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DIVIRTA-SE_COM A' (sintetizador d _| sons de motore! = rete ri (amplificador telefénico) 10 (detector de | ] feteo embutida) ara (multi-efeito generale ease a a a quitarrs MANAUS, SANTARivi, BOA VISTA, ALTAMIRA, MACAPA, RIO BRANCO, PORTO VELHO, HIPARANA E VLCHENA (VIA AEREA): Cr$1600,00 Se vocé quer comple- tar a sua Colecdo de DIVIRTA-SE COMA ELETRONICA, peca os niimeros atrasados, pelo reembalso pos- tal, a BARTOLO FIT- TIPALDI — EDITOR — Rua Santa Virginia, 403 ~— Tatuapé — CEP 03084 Sdo Paulo — SP RESERVE DESDE JA, NO SEU JOR- NALEIRO, O PROXIMO NUMERO DE DIVIRTA-SE COM ELETRUNIEA projetos faceis, jogos, utilidades, pas- satempos, curiosidades, dicas, infor- macoes... NA LINGUAGEM QUE VOCE <>< ><> ENTENDE! <--> DIVIRTA-SE COMA EXPEDIENTE Editor e Diretor BARTOLO FITTIPALDL Produtor e Diretor Técnico BEDA MARQUES Diregiio de Artes e Programacie Visual CARLOS MARQUES Artes JOSE A. SOUSA © FRANCARLOS Revisio de Textos Elisabeth Vasguies Barboza Secretdria Assistente Vera Licia de Freitas Andté Colaborad ores} Consultores A Fanzeres¢ Mauro "Capi" Bacani Composipio de Tex tos Vera Litcia Rodrigues da Silva Fotolitos Fototrago ¢ Procor Reproduges Ltda. Departamento de A ssinaneras Francisco Sanches — Fone: (011) 217-2257 Departamento “Comercial Claudio P. Medeiros Fone: (011) 217.2257 Departamento de Reembolso Postal Pedro Fittipaldi Fone: (011) 206.4351 (Ramal 71) Publieidade (Contatos) PubliFitti — Fone: (011) 217.2257 Kaprom — Fone: (011) 223-2037 Impressio Centrais Impressoras Brasileiras Ltda. Distribuigéo Nacional Abril S/A — Cultural Distribuicéo em Portugal (Lisboa/Porto/ Foro/Funchal) — Electroliber Lida. Capa _B. MARQUES ¢ FRANCARLOS DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA® Publicagio Mensal_ INPI n.° 005030 Reg. no DCDP sob n.© 2284—P.209/73 Copyright by BARTOLO FITTIPALDI — EDITOR Rua Santa Virginia, 403 — Tatuapé CEP 03084 ~ Sao Paulo — SP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS BUSTRONICN NESTE NOMERO - CONVERSA COMO HOBBYSTA . . RECEPCIONISTA ELETRONICA (Dispositivo totalmente automético que “faz as honras da casa” na recep- go de pessoas que toquem a campai- tha em horas notumas...:) BANGUI (Novo e sensacional “madi- ficador” para guitarra! Transforma 0 sorn original do instrumenmto em sor de banjo! Ideal para os mfsicos que “curtem” country...) - TELEFORTE (Amplificador telefs: co que capta, eleva e entrega o som do telefone a um alto-falante, propi- ciando a escuta direta e facilitando a comunicacao) TRISIRENE (Multiefeito sonoro! Trés sons “invocados” conseguidos num $6 circuito simplese barato ) . . - MOTO-SOM (Um auténtico Sinteti- zador de Sons de Mototes — Mais uma fantdstica aplicago do “famige- rado" SN76477!) 0.2... - es CAGAFIO (Soguidor de fiagdo, uti- lissimo para técnicos ¢ eletricistas — Descobre a posto dos “conduites”” dentro da parede!) - CADERNO ESPECIAL ~ 10 CIR- CUITOS MONO-TRANSISTOR! (Sdo dez montagens simples ¢ interessan- tes, especialmente sleclonadas para 2 presente edigfo de DCE!) . - CORREIO ELETRONICO : * VIA SATELITE (Correio Intemacio- ‘squemas”’, malucos ou nao, dos leitores) . - “GATOS” (ERRATA). ZINFORMACAO — PUBLICITARIA (Cademo Kits) CONVERSA COM O HOBBYSTA Neste 35.