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O CANCRO EM PORTUGAL

O MATERIAL GENÉTICO DA CÉLULA, O ADN, FICA LESADO OU ALTERADO, COM


MUTAÇÕES QUE AFETAM O CRESCIMENTO, A DIVISÃO E A MORTE CELULAR (
CICLO CELULAR). ASSIM, POR UM LADO HÁ CÉLULAS QUE CRESCEM E SE
DIVIDEM DESCONTROLADAMENTE E, POR OUTRO, HÁ CÉLULAS QUE DEVERIAM
MORRER E NÃO O FAZEM.
O CANCRO É UMA DOENÇA NA QUAL AS CÉLULAS DO NOSSO ORGANISMO,
POR TEREM SOFRIDO MUTAÇÕES NO SEU ADN, SE DIVIDEM SEM CONTROLO E
ADQUIREM PROPRIEDADES DURANTE ESSE PROCESSO DE DIVISÃO
DESCONTROLADA DE INVADIR OUTROS TECIDOS E DE NÃO MORRER. AS
CÉLULAS DE CANCRO TÊM A CAPACIDADE DE SE ESPALHAREM PELO
ORGANISMO USANDO OS SISTEMAS CIRCULATÓRIO E LINFÁTICO, DANDO
ORIGEM A METÁSTASES.

DADO 1
Segundo o INE ( Instituto Nacional de Estatísticas) temos a taxa de
mortalidade padronizadas por tumores malignos (por 100 000
habitantes), para o Total, por sexo – 2017

2500

2000

1500

1000

500

0
HM H M
No país (Total), o número de anos potenciais de vida perdidos por
Tumores malignos foi de 114 654 anos em 2017, mais elevados para os
homens (69 157 anos potenciais de vida perdidos) do que para as
mulheres (45 497 anos).

DADO2
De acordo com a IARC , o número estimado de novos casos de
cancro em Portugal - excluindo os cancros de pele não melanomas
-, foi de 36.835no ano 2000, 43.284 em 2008, e passou para
58.199 em 2018. Isto representa um aumento significativo de
pessoas afectadas por esta doença.
A evolução dos diferentes tipos de cancro posiciona Portugal entre
os países mais desenvolvidos, como é visível no gráfico.

Incidência e mortalidade dos cancros mais frequentes em Portugal e nos países mais desenvolvidos,

considerando ambos os sexos e todas as idades (Fonte IARC)

Figura 1- Tumores malignos com risco relativo de morte elevado em toda a extensão de Portugal

Continental, comparativamente com o restante território Ibérico.


Figura 2- Tumores malignos com risco relativo de morte elevado em toda a extensão de Portugal

Continental, comparativamente com o restante território Ibérico.

DADO2
Em Portugal, os cancros mais frequentes são o cancro colorrectal, o
da mama e o da próstata.
Para além de mais incidentes, estes cancros são responsáveis por
um elevado número de mortes todos os anos. Mas não são os
únicos.
Apesar de menos comuns, à semelhança do que se passa a nível
mundial, o cancro do pulmão e do estômago, são dos cancros mais
mortais no nosso país.

Incidência e mortalidade dos cancros mais frequentes em Portugal em 2018, considerando ambos os sexos,
todas as idades (Fonte IARC)

Em suma, segundo o INE, desde 2004, a taxa bruta


de mortalidade manteve-se mais elevada para os
homens (337,6) que para as mulheres (203,6). A taxa
de mortalidade padronizada para todas as idades
foi de 153,8 óbitos por 100 mil habitantes,
significativamente mais elevada para idades de 65 e
mais anos (840,9 óbitos por 100 mil habitantes) e,
sobretudo, para os homens idosos (com um valor de
1221,8). Das mortes provocadas por tumores malignos,
destacaram-se, em media por ano desde 2004, os
relacionados com a traqueia, brônquios e pulmão,
com 4 240 óbitos, cólon, reto e ânus, com 3 852
óbitos, e estômago, com 2 311 óbitos.

Referências:
-https://www.anmsp.pt/post/atlas-da-mortalidade-por-cancro-em-portugal-e-espanha
-https://www.cancronafamilia.org/pt/cancer-biology/disease-numbers/cancro-em-portugal/
-https://www.ine.pt/xportal/xmain?
xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0005076&contexto=bd&selTab=tab2&xlang=PT
- Todos os sites consultados a: 26/10/2022

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