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> Segunda-feira, 6 de Agosto de 2018 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série~ No 116 Prego deste numero - Kz: 220,00 ‘Tada a corespondencn, quer Ocal quer Felciva 9 smincio € sinamias do eDiirio dda Repibilicas, deve ser divigida & Imprans cm Luanda, Rua Hervque de dae a, Case Postal 1306, wvwinprensimacionl.govao = End Asti ries Nacional = E AL? sie telex | 2° sie Ast sie dngeensn SUMARIO Presidente da Repoblica Decreto Presdenctn ssi _Aprova o Rime tivo da Catia do Peseal de Apoio Hota Revo oda essago quent o dispostono preserte ple, smauealaniade vDewete a” 2997, de 18 de Aa Decreto Presdencial n° 196/18: Apo o Reaime ldo da Careira Médica, — Revoaa toda aleas- Iago que cntrave o diapsto no preseate Diploma, nomendamente ‘0 Decteto n* 39.692, de 28de Agosto Decreto Preslenclal n° 187/18: Aprova 0 Regine Juideo da Carey de Bnismazen, —Revoas toda a leislagde que conta odisposto no presente Diploma, nomea- emote o Desreto Pesiencil n° 254/10, de 17 deNoverbo. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 188/18 de de Agosto ctor da Saiideresultantes da reforma administrativa em curso no Pais, nomeadamente na formacao técnico-profissional ¢ elevagao do nivel acadé ‘Tendo em conta que os avangos verificados no 8: -0 do pessoal de apoio hospitalar, bem como tumas areas de actuagio da catreira, impoem a existéncia da mesma em moldes mais contextuali- zados com a realidade hospitalar¢ sanitaria nacional, Atendendo a necessidade de asseaurar a qualidade ¢ huma- nnizacio do atendimento no Sector da Sande, mermente no Sarvigo Nacional de Saide; ASSINATURA ‘prego de cra Tina publica nos Diario Aamo | do Replica 16 2! sie € de Kx: 75.00 parm kz 6117 a 3° sate Kz: 95.0, aerescido do respective Kr. 361 27000 | imposto do seo, dependendo a publicagao da Ke: 18915000 2. 15011.00 3 sie de deposito prévio a efectuar ma tesou aca da nprensa Nacional - EP. ‘Tendo em conta o disposto no n® 2 do artigo 14° da Lei nn! 21-B/92, de 28 de Agosto, de Bases do Sistema Nacional de Satde, Presidente da Republica decreta, nea I) do artigo 120° e don? 3 do artigo 125. ambos da Constituigdo da Republica de Angola, o seguinte: ARIIGO Cprovacae) 108 termos da ali- E aprovado o Regime Juridico da Carreira do Pessoal de Apoio Hospitalar, anexo ao presente Decreto Presidencial,, de que é parte integrante, ARTIGO 2. evogacae) E revogada toda a legislagao que contrarie 0 disposto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto n° 29/97, de 18 de Abril ARTIGO s @ividase misses As diividas e on des suscitadas na interpretagao e apli- cagio do presente Diploma sto resolvidas pelo Presidente da Republica ARIIGO 4: (Enea em vigor) presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27 de Kumho de 2018. Publique-se, Luanda, aos 24 de Julho de 2018 (© Presidente da Republica, JoA0 Maxvuet Gongatves: Lounexco. 4086 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 31° (Provimente do Medico Geral) E requisito para o provimento na categoria de Médico Geral ser Licenciado em Medicina, colocado em exereicio profissional em nivel de atengao primatia e secundaria. CAPITULO V Regime de Trabatho ARTIGO 32° (Tempe de trabao) (Os Medicos vinculados a carreira medica exercem a sua actividade em regime de tempo intearal, com ou sem dedica- ¢o exclusiva, ou em regime do tempo parcial. ARTIGO 33° Regime de tempo intestad 1. Ao regime de tempo integral correspondam 2 35 (trinta e cinco) horas de trabalho normal por semana, 2. Os Meédlicos do Ramo Hospitalar e de Medicina Geral Faniliar exercemn a sua actividade em regime de dedicagao exclusiva, comespondando a 42 (quarenta ¢ duas) horas de ta- balho por semana, 3. Os Médicos referidos nontimero anterir podemrenunciar ao regime de dedicasao exchusiva com pré-aviso de 90 (noventa) dias, dirigido a0 Orgado Maximo da Unidade, ARTIGO Me (Regime de tempo parcial) Acregime de tempo parcial conesponde a duragao de até 20 (winte) horas de trabalho normal por semana, 1. Oresime de dedicagao exclusiva é