° Volume de DCE, o hobbysta encontraré um novo ¢ sensacianal conjunto de proje- tos priticos, interessantes ¢ baratos (como tem sido a norma da revista, desde o seu inicio), apre- sentados de maneira simples e direta, de modo a atender aos interesses do amsdor de Eletrdnica, seja ele um estudante, um técnico, um profissional do ramo, ou um simples curioso, montador de projetos de “fim de semana”... Falando nos interesses do hobbysta, aproveltamos pata registrar o fremendo sucesso alcanga- do pela seco CURTO-CIRCUITO ESPECIAL — 10 PROJETOS DOS LEITORES, publicada no ‘Volume anterior (n.° 34) de DCE! A aceitagio ¢ os comentarios favordveis foram tio intensos, que sentimo-nos recompensados pelo empreendimento, e prometemos repetito, assim que pos- sivel,.. Conforme temos enfatizado, a participago do leitor nas nossas publicagbes é realmente efetiva, ¢ 0 CURTO-CIRCUITO ESPECIAL foi uma “prova” (se ¢ que ainda precisamos “pro- ‘var"' alguma coisa aos amigos leitores, que confiam no nosso trabalho...) disso! Os hobbystas que nos ncompanham, fielmente, hd quase trés anos (més que vem DCE apaga sua terecira velinha...) saber que podem. contar sempre com-boas surpresas, a cada exemplar, pois DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA é uma publicagio din&mica, que nfo parou de crescer a0 Jongo de todo esse tempo (¢ nés, leitores e editores, pretendemos que assim continue...). A res- peito de “crescimento”, lembramos, mais uma vez, que a “irmi mais nova” (ou “filhote”, como preferem alguns...) de DCE, a BE-A-BA DA ELETRONICA, também estd todos os meses nas ban- cas, trazendo um verdadeito “curso” de Eletrnica teérica e pritica, que constitui importante “suporte” para os aspectos puramente hobbisticos, mostrados aqui em DCE... ‘Vamos falar agora sobre um assunto “chato” (porém que deve ser abordado pois, queiramos ou no, vivemos todos mergulhados nele...): a quest¥o do prego de capa da revista... Durante os iltimos 12 meses (um ano de inflagéo “bravissima”, superior 2 200% pelos chamados ‘indices oficiais”...), num esforgo que todos héo de reconhecer, corseguémos reter, ao maximo, a inevitd- vel “disparada”” do prego de capa! Quem for ‘‘chegado as matemdticas"? poderd , facilmente, veri- ficar que, entre dezembro de 1982 (prego de capa CR$ 350,00) e dezembro de 1983 (prego de capa CR$ 650,00) 0 aumento fei de apenas 86%. (parece paradoxal dizer “apenas” a respeito de tal indice, porém, se compararmos com os mais de 200% da inflacdo “oficial”...), Infelizmente , fatores absolutamente fora do nosso coritrole nos obrigam agora, néske comego de ano, a “remar- car” 0 prego de capa... Mesmo assim continuamos a ser a revista do timo que “mais projetos traz por cruzeiros realmente dispendidos”, ou seja: parafraseando um antigo ¢ conhecido amincio de sabonete, DCE VALE QUANTO PESA... Sabemos dos sactificios impostos a todos na atual con- juntura e temos feito o possivel e a impossivel para ndo “machucar” demais os bolsos da turma. Aproveitamos o assunto para lembrar, mais uma vez, das GRANDES vantagens que o hobbys- ta tem assinando DCE, “congelando", assim, 0 prego dos seus exemplares por 6 meses ou por 1 ano (a economia & substancial e facil de perceber...), enquanto, confortavelmente “vé a inflagio passar”... Uma assinatura feita jd (utilizem 0 cupom contido no encarte central da revista...) 