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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA - UFRR

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT


DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO – DAU

IVONE DA SILVA GUTIERRE

Determinação da massa específica, unitária e granulométrico

Boa vista - RR
2022
IVONE DA SILVA GUTIERRE

Determinação da massa específica, unitária e granulométrico

Trabalho referente à disciplina de


Materiais 1, realizado para obtenção de
nota.

Professora: Kelly Christina Oliveira

Boa vista – RR
2022
1
Sumário

Anexo :___________________________________________________________3
Introdução:________________________________________________________4
1.AGREGADOS:___________________________________________________5
1.1 Principais propriedades físicas dos agregados:________________________ 5
1.2 Para efeito de dosagem do concreto, é importante conhecer:_____________ 5
2.MASSA ESPECÍFICA:____________________________________________ 5
2.1 Conjunto de Chapman:___________________________________________ 6
2.2 Materiais:______________________________________________________ 6
2.3 Equipamentos:
2.4 Determinação de massa específica de agregados miúdos (NBR 9776):_____ 6
2.5 Determinação da umidade superficial em agregados miúdos (NBR 9775):___ 7
2.6 Execução do ensaio da massa específica – Frasco Chapman:____________ 7

3.MASSA UNITÁRIA:______________________________________________ 8
3.1 Determinação da massa unitária: Graúdo e miúdo – Recipiente volumétrico:_8

3.2 Processo de execução:__________________________________________ 9


3.3 Materiais:______________________________________________________9
3.4 Equipamento:__________________________________________________9
3.5 Determinação M.U. solta de agregados miúdos (NBR 7251/1982):________ 10
3.6 Determinação M.U. solta de agregados graúdo (NBR 7251/1982):________ 12
3.7 Processo de execução:__________________________________________ 13
4.GRANULOMETRIA:_____________________________________________ 14
Conclusão:_______________________________________________________17

Bibliografia:______________________________________________________18

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Anexo

Fotos:
● F1: Frasco de Chapman …………………………………..…..8
● F2: Medidas internas……………………………………….….10
● F3: Pesagem recipiente vazio…………………………….….10
● F4: Adição de agregado miúdo…………………………..…..11
● F5: Pesagem do recipiente cheio………………………..…..11
● F6: Agregado graúdo……………………………………….…12
● F7:Nivelamento da brita no recipiente…………………………….12
● F8: Pesagem agregado graúdo…………………………...…12
● F9: Ensaio granulométrico……………………………….…..15

Tabelas:
● T1: Massa específica…………………………………………..6
● T2: Tabela conclusão…………………………………………..9
● T3: Resultado massa unitária………………………………..13
● T4: Série de peneiras………………………………………....15
● T5: Resultado granulométrico………………………………..16

Gráficos:
● G1: Gráfico de areia normal………………………………….16

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Introdução

Realizamos no dia 31/09 os ensaios de massa específica, massa unitária e


granulometria. A análise granulométrica é uma importante etapa do beneficiamento
de minérios. É com ela que somos capazes de entender o material com o qual
estamos trabalhando e o que podemos fazer com ele.
A importância de se conhecer a massa unitária aparente vem da necessidade, na
dosagem de concretos, de transformar um traço em massa para volume e vice-
versa, ou também, para cálculos de consumo de materiais a serem empregados no
concreto. Já a massa específica mede a razão entre a massa e o volume de uma
substância. Diferentemente da densidade, a massa específica é propriedade da
substância e não do corpo.

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AGREGADOS

Principais propriedades físicas dos agregados:


● Massa específica;
● Massa unitária ;
● Índice de vazios ;
● Compacidade;
● Área específica ;
● Durabilidade;
● Umidade.

Para efeito de dosagem do concreto, é importante conhecer:


● o volume ocupado pelas partículas do agregado,
● os poros existentes dentro das partículas,
● massa específica e a massa unitária do agregado.
● entre outras propriedades.

MASSA ESPECÍFICA: Dependente da sua estrutura química, da organização


molecular e da eficiência de empacotamento.
A massa específica é definida como a massa do material por unidade de volume,
excluindo os poros internos das partículas (vazias).

Para muitas rochas comumente utilizadas, a massa específica varia entre 2600 e
2700 kg/m3 .

