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—— sa 6 Ol r$ 1700.00 DCE (telescdpio‘acdstico) @MUSIC BOX: Musikim IL C4 EW CaS @SENTEGENTE:Alarma de Presenca @SUPERVU: Novo Efeito Ce Ua eli for Crete) Py 120 aaa ae ROIS Og = °F io ty ial aaah an : “SEY Vitttnpet an Cant chase leis CeUnnachem aca nDiOlsen eae EXPEDIENTE EDITOR E DIRETOR Bértolo Fittipaldi PRODUTOR E DIRETOR TECNICO Béda Marques GHEFE DE ARTE E DIAGRAMAGAO Carlos Marques EXECUCAO DE ARTES Francarlos, Nédia R. Pacilio, Aldeni Costa Luiz Marques FOTOS: Béda Marques REVISAO DE TEXTOS Elisabeth Vasques Barboza COLABORADORES/CONSULTORES Mauro “Capi” Bacani ASSISTENTE TECNICO Mauro “Capi” Bacani SECRETARIA ASSISTENTE Vera Licia de Freitas André COMPOSICAO DE TEXTOS ‘Vera Lucia Rodrigues da Silva FOTOLITOS Fototrapo e Procor Reprodusdes Ltda. DEPTO. DE REEMBOLSO POSTAL Pedro Fittipaldi - Fone: (011) 9438733 DEPARTAMENTO COMERCIAL Cléudio Palmeira de Medeiros PUBLICIDADE Publi-Fitti - Fone: (011) 217-6111 Kaprom - Fone: (011) 223-2037 IMPRESSAO Contrais Impressoras Brasileiras Ltda. DEPTO. DE ASSINATURAS Francisco Sanches - Fone: (011) 217-6111 DISTRIBUIGAG NACIONAL Fernando Chinaglia Distribuidora S/A. Rus Teodoro da Silva, 907 Grajaa — Rio de Janeiro — RJ DISTRIBUIGAO EM PORTUGAL (Lisboa/Porto/Faro/Funchal) Electroliber Ltda. DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA Registrada no INPI sob n? 005030 REG. no DCDP sob n92284 ~ P. 208/73 Publicardo Mensal CAPA (Producio) Bada Marques ¢ equipe Coryright by BARTOLO FITTIPALDI Rua Santa Virginia, 403 ‘Tatuapé — So Paulo — SP CEP 03084 — Fone: (011) 217-6111 — EDITOR DIVIRTA-SE COM A GLETROMEA NESTE NOMERO D.C E. Cresceu de Novo . .. . CONVERSA COM O HOBBYSTA...............- 4 MUSIC BOX (MUSIKIM a e@ CAMPAINHA MUSICAL DCE 7930 : ‘0 BRINDE DA CAPA... rose nee tees 9 SENTEGENTE (Dispositivo de seguranga e vigilincia to- talmente inédito de grande efieléncia, ¢ praticamente im- possivel de ser burlado ou enganado! Sensivel alarma de presenga.) .. = ORELHAO DCE (Um inerivel “Telescopio” Actistico) .. 31 BUZINA APOKALIPSE (A mais nova “‘oucuura", recém saida de nosso laboratério. Uma buzina para o carro ca- ‘paz de emitir “Mil” sons diferentes, desde sirenes de aler- ta de ataque aéreo, até estranhos efeitos de fiegdo cien fica.) ROPER Cen? SUPERVU (Nova estéreo ritmica para o carro; “efeito inédito”. Desenvolvido e testado com absoluta exclusi- vidade pelo nosso laboratério; dispositive extremamente sensivel) -ENTENDA (OHMS X VOLT)'Fanzeres explica . . . CORREIO ELETRONICO . . VIA SATELITE (Correio Internacional) CURTO CIRCUITO (Esquemas leitores) . . “malucos” ou ndo dos “GATOS” (ERRATA). IMPORTANTE INFORMA‘ ee Mees dhe (Cader- no DIGIKIT)...... a DIG J CRESCEU (DE NOVO)! Eram bastante insistentes os pedidos e sugestdes enviados pelos hobbystas ¢ leitores, no sentido de que DCE “aumentasse” de tamanho, para comportar tanta novidade e tantos projetos novos e avancados (é facil, para todo leitor ass(duo, notar a crescente énfase que temos dado aos projetos cada vez mais avangados — porém sem nunca esquecer dos principiantes — nas paginas de DCE...). Por outro lado, se nés, que produzimos DCE, jé estavamos “afeicoados” ao seu “formatinho”, bas- }, agraddvel e “’simpatico”, vinhamos enfrentando problemas sérios para “enfiar” tanta coisa numa revista relativamente pequena (em tamanho, no em namero de paginas ou quantidade de informagao transmitida...), Os esquemas dos circuitos ficando més a més, cada vez maiores e mais complexos... Os “‘chapeados”, também proporcionalmente crescendo, e necessitando cada vez de mais espago visual, para que @ clareza da informacgdo ndo ficasse prejudicada... Os anunciantes, cada vez mais confiantes na poderosa penetracdo de DCE junto ao universo dos hobbystas, estudantes, técnicos e “‘curiosos” de Eletrénica, exigin- do sempre e sempre mais espaos para as veiculagSes dos seus produtos e servigos (espagos estes que — como todos sabem — jamais seriam, pela prépria filosofia de DCE, “roubados’’ das dreas destinadas as publicagdes dos projetos, dicas, informagées, etc., que so a “fonte” onde os verdadeiros hobbystas gostam de “‘be- ber’’...). 2 Tudo isso nos levou a — numa verdadeira “‘surpresa”” — aumentar o tamanho da nossa querida revista, com 0 que todos (principalmente os leitores...) sairso, temos certeza, ganhando muito!, €om'ss novos espagos criados a partir do aumento “‘fisico” da revista, as informagdes visuais ficar3o ainda mais claras ¢ (DCE tem feito “milagres”’ nesse sentido, todos héo de concordar...) eas diversas seges ganham mai za”, evitando-se, inclusive, o.uso de letras em corpo (tamanho) muito pequeno, fato que jé estava causando problemas aos leitores de visio no muito boa, e que também solicitavam com freqiiéncia 0 “crescimento das letras, principalmente no CORREIO ELETRONICO, no VIA SATELITE, e erp outras segdes mais “espremidas'.. Outra coisa: a prépria confecgdo gréfica de DCE jé estava enfrentando sérios problemas em “enfiar” tantas paginas numa revista com/ombadz cang (dobrada e grampeada), que 6 um estilo de trabalho grafico apenas vélido pare- publicages com ndmero de péginas nfo muito elevado... Ampliando o tamanho das péginas e da revista como um todo, o acabamento “f{(sico" da publicaggo pode ser melhorado grandemente, recebendo entdo 0 caro leitor/hobbysta, uma revista ainda mais bonita e “firme”, de manuseio mais agradé- vel, sob todos os aspectos! Num enorme esforgo (que todos hao de percaber e considerar), evitamos que o substancial aumento de custo de producdo, decorrente do “crescimento” de DCE, seja totalmente repassado ao leitor (embora inevitéveis fatores, completamente fora de nosso controle e muito além da nossa vontade, sempre acabem por gerar aumentos no prego de capa...), para que soja — mesmo com sacrificios — mantida a nossa filosofia de baixo prego, de modo a atender aos interesses reais do hobbysta e do estudante (que também lutam contra grandes dificuldades econémicas, 0 que no é novidade nem “privilégio” de ninguém, neste nosso “para(so tropical” Enfim, por tudo e para todos, um verdadeiro “presente” 6 0 que DCE oferece, neste segundo semestre de 1984! Sabemos que a novidade seré de agrado geral e temos certeza de que cada vez mais, os leitores e hobbystas sero (como sempre o foram...) os principais responsdveis pela divulgagdo e sucesso da nossa DCE, agora em nova (e maior) fase! (Avisem aos colegas hobbystas sobre a “novidade”, para que, no mo- mento da aquisigfo da revista nas baneas, no ocorram dividas, e para que ninguém “passe batido”, inadver- tidamente procurando a “velha e pequena” DCE...). A EQUIPE DE DCE. tel Tieelataat Mente lor nents Sn ete ae Conversa com o hobbysta No presente mimero de DCE, sem divida, os “‘carros-chefes” entre os diversos projetos mostrados, sfo as montagens “musicais”, que sempre fazem grande sucesso entre os hobbystas (MUSIC-BOX e CAMPAINHA MUSICAL DCE-7930)... Mas “coisa” ndo fica sb nisso! Um punhado de idéias interessantes, projetos, criagdes dos leitores, etc., aparecem também nesta edig&o de agosto/84.. Como sempre ocorre, o hobbysta/leitor tem a oportunidade de escolher montagens, de acordo com suas preferéncias (e de complexidade proporcional sua propria “experiéncia”.,.) num amplo leque, de modo que ninguém, seja um principiante, lum estudante, um técnico ou até um simples “curioso”, fique “fora” da gostosa diverso que « EletrOnica pode proporcion: Conforme temos dito varias vezes, por mais que os projetos de DCE vio se tomando inevitavelmente mais sofisticados, a cada més, sempre haverd um “espago” destinado aos principiantes, ou seja: pelo menos algumas das montagens so bastante simpli- ficadas, no sentido de nfo “assustar” o iniciante, que s6 precisard saber usar um ferro de soldar e seguir desenhos e instrucées com um pouco de atengfo... A tese de que “Eletrénica nfo ¢ um bicho de sete cabegas” e que qualquer um pode “divertir-se” com ela, mesmo que higo aspire grandes vOos profissionais, continua vélida, mesmo porque € a prOpria filosofia dentro da qual DCE foi criada, seremos sempre figis a ela, j4 que a formula se revelou — incontestavelmente — de sucesso entre os apreciadores do género, a ponto de vérias publicagdes, nitidamente, “acompanharem” esse mesmo estilo... Mas, chega de conversa e vamos as montagens... jrtam-se com a Eletronica™, pois podemos garantir que vale a pena, € 08 leitores, a0 mesmo tempo em que “brincarem”’, estardo aprendendo muito, a nivel prético, sobre essa maravilhom “deusa” da modema tecnologia! O EDITOR _———— ee E proibida a reprodugso do total ou de parte do texto, artes ou fotos, deste volume, bem como a industrializacgo ou comercializag#o dos projetos nele contidos, sem a autorizacfo especffica dos detentores do copyright e dos direitos de patente, estando 0s eventuais infratores sujeitos as penas da Lei. Todos os projetos mostrados sio previamente testados ‘em laboratério, ¢ apenas publicado apés demonstrarem desempenho satisfatério, entretanto, o Editor e os autores de DIVIRTASE COM A ELETRONICA néo se responsabilizam pelo mau funcionamento ou no funclonamento de qual- quer deles, bem como no se obrigam @ qualquer tipo de assisténcia técnica as montagens realizadas pelos leltores. Todo cuidado poss{vel fol observado por DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA, no sentido de nfo infringir patentes ou direitos de terceiros, no entanto, se erros ou lapsos ocorrerem nesse sentido, obrigamo-nos a publicar, t80 cedo quanto possivel a necessdria retificago ou corregso, 4 Durante todo o Ultimo ano, re- cebemos centenas e mais cente- nas de pedidos dos leitores, no sentido de voltarmos ao assunto “Integrados Musicais”, inicial- mente abordado, com enorme su- cesso, no projeto do MUSIKIM, publicado na edi¢&o n¢27 (junho de 1983)... Realmente, concorda- mos plenamente com todos os hobbystas, na sua “*fascinacéo’” por essas mintisculas “orquestras” eletronicas, na verdade Integra- dos com