6 uma boa idéia para comegar 1984 “com o pé direito”... OQEDITOR E proibida a reprodugdo do total ou de parte do texto, artes ou fotos deste volume, bem como a industrializagio ov comercializagdo dos projetos nele contidos. Todos os projetos foram montados em laboratério, apresentando desempenho satisfatério, porém DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA nfo se responsabiliza pelo mau funcionamento ou néo funcionamento de qualquer deles, bem como nffo se obriga a qualquer tipo de assisténcia técnica ds montagens realizadas pelos leitores. Todo 6 cuidado possivel foi observado por DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA no sentido de ndo infringir patentes ou direitos de terceiros, no entanto, se er70s ou lapsos ocorrerem nesse sentido, obrigamo-nos a publicar, tio cedo quanto possivel, a necessiria retificagfo ou correcdo, 2 RECEPCIONISTA — ——— _] ELETRONICA O circuito basico da RECEPCIO- NISTA ELETRONICA é uma “‘prova viva” de como, aliando-se as “habilida- des” individuais de componentes e pecas completamente diferentes em fungao e funcionamento, podemos projetar um dispositivo interessante, DISPOSITIVO TOTALMENTE AUTOMATICO QUE (EM SENDO NOITE...) ACEN- DE A ILUMINACAO EXTERNA ASSIM QUE UM VISITANTE (“DESEJADO” OU NAO...) TOCA A CAMPAINHA! 0 ACENDIMENTO E TEMPORIZADO (SUFI- CIENTE PARA QUE SE ATENDA A PORTA...) E A LAMPADA EXTERNA APA. GA-SE SOZINHA, APOS UM PERIODO PRE-DETERMINADO... AO MESMO TEM- PO UM DISPOSITIVO DE “CORTESIA” OU DE “SEGURANC.A” (DEPENDENDO DE QUEM TOCA A CAMPAINHA...) inédito e de grande utilidade préti- ca! O esquema inclui desde um Inte- grado C.MOS., até um foto-transistor, um microfone e um relé (além de um transistor “comum”...), juntos traba- Ihando harmonicamente para o resulta- do final desejado... Apesar dessa diver- 3 sidade de componentes, na realidade a coisa 6 muito simples, os materiais sao de facil aquisi¢f0, e a montagem pode ser considerada como ao alcanee dos principiantes, inclusive... O custo final também nao deverd ser muito “‘fassusta- dor”, Para agradar aqueles que prefe- rem a construgdo em placa padroniza- da de Circuito Impresso, adotamos tal sistema na descrigio da montagem, © que nao impede, contudo, que o hobbysta mais. avancado desenhe o seu proprio lay-out especifico, sintetizan- do ainda mais a constme¢do, a seu cri- tério... Inicialmente, antes de entrarmos na parte puramente pritica, vamos a uma descrigao pormenorizada do dis- positivo, para efeito de demonstrar suas reais utilidades € o seu ineditis- mo... A RECEPCIONISTA ELETRONI- CA € instalada, de modo facilimo, co- mo descreveremos mais adiante, anexa ao sistema elétrico normal da residén- cia (um mfnimo de conexées, simples de serem feitas...) e executa o seguinte trabalho: — Assim que alguém toca a campainha da residéncia, 0 circuito “‘ouve” o som (através de um microfone estrategicamente colocado préximo &“cigarra” , no interior da casa). — Sea hora for diuma, a RECEPCIO- NISTA, simplesmente, ignora 0 to- — Entretanto, se for noite, o circuito “percebe” (através de um sensor formado por um foto-transistor..:) a escuridao e reage automaticamen- te ao som da campainha, fazendo com que acenda a lampada externa da casa (aquela que fica sobre a por- ta de entrada, no jardim, no terra- 0, etc...). A limpada externa, momentanea- mente comandada pelo circuito (é bom notar que tal lampada ndo per de a capacidade de continuar a ser controlada pelo seu interruptor “normal”...), permanece acesa por 15 a 20 segundos (0 tempo suficien- te para uma pessoa