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Passo a Passo para a Defesa do TCC-WANDA

SLIDE 1: Olá, me chamo Wanda, hoje irei apresentar a minha Monografia que foi orientada
pelo professor especialista Lucas Catarino. Saúdo a todas e todos presentes nessa sala.
SLIDE 2: Nesse sentindo o meu trabalho tem como tema: BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO
CONTINUADA-BPC
SLIDE 3: Para fazer uma breve contextualização O Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social – BPC é uma transferência incondicional de renda para idosos ou pessoas
com deficiência que não tem condições de prover seus sustentos e suas necessidades, faz parte
da política nacional da Assistência Social, realizado no Brasil desde 1993, onde é assegurado
pela Constituição Federal (art.203 e 204).
SLIDE 4: Desta feita, o trabalho tem os seguintes objetivos:
GERAL
Compreender como é viabilizado o Benefício de Prestação Continuada-BPC
ESPECÍFICOS
Contextualizar historicamente a Política de Assistência Social no Brasil;
Descrever como funciona o Benefício de Prestação Continuada-BPC;
Demonstrar as mudanças recentes do Benefício de Prestação Continuada-BPC.
SLIDE 5: Sendo esse trabalho de cunho científico e com responsabilidade social, tem o
seguinte questionamento que o direciona: De que maneira o Benefício de Prestação Continuada-
BPC se materializa?
SLIDE 6: Com isso, o primeiro capítulo compreende-se que:
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi criado pela Lei 8.742/1993, a chamada Lei
Orgânica da Assistência Social (Loas), e substituiu a Renda Mínima Vitalícia (RMV), que havia
sido instituída pela Lei 6.179/1974. Isso significa que já existe no Brasil, desde a ditadura, uma
espécie de renda mínima garantida a idosos e a incapacitados.
SLIDE 7: Assim sendo, desde a sua implantação o BPC foi operacionalizado estritamente como
um direito de uma pecúnia mensal de um salário mínimo. Sua implementação se deu limitado
à transferência de renda sem que ocorresse a prestação de serviços sócio assistenciais em
articulação com as demais políticas setoriais prevista na LOAS. Desarticulado das ações da
assistência social e das demais políticas sociais, a transferência de renda tendeu a tornar-se um
fim em si mesmo limitando consideravelmente (I) a promoção social dos usuários e suas
famílias e (II) o rompimento das vulnerabilidades que os levaram à condição de assistido.
SLIDE 8:
No capítulo 2 Ao se observar quadro da distribuição deste benefício nota-se que a região
sudestes lidera o ranque de pessoas idosas beneficiadas com cerca 757.997, isto significa que é
a região onde se concentra o maior número de aposentados com um salário mínimo por mês. O
BPC é um direito dos cidadãos garantido no artigo 203 da Constituição Federal de 1988 e, como
tal, o acesso ao benefício não implica nenhuma contribuição para a Previdência Social.
SLIDE 9:
Nesse sentido, o principal espaço de articulação entre o BPC e o usuário são — ou deveriam
ser - os Centros de Referência de Assistência Social — CRAS e as Secretárias de Assistência
Social, ou correspondentes. Estes devem divulgar o beneficio, bem como, identificar possíveis
beneficiários e assim orientar acerca dos critérios do mesmo.
SLIDE 10: No 3º Capítulo Diferente do PBF, o BPC é um benefício individual. No entanto, as
famílias contam tanto para efeitos do cálculo da renda necessário à concessão do BPC, quanto
são atingidas pela concessão do benefício a um de seus membros. Estudos como o coordenado
pelo MDS (BRASIL, 2010) apontam para o grande impacto do BPC no orçamento das famílias
que contam com um beneficiário entre seus membros. De acordo com os achados desse estudo,
quase 80% do orçamento dessas famílias provém do BPC, e, em 47% delas, o BPC equivale a
100% do orçamento familiar, demonstrando a relevância do benefício não só para o indivíduo,
mas para toda sua família.
SLIDE 11: Convém esclarecer que, em conformidade com o artigo 4º, inciso VI do
Decreto nº 6.214/2007, no cálculo da renda mensal serão considerados salários,
proventos, pensões, pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou
privada, seguro-desemprego, comissões, pró-labore, outros rendimentos do trabalho
não assalariado, rendimentos do mercado informal ou autônomo, rendimentos
auferidos do patrimônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação
Continuada, percebidos por quaisquer dos membros do grupo familiar.
SLIDE 12: Conclui-se que uma das obrigações mais relevantes do Estado constitui amparar as
classes menos favorecidas. Ademais, sobreviver dignamente é um direito constitucional que
assiste a todos os brasileiros.
Importante frisar que a proteção social deve atingir a todas as pessoas necessitadas e a aferição
dessa necessidade deve ser observada subjetivamente, no intuito de se alcançar a justiçasocial.
SLIDE 13: Nesse sentido, propomos que o Congresso Nacional edite lei ordinária alterando o
artigo 20, § 3º da Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social),
modificando o critério objetivo de aferição de renda de ¼ para ½ salário mínimo.
SLIDE 14: Ao final do meu trabalho constam todas as referências bibliográficas que
embasaram o trabalho.
SLIDE 15: Em nome do meu orientador, agradeço a todas e todos os presentes.

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