incompativel com 6 desempenho de qualquer actividade profissional piblica ou privada, sem prejuizo do desempenho de fiungoes docentes, mediante autorizagao, nos termos da lei 2 Pornecessidade das unidades hospitalares ou a0 abrigo de acordos com outras instituigdes, as unidades sanitarias podem estabelecer contratos por tempo determinedo, em regime de tempo parcial, com medicos de outras instituigdes. CAPITULO VI Disposi¢oes Finais ¢ Transitorias ARIIGO 36° (Cransicao para a carrera médica) 1. As regras de transigfo para as categorias previstas hho presente Diploma s4o aprovadas por Decreto Executivo Conjunto dos Titulares dos Departamentos Ministeriais responsaveis pela Sande, Administragao Publica, Trabalho Seguranga Social ¢ das Finangas. 2. B verlada a promogio na carreira médica aos Médicos ‘sem especialidade, com grau académico de Mestre em Ciéncias de Medicina, enquadrados na categoria de Assistente e de Doutor na categoria de Assistente Graduado do Grupo C. 43. E-vedada a promogio na carreira médica aos Médicos sem especialidade que, a titulo extraordinario, tenham sido enquadkados na categoria de Assistente, anTIGo 37° emuneraca) A remuneracao do pessoal médico abedece ao estatuido ho estatuto remmeraterio a aprovar pelo Titular do Poder Executivo. ARTIGO 38 (Adequacao do quad de pessoal Dever os organismios interessados adequar os seus quadros de pessoal a nova estrutura da presente Carreira Médica, ARTIGO 39 CEnquadramentona calezeria) © enquadramento na categoria resultante da presente Carreira tem efeito a partir da data do Despacho de Provimnento, Decreto Presidencial n° 187/18 de 6de Ager Atendendo a necessidade de se actunlizar a carreira de enfermazem, estabelecendo explicitamente os deveres dos Profissionais de Enfermagan, pennitindo deste modo una melhor actuagao ¢ uma resposa eficaz em situaglo de crise cou derisco, bam como a cbservincia de principios éticos em fodos os dominios da sua actuagto profissional, Tendo em conta o dispostonon® 2 do artigo 14. da Lei n° 21-B92, de 28 de Agosto, de Bases do Sistema Nacional de Saiide © Presidente da Repiblica decrets, nos termos ds alinea I) do artigo 120.°e don 3 do atigo 125°, ambos da Consiga dda Republica de Angola, o seainte ARTIGO (proven E aprovado oResime Juridico da Carcira de Enfermagem, anexo aopresente Deer Presdencial, de que é pate inesrante aKTIGo2 Revounci0) Erevognda xin eisagto qe contra o ispsto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial n 254/10, de 17 deNovembro ARTIGO 3 (Orvis «omen As diividas © omissdes suseitadas na interpretagiio e aplicagio do presente Diploma si resolvidas pelo Presidente dla Repitbica ARTIGO4 (Entrada om vig) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da sua puiblicagio. Apreciado em Conselho de Ministros, em Landa, 20s 27 de Junto de 2018, Publique-se Luanda, aos 24 de Julho de 2018. © Presidente da Republica, Joso Mawurs. Gongatves Lounmico. 1 SERIE -N° 116 ~ DE 6 DE AGOSTO DE 2018 4087 REGIME JURIDICO 5.0 grupo de Pessoal Auxiliar compreende as seguintes DA CARREIRA DE ENFERMAGEM categorias a) Ausilias de Enfermagem de 1 Classes, CAPITULO I ) Ausiliar de Enfermagem de 2" Classe; Disposigoes Gerais ¢) Ausiliar de Enfermagem de 3.* Classe. ARTIGO 1+ Wee capiruLo mr Competéncias (© presente Diploma regula o R de Enfermagem, ate aKrIGo 2° Gambito de aplicng 30) ARTIGOs (Campeténdas do Enfermeio Esyellznto) (0 presente Diploma aplica-se a todos os profissionais de satide de enfermagem dos servigos e estabelecimentos do Servigo Nacional de Satie, bem como dos estabelecimentos de satide extemos ao Servigo Nacional de Saide. CAPITULO II Natureza e Estrutura da Carreira ARTIGO 3: (satura da caret) A carreira de enfermagem integra fungdes de natureza técnica e especifica pelo que se estrutura no ambito das, carreiras de regime especial da fimgd0o publica e para efeitos de estruturagao dos quadios de pessoal, insere-se no quadro de pessoal teemieo, (Estratura da carrera) 1. A careira de enfermagem ¢ tinica e enquadra grupos de Profissionais Técnicos Supetiores, Técnicos e Ausiliares. 