micro-processadores pré- programados, contendo, nas suas memérias, melodias inteiras e que, a partir do “apoio” de uns poucos componentes externos, nas permitem realizar incriveis montagens, de miiltiplas aplica- ges... Até o momento, relutamos em voltar a apresentar projetos do género, unicamente devido @ rela- tiva dificuldade (fato, infelizmen- te, constatado...) na obtengao do principal componente de tais cir cuitos, que € 0 préprio Integrado “musical”... Fora dos grandes centros (Rio de Janeiro e Séo Paulo), é praticamente impossl- vel a aquisi¢do de tais componen- tes, e mesmo nas cidades maiores, nem sempre a obtenedo é facil, devido as restricdes as importa- ges (os Integrados desse tipo néo sdo fabricados no Brasil...). Dois motivos, contudo, fizeram com que mudéssemos de idéia, - 5 trazendo, no presertte e sensacio- nal artigo, DU/4S faptésticas mon- tagens do género: 0 MUSIC BOX, que 6 um circuito basico adapté- vel a caixinhas de musica, porta- j6ias musicais, dispositivos para “misica de espera" no atendi- mento telefénico, tc. ea CAM- PAINHA MUSICAL DCE-7930, que 6 uma campainha residen- cial totalmente eletrdnica e “mu- sical’ mesmo, com toda uma be- la melodia substituindo o chatfs- simo “triiiim” ou “din-don” das campainhas tradicionais... Os motivos foram: primeira- mente, se nunca forem mostra- dos aos leitores e hobbystas bra- sileiros, projetos desse tipo, os componentes especificos jamais serio procurados nas lojas, N&o ocorrendo a procura, no have- ré também, nunca, o interesse dos comerciantes e importadores em trazer, de ‘'lé de fora”, esses componentes, permanecendo, eternamente carente, 0 nosso j4 probiemético mercado de pecas e implementos eletronicos... E aquela velha histéria do cfrculo vicioso: ninguém procura o pro- duto, porque sabe que nao hé nas lojas, e o lojista néo coloca o pro- duto 4 disposi¢ao dos fregueses, porque ninguém procura tais componentes... Alguém tem que romper esse circulo, pois sé a Pressio da demanda pode, even- tualmente, gerar o aparecimento do produto com mais facilidade ¢¢, talvez, com melhores precos...). Se nés, das revistas técnicas para hobbystas, no “ousarmos”, de vez em quando, e apenas publi- carmos montegens onde segura- mente todos os componentes pos- ‘sam ser encontrados com absolu- ta facilidade, vocés, leitores e hobbystas, se veriam obrigados a eternamente montar projetos apenas com dois ou trés “BC qualquer coisa” da vida... O se- gundo motivo que nos leva a pu- blicar novamente esse tipo de 6 Projeto 6 que, gracas aos esforcos da nossa autorizada exclusiva, a DIGIKIT, haveré a possibilidade de atendimento (via reembolso postal) dos leitores que ndo te- nham encontrado, em suas cida- des, o principal componente, jé que as montagens podem ser ad- quiridas, com grande facilidade, ma forma de KITs completos (conjunto com todos os com- ponentes — incluindo os “fami- gerados”’ Integrados “‘diffceis’” — Para a realiza¢éo dos projetos), através da simples utilizagéo do CUPOM contido no ENCARTE do final da revista... Assim, baseados num nico Integrado “*musical”’, o 7930, ela- boramos dois projetos, e cuja construgéo seré descrita em se- qiiéncia: 0 MUSIC BOX que, co- mo jé foi dito, é um circuito ba- sico (porém completo), de mdl- tipla utilizagio, e a CAMPAI- NHA MUSICAL DCE-7930, um interessante implemento de uso residencial, bastante sofisticado... © hobbysta poderd optar pela construgéo de um — ou de am- bos — a sua conveniéncia, porém, em qualquer caso ficaré agrada- velmente surpreendido, e bastan- te satisfeito... Em ambos os pro- jetos a “misica” 6 a mesma: um tema cldssico executado com ab- soluta perfeicdo e bel (ssima sono- ridade, simulando, com incrivel Precisdo, o som de cravo (espécie de piano antigo, com marteletes metdlicos, e muito usado na exe- cugo de melodias classicas... No MUSIC BOX o som 6 baixi- nho (porém perfeitamente aud{- vel, mesmo numa sala de razod- veis dimensdes...), no mesmo nf- vel daquele emitido pelas caixi- nhas de misicas tradicionais (me- cénicas), e o circuito, alimentado por duas tnicas pilhas pequenas, pode ser facilmente “embutido” em lugares mindsculos, facilitan- do o seu aproveitamento e adap- tagdo em intimeras fungées inte- ressantes. J4 o circuito da CAM- PAINHA MUSICAL DCE-7930 incorpora fonte de alimentacdo direta da C. A. domiciliar (110 ou 220 volts), além de um am- plificador, alto-falante mais po- tente, e um sofisticado controle de temporizacSo, o que permite a execugo da melodia num nivel bastante “forte”, o suficiente pa- ra substituir (com grandes vanta- gegs para os “‘timpanos” e para o bom gosto de todo mundo...) as campainhas tradicionais, com aquele som irritante (e que pare- ce pior ainda quando 6 0 cobra- dor quem toca 4 porta...). Maio- res detalhes sobre a instalacdo e funcionamento dos dois projetos, serdo dados no devido momento, mais a frente... Enfim: 0 hobbysta tem (por- que assim foi solicitado pela grande maioria dos leitores...) no- vamente a oportunidade de mer- gulhar no mundo da misica ele- ‘trénica, com duas incriveis mon- tagens, ambas féceis e “descom- plicadas’ (como tudo o que mos- tramos aqui em DCE...), ao al ce das habilidades de iniciantes ‘ou veteranos... [= Como as duas montagens sero descritas em seqiéncia, optamos por mostrar os componentes prin- cipais de ambos os circuitos num s6 desenho, para simplificar a coi- sa e centralizar as informagées... Assim, no desenho 1,0 hobbysta recebe toda a informacdo “visual” sobre as pecas mais “invocadas” dos projetos do MUSIC BOX e da _CAMPAINHA MUSICAL DCE-7930... Pela ordem, Id esto: © Integrado 7930, em aparéncia cu VISTO POR CIMA TRANSISTOR Tipi20 Bc548 Bc5s8 TRANSISTOR NPN PNP DARLINGTON REE +L ae ht 7 =) —1q-— CAPACITOR ELETROLITICO 1N4001 Sus i fT TRANSFORMADOR ey, 11v. DE saipa P/ TRANSFORMADOR Ps prim HOV. PRIM- 0V.-110\.- 220¥. ov © SEC- 9V- OV. - 8, an 250 mA. 220 v. externa (DIL de 14-“pernas’’) fumeracdo da. pinagem (peca vista por cima), os eransfstores BC548 (NPN) e BC558 (PNP), notando-se que, embora externa- Mente sejam idénticos, suas pola- rizagGes ndo o so, devendo o hobbysta tomar cuidado com in- versdes; o transistor TIP120, que 6 um Darlington de’ poténcia, ti- po NPN, também em aparéncia, pinagem e sfmbolo; os diodos e capacitores eletroliticos, com a identificagdo dos seus terminais: © transformador miniatura de sa(da para transfstores (o cédigo TDK-S1 é exclusive da DIGI- KIT...), dewendo o hobbysta ob- ‘servar que o lado com trés termi- nais corresponde ao primério (P) e o com dais é o secundério (S), e, finalmente, o transformador de forca (alimentac3o), com pri- mério (P) para 0-110-220 volts, © secunddrio (S) para 9-0-9 volts x 250 mA. Vamos agora as descrigdes das duas montagens, seguindo a es- ‘trutura normal dos artigos de DCE, conforme a turma jé est mais do que acostumada... Daqui para a frente, as instrugdes serdo dadas individualmente, primeiro Para © MUSIC BOX e depois pa- ra a CAMPAINHA MUSICAL DCE-7930... LISTA DE PEGAS (MUSIC BOX) - Um Circuito Integrado ‘musical’ 7930 (eventualmente pode aparecer uma letra “extra’’, em sufixo, e que serve para designar um cédigo do préprio fabricante, indicativo de “qual a mUsica que esté 14 dentro”. sso no deve preocupar o hobbysta, pois o “bom gosto” dos programadores é patente, e em qualquer caso a melodia seré — cldssica ou folclérica — bonita, agradavel e conhecida...). Como se trata de um componen- te altamente especifico, ndo admite equivalentes. — Um transistor BC548 ou equivalente (NPN, de uso geral). — Um transfstor BC558 ou equivalente (PNP, de uso geral). — Um diodo 1N4001 ou equivalente. — Um resistor de 56K2 x 1/4.de watt. — Um resistor de 100K@ x 1/4 de watt. — Dois resistores de 120K2 x 1/4 de watt. — Um resistor de 470KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 1Mo x 1/4 de watt. — Dois capacitores (disco ceramico) de .001.F. — Dois capacitores (disco carémico) de .01yF. — Um capacitor (disco ceramico) de .1uF. — Um capacitor eletrolftico de 4,74F x 6,3 volts (na falta desse, pode ser usado um para 10, 12 ou 16 volts). — Dois capacitores eletroliticos de 1004F x 6,3 volts (ndo encontrando componente com essa voltagem de trabalho, use para 10, 12 ou 16 volts). — Um alto-falante mini (2 1/4”) com impedancia de 8 ohms. — Uma placa de Circuito Impresso com /ay-out especifico para a montagem (VER TEXTO). — Uma chave H-H (ou “gangorra™) mini. — Um suporte para duas pilhas pequenas de 1,5 volts cada (com as pilhas). MATERIAIS DIVE RSOS - Fio e solda para as ligag&es. - CAIXA ou INSTALAGAO — Como se trata de uma montage “em aberto”’, esse item fica inteiramente Por conta de cada leitor, que poderd (ou nao) seguir algumas das sugest6es ou recomendagdes dadas no de- correr do artigo. Da forma como esté estruturado (mecdnica e eletronicamente), o MUSIC BOX aceita cai- xas, instalagBes © adaptagSes extremamente variadas, a critério do hobbysta. a Como jé estamos “viciados”, estamos fornecendo aos hobbys- tas e leitores, anexo a capa da presente edicgo de DCE, a plaqui- nha de Circuito Impresso, pron- tinha, para a montagem do MU- SIC BOX, na forma de BRINDE, inteiramente gratuito! Com essa iniciativa, beneficiamos aqueles que, ou nao saben confeccionar placas (ainda...?) ou nao possuem ‘0 equipamento e materiais neces- sérios, além de, indiretamente, oferecermos, de coragdo (sem de- magogia...) um “presente” aos leitores, em reconhecimento pela assiduidade, companheirismo e incentivo que sempre recebemos de todos vocés,.. A plaquinha (cujo /ay-our, em tamanho natural, 6 reproduzido no desenho 2, para efeito de ve- rificagéo e conferéncia do pré- prio BRINDE...) deve ser desta- cada da capa com cuidado (um Pouco-de dlcool sobre a regido facilitaré a remocao, no caso do adesivo estar muito firme...), em seguida deve ser limpa (com tiner ou acetona) e perfurada (usan- do uma “Mini Drill” ou um per- furador manual Finalmente, uma dltima limpeza com “Bom- bril (para remogao de 6xidos) deve