologia
• RX tornozelo e pé
- Face + perfil
- Axial do calcâneo
• TAC (calcâneo)
Diagnóstico diferencial
• Fraturas do tornozelo
• Excluir fraturas da coluna – transição dorsolombar (associação muito
frequente)
• Lesão renal (urina – Combur)
• Outras fraturas (pratos tibiais; colo fémur)
Tratamento
• Médico
Bota gessada com estribo
• Cirúrgico
Complicações
• Imediatas
Cutâneas
Infeção
• Tardias
Dor Marcha
Deformidade em varo
Artrose subtalar
Fratura do 5º metatársico
Mecanismo lesional
• Traumatismo direto
• Traumatismo indireto
Clínica
• Dor
• Edema
• Impotência funcional
• Equimose
Diagnóstico diferencial
• Fratura bimaleolar
• Entorse do tornozelo
Tratamento
Entorse – Definição –
Rotura total ou parcial dos ligamentos articulares por mecanismo forçado
em inversão, ou, mais raramente em eversão.
Maior Risco
- Edema ligeiro
- Perda funcional ligeira
- Sem instabilidade mecânica
- Dor discreta
- equimoses raras
- Edema moderado
- Perda funcional moderada
- Ligeira instabilidade mecânica
- Dor moderada
- Equimoses frequentes
• Grau 3: rotura completa de um ligamento
- Edema severo
- Impotência funcional marcada
- Instabilidade mecânica
- Dor severa
- Equimoses significativas
Pedir RX se:
- Dor no maléolo
- Dor na base do 5º metatársico
- Dor escafoide társico
- Incapacidade de dar 4 passos com apoio
Pontos de referência
Critérios de Ottawa
Imagiologia
• Fratura bimaleolar
• Fratura da base do 5º metatársico
• Fractura Maisonneuve
• Fratura osteocondral
Tratamento
Grau 1
Protection
Rest
Ice
Compression – Diminuir edema junto lesão
Elevation – Facilitando drenagem venosa e linfática
Grau 2
RICE
Usar canadianas alguns dias – fase aguda 5 a 10 dias
Ortótese funcional
Carga precoce e mobilização
Recuperação entre 5 a um máximo de 2 semanas
Grau 3
- Conservador –
imobilização seguida de reabilitação
carga logo que tolerada
mobilizar progressivamente (dor limite)
recuperação 6 a 8 semanas
considerar tratamento similar a fratura
- Cirurgia –
pacientes jovens com alto nível de atividade atlética
envolvimento de mais do que um ligamento
entorses de repetição reveladores de alguma instabilidade
Complicações
Sem tratamento adequado, uma entorse aguda pode dar origem a uma
instabilidade articular crónica.
Se esta instabilidade for incapacitante e severa – cirurgia.
Se a instabilidade for ligeira – tratamento conservador, baseado em calçado
estável, contenção elástica e fisioterapia dirigida.
Rotura do Tendão de Aquiles
Clínica
Exame físico
• Tumefação
• Descontinuidade a nível do tendão (gap)
• Manobra de Thompson positiva
Palpação Queda
Manobra de Thompson
• Radiologia negativa
• Ecografia, importante na urgência. Limitada pela subjetividade do
observador, e pouco precisa na distinção de rotura completa versus
incompleta, e sua extensão.
• RM – exame de eleição. Determinação precisa da extensão e tipo de
rotura. Essencial no planeamento do tratamento, particularmente do
cirúrgico.
Tratamento
Conservador
Cirúrgico
Hallux Valgus
Joanete
• Congénito
• Padrão familiar
• Uso de calçado inadequado – desvio de ângulo correto da articulação
• Mais frequente em mulheres 10/1
• Raro em indivíduos que não usem calçado
• A pressão do calçado na saliência óssea dá desconforto e dor.
• Pode surgir eritema, inflamação e infeção.
• O hallux sobrepõe-se ao 2º dedo deslocando-o e deformando a articulação
• Deixa de desempenhar a sua função, perturbando a marcha
• Promove desequilíbrio do pé, por aumento das cargas nas restantes
estruturas
• Causa de dor e metatarsalgia
Tratamento
Clinica
• Conservador
Calçado adequado
Palmilhas
Infiltração local
• Cirúrgico
Exérese do nevroma
Doença de Freiberg
Doença de Sever
• Osteocondrite localizada à apófise calcaneana
• Dor referida ao calcanhar, zona de interseção do Tendão de Aquiles, que
aumenta com o esforço, e é despertada à pressão digital.
• A epífise apresenta-se ao RX com um aspeto mais denso, irregular e por
vezes fragmentado.
• Causa de dor ao retropé, mais frequente em crianças (8 a 14 anos).
• Tratamento
Calçado adequado
Palmilhas
Pé boto ou Pé equino-varo congénito
MÉTODO de PONSETI
Tratamento
Maioria dos casos não necessita de tratamento.
Cirurgia indicada em casos de persistência da deformidade da arcada,
sem provas de normalidade funcional. Também em adolescentes e
adultos (dolorosos).
Pé Cavo