2. O grupo de Enfermeiro Superior integra as seguintes categorias: 4) Enfermeiro Especializado de 1.* Classe; ) Enfermeiro Especializado de 2° Classe; ©) Enfermeiro Especializado de 3 Classe; «) Enfermeito de 1 Classe; ©) Enfermeiro de 2” Classe, f Enfermeito de 3.2 Classe, 3. O grupo de Pessoal Técnico integra as seguintes calezorias <@) Bacharel em Enfermagem de 1? Cl ) Bacharel em Enfermagem de 2* Classe: ©) Bacharel em Enfermagem de 3. Classe. 4. 0 arupo de Pessoal Técnico Médio intesra as seauintes categorins 4) Técnico Médio de Enfermagem Bspecializado de 1 Classe, b) Técnico Medio de Enfermagem Bypecializado de 27 Classe, ©) Técnico Medio de Enfermagem Bspecializado de 3 Classe, Técnico Métio de Enfermagem de 1+ Classe, ©) Técnico Medio de Enfermagem de 2” Classe, f Técnico Médio de Enfermagem de 3* Classe 1, Nos termos do presente Diploma, & considerado Enfermeiro Especializado o titular do diploma ou cettificado de Jiceneiatura em enfermagem, com um curso de especializagiio na area de saide, conferido por uma Instituigdo de Ensino Superior, nacional ou estrangeira devidamente reconhecida pelos drgos competentes do Pais, nos temos da legislagio vigente. 2. O Enfermeiro Especializado tem as seguintes competéncias: ) Prestar cuidados de enfermagem que requeiram um, nivel mais profunde de conhecimento ehabilidades, ¢ actuar especialmente junto do paciente em simagao de crise ot riseo: 2) Ealabelever prioridades de intervengio no aendimente dopaciente em situagao de urgéncia e emergéncia, ) Definire utilizar indicadores que permitam a equips de enfermagen avaliar, de uma forma sistemstica, as mmdangas verificadas na situagao de sade do paciente e invoduzir as medidas correctivas juleadas necessirias; ) Responsabilizar-se pela Area de Enfermagem nas equipas mulli-profissionaisno que diz.respeito ao diagndstico de saide da conmmnidade ea realizagio das intervengoes de enfermagem deles decarrentes: ) Emiifir parecer sobre a localizagao ou instalagées, equipamentos, pessoal e organizago de nidades prestadoras de cuidados na rea de sua especialidade, Pi Resp onsabilizar-se pela formagao dos profissionais dle eufermmagem e oulras da unidade de cuidados ce elaborar o resp ectivo plano anual de actividad; _g) Elaborar os projectos de formagao a realizar no slab elecimento ou servigo: Jy Realizar e patticipar em trabalhes de investigagiio. ‘em sauide, visando a melhoria dos euidados, i) Prescrever os medicamentos, estabelecidos em. programas ¢ protocolos aprovades pelas institnigbes de sade: 43) Exerceras demais competéncias estab elecidas pelo presente Diploma e demais legislagao em vigor, bem comoas orientadas superiormente, de acordo com o seu perfil 4088 DIARIO DA REPUBLICA. 3. Apreserigdo demedicamentos estabelecida na alinea i) nto da ugar a suplemento remuneratorio, salvo se a mesma actividade for desenvolvida fora do limite do tempo normal de trabalho estabelecido no regime da carreira de enfermagem em vigor e destle que superiormente autorizado. sEogAom Entermeico ARTIGO 6 (Cmpeténctas do Enferme't0) 1. Nos termos do presente Diploma, é considerado Enfermeiro o Licenciado em Enfermagem titular do diploma out cetificado conferido pela Instituigao de Ensino Superior, nacional ou estrangeira, devidamente reconhecida pelos érai0s competentes do Pats, nos termos da lezislagao vigente, 2. Na gestio de instituigoes de sate, o Enfermeito tem as segutntes competéncias: 4) Participar na definigao das pobticas nacionais de saiide; b) Geri os servigos de sate ¢coordenar a assisténcia na instituigao de actuacao; ©) Realizar consultori, auditor e emitir parecer sobre ‘a materia de enfermagem, @ Realizar a consulta de enfermagem: 2) Decenvalver 9 eistematizagiia de nscisncia de enfermazem; A Prestar os cuidados de enfermagem de maior complexidade téeniea que exijam conhecimentos debase cientificae capacidade de tomar devises imertiatas; 8) Gatir 0 proceso de trabalho em sauide de acordo ccm os prineipios eticos e com resolubilidade, tanto a nivel individinal como colectivo, em