ser feita, Antes da utiliza- do, 6 conveniente que o hobbys- ta confira cuidadosamente o “seu” BRINDE com o /ay-out (dese- nho 2), corrigindo eventuais pe- quenos defeitos (falhas no cobre Poderfo ser recompostas com uma gotinha de solda cuidado- samente aplicada, enquanto que eventuais “‘curtos” poderdo ser eliminados pela raspagem do co- bre indevidamente depositado, efetuada com uma ferramenta de ponta afiada... . . ° MONTAGEM posicionamento e soldagem dos componentes, fios, pecas ex- ternas, etc,, em relacSo a placa de Circuito Impresso, esté mostrado no desenho 3 (“chapeado”’). Se- guindo com atengdo a ilustragao (e também o desenho 1, sempre que surgir alguma divida...), o hobbysta ndo terd o que errar... E légico que alguns pontos exi- gem mais atengdo, quais sejam: 0 posicionamento do Integrado 7930 (atenc&o a posicfo do LADO COBREADO 2 (NATURAL ) pino “'1”...), dos transistores, ca- Pacitores eletrolitisos, diodo, etc, Também a pelaridade do conjun- to de pilhas deve ser respeitada j4 que, se ela for invertida, em- bora no ocorram danos ao cir- cuito (cuja alimentacao € prote- gida por um @iodo...), o MUSIC BOX néo funcionaré. Como muitos dos componen- tes apresentam certa “frescu quanto a temperaturas elevadas (entre eles o Integrado, cujo pre- ¢0 constitui “‘quase tudo” no cus- to final da montagem...), 6 bom usar-se ferro leve (20 a 30 watts) e solda que se funda rapidamen- te, de modo a evitar sobreaqueci- mentos perigosos, Lembrar que, além da limpeza da propria pista e ilhas cobreadas, também os ter- minais, “pernas’’ e pontas de fios, devem estar rigorosamente lim- Pos, caso contrério a solda néo “pega”, 0 que pode gerar, além de maus contatos elétricos, uma estrutura “mecdnica” deficiente na montagem... O hobbysta ob- servador notard que, fora o Inte- grado, 0s outros componentes so mostrados no desenho com “pernas’” compridas, e em posi- gdes “espalhadas’’... Esse sistema (como jé o sabem os hobbystas ass(duos,..) “visual” é utilizado apenas no sentido de facilitar a interpretacao do leitor, evitando cruzamentos excessivos de liga- g6es (no desenho). Na monta- gem “real’', contudo, as pecas devem ficar com as “perninhas”” bem curtas, colocados os corpos dos componentes ber rentes & superficie da placa, portanto... Uma cuidadosa verificacdo nal (na qual as linhas tracejadas do desenho 3 devem ser interpre- tadas como “sombras’ da pista- gem cobreada existente no outro lado) € aconselhdvel, antes de se cortar os excessos dos terminais e fios (pelo lado cobreado). Terminada a montagem e a ve- rificagdo, para testar o funciona- e 9 o < z a a a 49 aF /6,3V. mento do circuito, basta colocar- se as duas pilhas no suporte e li- gar-se a chave H-H. A agradével melodia surgir4, nitida e certa (a menos que tenha ocorrido algum “trique-trique’ na montagem). O som, surpreendentemente, apesar da “minusculice” do alto-falante, e da baixa tensdo de alimentaco (isso sem falar na simplicidade extrema do circuito), serd bastan- te nitido e, se 0 alto-falante for colocady numa pequena caixa, o efeito de ressonancia ampliard bastante a “presenga’ do som. Obviamente (como jé foi mencio- nado no come¢o do artigo...) néo se poderd esperar um som de “ar- tegacar” (e nem ficaria “bem” o nivel sonoro de uma banda de misica numa caixinha de misi- ca...). SUGESTOES PARA APLICACOES ‘A montagem mostrada e deta- hada no desenho 3 é completa em si prépria, ou seja: “6 ligar e funcionar’... O hobbysta teré, a essa altura, comprovado a grande miniaturizacgo do conjunto (mes- mo considerando os relativos “trambolhos” representados pelo alto-falante e pilhas...). Sua insta- lagéo em caixas pequenas, ficard, portanto, muito fécil. Vejamos, por exemplo, o desenho 4, onde sugerimos um negécio basico, ti- po “caixinha de misica”’ mesmo: um pequeno container cil{ndrico (caixa pléstica), com medidas mf- nimas de 6 cm (diémetro) x 10 cm {altura) poder, com o auxf- lio de ym interruptor feito em casa, abrigar 0 circuito e formar uma verdadeira e completa MU- SIC BOX! Alto-falante, circuito e pilhas, podem ser fixados no inte- rior da caixinha conforme mos- erRcuiTo PILMAS PRESAS com BRAGADEIRA PINO ACIONADOR corano & Limina METALICA PARAFUSO /GONTATO trado... J4 © sistema de aciona- mento (interruptor), poderé ser facilmente improvisado, também de acordo com as instrugSes con- tidas no desenho: uma pequena lamina metélica (pode ser até de lata) presa, numa das extremida- des, por um conjunto parafuso/ Porca (que também poderé servir para a fixagdo.de um pé externo, de borracha), inclinada, de modo @ poder exercer uma aco de mo- la, @ a cuja extremidade livre se fixa um pino ‘(através de cola). O sistema 6 fixado internamente ao fundo da caixinha, passando-se o pino através de um furo na base do “container”. Posicionando-se a caixa sobre uma superficie fir- me qualquer (mesa, prateleira, etc.) 0 pino faz com que a lami na se eleve (devido a sua natural elasticidade). Logo abaixo da po- siggo “de repouso’”’ da lamina, um outro parafuso/contato deve ser fixado. Tanto esse parafuso, quanto aquele que fixa a extre- midade “‘presa’ da lamina, sio usados também como contatos elétricos (terminais) para os fios que conduzem a alimentagdo do circuito (vinda das pilhas para o MUSIC BOX, conforme mostra © desenho). Nesse caso, obvia- mente, elimina-se a chave H-H 4 Lawn meraLical LEXIVEL CONTATO ELETRICO © rixaglo FICE normal do circuito, j4 que o in- terruptor improvisado faré o tra- balho da dita cuja. Com a caixa em repouso sobre uma superficie qualquer, 0 pino no permitird o Contato elétrico da lamina com o parafuso logo abaixo dela, e o MUSIC BOX nio “musicaré”... Basta, contudo, que alguém pe- gue a caixinha, e a levante do seu local de repouso, para que a a¢do de mola da lamina force o seu contato com 0 parafuso, acionan- do o circuito,., Assim, o MUSIC BOX 86 “‘tocaré” quando alguém tomé-lo nas mios... Outras aplicagdes e adaptagies Poderéo ser tentadas, bastando ao hobbysta um “tiquinho’’ de bom senso e habilidade “’mecani- ca”. O desenho 5, por exemplo, sugere, a esquerda, um porta-jéi musical, no qual o circuito, pilhas @ falante podem ser embutidos num “fundo-falso”, junto a base do conjunto, enquanto que o in- terruptor de acionamento poderd ser comandado pela prépria aber- tura da tampa do recipiente, de modo que, sempre que se abra o porta-jéias, a musiquinha seja ou- vida, Outra possibilidade interes- sante (mostrada a direita, no mes- mo desenho 5) é a de adaptar o circuito a. um “MUSIFONE”, ou s 17 (TOGA QUANDO SE ABRE A TAMER) GRRCUTO, PLHAS € ALTO-FALANTE (DENTRO "DE UM *FUNOO-FALSO", NA BASE DA CAXA, seja, um pequeno sistema de “mii- sica de espera’ para atendimento telefénico. Colocando 0 circuito, pilhas e o alto-falante numa caixa rasa e longa, dotada de um supor- te para o monofone (aquele ne- gécio que tem no telefone, com um “escutador”’ de um lado e um “falador’ no outro), ndo seré di- ffcil adaptar-se_ um interruptor no préprio suporte, de modo que ‘© peso do monofone acione o cir- cuito do MUSIC BOX... O alto- falante deverd ser posicionado na caixa, de modo que, com o mo- nofone em repouso sobre o su- Porte, o som possa ser facilmente “passade” para o microfone (lu- gar “‘de falar” no monofone...). Dessa maneira, quem estiver do outro lado da linha, enquanto espere “a secretdria con- sultar 0 arquivo’ ou “ver se 0 chefdo esté” (na ver- dade, como todos sabem, o chefao sempre esté, porém 86 “aparece’” ou atende quando € conveniente...), ficard escutando a agraddvel_ musiqui- nha. Niuitas outras aplicagdes adaptages podem resultar de algumas idéias boas que 0 pré- prio hobbysta tenha... Conforme ja foi dito, 0 pequeno tamanho do circuito (mesmo inciuindo 12 fonte de alimentacao e alto-falan- te), facilita bastante essas “inven- bes”. O esqueminha (e 6 “esquemi- nha” mesmo, pois néo poderia ser mais simples...) do MUSIC BOX esta no desenho 6... Como @ incrivel 7930 faz “'s6" tudo, a quantidade de componentes “de apoio" é baix(ssima, o que reduz bastante, tanto o tamanho, quan- to 0 custo e 0 consumo de ener- gia do sistema... O diodo 1N4001 no ramo positive da entrada da alinentago perfaz dois importan- tes trabalhos: evita que inversdes acidentais da polaridade das pi- thas possa danificar irremediavel- mente o circuito e, por outro la- do, “derruba” um pouco os 3 volts das pilhas, de modo a entre- gar ao circuito os pouco mais de 2 volts com os quais 0 7930 "'gos- ta" de trabalhar... Embora hob- bystas mais “ousados’ possam, Se 0 quiserem, tentar mexer no desempenho bésico do circuito, alterando (sempre “devagarinho”’ e por etapas...) os valores dos componentes externos (resistores e capacitores), esse tipo de expe- rimentago NAO E RECOMEN- DADO, pois os célculos foram todos feitos no sentido de otimi- Zar o funcionament Assim, qualquer “fucagfo"’ ou “malu- quice”' ficaré por conta e risco de cada um... ESCOLA OFICINA (© Curso Paulitee face um curso e wetrnica toinente Inovador: mules piticas dress em tums oficing de consrtos, com aparethor ves eis (ros, op. oom, TV, de difrantar INICIO IMEDIATO. LISTA DE PECAS (CAMPAINHA MUSICAL DCE-7930) CURSO PAULISTEC — Parque 0. Pedro II, 788 -Sé-tel: 36-3208 — trapa este andncio ‘egenhe 50% de desconto na taxa — Um Circuito Integrado 7930 (ver as indicagées dadas na LISTA DE PEGAS do MUSIC BOX). — Trés trans(stores BC548 ou equivalentes (NPN, para uso geral). — Um transfstor BC558 ou equivalente (PNP, uso geral). — Seis diodos 1N4004 ou equivalentes. — Um transfstor T1P120 (Darlington de poténcia, NPN). — Um resistor de 2702 x 7 watt. — Um resistor de 56K2 x 1/4 de watt. — Um resistor de 100KQ x 1/4 de watt. — Dois resistores de 120KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 470KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 1MQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 10MQ x 1/4de watt. — Dois capacitores (disco cerémico) de .001uF. — Dois capacitores (disco ceraémico) de .01uF. — Um capacitor (disco ceramico) de .1nF. — Um capacitor (poliéster) de .1uF. — Um capacitor (poliéster) de .47uF. — Um capacitor eletrolitico de 4,7uF x 6,3 volts (também podem ser usados capacitores para 10, 12, ou 16 volts). — Dois capacitores eletroliticos de 1004 F x 16 volts. — Um capacitor eletrol{tico de 1.000.F x 16 volts. — Um transformador miniatura para safda de trans{stores — cédigo DIGIKIT TDK-S1 (Soar). ATENGAO: o uso de equivalentes, embora tecnicamente poss{vel, a/teraré o desempenho do circ! — Um transformador de forga com primédrio para 0-110-220 volts e secundério para 909 volts x 250 miliam- péres. — Uma placa de Circuito Impresso, com /ay-out especifico para a montagem (VER TEXTO). Um alto-falante com impedancia de 8 ohms, 3” x 1 watt. — Duas chaves H-H mini. _ Um interruptor de‘presso (““push-button’’) tipo Normalmente Aberto. (Eventualmente no seré necessé- rio, se 0 hobbysta aproveitar 0 proprio “botéo de campainha”’ jé existente na instala¢So normal da resi- déncia.) — Um “rabicho’ (cabo de alimentagao com “plugue” para C. A. ). — Uma caixa para abrigar 0 circuito. O nosso protétipo foi instalado numa caixa padronizada para monta- gens eletrdnicas, medindo cerca de 12 x 8 x 5 cm, porém outros “containers”, inclusive maiores, também poderdo ser utilizados. -- Um conjunto de “iugue” e “jaque’’ universais, tamanho P2 e J2, para conexdo do fio que vai 8 campainha ou ao “push-button”. - Fio e solda para as ligagdes. MATERIAIS DIVERSOS ~ Parafusos e porcas, em tamanhos diversos (3/32, 1/8", etc.) para fixagdes (prender a placa com o Circuito a caixa, fixar o alto-falante, chaves H-H, etc.). - Fio paralelo (duplo), fino e longo, para eventual conexdo do sistema ao ponto de campainha normalmente existente na instalacdo da casa (VER TEXTO). Como € de costume, o primei- ro passo para a montagem, pro- priamente, é a confecoao da pla- ca de Circuito Impresso, com /ay- out espectfico para a montagem. padrao de ilhas e pistas, em ta- manho natural, est4 no desenho 7, que deve ser cuidadosamente copiado pelo hobbysta (com au- xilio de carbono, por exemplo), sobre a superffcie cobreada de uma placa virgem de fenolite. A tragagem deve ser cuidadosamen- te feita, usando-se, de preferén- cia, os decalques dcido-resistentes (que funcionam melhor do que a tinta, em padrdes muito comple- xos ou “apertados”, como no caso em pauta). Apés a corrosio na solugdo de perclorato de ferro, lave bem a placa, remova os de- calques esfregando algodio em- bebido em ner ou acetona, faca a furago das ilhas, e “lixe’’ bem as éreas cobreadas com palha de aco fina (“Bombril"), até que a pelicula metdlica fique bem bri- Ihante, indicando a inexisténcia de dcidos ou gorduras que pos- sam impedir uma boa soldagem. Terminada a placa, confira-a, com todo rigor, em relacéo ao lay-out (desenho 7), e s6 ent&o 8 in{cio a colocagao e soldagem dos componentes e fiagdes. © “chapeado” da montagem esté no desenho 8, que mostra a inser¢&io dos componentes, como se a placa estivesse sendo obser- vada pelo lado no cobreado. Os pontos a considerar s$o os se- guintes: LADO COBREADO (NATURAL) — Notar que o trancformador de forga (0 granzle...) é fixado so- bre a prépria placa, estando previstas, inclusive, as fura- s6es para os parafusos que prendem as “orelhas’’ do com- ponente. Como a érea destina- da & peca é bein “folgada’, mesmo que, eventualmente, 0 hobbysta obtenta um trans- formador ligeiramente maior do que 0 usado no nosso pro- totipo, podera ainda fixé-lo, apenas reposicionando os fu- ros dos parafusos, —No transformador miniatura de safda para transistores, em- bora o terminal central do en- rolamento primdrio (P) no seja usado, esté prevista uma “ilha’’ para o dito cujo, ape- nas para efeito de fixagdo do componente, que, por ser bas- tante leve, fica sustentado pe- los seus préprios terminais. — Atencio as posigdes do Inte- grado (ver pino ‘1"), transis- tores, diodos, polaridades dos capacitores eletrol{ticos, etc. — Também as conexdes aos com- ponentes externos a placa, de- vem ser feitas com bastante atencdo. O alto-falante e as duas chaves H-H nao requerem conexdes muito longas, jf que tais componentes ficarao insta- lados na prépria caixa. J4 o “rabicho” (cabo de forga) de- veré ser, forgosamente, sufi- cientemente longo para alcan- gar a tomada mais proxima do local onde a CAMPAINHA se- ré instalada. A conexdo ao “push-button”, para maior pra- ticidade, poder ser feita atra- vés de um simples “jaque”’ {tamanho J2), 0 que permiti- ra ligacdo do longo par de fios que vai a campainha, atra- vés de um “plugue” P2... Confira bem todas as ligagdes e soldagens, antes de cortar os excessos dos terminais, e insta- lar © circuito na caixa. Dedi- que especial aten¢do aos valo- res de resistores e capacitores, para ver se nada foi “‘trocado”, durante as ligagdes. Eventuais diividas sobre a corregao das li- gag&es, poderSo ser eliminadas se o hobbysta usar o padrao de linhas tracejadas (que represen- tam a "sombra”’ da pistagem cobreada existente no outro lado da placa...) para conferir as conexGes, comparando com ‘0 esquema (desenho mostrado mais adiante...). ENCAIXANDO, INSTALANDO E BOTANDO A CAMPAINHA MUSICAL PARA FUNCIONAR... Sugerimos, por sua praticidade, que o encaixamento final do cir- cuito siga a idéia mostrada no de- senho 9: a placa, propriamente, fica, no fundo da caixa, fixada por parafusos ou por “calgos” de espuma de nylon. As duas chaves H-H (uma para a adequacao a vol- tagem da rede — 110 ou 220 volts, e a outra para ajuste do “tempo de toque” — longo ou curto...) ficam instaladas nos dois extremos de uma das laterais da caixa, No centro dessa mesma la- teral, pode-se colocar o jaque 2) para conexdo (através do cabo paralelo, fino e longo) ao “‘push- button” ou ao préprio botdo de campainha jé existente na casa. O “rabicho” (cabo de forga para conexdo a tomada C. A.) poderd sair, dependendo do tipo de ins- talacdo definitiva desejada, tanto da traseira quanto da parte infe- rior da caixa. Para completa se- guranca, dé um né no cabo de alimentagao, pelo lado de dentro da caixa, e use um olhal de bor- racha, para a sua passagem. A instalagao é facflima, e pode ser baseada na sugestéo dada no desenho 10: fixe a caixa daCAM- PAINHA MUSICAL na parede (eventualmente no mesmo lugar anteriormente ocupado pela “ve- lha e irritante” campainha co- mum..,), conetando o plugue do “rabicho” numa tomada (110 ou 220 volts) proxima. Chaveie a H-H correspondente para a ten- so da rede local. No lugar do “push-button” pode ser usado 0 préprio “boto de campainha”’ original da casa... Eventualmen- te, até o proprio condu/te origi- nal poderé também ser aprovei- tado para “puxar"’ o par de fios. Em algumas instalagdes comuns de campainha, usa-se apenas um fio de botdo, ld na entrada da ca- sa, 2 campainha. Nesse caso, po- de aproveitar esse fio, colocando mais um condutor para comple- tar o par. Se, contudo, a instala- 0 normal j4 for com dois fios, aproveite-os ambos, para a cone- xo. Basta ligar 4 extremidade in- terna desse par de fios um “plu- gue’ P2, para a devida conexéo ao “‘jaque” correspondente, exis- tente na lateral da caixa da CAM- PAINHA (ver desenho 9). Terminada a instalaglo, expe- rimente o funcionamento, inicial- mente com a chave “longo-cur- to” colocada em tempo curto. Nessa disposiggo, mesmo um bre- ve toque no botéo da campainha, faré com que a melodia “dure’’ de 3 a 5 segundos. J4 com a cha- ve em “‘longo”, a duraco da me- lodia seré bem maior (de 10 a 15 segundos), sendo © tempo sufi- ciente para a execucdo de quase toda a melodia existente “‘l4 den- tro” do 7930! Se esses dois “tem- pos” n&o satisfizerem 0 gosto do hobbygta, poderdo ser facilmente alterados (para mais e para me- nos...) pela modificaggo dos va- lores dos capacitores anexos 4 chave, ambos marcados com aste- rfscos (*) no “‘chapeado”’ (dese- CURTO- 3-5 SeGuNDOs LONGO- 10-1§ SeoUNoOS nho 8) e no esquema (desenho 11). Capacitores de maior valor aumentardo 0 tempo de execu- Go da melodia, em qualquer dos casos, enquanto que capacitores de menor valor diminuir&o esse tempo. O som emitido é bastan- te agraddvel, e de razodvel potén- cia (obviamente que, para ser uma campainha agradével, a po- téncia nfo deve ser exagerada, pois af a “‘emenda seria pior do que o soneto”... Entretanto, o padrao “musical”, mesmo com volume nfo “estonteante”, cha- ma muito mais a ateng&o dos ou- vidos de quem escuta, mesmo a grandes distanciasda campainha... APROVEITAR 0. * conouite" (E, EVENTUALMENTE, OU FiOS...) ba Lisapio omamaL A utilizagdo"das duas temporiza- Bes foi projetad& para se evitar que, ao rectber 0 botio da cam- painha apenas um breve e curto ‘toque (pessoas educadas nao “fi- cam" com 0 dedo sobre 0 botdo da campainha...), também o cir- cuito emita Spenas uma ou duas breves notas, com o que, obvia- mente, a “melodia” no seria re- conhecida (nao haveria tempo para que o “pianista que esté dentro do 7930” pudesse execu- tar sua misica...), Entretanto, em qualquer dos casos, enquanto o botio estiver pressionado (mesmo que essa pressio dure mais do que qualquer das temporizacdes previamente chaveadss...), a me- lodia persistird.... O efeito final é bastante agra- davel, e consistiré num bonito Presente para a mamée, esposa, etc., que j4 devem estar cansadas daquele barulho irritante da “ve- tha” campainha... No desenho 11 esté o esquema da CAMPAINHA MUSICAL DCE-7930... N&o 6 preciso ser nenhum “génio’* para perceber que o “‘coracéo” da coisa é, nada conexko campainna OM PES YB ORIGINAL, "romana" 0-220 v.c.A, ‘CAMPAINEA TRANSFO. MO- 220 PARA 9-0-8v. 250 mA. mais, nada menos, que o préprio circuitinho da MUSIC BOX, ao qual se anexou uma fonte de ali- mentacdo a transformador, “puxa- da" diretamente da C. A. domici- (a fonte fornece, além dos 9 volts para o circuito de amplifi- cago de poténcia, também cerca de 2 volts, conseguidos através das quedas de potencial de uma "pilha’’ de trés diodos, para o acionamento do Integrado), mais PARA ANUNCIAR um circuito