atender 4 por- ta), ao fim dos quais se apaga. Entretanto, nada impede que esse perfodo de temporizagfo automati- ca se prolongue, indefinidamente, bastando que a pessoa que atenda Porta, a0 ouvir 6 som da campai- nha, e dirigir-se para o atendimento, ligue o interruptor da lampada extema (sendo noite, é claro... Nesse caso, o “apagamento™ da lampada controlada s6 se dara quando for desligado o respectivo interruptor, independente da tem- porizagfo provida pelo circuito da RECEPCIONISTA... Se @ pessoa que tocar a campainha for um amigo ou conhecido, a RECEPCIONISTA exercerd uma “gentileza automatica”, acendendo a lampada da entrada (surpreenden- temente...) assim que o toque é feito! Por outro lado, suponhamos que quem toca a campainha est4 apenas “testando” a existéncia de pessoas no interior da residéncia... Isso ¢ muito mais freqiiente do que se pensa: ladrdes, intentando penetrar na casa para um roubo, porém do sabendo se h4 ou no alguém 14 dentro, costumam, sorrateiramente, tocar a campainha e esconder-se, apenas para verificar (pelo atendi- mento 4 porta, ou no...) se “tem gente... Com o automatico acendimento da limpada extema, imediatamente ao toque da campainha, o eventual larépio julgard estar a casa habitada, e, como dizem, “puxard © carro” (por que nfo é louco...). E, realmente, uma montagem sensa- cional, e que vale a pena ser realizada.., Vamos ent%o a6 que interessa: as pe- gas e amontagem... LISTA DE PEGAS Um circuito Integrado CMOS 4011, Um fote-transistor TIL78. Um wans{stor BC548 ou equivalente (pode ser usado outro NPN para aplica- gées gerais em audio ou comutagao), Um diodo 1N4148 ou equivalente. Um resistor de 10KQ x 1/4 de watt. Um resistor de 470KQ x 1/4 de watt. ‘Dois resistores de 2M222 x 1/4 de watt. Um resistor de 10MQ x 1/4 de watt. ‘Um “trim-pot” de 2M22. Um capacitor (nao polarizado) de 2,2uF. Pode ser de poliéster, policarbonato, etc. Uma cépsula de microfone de cristal. Um relé com bobina para 9 volts C.C., e, no minimo, um contato reverstvel. No prot6tipo utilizamos um de marca Schrack, modelo RU101209. Uma chave interruptora simples (H-H ou “gangorra’”), mini. ‘Uma Placa Padrao de Circuito Impresso, do tipo destinado 4 insergao de apenas um Circuito Integrado (ver Volume 7 de DCE). Seis pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com o respectivo suporte. MATERIAIS DIVERSOS Fio e solda para as ligacdes. Parafusos, porcas e adesivo de epoxy, para fixagdes diversas. Dois pedagos (com dois segmentos cada) de barra de conetores parafusados — tipo “Sindal”’ ou similar — para conexdes externas. Um tubo de material opaco, para o conjunto sensor (foto-transistor). Pode ser usada uma caixinha de filme fotogréfico 35 mm. ® MONTAGEM A descrigio da montagem estd estruturada de forma que mesmo hob- bystas iniciantes possam entendé-la e “se virar’” de forma adequada... De qualquer maneira, a primeira providén- cia é conhecer bem os componentes principais, seus “‘corpos’® (aparéncias extemas), suas “pernas’ (terminais, pinos ¢ identificagdes) ¢ seus simbolos (pata ir praticando a “leitura™ dos esquemas...). Todos esses dados esto no desenho 1, que deve ser previamen- te consultado com o mdximo de aten- ga. Da esquerda para a direita, sfo mostrados; o Integrado, o transistor, o foto-transistor, o diodo e o relé. Compare cada uma das pegas com os componentes “reais” adquiridos, pro- curando