todos mbitos de actuagio profissional; 1h) Gevira assisténcia de enfermagem aos utentes que necessitem de cuidados diferenciadose administra ‘osmedicamentos conforme preserigio médica, 1) Getir os recursos humanos das insttuigées de said, no émbito do redimensionamento, recrutamento, selec, enquadramento ¢distribuigao de pessoa, ceducagio continua, avaliagiio de desempenho, lideranga, supervisio e carreia, Integra, trabathar com a equipa de sande e delegar 10s profissionais a responsabilidade e autoridade de coordenagao do trabalho ¢ supervisao: 1 Identificar os detemminantes das condigdes de trabalho na area de saiide dos trabalhaclares, incluindo norma de biossexuranga; J Gerir recursos humanos, materiais € financeiros necessirios ao desenvolvimento da assistencia desande, 1m) Getr o sistema de informagao, necessério ao desenr volvimento da assisténcia de satide; 1n) Promover a articulacao intersectorial na comuni- dad, deforma a obter condigdes favoraveis para a prestagio da assisténcia de saide, () Favorecer e participar nas actividades de intewragaio docente-assistencial: p) Assistir a gestante, parturiente, puérpera € recémnascido; @) Prevenir e controlar sistematicamente os danos ‘que possam ser eausaclos aos utentes durante a assisténcia, 1) Prevenit € controlar sistematicamente a infeceao hhospitalar e de doencas transmissiveis en geral: 5 Emir parecer nos projectos de construgao ou reforma de unidades de saiide: xara comissio de ji para o processo de selec- 40 de profissionais de enfetmagem para cargo e emprezo. 3. Na gestio de programas de sade, o Enfermeiro tem as seauintes competéncias: 4a) Participar na definigo, execuedo e avaliagao de politicas de proaramas de sade, a0 seu nivel +b) Gerir programas de sade, assegurando os recursos Inumanos, materiais e financeiros indispensaveis para 0 seu desenvolvimento; ©) Planear, organizer, coordenar, executar ¢ avaliar (05 servigos da assistencia de entermagem ¢ dos programas de sade, Wertiticar proaressivamente as caracteristicas gerais da frea geogrifica abransida pelo programa ¢) Promover eestinnslar a paticipagao commmitaria em. todas as fases de desenvolvimento do programa; fi Promover informagao, educagao e comunicag4o visando a methoria de snide da populagio; _g) Patticipar na elaboragao, execuao € avaliagio dos planos assistenciais de sate. 4. Na gestao de escolase programas de ensino, o enfermeito tem as seauintes competéncias @ Pasticiparina definicao das poiticas edicacionais de enfermiagem no ambito da intesragao profissional scional¢ intemacional, ) Gert 0s prowramas de ensino ¢ asseaurar os recursos fhumanos, materiais ¢financeiros indispenséveis para 0 seu desenvolvimento; 6) Participar na elaboragio elou revisio dos curiculos «dos Cursos de Enfermagem do Pais, de acordo com asnecessidades de side da popuilagio eas normas dos Departamentos Ministeriais responséveis pela Satie & pela Educacio, @) Coordenar o desenvolvimento dos programas de ¢) Blaborar com a equipa de docentes etéenicos admi- nistrativos os planos de actividades ped e administrativas; Pint I SERIE N° 116 ~ DE 6 DE AGOSTO DE 2018 4089 A Paticipar no processo de selecgao ¢ acompanhamento dos estudantes, _g) Promover a avalingio sistematica da instituigo e do programa de ensino ede seus resultados; ‘i Tdentificar Fontes, buscar e produzir conecimentos ara o desenvolvimento da pratica profissional ¢ desaide; ij Planear, prosramar eavaliar os cursos de formadores «em todos os niveis, de acordo com as exigéncias legais, Ditrigirainstituigao de formagao em said, chefiar 0 depaitamento e coordenar os cursos para forma 0 € actualizagao do pessoal em todos os niveis, ‘8 Elaborar, participare aplicar pesquisas e/ou outras formas de produso de conhecimentos que objec- tivem a qualificagao da pratica profissional; 1) Bxercer as demais competncias estabelecidas pelo presente Diploma e demais legislagio em vigor, ‘bein como as orientadas superiormente, de acordo com o seu perfil SECCAO ME ‘Racharel em Enfermagem ARTIGO 7° (Competéneias do Bacharel em Enfermagem) 