simples de tempori- Zacao (dupla/chaveada) e um mé- dulo final de poténcia, a trans(s- tor Darlington (para simplificar © esquema...). Assim, um projeto realmente “enxugado”, a nivel de complexidade, prego, nimero de componentes, etc., de modo a otimizar a0 méximo todas essas caracter(sticas, porém sem perda da sofisticaggo e dos detalhes de funcionamento desejados... E FAZER SEUS ANUNCIOS rR) 18 2037 Enfim: uma montagem agradé- vel de ser feita, e de grande utili- dade “‘real’’ na residéncia, muito boa para “tapar a boca’ doseven- tuais crfticos ao seu hobby (aque- les, ou aquelas, que vivem dizen- do: — “vocé passa todas as suas horas vagas mexendo com essas “resisténcias”, e nunca faz nada de prético ou util...”). $O ELETRONICA Duele ete | aan are sce hase ee seek ence A grande maioria dos sistemas de alarma, do tipo destinado a alertar quanto 4 presenca de in- trusos ou pessoas desautorizadas em determinada érea ou ambien- te, 6 baseada, em termos pura- mente eletrdnicos, nos circuitos que “percebem’ a momenténea interrup¢do de um feixe lumino- so concentrado (normalmente ge- rado por uma pequena lémpada, &s vezes concentrado por uma lente, e, “do outro lado”, senso- reado por um foto-trans/stor ou 20 S NA ED AVENTUAIS a RAB Ni \UER Msi so IN 5 QUE ESTEJAY RTE + EM AMBIEN PRONUN' A ENTE CONS ENTEG: “Gu ciENTE E SEG Ss, PASSAGEN somata Ni LDR, também eventualmente ajudado por uma pequena lente focalizadora...), ou ento — nos sistemas mais sofisticados — pela interrup¢40 ou modificaggo (ain- da que momenténea) de um feixe de ultra-sons (emitido e recebido por dispositivos muito especffi- cos, e de diffcil obten¢ao no Brasil...). Embora bastante eficientes e seguros, alguns desses dispositi- vos so de instalacdo bastante problemética, justamente pela necessidade de feixes bastante concentrados (seja de luz, seja de ultra-sons...), 0 que sempre en- volve “'transmissores”’ e “recepto- res’, cujo alinhamento é calibra- go exige bastante preciso e pa- ciéncia, para um perfeito resulta- do e maxima sensibilidade... A t/- tulo de exemplo prético: para sensorear uma passagem (corre- dor), normalmente uma peque- na lémpada € colocada (dentro de um tubo, as vezes com lente...) de um lado, “‘apontando” o feixe luminoso para um foto-trans(stor (ou LDR) instalado no outro la- do (também eventualmente den- tro de um tubo, com ou sem len- te...). Quando a “ligacdo éptica”’ 6 momentaneamente “quebrada”” pela passagem de um intruso, o circuito aciona um alarma ou um aviso qualquer, alertando sobre o fato... Embora bastante eficiente, tal sistema ndo é completamente & prova de intrusos mais “esper- tos”, jf que, prevendo a existén- cia de um alarma desse tipo, o eventual “‘infrator’’ agiré com cautela, procurando prévia e cui- dadosamente as posicSes ocupa- das pelo “emissor” ¢ pelo “‘recep- tor” do feixe e, ao passar, evitan- do interromper o feixe (se o feixe estiver a 1 metro do chdo, por exemplo, o intruso poderd arras- tar-se, passando sob a “cerca 6p- tica’’, ou ainda saltar, passando sobre 0 feixe...). No SENTEGENTE, gracas a uma organizacdio totalmente iné- dita do circuito, eliminamos com- pletamente esse tipo de possibili- dade, ou seja: mesmo que 0 in- truso desconfie (ou mesmo sai- ba...) da existéncia do sensorea- mento, n&o teré como “burlar” ou “etganar” 0 dispositivo, jé que n&o existem feixes a serera eventuaimente “saltados” (ou que permitam a pessoa arrastar-se por baixo do dito cujo...). O cir- cuito do SENTEGENTE foi di- mensionado para “‘perceber”, com enorme sensibilidade, qual- quer transigao, modificagéo ou breve oscilago do n{vel lumino- so geral do ambiente onde esteja instalado... Aos sensores do nos- so dispositive, “pouco importa’ se 0 ambiente ou 4rea controlada esté completamente escuro (na verdade sempre hé um “tiqui- nho” de luminosidade em qual- quer ambiente normal...), em pe- numbra, levemente iluminado, ou feericamente iluminado! As- sim que a rea ou ambiente é pe- netrado por um intruso, este, pe- lo seu préprio “corpo f{sico’’, na- turalmente opaco (nao tem gente transparente, embora “alguns”, por af, preferissem sé-lo, para que ndo fossem notadbos...), a/te- ra, inevitavelmente, os niveis de luminosidade localizados, j4 que é virtualmente imposs/vel a uma pessoa atravessar um ambiente sem interferir (ainda que levemen- te) com os padrées dos “‘raios” luminosos, posi¢Ges das sombras e iluminacées, etc., presentes em tal ambiente! Até pelo diferente poder de reflex#o ou absoredo lu- minosa das diversas cores das rou- pas das pessoas, quando alguém entra em determinado ambiente, torna-o (mesmo que isso no seja percept(vel aos nossos olhos...) um “tiquinho” mais escuro, ou um pouquinho mais claro... Isso 6 absolutamente real e inevitavel! O circuito do SENTEGENTE foi estruturado de modo a apresen- tar extrema sensibilidade 4 essas mindsculas transigdes luminosas, de modo a reagir sempre a tais eventos (nos nossos testes, até a presenca de simples fumaca de ci- garro no ambiente controlado pe- lo SENTEGENTE, foi detetada, devido 4 modificacao no padrao de iluminagao “‘normal’’ do focal, ocasionada pela ténue fumaga...!). Baseado em apenas dois Inte- grados bastante comuns, e mais uns poucos componentes (todos de facil obténodo), o SENTE- GENTE apresenta’ montagem fa- cflima, regulagem bastante sim- Ples, e instalag3o completamente “descomplicada”... E alimentado a pilhas (consumo irrisério...) de modo a “estar de plantiio’” mes- mo (e principalmente,,.) durante 8 eventuais ‘iblack outs” ou cor- tes propositais de energia (que Poderdo ser “estrategicamente’’ providenciados pelo préprio in- truso, no intuito de desativar pro- vaveis sistemas de alarma, antes da penetracdo...). Apresenta, em sua safda, um par de contatos (controlados por relé interno) ca- paz de acionar qualquer disposi- tivo, local ou remoto, seja ali- mentado (tal alarma externo) por pilhas, bateria ou pela rede, de modo a proporcionar grande fle- xibilidade e versatilidade ao siste- ma... O tamanho e © peso final da montagem sergo m{nimos, de molde a facilmente “disfarcar’’ a sua instalagdo (embora, pelas ‘Suas caracter(sticas, 0 SENTE- GENTE néo precise de disfarces, Pois 6 imposs{vel de ser “engana- do”...). Através de uma conexfo especial, jd prevista no circuito, 0 dispositivo poderd aceitar um grande ntimero de sensores remo- tos, 0 que permitira, a baixo cus- to, a monitoragao e controle de indmeros ambientes e dreas, de qualquer tamanho, internos ou externos, a partir de um Gnico nucleo (circuito bdsico), sendo necesséria apenas a incluso de (quantos se queira...) foto-tran- s(stores “extras”... Mesmo a fia- go que leva a esses eventuais sensores remotos ndo precisa ser disfargada ou escondida, pois, se um larépio metido a esperto ten- tar cortar algum desses fios, o cir- cuito “perceber4"” também o fa- ‘to, avisando-o através do alarma! Para finalizar esse auténtico “‘fes- tival’’ de sofisticages e itens de seguranca, 0 disparo dos contatos de utilizago do SENTEGENTE . 21 (através dos guais, conforme jé foi dito, podem ‘ser acionados indimeros dispositivos...) 6 tempo- ou seja: a cada “reacdo”, wiso’” do circuito dura cerca e de 10 segundos, ao fim dos quais retorna & sua situagdo de “aler- ta’’, novamente ficando “de plan- t8o’’ no sensoreamento de novas intrusdes... Essa temporizacdo LISTA DE PECAS -- Um Circuito Integrado C.MOS 4001, — Um Circuito Integrado 741, — Um trans{stor 8C558 ou equivalente (PNP, para Uso geral). 2 — Um foto-trans(stor TIL78 (para cada médulo remoto extra, de sensoreamento, mais um TIL78 serd ne- cessdrio...). — Um LED (Diodo Emissor de Luz) tipo FLV110 ou equivalente. — Um resistor de 1KQ x 1/4 de watt. — Dois resistores de 10KQ x 1/4 de watt. ~ Um resistor de 15K2 x 1/4 de watt. — Um resistor de 22KQ x 1/4 de watt. — Dois resistores de 470K. x 1/4 de watt. — Um resistor de 1M5Q x 1/4 de watt, — Um potenciémetro de 100K2, linear, com o respectivo “knob”. — Um capacitor (poliéster) de .47uF.. — Um capacitor eletrol{tico de 104F x 16 volts, — Um capacitor eletrolftico de 47uF x 16 volts. Um capacitor eletrolitico de 100: F x 16 volts. pode, facilmente, ser modificada, para atender a requisitos especifi- cos, conforme explicaremos no decorrer do artigo... — Um relé com bobina para 9 volts C. C., e com dois contatos reversiveis. No nosso Protétipo utilizamos um modelo AZ-802-2C-9D, com essas exatas caracter(sticas, — Um suporte para 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada (com as pilhas). — Uma placa de Circuito Impresso com /ay-out especifico para a montagem (VER TEXTO). — Uma chave H-H mini. — Um par de conetores parafusados (tipo “Weston” ou “‘Sindal’’), para a saida de utilizago do SENTEGEN- TE. — Um conjunto “macho e fémea’’ (“plugue” e “jaque’’) de conetores universais (P2-J2) Para a entrada dos eventuais sensores remotos, — Uma caixa para abrigar a montagem. Devido ao reduzido tamanho final do Conjunto, um container plas co com medidas a partir de 12 x 8 x 5 cm servird, perfeitamente. — Fio e solda para as ligagdes. MATERIAIS DIVERSOS — Parafusos e porcas para fixagdes diversas (prender a bracadeira de reten¢do do suporte de pilhas, fixar a placa de Circuito Impresso no interior da caixa, prender a chave H-H e os conetores de aplicagao, etc.), — Adesivo de epoxy (para fixaco do LED). ~ Materiais de “apoio éptico” para os sensores (foto-trans(stores), tubos, lentes, etc. (VER TEXTO). 