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Tabela 1: massa específica

Massa específica
(kg/m^2)

Granito 2690

Arenito 2650

Calcário 2600

Conjunto de chapman
O conjunto de chapman é composto de um frasco de chapman e uma régua de
cálculo específico, acondicionado em um estojo de madeira.tendo como referência
as normas NBR 9776 e NBR 9775, descrevendo abaixo os procedimentos
necessários para que com o uso desse conjunto, possa ser determinada pela a
massa específica de agregados miúdos, como a umidade superficial em agregados
miúdos.

● Materiais:
- Agregado miúdo
- Água

● Equipamentos:
- Frasco de chapman
- Balança de precisão 0,1g
- Bandeja e aço
- Funil
- Pipeta

● Determinação de massa específica de agregados miúdos (NBR 9776)


1. Colocar água no frasco até marca de 200 cm^3;
2. Introduzir cuidadosamente 500g de agregado miúdo seco no frasco, o cual
deve ser devidamente agitado para a eliminação de bolhas de ar;
3. A leitura do nível atingido pela água (L), indica o volume em cm^3. ocupado
pelo conjunto água-agregado miúdo;
4. A massa específica (g/cm^3) = 500/(L-200).
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Determinação da umidade superficial em agregados miúdos (NBR 9775)

1. Colocar água no frasco até marca de 200 cm^3;


2. Introduzir cuidadosamente 500g de agregado miúdo úmido no frasco, o cual
deve ser devidamente agitado para a eliminação de bolhas de ar;
3. A leitura do nível atingido pela água (L), indica o volume em cm^3. ocupado
pelo conjunto água-agregado miúdo;
4. A umidade superficial presente no agregado miúdo, expressa em
porcentagem da massa do material seco, pode ser encontrada com o uso da
régua que acompanha o conjunto, posicionando a linha da parte transparente
sobre o valor o peso específico calculado no item anterior. Não se
preocupando com a umidade, pois (g/cm^3) e (kg/dm^3) são unidades
equivalentes. movendo somente parte interna, posicione leitura (L), sobre o
traço preto da parte transparente. lendo a umidade na escala superior, no
local onde se encosta o traço cima do valor da leitura de 450 cm^3.

Execução do ensaio da massa específica – Frasco Chapman

● Da amostra representativa, colhida de acordo com a NBR 7216, pesam-se


500g de areia seca, coloca-se água no interior do frasco até sua marca
padrão de 200 ml; introduz-se cuidadosamente o material.
● A água subirá no gargalo do frasco até uma certa marca (L); faz-se essa
leitura e do valor obtido diminuem-se os 200 ml, obtendo-se, assim, o valor
absoluto de areia; dividindo-se o peso dos 500g de areia pelo volume achado,
teremos a massa específica real ou peso específico real.

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Frasco de Chapman Bulbo inferior 200ml,
subdivisão bulbo superior 175ml,
Gargalo 75ml com subdivisão 1ml.

F1: Frasco de Chapman

MASSA UNITÁRIA: Segundo a NBR 7810 a massa unitária é a massa da unidade


de “volume aparente” do agregado, isto é, incluindo na medida deste volume os
vazios entre os grãos.

Determinação da massa unitária: Graúdo e miúdo – Recipiente volumétrico

Amostra: Deve estar no estado seco, em quantidade de, pelo menos, o dobro do
volume do recipiente utilizado para o ensaio.
Volume do recipiente: variável conforme a dimensão do agregado.

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Tabela 2: Conclusão

Processo de execução:
1. O recipiente deve ser pesado antes de acrescentar a o agregado miúdo ou
graúdo.
2. O recipiente (aferido e pesado) deve ser preenchido com uma concha ou pá,
sendo o agregado lançado a uma altura de 10 a 12 cm do topo do recipiente.
Alisar a superfície do recipiente com uma régua (para agregado miúdo) e
compensar as saliências e reentrâncias no caso de agregado graúdo.