1. Nos termos do presente Diploma, € considerado Bacharel em Enfermagem o titular do diploma ou cettifieado de Bacharelato em Enfermagem conferido pela Instituigao de Ensino Superior, nacional ou estrangeira, devidamente reconhecida pelos érgios competentes do Pais, nos termos da legislagao em vigor 2. © Bacharel em Enfermagem tem as seguintes competéncias @ Compreender tanto a nivel individual como colective, todos os dunibitos de aetuagao da politica de satide no context das politicas sociais, reconhecendo os petfis epidemiologicos das populagdes, b) Reconhecer e actuar nos diferentes cenarios da prética profissional: «) Identificar as necessidades de sade da populagao, seus condicionantes € determinantes, considerando os pressupostos dos modelos clinicos ¢ epidemiologicos, 4 Administrar os medicamentos prescritos pelo medico de aeordo com os certos; ©) Gerir 0 Servigo de Enfermagem € coordenar a assisténcia no local de aetuacao;, Pi Gerir processo de trabalho em enfermagem com, prineipios eticos e resolubilidade profissional, Planificar, implementar, supervisionar avaliar programas de educagao € promogao a saiide, considerando as especificidades dos diferentes “grupos sociais ¢ dos distintos processos de vida, saiide, trabalho edoenga, no ambito local, \lividuais € colectivas Wy Intervir no processo saide/doenca responsabilizando- -se pela qualidade de vida dos utentes; 1) Prestar cuidados de enfermagem compativeis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indi viet, familia ¢ conmmnidade; J) Paticipar no planeanento e avaliago dos programas de assisténcia a saide, da instituigao de actuasa0; 4) Integrar as acces de enfermagem nas equip as mult-profissionais; 1) Respeitar os principios éticos, politicos enomatives da profissio, como eixo da sua pritica; 1m) Asseqnraro seauto-desenvolvimentotéenicociefico, 1) Participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produgao de couheviniento que objectivam a ‘qualificacao da pratica profisional: ©) Aplicar principios de normas dc higiene, saide pes- soal, ambiente ¢ biossewuranga, _p) Realizar consulias e prescrigio de medicamentos ro atnbito dos protocolos existentes; @) Exercer as demais competncias estabelecidas pelo presente Diploma ¢ demas lexislagao em visor, bem como as orientadas superiormente, de acordo com o seu perfil 3. Aprescricio de medicamentos estabelecida na alinea ») nao da hugar a suplemento remoneratério, salvo se @ mesma actividade for desenvolvida fora do limite do tempo normal de trabalho estabelecido no Regime da Carreira de Enfermagem, «am vigor ¢ desde que superiormente auterizado. SEccAO IV Teenico Médio de Enfermagem Especiizado ARTIGOS: (Campetencias do Técnico Médio de Enfermagem Especiazado) 1 Nos termes do presente Diploma, o Técnico Medio de Enfermagem Especializado ¢ o tinalar do diploma ou cert «ado de Técnico de Enfermagem ¢ que tenhaftequentado uma e=pecialidade na area, numa insttuigo nacional ou estran- scita, devidamente reconhecida pelos draios competentes do Pais, nos termos da legislagao em vigor 2. O Técnico Medio de Enfermagem Especializado tem as rmesmas responsabilidades nos termes do presente Diploma que 0 Técnico Medio de Enfermagem, sendo-Ihe azregado 6 conhecimentos € habilidades especificas obtidas na sua expecializagao. 3. 0 Técnico Medio de Enfermagem Especializado tein as sextintes competéncias a) Prestar cuidados de enfermagem diferencindos, no ‘imbito da sua especializagao, +b) Administrar 0s medicamentos prescrtos pelo Médico de acordo com os certos; 6) Estabelecerpriordades deintervengio no atendimento do paciente, em sitnagio de urgéncia, 4090 DIARIO DA REPUBLICA. @ Definir e utilizar indicadores que permitam a Equipa de Bnfermagem avabar, denna forma sistematica, as muudangas verifieadas na situagio de saide do paciente ¢ introduzir as medidas conrectivas jul- cadas necessérias: ) Responsebilizar-se pela Area de Enfermagem nas equipas multi-profissionais, no que diz respeito a0 diagndstico de sade da comunidade e @ con secugo das intervengdes de enfermagem