22 2 Antes de iniciar qualquer mon- ‘tagem eletrénica, mesmo os hob- bystas tarimbados, veteranos ou técnicos, costumam “dar uma ge- ral’ nas pegas principais, elir nando, de anterndo, eventuais du- vidas quanto 4s pinagens, “ordem” de terminais e pernas, etc. Assim, para nfo fugir a regra (que, alids, sempre foi muito bem aceita pe- los leitores de DCE...), 0 desenho 1 mostra esses componentes, em todos os necessdrios detalhes vi- MONTAGEM suais (aparéncia, pinagem, s(mbo- lo, etc.) de modo que ninguém se “embanane’’ ou termine por inu- tilizar pecas importantes, devido 4s “frescuras’” ou delicadezas in- trinsecas a tais componentes... Aparecem, na ilustraco, os dois Integrados, 0 foto-transistor, o transistor comum, 0 LED, o ca- pacitor eletrolitico, o potencid- metro e, finalmente, o relé. Quan- to a este Gitimo componente, se © modelo adquirido pelo hobbys- VISTOS POR CIMA Leo FLY 110 CAPACITO! ELETROLITICO —]F-—- FOTO-TRI ta, embora-com" idénticas carac- teristicas elétricas, tiver um “vi- sual” externo diferente (even- tualmente outra ordenacdo dos pinos...), seré conveniente uma Consulta ao ,balconista, no mo- mento da compra, quanto a iden- tificagéo dos terminais. (embora 0s bons fabricantes costumem indicar esse “‘cédigo” em marca- ges no préprio “‘corpo”’ da pe- ca, ou ainda na embalagem do componente...). 2 | | | ‘TRANSISTOR Bc 558 PNP ISTOR TIL 78 “REE POTENCIOMETRO Ws RELE az 802-2c-90 LADO COBREADO ( NATURAL ) Inevitavelmente, devido a pre- senea de dois Integrados, relé mi- niatura, etc., a montagem deveré ser implementada sobre uma pla- ca especifica de Circuito Impres- so (0 uso de “pontes’” de termi- nais ou placas padronizadas, em- bora possiveis, daria grandes “‘do- res de cabeca’, mecanicamente falando, ao hobbysta, portanto...), cujo /ay-out, em tamanho natural (para facilitar a ‘““copiagem’’...) esté no desenho 2. O padrao mos trado, de ithas e pistas, deveré ser cuidadosamente —_reproduzido, confeccionando-se a placa defini. tiva com grande atencdo e rigor, e lembrando sempre dos deta- thes quanto a tracagem, corro- s&o, limpeza, furacSo, etc., j& exaustivamente abordados em ar- tigos especificos anteriormente Publicados, e que deverao ser con- sultados pelo hobbysta, em caso de dividas ou dificulda Pronta a placa, e devidamente “reconhecidos” os _ principais Componentes e as suas pinagens, 0 hobbysta pode passar a solda- gem das pecas, guiando-se pelo “chapeado” (desenho 3), que mostra © Circuito Impresso pelo lado dos componentes (ndo co- breado), j4 com tudo em seus devidos lugares. Atencao ao posi- cionamento dos dois Integrados {use 0 -pino ‘1’ como gui do transfstor, bem como as liga- ges do LED e foto-transistor. Também as ligagdes do relé, po- laridade das pilhas e capacitores 4 eletroliticos, conexdes externas (“jaque“ de entrada para os sen- sores remotos, contatos de utili- zagao, potenciémetro, etc.) de- vem ser observadas com atencdo. Quanto aos componentes comuns {resistores e capacitores néio pola- rizados) 0 Unico cuidado necessé- rio deveré ser o de identificar cor- retamente seus valores, antes de inserf-los e ligd-los... Afirmamos sempre (e nunca é demais repe- tir...) que mais valem alguns mi- nutos perdidos durante essa fase da montagem, conferindo-se tu- do com atencdo, e ligando-se ter- minais e fios com bastante cuida- do, do que deparar-se depois, com um circuito inoperante (ou pior: com algum componente da- nificado por ligagao indevida... Todas as ligagSes externas a pla- ca, deverfo ser feitas com fios n&o muito curtinhos, para que no fique impraticével a poste- rior colocaggo do conjunto na caixa respectiva... N3o esquecer também de verificar o “estado” das soldas, pelo lado cobreado (cuja “‘sombra” da pistagem 6 vista, no desenho 3, simbolizada pelas linhas tracejadas, e que po- dem ser usadas como referéncia durante as verificagdes finais...), notando que as boas soldagens costumam apresentar superficie lisa e brilhante, e sem “‘corrimen- tos” que possam, indevidamente, “curto-circuitar” ilhas ou pistas... ‘$6 depois de satisfeitos todos es- ses requisitos de ““seguranga, de- vem ser cortados os excessos dos terminais e fios,.- O “ENCAIXAMENTO” — O “APOIO OPTICO”... Através da ilustrac&o de aber- tura, 0 hobbysta pode ter uma boa idéia do nosso protétive fi- nal... Embora a disposigao mos- trada nfo seja critica nem obri- gatéria, acreditamos que 0 /ay- out indicado 6 o mais pratico e “elegante” que se pode obter, de PILHAS 9V. Aan CONTATOS ee untiaoio PRINCIPAL (SAIDA) 400° maneira simples, porém efetiva. Q circuito e o suporte de pilhas dever&o, certamente, serem fixa- dos 2 base interna da caixa, atra- vés de parafusos e porcas. Na par- te frontal ficam: o foto-transistor instalado naquele furinho no centro do “alho" — ver préximos desanhos...), 0 LED (colado ao seu furo), 0 potenciémetro (pre- so pela sua prépria porca) e acha- ve H-H (fixada através de parafu- ‘508 e porcas...). Numa das laterais {ou menos na traseira...) da caixa, Podem ficar instalados os conta- tos de sa(da (utilizago) eo “ja: que” para conexio dos sensores remotos... Quanto a esses sensores, e 20 Préprio sensor incorporado ao Circuito (transfstor TIL78 visto no “chapeado”, junto ao canto inferior direito da placa...), s80 importantes alguns detalhes de instalagdo, descritos a seguir, e ilustrados nos desenhos 4 ¢ 5... Inicialmente (desenho 4), vamos falar sobre 0 posicionamento do sensor incorporado ao circuito. Esse foto-transistor, dependendo do angulo que “abrangincia"” que se pretenda para 0 sensor, poderd ser colocado na caixa do SENTE- GENTE ou da maneira (A), num tubinho estreito logo atrés do fu- ro presente no painel da caixa, 26 ENTRADA P/ 0S SENSORES REMOTOS rie TIL78 Tue SENSORES REMOTOS ‘ou (B), com a “cabeca” toda pa- ra fora do furo (mais ou menos como se instalam os LEDs...). No primeiro caso, 0 “angulo de atua- So" seré mais estreito, recomen- dado para o sensoreamento de reas restritas ou ambientes rela- tivamente pequenos, A sensibili- dade seré bastante pronunciada. No segundo caso (B), 0 “angulo de sensibilidade” sera bem mais largo, préprio para ambientes maiores ou passagens mais largas. A sensibilidade, nesse caso, em- bora ainda boa, serd um pouco menor do que a apresentada pelo sistema (A). Ainda no desenho 4, © hobbysta vé, na parte inferior, =p SUGESTOES P/O SENSOREAMENTO ‘como devem ser ligados os even- ‘tuais sensores remotos (foto- ‘trans{stores TIL78 extras..), atra- vés de um Gnico cabo paralelo fi- no, terminando num “‘plugue”’ P2, que deve ser conetado ao “ja- que” respective, Embora, na prd- tica, qualquer ndimero de senso- res extras, remotos, possam ser anexados ao sistema (ver instru- ges mais espectficas adiante...), acreditamos que uma quantidade ‘muito grande possa gerar instabi- lidades no funcionamento do cir- cuito... Assim, arbitramos em cer- ca de 10 pontos de sensoreamen- to (10 foto-trans{stores, portan- to...) uma margem razoavelmente segura... Lembrar também que os foto-trans{stores séo componen- tes polarizados e que portanto, todos os terminais E (emissor) devern estar conetados juntos, eletricamente, 0 mesmo aconte- cendo com as “pernas’’ C (cole- tor) @, além disso, as conex6es 20 circuito, através do “‘plugue” @ “jaque”, deverio obedecer a essa mesma codificagdo (ver chapea- do). ‘Nas itens A e B do desenho 4, mostramos as “dicas” para o “apoio éptico” do sensor local (instalado na propria caixa do SENTEGENTE...). Jé os senso- res remotos (que poderfo ser ins- talados a varios metros de distan- cia uns dos outros, ¢ relativamen- te longe do préprio circuito cen- tral de controle) devergo também ter seus préprios sistemas “6pti- cos”, conforme sugere o desenho 5. Em A, o foto-transistor é colo- cado no fundo de um tubo rela- tivamente largo (uma caixa de fil- me fotogrdfico 35 mm, porexem- plo), com que se consegue uma relativa direcionalidade no segso- reamento, porém em Angulo nao muito estreito, Em B vemos um sistema com lente (usando o mes- mo tubo sugerido para o sistema A...), © que, embora mantenha largo 0 angulo de sensoreamento, aumenta bastante a sensibilidade do conjunto. Finalmente, em C, vemos um “‘truque” parecido com 0 proposto no desenho 4-A, ou seja: foto-trans(stor instalado num tubinho estreito, fazendo com que tanto a direcionalidade quanto 0 Angulo de ““observacdo”, 6 REMOTO. “observagao”’... Achamos (e isso verificamos nas nossas experién- cias e testes), que é conveniente adequar-se cada sensor as carac- ter(sticas de espaco, dimensio e luminosidade habitual do local onde esteja instalado... Ao circui- to central do SENTEGENTE nao “importa” que cada um dos sen- sores esteja trabalhando sob con- digdes muito préprias ou espe- cfficas (e essa 6 uma das enor- mes vantagens do nosso disposi- tivo...). Assim que qualquer de- les “sentir”, na sua drea de atua- g40, a menor transiggo Juminosa (leve escurecimento ou leve “‘cla- reamento”), o dispositivo serd devidamente “alertado”, e 0 alar- ma dispararé, pelo perfodo de temporizacdo pré-fixadot JANELA (Fonte de Luz) YANELA (Fonte de Luz) ABAJUR REMOTO. LUSTRE (Fonte de Luz? fiquem bastante radicais e “veto- rizados"... Nada impede, contu- do, que qualquer dos sensores remotos seja instalado mantendo a “‘cakeca do foto-trans(stor completamente exposta (como no desenho 4-B), com o que se consegue (em troca de uma pe- quena diminuiggo na sensibilida- de) um angulo bastante amplo de SENTEGENTE INSTALANDO E. SENTINDO.. No controle, por exemplo, de uma sala ou ambiente similar, o desenho 6 dé uma boa idéia de como 0 arranjo deve ser instala- do: num dos cantos pode ficar a caixa do SENTEGENTE, com seu sensor apontado para o am- biente,.. Nog outtos trés cantos, tr€s sensorés remotos (conetados ao circuito-mae da forma mostra- da no desenho 4...) podem ser acrescentados, de modo a “co- brir toda a area do ambiente... Notar que qualquer fonte de luz estdvel, como janelas, vitraux, abajures ou lustres, proporcio- nam ao sistema o “‘fundo lumino- so’’ necess4rio ao seu funciona- mento, j4 que o SENTEGENTE reage a transi¢des (ainda que le- ves...) no nivel luminoso geral, e nGo a interrupgdes de feixes, etc. Mesmo durante a noite, e com as luzes normais do ambiente desli- gadas, © pouco de luminosidade penetrando através de um vitraux (vindo das lumindrias existentes na rua...) seré suficiente para o circuito! Em casos extremos (am- biente com completa vedacdo em relac&o a iluminagées exteriores), basta manter, no local, um pe- queno abajur aceso, para que o SENTEGENTE tenha nivel basi- co de luminosidade a sensorear... De qualquer maneira, se 0 am- biente estiver completa e absolu- tamente escuro, e alguém (um in- truso) acencer a lampada, uma lanterna, ou mesmo um fésforo, isqueiro ou vela, o SENTEGEN- TE também dispararé o alarma ao “notar” essa transiggo (de es- curo completo para iluminado, da que de maneira ténue...)