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∞
1 X 8 (2n − 1)πx 2 (2n − 1)πx
Logo, s(x) = + − 2 cos − sin
2 n=1 π (2n − 1)2 2 π(2n − 1) 2
Lembre ainda que sendo f descontínua na origem o valor da série de Fourier s(0) =
limx→0+ f (x) + limx→0− f (x) 0−1 1
= = − . Aplicando na série de Fourier acima obte-
2 2 2
mos
1 1 8 P∞ 1 P∞ 1 π2
− = s(0) = − 2 n=1 . Isso fornece n=1 = .
2 2 π (2n − 1)2 (2n − 1)2 8
Exercício
P∞ 1. Aplique a identidade de Parseval na série acima para encontrar o valor da
1
série n=1 (2n−1) 4
Em que
8 2
a0 = 1, an = − , bn = − .
π 2 (2n − 1)2 π(2n − 1)
Com isso obtemos:
∞
Z 0 Z 2 " 2 2 #
1 1 X 8 2
(−x)2 dx + (x − 1)2 dx = + − 2 + −
2 −2 0 2 n=1 π (2n − 1)2 π(2n − 1)
Assim,
∞ ∞
x3 0 x3 2
2 2
1 1 64 X 1 4 X 1
+ − x2 + x = + 4 +
2 3 −2 3 0 0 0 2 π n=1 (2n − 1)4 π 2 n=1 (2n − 1)2
| {z }
(I)
∞
X 1 π2
Lembrando que (I) é igual a 2
= . Então, temos:
n=1
(2n − 1) 8
∞
1 10 1 64 X 1 1
. − = +
2 3 2 π 4 n=1 (2n − 1)4 2
Podemos concluir que
∞
64 X 1 10 2
= −1=
π 4 n=1 (2n − 1)4 6 3
∞
X 1 π4
∴ 4
= .
n=1
(2n − 1) 96
1
∞
X (−1)n+1
Exercício 2. Utilizando a série acima encontre o valor de convergência da série .
n=0
2n − 1
π
Solução. Tomando x = 1 veja que cos (2n − 1) = 0 e obtemos:
2
∞
2X 1 π
0 = s(1) = − sin (2n − 1)
π n=1 2n − 1 2
∞
1 2X 1
− =− (−1)n+1
2 π n=1 2n − 1
∞
X (−1)n+1 π
=
n=1
2n − 1 4
k k
1 8 X 1 (2n − 1)πx 2X 1 (2n − 1)πx
F2k−1 (x) = − 2 cos − sin
2 π n=1 (2n − 1)2 2 π n=1 2n − 1 2
k
1 2X 4 1 (2n − 1)πx 1 (2n − 1)πx
Fk (x) = − cos + sin
2 π n=1 π (2n − 1)2 2 2n − 1 2
Com isso podemos fazer os gráficos simplesmente escrevendo a expressão (sem as quebras
de linha):
plot
1/2 +
(
sum from n=1 to <k> of
-2/pi*
(
4/pi*1/(2n-1)^2*cos(((2n-1)*pi*x)/2) +
1/(2n-1)*sin(((2n-1)*pi*x)/2)
)
)
from -2 to 2
Substituindo <k> pelo valor correspondente ao grau desejado. Para o polinômio de
Fourrier de ordem 2 usamos k = 1 e para o de ordem 3, k = 2. Com isso temos os seguintes
plots:
2
Figura 1: Polinômio de ordem 2 Figura 2: Polinômio de ordem 3
3
ii) Como
∞
1 2 X cos(2nx) 1
s(x) = − + sin(x)
π π n=1 4n2 − 1 2
. Pela convergência da série de Fourier, temos que:
∞
1 2 X cos(0)
0 = s(0) = −
π π n=1 4n2 − 1
∞
2X 1 1
=
π n=1 4n2 − 1 π
∞
X 1 1
2−1
=
n=1
4n 2
+∞
1 2 X cos(2nx) 1
iii) Novamente vamos aplicar a igualdade de Parseval na série s(x) = − + sin(x).
π π n=1 4n2 − 1 2
em que os coeficientes são
2 2 1
a0 = , an = − , b1 = , e para n > 1, bn = 0. Lembre que a identidade é:
π π(4n2 − 1) 2
Z π +∞
1 a2 X 2
f (x)2 dx = 0 + (an + b2n ).
π −π 2 n=1
Z π
1
• Calculemos (f (x))2 dx :
π −π
π π
1 − cos(2x)
Z Z
1 1
(f (x))2 dx = dx
π −π π
0 2
π
1 x sin x
= −
π 2 4
0
1
=
2
• Usando agora a igualdade de Parseval, temos
π ∞
a20 X 2
Z
1
(f (x))2 dx = + an + b2n
π −π 2 n=1
∞
1 2 1 X 4
= 2+ +
2 π 4 n=1 π 2 (4n2 − 1)2
∞
π2 − 8 X 1
= 2 − 1)2
16 n=1
(4n
2 3
Z
2
a0 = 2xdx = (32 − 02 ) = 6
3 0 3
E, Z 3 4Z 3
2 nπx nπx
an = 2x cos dx = x cos dx .
3 0 3 3 0 3
Por partes obtemos que:
4
Z nπx 3x nπx 9 nπx
x cos dx = sin + 2 2 cos +C
3 nπ 3 n π 3
Assim,
− 24 , n ímpar
an = n2 π 2
0, n par.
Portanto, temos a série de cossenos para f (x) = 2x, para x ∈ [0, 3] é dada por:
+∞
X 24 (2n − 1)πx
s(x) = 3 − cos
n=1
(2n − 1)2 π 2 3
representa a projeção do vetor f (x) = x2 na direção do subespaço gerado por {sin(x), sin(2x), sin(3x)},
que por sua vez é um subespaço vetorial no espaço das funções ímpares.
Sendo f (x) = x2 uma função par em [−π, π], sua projeção no subespaço das funções
ímpares tem que ser nula! Dai concluímos que os coeficientes a1 = a2 = a3 = 0.