identificar tudo (posigio de pinos, terminais ou “‘pemas”, princi- GF EBC C.0.g011 BC S48 +i wn sf palmente) e procure também tomar conhecimento de seus simbolos esque- miaticos (mostrades no desenho, em. baixo de cada componente...). Os com- ponentes no mostrados (resistores ¢ capacitor) sf nfo polarizados, ou seja: suas pemas podem ser ligadas indiferentemente ao circuito. A montagem propriamente esté no desenho 2 (‘‘chapeado”), que mostra o lado nao cobreado da Placa Padrao (quem ainda tiver alguma davida sobre essa placa deve consultar o Volume 7 de DCE), com as pegas j4 inseridas em seus furos respectivos e com todas as demais ligagdes também j4 feitas. Se vocé é um hobbysta veterano, as expli- cagdes no deverao constituix “enig- mas”, porém, se vooé est apenas ago- ra_comecando suas atividades na Ele- RELE 4148 Ruio1209 F aa tena tronica, ¢ bom que observe as seguin- tes etapas (para prevenir erros ou Con- fusdes...); — Os niimeros de 1a 14, vistos no de- sénho junto aos furos externos da placa (em baixo e em cima), refe- rem-se, diretamente, & pinagem do Integrado (ver desenho 1), ¢ podem ser anotados a ldpis, pelo hobbysta, sobre a propria placa, servindo ent&o como “guias” para as diversas ligagdes, evitando erros ou esqueci- mentos. = Atencfo A posicdo do Integrado em relagdo as duas linhas paralelas de furinhos “mais intemos” da placa... Notar que a marca identificatéria do comego da pinagem deve ficar a esquerda (ver desenho 1) e que, a direita, deve “‘sobrar” dois furi— nhos na placa (destinados a outras ligagSes) j4 que o 4011 tem apenas 14 pinos, enquanto que a placa “aceita” até 16 pinos... ° — Durante as ligagdes, observar com cuidado a identificago e posigdes dos pinos do relé, do transistor, do foto-transistor (que. ficara instalado num tubo distante...), do diodo, bem como a polaridade das pilhas. = Ateng%o aos diversos “jumpers” (pedagos simples de fio interligan- do dois ou mais furos da placa). Qualquer deles que for esquecido (ou “trocado”) obstara o funciona- mento do citcuito, ou acarretaré dano a componentes importantes... — Os conjuntos de conetores parafusa- dos marcados com (L) e (S) servirio para conexdes externas ao bloco principal do circuito. As ligages a0 microfone de cristal e a chave H-H (liga-desliga) deverao também. ser feitas com fios, no muito cur- tos, para facilitar a instalagio do bloco circuital no interior da caixa (ver adiante). — Todas as soldagens deverdo ser fei- tas com ferro de baixa wattagem (méximo 30 watts) e procurando nfo aquecer demais os pontos de ligagdo (isso pode danificar certos componentes mais ‘“delicados”, co- mo o Integrado, os transistores, 0 diodo, ete...), — As sobras dos terminais (pelo lado cobreado da placa, que no € visto no desenho 2...) apenas devem ser cortadas apés cuidadosa verifica- gio... Terminadas (¢ conferidas) todas as ligagdes, o hobbysta pode instalar o conjunto numa caixa, conforme sugere © desenho 3. Notar que, nem na LIS- TA DE PECAS, nem nos MATERIAIS DIVERSOS, fizemos mengdo ao “‘con- tainer”’... Esse item fica, portanto, por inteira conta do montador... Uma caixa plastica medindo, no minimo, 8 x 10 x 5 cm., deverd conter tudo sem proble- mas... Uma idéia geral da apresentagao extema esté no desenho 3. Na caixa principal ficam: 0 circuito, as pilhas, o microfone (fixado com adesivo de epoxy atras dos furinhos em padrio circular vistos