! plesmente nao ha jeito de “enganar’’ o SENTEGENTE, jé que 0 circuito reage, com idénti- ca sensibilidade e “aten¢do’’, tan- to a “‘clareamentos” quanto a es- curecimentos, ainda que rapid{s- simos e bastante fracos... No am- biente cuja planta é vista no dese- nho 6, qualquer pessoa, entran- do, saindo ou transitando, ser imediatamente ‘‘acusada’’ pelo sistema... A Unica maneira de al- guém estar |4, e nao disparar o alarma, é a pessoa ficar absoluta- mente imével, sentada numa pol- - 27 trona, por exemplo, e s6 depois disso ligar-se o sistema! (A pes- soa imével no gera transic¢des ou alteragdes no padrao ou nivel lu- minoso ambiental, e 0 SENTE- GENTE niio reage... Agora, se a pessoa se levantar da poltrona e andar — ou mesmo engatinhar — a historia 6 outra). \.embrar tam- bém que os sensores podem ser colocados em alturas diversas {inclusive no teto, apontados pa- ta baixo, ou no chao, apontados para cima), de modo a fazer uma varredura realmente “mitida’’ no ambiente... ajuste geral de sensibilidade 6 feito através do potencidmetro de 100KQ. Inicialmente (qual- quer que seja o némero de senso- res instalados...) coloque o ajuste na sua posico média, ligue o sis- tema (conetando a sa(da de utili- zag&o qualquer dispositivo que “dé 0 alarma”, ligado a rede, pi- thas, bateria, etc.) e peca para al- guém andar pelo ambiente ou 4rea controlada... Ajuste o poten- clémetro até que o SENTEGEN- TE “sinta a gente”... Com um pouco de paciéncia, pode-se dei- xar © sistema to “agudo" que, conforme jd dissemos, até sim- ples fumaca de cigarro “‘soprada’” para o interior da 4rea controla- da seré suficiente para o disparo do sistema! © diagrama esquemético do SENTEGENTE esté no desenho 7. Notar, em linhas tracejadas, o “prolongamento" do sistema aos eventuais sensores remotos (quan- to TIL78 se queira...). A tempo- rizag&o (tempo em que os conta- tos de utilizago permanecem fe- chados, acionando os dispositivos ou alarmas controlados...) 6 de cerca de 10 segundos, com os va- lores de componentes indicados... Entretanto, esse perfodo pode ser facilmente modificado pela alteragdo do valor do capacitor de 10uF (conetado aos pinos 10 al do 4001), calculando-se, ZINA. DE__CARRO [=.2,.°-—— u + BATERIA = PARAS AR COMO INTERRU! BO RADIO 8 12 vous = RADIO A PILHA rc CASA DO'VIZINHO! _ 1 1 wets SENTEGENTE. @ grosso Modo, cerca de 7 segun- do por microfarad, ou seja: um valor de 4,7uF dard cerca de 5 se- gundos de temporizacaio, enquan- to que um valor de 100uF dard mais de 1 minuto e meio de tem- po... O LED serve para monitorar a Sensibilidade e 0 acionamento e temporizacdo do sistema, apés “disparado”’... Assim, durante os ajustes iniciais, nfo hd a necessi- dade de se estar conetado o siste- ma de alarma aos contatos de uti- lizagao: basta observar o LED, jé que ele apenas acende quando o SENTEGENTE € acionado, assim Permanecendo durante todo o perfodo de temporizacao do alar- ma... Embora jé deva ter ficado cla- ro © assunto, no desenho 8 da- mos (em esquema) algumas su- gestdes préticas para a utilizaco dos contatos de safda do sistema: uma buzina de carro, em série com uma bateria de 12 volts, por exemplo, pode ser comandada pelos contatos de safda do SEN- TEGENTE; outra possibilidade é acionar, no disparo do alarma, um radio ou aparelho de som, através do SENTEGENTE {bas- tando paralelar os contatos de sa(da com o préprio interruptor do radio ou aparelho...). Uma terceira hipétese ¢ combinar-se cam um vizinho, e instalar, na casa deste, lampadas ou campai- nhas de alarma (que podem, no caso, ser alimentadas pela rede C. A. dessa localidade), contro- ladas pelo disparo do SENTE- GENTE localizado na sua casa... (Eventualmente, dois sistemas Poderdo ser cruzados: umwna casa do vizinho, com o alarma dispa- rando na sua casa, e outro na sua casa, com o alarma disparando na casa do vizinho, para mitua pro- ‘tepSo e seguranca...), @RELWAO DCE henge ("TELESCOPIO” ACUSTICO...) O sub-titulo af em cima fara, com certeza, os puristas torcerem, © nasal, jé que as ra(zes gregas do termo “telescépio” significam: ver longe, n&o tendo, portanto, nada a ver com “acistica’’... Acontece, simplesmente, que foi a melhor comparag&o ou termo de referéncia que encontramos, para denominar esse incrivel pro- jeto, que agradar4, em cheio, a todos os hobbystas, pela sua sim- plicidade, prego n&o muito eleva- do, e pela sua impressionante “facilidade de trazer para perto os sons distantes...””. Assim como um telescépio, uma luneta ou um binéculo, “trazem para perto”” as imagens distantes, 0 nosso ORELHAO “traz para perto” os sons Gistantes e fracos, tornando- 03, tanto quanto poss{vel, inteli- givels! Ainda dentro da analogia com telescépio (6ptico), o nos- so "telescépio actistico” também & bastante direcional, ou seja: de- ve ser apontado, com certa preci- Nas experiéncias feitas com 0 sdo, para a regio ou local cujos nosso protétipo, foi possivel sons queiramos captar e “trazer (apés uma rigorosa “pontaria’’, para perto’’! que 36 se desenvol¥e com um pouco de prdties...),captar con- versas de pessoas situadas a deze- nas de metros de distancia, mes- mo estando elas falando em tom de voz normal! Para facilitar a “pontaria’, demos a0 nosso pro- t6tipo um “design® semelhante ao de uma pistola (ficou parecen- do aquelas armas de raios dos fil- mes de ficgdo cientffica...), com empunhadeira e um tubo frontal, contendo uma “‘colmeia de resso- nancia” (que serd explicado no decorrer do artigo...), de modo que todo o conjunto pode ser sustentado com uma s6 mao e até, eventualmente, levado ao nf- vel do olho, para “apontar”... Dotamos também o circuito de um fone tipo wa/karnn (headpho- ne), de uso muito pratico e con- fortavel... A capacidade de captacdo do ORELHAO 6 fantistica, sendo mesmo bastante grande a distan- cia da qual se consegue “puxar’” 0 sons... Observadores de péssa- ros também obter8o grande satis- fago do desempenho do disposi- tivo, que permite escutar os “‘bi- cudinhos”, de uma grande distan- cia (e, eventualmente, até gravar ‘0s sons captados...) sem pertur- bar ou assustar os passaros... Tam- bém os “xeretas” profissionais, ou bisbilhoteiros juramentados, devero gostar muito do ORE- LHAO, pois 0 dispositivo permi- te ampliar grandemente a ““fonte de fofocas”, gracas 4 sua capaci- dade de “ouvir” conversas 4 ra- zodvel distancia! Embora para 0 hobbysta e¢ lei- tor, a montagem possa constituir uma simples curiosidade (de apli- cages e usos muito divertidos...), os érgdos de espionagem de todos ‘0s governos do mundo usam, com grande freqiiéncia, disposi- tivos desse tipo (naturalmente bastante mais sofisticados do que © nosso...), na dbvia utilizago de escutar 0 que os eventuais in- terlocutores néo pretendem que seja escutado... O hobbysta tem entdo, agora, a oportunidade de sentir-se um verdadeiro “James Bond”, futricando e espionando os papos alheios (naturalmente sempre com espirito de brinca- deira, e comunicando, posterior- mente, aos “espionados’, o fato, LISTA DE PECAS Para que tudo “‘acabe em pizza” @ n&o sejam guardados ressenti- mentos, nem se fira a ética e os bons costumes. Apesar do seu impressionante desempenho, o ORELHAO DCE, gragas ao uso de um circuito ba- seado apenas num Integrado e transistor, ambos de elevado ga- nho @ permitindo um “arranjo” de ligagSes usando pouquissi- mog componentes, é de facflima Montagem, e mesmo a parte pu- ramente “mecénica’’ da sua cons- trugfo (cujos detalhes também sero dados no decorrer do arti- go...) no é de nfvel “‘assustador", J que foram usados (como quase sempre ocorre nas montagens de DCE...) alguns “truques” interes- santes e préticos, de modo que se possa aproveitar materiais de uso corrente e baixo prego, na reali- zago de fungées bastante especi- ficas... Mas, vamos @ montagem, que outros detalhes sergo dados a frente, inclusive quanto 4 utiliza- G0 do ORELHAO DCE (“Teles- cépio Acistico...). - Um Circuito Integrado LM380 (14 pinos). Trata-se de componente especifico, que ndo admite equiva- lentes. ~ Um trans(stor BC549C (NPN, baixo ruido, alto ganho). - Uma cépsula de microfone de cristal. No nosso protétipo, por exigéncias “mecanicas’ da prépria monta- gem, utilizamos uma cépsula com envoltério pldstico, pequena, sem o costumei envoltério metélico. - Um head-phone (fone de ouvido, magnético, do tipo usado em wa/kman), com impedancia entre 4 e 16 ohms. ~ Um resistor de 2,22 x 1/4 de watt. - Um resistor de 4K72 x 1/4 de watt. — Um resistor de 2M22 x 1/4 de watt. — Um potenciémetro de 10K, linear, com chave (e com o respectivo “kno! — Trés capacitores (poliéster ou disco cerdmico) de .1uF. — Um capacitor eletrolftico de uF x 16 volts. ~ Um capacitor eletrolitico de 100uF x 16 volts ~ Um capacitor eletrolitico de 220. F x 16 volts. — Uma placa de Circuito Impresso especffica para a montagem (VER TEXTO). — Um suporte para 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada (com as pilhas), ou um “clip” para bateria (quadra- dinha) de 9 volts (com a bateria). 