● Materiais:
- Areia normal (leito do rio) - Agregado miúdo
- Brita 1 (comum) - agregado graúdo
● Equipamento:
- Recipiente (31,5 x 31,5 x 20);
- Concha metálica;
- Régua metálica;
- Pincel
- Balança ( capacidade - 75 kg)

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Determinação M.U. solta de agregados miúdos (NBR 7251/1982)

F2: Medidas internas

F3: Pesagem do recipiente vazio

10
F4: Adição do agregado miúdo

F5: Após a nivelação do agregado miúdo com a régua, a areia foi pesada

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Determinação M.U. solta de agregados graúdo (NBR 7251/1982)

F6: Agregado graúdo sendo colocado no recipiente

F7: Nivelamento da brita no recipiente

F8: Pesagem do agregado graúdo no recipiente

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Processo de execução:
1. O recipiente deve ser pesado antes de acrescentar a o agregado miúdo ou
graúdo.
2. O recipiente (aferido e pesado) deve ser preenchido com uma concha ou pá,
sendo o agregado lançado a uma altura de 10 a 12 cm do topo do recipiente.
3. Alisar a superfície do recipiente com uma régua (para agregado miúdo) e
compensar as saliências e reentrâncias no caso de agregado graúdo.

Tabela 3 : resultado da pesagem

Agregado miúdo Agregado graúdo

Dimensões do recipiente: Dimensões do recipiente:

20 x 31,5x30,8cm 20 x 31,5x30,8cm

Volume total: 19,4cm Volume total: 19,4cm

Massa : 3400 g Massa : 32000 g

massa específica: 1,462g/cm³ massa específica: 1,484g/cm³

Importante:
• massa específica=> massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre
grãos.
• massa unitária => peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidas nos
grãos.
• Portanto, para saber a quantidade de vazios de um material é preciso fazer: massa
específica – massa unitária = vazio
• No caso dos agregados miúdos o espaço intergranular é menor que nos
agregados graúdos.
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• A mistura de agregados miúdos e graúdos, entretanto, apresentará, sempre, um
menor volume de vazios.
• Porosidade e índice de vazios quando reduzidos e a compacidade quando
aumentada, melhoram de forma significativa a resistência à compressão,
permeabilidade e a durabilidade (menos consumo de pasta de cimento).

Pesar o recipiente com o material nele contido. A massa do agregado solto é a


diferença entre a massa do recipiente cheio e a massa do recipiente vazio. A massa
unitária, expressa em kg/dm3.

GRANULOMETRIA: NBR - 7214 (Areia normal) - 0,075 mm < < 4,8 mm.

A granulometria é um termo utilizado para medir a proporção relativa, em


porcentagem, dos diferentes tamanhos e grãos que constituem os agregados.
É determinado por meio de peneiramento, através de peneiras com determinada
abertura, constituindo uma série de padrão.
A granulometria determina, também, o diâmetro máximo do agregado, que é a
abertura da peneira em que fica retida uma porcentagem igual ou imediatamente
inferior a 5%. E o módulo de finura, que é a soma das porcentagens retidas
acumuladas divididas por 100.

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F9: Ensaio de granulometria

● Tabela 4: Série de peneiras

Agregados graúdos ( seixo) Agregado miúdo ( areia)

38,1 mm 4,75 mm

19,1 mm 2,38 mm

9,5 mm 1,18 mm

4,75 mm 0,6 mm

0,3 mm

0,15 mm

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● Tabela 5: Resultado ensaio granulométrico miúdo

PENEIRAS

# MM MASSA RETIDA % RETIDA %ACUMULADA %QUE PASSA


(g)

4 4,75 3,1 1,01 1,01 98,99

8 2,36 14,54 4,75 5,76 94,24

16 1,18 22,2 7,76 13,02 96,98

30 0,6 103,11 33,72 46,74 53,26

50 0,3 98,74 32,29 80,03 19,07

100 0,15 68,8 22,5 102,53 -2,4

MASSA INICIAL (g) = 305,75


MASSA FINAL (g) = 313,19
% DE PERDA = -2,4

● Gráfico de areia normal

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Conclusão
Neste trabalho abordamos os ensaios de massa unitária, específica e granulometria.
As principais características determinadas para esses agregados são granulometria,
massa unitária, massa específica e capacidade absorção. A partir disso obtemos as
principais características determinadas para esses agregados: granulometria, massa
unitária, massa específica e capacidade absorção.

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Bibliografia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7216: Amostragem de


agregados. Rio de Janeiro 2001

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9776: Determinação de


massa específica de agregados miúdos . Rio de Janeiro 2003

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9775: Determinação da


umidade superficial em agregados miúdos. Rio de Janeiro 2011

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7251: Determinação M.U.


solta de agregados miúdos. Rio de Janeiro 1982

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7214: Areia normal para


ensaio de cimento. Rio de Janeiro 2015

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