na ilustragdo...), o inter- ruptor geral (também fixado no painel frontal da caixa, através de parafusos e da conveniente furagao...) ¢, lateral- mente, os dois conjuntos (de dois 7 OCCIDENTAL SCHOOLS cursos técnicos especializades ee ee eer ee eee 1 - Curso de eletrénica - radio - televisao, See ates Eri sera Por nD TEATS HS eng pares naar ata ca te ne ‘eat re ved tn kt soot ae mabe ae tn cae ‘Se, bo tar fm grea to SIO seo Poulos | Solon enviar pits, ocalope irate do cua ee | Secocnes | RECEPCIONISTA ELETRONICA TUBO COM 0 -—, FOTO TRANSISTOR, INTERRUPTOR DA LAMPADA =~, CONTROLADA, , et conetores cada...) para ligagGes exter- nas, marcados no desenho com (S$) ¢ (L), destinados, respectivamente, as li- gagdes com o foto-transistor (instalado remotamente num tubo...) @ as cone- xGe8 ao interruptor da limpada exter. na controlada (ver texto, mais adian- te...) e e e INSTALAGAO B FUNCIONAMENTO Pelo praprio desenho 3 o hobbysta ja pode perceber a idéia bdsica da instalagdo: da caixa principal, conten- do o circuito, saem dois fios (barra de conetores “‘S”) para conexdo distante ao tubo com o foto-transistor. Quanto ao tubo (conforme sugere o item MA- TERIAIS DIVERSOS, uma caixinha de filme fotografico 35 mm “dé certi- 10 nho”,..), na sua base devem ser feitos dois furinhos, bem juntos, para a pas- sagem dos terminais do foto-transis- tor, que devem ser soldados a um par de fios, para ligago remota 4 caixa principal do circuito. Outros dois fios (barra de conetores “L") também saem da caixa principal, para conexo ao interruptor da lampada a ser con- trolada... Q desenho 4 mostra, em esquema geral, as conexOes ao sistema elétrico da casa ¢ a forma de instalagdo pratica do conjunto formado pela RE- CEPCIONISTA... A caixa principal de- ve ser fixada proxima (encostadinha....) a “cigarra” da campainha da residén- cia, de modo que o microfone possa “ouvir” claramente o som; quando emitido... 0 tubo com o foto-transis. tor deve ser instalado préximo 4 um vitraux, apontado para fora e para 0 alto (de modo a captar a luminosidade -RECEPCIONISTA CAMPAINH A. Ss INTERRUPTOR“ 4 do dia — ow a auséncia de himinosida- de da noite — de forma direta, de pre+ feréncia sem a interferéncia de lampa- das extermas que possam “falsear” a interpretagao do sensor. Um par de fios (ou um cabo paralelo fino) prove- 14, facilmente, a ligagao do sensor 4 caixa principal, qualquer que seja a dis- ‘tancia necesséria,., J4 os dois fios (tam- ‘bém podem ser contide num cabo pa- talelo fino...) que saem do conetor “LY, devem ter suas ligages feitas aos dois contatos do interruptor nomal que controla a lampada externa da frente da casa... Para tanto, abre-se a “caixa” do. interruptor (retirando-se 0 espelho que serve de tampa...) ¢ co- neta-se os dois fios diretamente aos dois. contatos onde jé@ estdo tigados os fios do sistema elétrico C.A. Des 3a maneia, o interruptor continua a funcionar normalmente, ligando e des- ligando a lampada, porém a RECEP- NITRAUX Foro” TRANSISTOR _LAMPADA SEXTERNA CIONISTA pode “assumir esse coman- do”, sempre que 0 circuito agir, de for- ma prioritdria,.. Quando, contudo, o circuito estiver inoperante, o interrup- tor normal tera suas fungGes assegura- das... Um teste rapido de funcionamento pode ser feito ao final da instalacao. Se for noite, dé um breve “toque” na campainha, e verifique o acendimenta da lampada controlada e a sua