32 ie — Um conjunto “macho-fémea”’ (“‘plugue” e ““jaque”’), tamanho P2-J2, para a conexao do headphone. ~ Uma caixa para abrigar 0 “coracdo” da montagem. No protétipo utilizamos uma_de plastico (tampa de alum{nio), encontrdvel nas lojas de material eletrénico, medindo 9,5 x 7 x 5 cm. — Um tubo pléstico para 0 “canhdo acistico’’. No nosso protétipo foi utilizado um tubo comprado no setor de artigos domésticos de supermercado (ndo aproveitada a tampa), medindo 12 cm de comprimento x 5 cm de diametro. ~ Uma manopla pléstica. Pode ser utilizada uma daquelas de guido de bicicleta, ou das usadas com equipa- mentos fotogréficos. Em Ultimo caso, 0 hobbysta poderé improvisar uma, usando um pedago de cabo de vassoura, ou tubo de PVC. — Um pacote de canudinhos plésticos para refrescos (dependendo da quantidade de canudinhos em cada em- balagem, eventualmente poderdo ser necessirios dois pacotes... De qualquer maneira, 6 um item muito barato...). ° — Fio e solda para as ligagdes. MATERIAIS DIVERSOS — Parafusos e porcas para fixagGes diversas (prender a placa de Circuito Impresso ao interior da caixa, fixar a bracadei de reten¢do das pilhas ou bateria, eventualmente prender a manopla a caixa, etc. — Adesivo de epoxy (para fixar 0 tubo a caixa, o microfone de cristal ao tubo, a manopla — se esta nao for do tipo parafusdvel — a caixa, etc.). — Caracteres decalcdveis ou transfer (veis, para marcacao e decora¢do externa da caixa (opcional). As principais pecas do Circuito estéo no desenho 1, para que o hobbysta possa se familiarizar bem com seus aspectos, pinagens e sfmbolos, antes de iniciar a fase das ligagBes: 0 Integrado, o tran- s{stor, 0 potenciémetro com cha- ve e os capacitores eletrol{ticos, so mostrados com todos esses detalhes... Os demais componen- tes jd sio suficientemente “man- jados"” (mesmo pelo hobbysta iniciante...), porém, quem ainda tiver ddvidas, deve consultar exemplares anteriores de DCE, onde os “visuais”’ e cédigos espe- cfficos desses componentes foi detalhatio... Especificamente quanto ao transistor BC549-C, embora o componente admita algumas equivaléncias, o cédigo indicado deve, dentro do poss{- vel, ser respeitado, pois trata-se de uma peca que apresenta, além de ganho (fator de amplificagao) bastante elevado, um nivel de ruf- do bem baixo, especifico para a aplicac’o... A placa de Circuito Impresso do ORELHAO deverd ser confec- cionada pelo préprio hobbysta, a partir do /ay-out, em tamanho natural, mostrado no desenho 2. padrfo é bastante simples, e mesmo os mais inexperientes conseguirfo, sem grandes difi- culdades, reproduzir o /ay-out na forma de uma plaquinha defi- nitiva... Como sempre, a maior atengdo é recomendada (durante a tragagem, corrosio, etc.) quan- to ao Conjunto de ilhas referente as pernas do Integrado (que for- ma duas linhas paralelas de ilhas, bem juntinhas entre si — em cada Tanto utilizando tinta Acido resistente, quanto os decal- ques proprios para Circuito Im- presso (cuja utilizacgio j4 foi ex- plicada em artigos especificos an- teriores...), grande cuidado deve ‘ser tomado no sentido de evitar- se “curtos’’ entre tais ilhas (em- bora algumas delas sejam propo- sitalmente “‘curto-circuitadas”’, Por necessidades elétricas do pré- prio projeto... As duas principais limpezas (antes de tracar e de- pois de corroer...) também sio muito importantes, devendo ser feitas com perfeic&o. A furagdo final deve ser feita com uma “Mi- ni-Drill” ou com um perfurador manual (de uso muito pratico) Préprio para Circuitos Impres- sos... Lembrar que, uma vez pron- tae limpa, a plaquinha nao deve mais ser tocada com os dedos nas suas dreas cobreadas, evitando-se novos depésitos de dcidos e gor- duras (contidos na transpiragdo humana...) que, inevitavelmente, gerarfo camadas de oxidagdo e sujeira capazes de obstar as boas soldagens... Ainda antes de comegar as |i- gages definitivas, é necessdrio o seguinte: . 33 Munir-se de um ferro de soldar leve, ponta fina, maximo 30 watts. Providenciar solda fina (pré- pria para soldagens delicadas de trans(stores, Integrados, etc.), de baixo ponto de fusio, e de boa qualidade (tém “pin- tado” umas soldas por af, no varejo especializado, com teor exagerado de chumbo, e que séo um verdadeiro “lixo”, Se vocé, hobbysta, “entrar nessa’, volte a loja e exija a reposi¢go do material, trocando-o por um de qualidade compativel...). — Limpar muito bem os termi- nais de pernas dos componen- tes, lixando-os, ou esfregando- thes uma palha de ago fina (“Bombril’), ou ainda raspan- do-os com uma lamina bem afiada, Terminais com sujeiras ou oxidagSes também impe- dem boas soldagens... A-montagem, em seus aspectos Préticos, esté no “chapeado” — desenho 3 — no qual o hobbysta vé a placa pelo seu lado n&o co- breado (as linthas tracejadas sim- bolizam a “sombra’’ da pistagem 34 . porenciSuerno Yoram. ¢/ owe cobreada, existente no outro la- do...), j4 com todas as pecas gagdes devidamente posiciona- das... Quanto aos componentes nfo polarizados (resistores e ca- pacitores comuns...), no hé mui- to que se discutir: basta identifi- car corretamente seus valores, através dos respectivos cédigos, de modo que ndo ocorram inver- sées... Jé no que se refere aos ‘componentes mais “‘invocados” {aqueles previamente mostrados, no desenho 1...), 0 cuidado deve ‘ser maior, pois suas posic¢Ges e o “ordenamento” de suas pernas & ‘terminais tém muita importan- cia! Observe, assim, o Integrado (atengdo 4 posigao do pino 1’), © trans/stor, os capacitores ele- ‘trolfticos, conexdes ao potencié- metro e polaridade do conjunto de pilhas (ou bateria). Os fios que véo ao microfone de cristal deverdo ter comprimento razod- vel (uns 10 cm), eo componente propriamente (mic, xtal) ainda no deve ser conetado, pois sua ligagdo definitiva apenas deverd ser feita apés a fixacdo mecdnica do componente (conforme deta- 'hado mais & frente...). Também a conexdo ao head-phone, embo- Ta mostrada em “fio direto’’, de- ve.ser feita através de conetores universais, ficando, no segmento de cabo que conduz & placa, a “fémea" (“jaque’ J2) e a0 fio que vai ao fone, o “macho” (“plugue’’ P2). Quanto ao head- phone, s este for do tipo esté- reo (embora também existam, na praca, os de tipo mono, e que so mais recomendados para a utili- zagSo no ORELHAO...}, seu“plu- gue” original deveré ser removido e substitu{do por um do tipo mo- no, paralelando-se as conexdes dos dois cabos internos, de mo- do que o componente passa a re- produzir apenas um canal de som, simultdneo, nos dois fones. Confira bem todas as ligagdes, verificando se nenhuma solda (pelo lado cobreacio) ficou ““frou- xa" ou “escorreu" indevidamen- te. S6 ent&o corte as sobras de terminais e pontas de fio. Se qui- ser, pode experimentar jé o fun- cionamento do circuito bdsico, montando pilhas ao suporte (ou encaixando uma bateria de 9 volts ao “clip”, e ligando, provi- soriamente, o microfone aos seus fios. Coloque o head-phone na COBREADO ( NATURAL) cabega (obviamente com as “al- mofadinhas” nos oytvidos, pois se vocé botar uma no ‘nariz e a ou- tra na nuca, quase nada poderd ser escutado...) e dé umas leves batidinhas no microfone, acio- nando o controle de volume (e interruptor geral “do circuito), através do potenciémetro. O som deveré aparecer, n(tido e forte, nos fones, j4 dando para ter uma idéia do enorme ganho de ampli- ficagéo proporcionado pelo cir- cuito (sons distantes, como ruf- dos de carros na rua, ou pessoas conversando em pontos afasta- dos, também sero surpreenden- ‘temente bem captados, embora possam parecer um tanto “‘con- fusos" e ““amontoados”...), Com- Provado o funcionamento do cir- cuito, 0 hobbysta pode passar a fase final da construg%o, descrita A parte puramente mecénica e externa do ORELHAO, confor- me descrita, nfo 6 uma mera “jogada" visual, jé que, em gran- de parte, dela depende as carac- terfsticas de direcionalidade e sensibilidade do dispositive como um todo, além de, obviamente, ser também responsdvel pela pra- ticidade no uso e no manuseio do ORELHAO... Entretanto, se nes- sa fase da construg3o, o hobbysta Procurar seguir todos os detalhes sugeridos nas ilustragBes e textos, terd, sequramente, um dispositivo bonito (além de eficiente.. com um “design’’ futurista e in- teressante. 36 PARTE APROVEITADA Inicialmente, 6 bom que o lei- tor dé uma boa olhada na ilustra- go de abertura (e nas fotos), pa- ra ter uma idéia geral da coisa... O primeiro passo 6 pegar 0 maco de canudinhos para refresco (pa- ra aqueles que esto nos achando malucos por utilizar, numa mon- tagem eletrdnica, um “‘trogo” tao deslocado como canudinhos de refresco, respondemos qui somos mesmo malucos... 0 féssemos, DCE sequer existi- ria...”), colocando-o sobre uma superficie firme, e nivelando bem as duas extremidades do maco. Em seguida, usando uma faca ou Samina bem afiada {tipo “Olfa”), ‘os canudos devem ser cortados, em diagonal, conforme mostra o desenho 4, de modo que os peda- ‘gos menores fiquem com 5 em de comprimento, e os maiores com 10. cm {se o hobbysta fizer as marcagSes desses comprimentos sobre a prépria superficie na qual se apoiam os canudinhos, sera fé- cil parametrar o corte...). Despre- Za-se as sobras dos canudos (mos- trada a direita, no desenho), que, eventualmente, ainda poderdo ser usadas para chupar refresco (em copo raso, é claro...). Deixe reser- vados os canudos jé cortados (par- te da esquerda, no desenho 4), e CORTAR EM DIAGONAL MAGO DE CANUDINHOS PARA REFRESCO vamos passar a fixaco do micro- fone ao tubo. Consultando a ilus- tragdo de abertura, e o desenho 5, no haveré dificuldade: solde ao microfone os seus fios de ligac3o e faca um pequeno furo tanto no fundo do tubo quanto numa das laterais da caixa principal. Passe 08 fios do microfone pelos dois furos, de modo que a cépsula possa ficar, internamente, junto ao fundo do tubo. Cole a traseira da cépsula xtal af, com epoxy e, or sua vez, fixe a base do tubo & caixa, também com a cola de epoxy. “Entube” o mago de ca- nudinhos para refresco, enfiando- 08 sob pressdo até que assumam a posicéo indicada nos desenhos, Notar que a frente do conjunto de canudinhos deverd ficar nive- Jada (sem que, portanto, nenhum dos ditos cujos sobressaia em re- lagdo aos demais...), ¢ as irregula- ridades e diferencas no compri- mento apenas aparecendo na ou- tra extremidade do mago, no interior do tubo, préxima ao mi- crofone. Normalmente, devido 4 sua natural elasticidade, qs canu- dinhos ficardo firmes, apenas por Pressdo (desde que a quantidade seja certa, de modo a preencher mesmo todo © diametro interno do tubo, de forma bem “aperta-

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