delas lecomrentes; _f Emit pareceres sobre localizagio/instalago, equipa- rmentos, pessoal e orzanizagao de unidades presta- doras de cuidados na dren de sua especializaao: 19) Patticipar na formagao de noves profissionais ena acnualizagao dos profissionais da unidade de cui dados,elaborando, em articulago com o respan- svel de enfermagem pela formagio permanente, o respectivo plano anual de actividades; Colaborar nos projectos de formagao realizados no estabelecimento ou servigo. no Ambito da sua especialidade, 1) Realizar ou colaborar em trabalhos de investigagao cm enfermagem; Realizar consultas prescrigio de medlicamentos no Ambito dos protocolos existentes, 'b Exercer as demais competéncias estabelecidas pelo presente Diploma e demais legislagio em vigor, ‘bem como as orientadas superiormente, de acordo com o seu perfil, 4. Apreserigo de medicamentos estabelecida na alinea j) no dé lugar a suplemento remueratorio, salvo se a mesma actividad for desenvolvida fora do limite do tempo normal de trabalho estabelecido no Regime da Carreira de Enfermagem em vigor € desde que supetiormente autorizado, SECCAOV Tecnico Medio de Enformager ARTIGO 9, nas do Técnico Meso de Enfermagem) (Compe 1. Nos termos do presente Diploma o Técnico Médio de Enfermagem ¢0 titular do diploma ou cettificado de T ‘Medio de Enfermagem conferido pela lnstituigae de Ensino ‘Téenico-Profissional nacional ou no estrangeiro devidamente reconhecido pelos oraos competentes de acordo coma lexis- nga0 vigente, 2. © Técnico Medio de Enfermagem tem as seguintes competéncias 4 Identificar as determinantes e as condicionantes do processo satide-doenea: ) Ldentificara estrutura ea erganizagao do sistema de satide vigente, compercepedo critica da situagao da saide piiblica, nico 6) TdenifcarSungdes eresponsabilidades dos membros da equipa de trabalho; ) Planificar¢ organizer o trabalho na perspectiva do stendimento integral e de qualidade; ) Realizartrabalhos em equipa e correlacionar conhe= mento de virias dsciplinas ou cigncias tendo em conta 0 cardcter interdiseiplinar da rea, #) Aectuar em programas dehigiene esate, seguranga « preveng de acidentes de trabalho, inchuindo asnormas de biossexuranga, _s) Aplicar os prineipios de normas de higiene, saide pesseal e ambiente; ‘0 Interpreter eaplicara legslagao referent aos direitos dovtente ¢coleborar na melhoria do atendimento dos savigos de saude, 1) Aplicar os prineipios de couservagio de recurses ilo renoviveis e preservagio do meio ambiente, 4) Aplicar s prineipios ergonémicos:na realizagao do trabalho 4 Avabiarriscosiatrogénicos ao executarprovediimen- tos tecnicos; 1) Interpretare aplicar normas e principios éticos no cxercicio profissional, cumprindo na inteara codigo de ea da profssio, ‘m) Ldentificar, avatar € cunnprit com as Folin € pro- tocolos de trabalho, 1) Manusear equipamentos préprios do campo de actuagao e zelar pela sua manutensao; 0) Reaistar as ocorréncias ¢ 0s servigos prestados, de acordo com as exigéneias do campo de actungo: _) Prestarinformago ao utente, ao sistema de sade € ‘outros profissionais, sobre servigos que tenham sido prestados, @) Orieatar os utentes a assumnirem com autonomia @ propria sade, 1) Realizar primeos socomos em situa de emeraénei {9 Executar actividades de asssténcia de enfermagem, de acordo com o seu perfil, 1) Rxecntor actividades de apoiono desenvolvimento de programas deensin, para as quss estejahabiltado, 1) Identificar 0 diferentes cenarios, que a pratica da sua actividade assim o esige apliar sobre estes conhecimentos, advindos das observages ep quise em enfermagem, ¥) Participar na programagio das actividades de cenfermazen 1) Administrar os medicamentos preseritos pelo Medico, de acordo com os eertos, x) Pasticiparna orientagao ¢ supervisae do trabalho de Auniliar de Enfermagem: 1 Participar dos trabalhos da equipa de side, I SERIE N° 116 ~ DE 6 DE AGOSTO DE 2018 4091 2) Realizar consultas ¢ preserigao de medicamentos no mbito dos protocolos ¢ programas existentes;

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