temporizagao. Se for dia, basta tapar, provisoriamente, a frente-do tubo com o foto- transistor, e executar o teste da mesma forma... Se 0 citeuito funcio- nar, porém de forma instavel, ou com. temporizacgdes aquém ou além da dese- jada, alguns “traques” simples pode- rio ser usados para corrigir essas insu- ficiéncias, como veremos a seguir... e ® e 1 No desenho 5 o hobbysta encontra o diagrama esquemdtico da RECEP- CIONISTA ELETRONICA, em toda sua simplicidade. Vamos a algumas considerag6es importantes, sobre ajus- tes e modificacdes: — No momento da instalacdo e teste inicial, o “trim-pot” de 2M2Q de- vera estar regulado em sua posic#o central. Caso 0 circuito nao reaja de acordo com as fungSes esperadas, esse componente deve ser cuidado- samente ajustado, de modo a asse- gurar a maior sensibilidade possivel ao circuito. Se, mesmo sob o toque da campainha, a lampada coman- dada nao acender, a sensibilidade deve ser @umentada, Por outro lado, se a lampada permanecer sempre acesa, é sinal de que a sensibilidade esti muito aguda, devendo ent&o ser reduzida, ainda através do “trim-pot”’... — Se 0 circuito nao estiver “perceben- do a diferenga” entre a noite ¢ 0 dia, isso pode derivar de um mau posicionamento do tubo sensor que deverd ser reorientado, de modo qué o foto-transfstor fique (sempre através de uma janela tipo vitraux, ou seja: permanentemente franspa- rente aos raios solares ou a escuri- dio da noite...) bem apontado para o céu, Outra providéncia — extrema — para sanar defeitos nesse sentido, é a substituiggo do resistor de 470KQ por um “‘trim-pot” de 1MQ que deverd ser cuidadosamen- te ajustado para a melhor sensibili- dade do circuito a transigao die noite... — Se a temporizagdo obtida (periodo em que a lampada controlada per- manece acesa apés a ativacdo...) nfo estiver de acordo com os requi- sitos do hobbysta, poderd ser facil- mente ampliada ou reduzida pela modificagdo do valor do capacitor de 2,2uF (nao polarizado) e/ou do resistor de 1OM@. Valores maio- res em um (ou em ambos...) desses componentes, “esticardo” a tempo- rizagio ¢ valores menores reduzi-la- Go. — Finalmente, se o comportamento do circuito estiver “invertido” (a lampada fica normalmente acesa, ¢ apaga quando a RECEPCIONISTA “escuta” a campainha...), provavel- mente 0 hobbysta trocou as cone- x6es aos contatos do relé. Verificar que os contatos utilizdyeis. sio o (©) Comum ¢ 0 (NA) Normalmen- te Aberto. Embora inicialmente o nome “RE- CEPCIONISTA” possa ter parecido um tanto pretencioso, acreditamos que © hobbysta jf tenha percebido ndo é 0 caso... Na verdade, quase qué “imitan- do” uma pessoal real, © circuito “ouve”? (0 toque da campainha), “ve” (a luz do dia ou a escuridao da noite) e “decide” (a partir das duas informa- ges anteriores...) se deve ow ndo acen- der a impada da entrada... E ou no é um auténtico “robozinho”...? formagiia e aperfeigoamento profissional cursos por correspondéncia: * TEGRIGO DE MANLTERAO EAE FLETRO. = TECNICO DE. MANUTENCAO EM. RE! © TVPRETOE BRANCO * ELETRONICA INDUSTRIAL OFERECEMOS A NOSSOS ALUNGS: © GERACAO E AR CONDICIONADO © TVACORES 1) — A soguranea, a-experiénoiag 2 idonsidade. de una Esooia que em 23.anot jf nillhares de técnicos nos a re ‘ElotrGriica: 13 TRANSFOR on GUITARRA ca NUM gansO NOVO E SENSACIONAL “MODIFICADOR” PARA GUITARRA! TRANSFORMA O SOM NORMAL DO INSTRUMENTO EM SOM DE BANJO, [DEAL PARA INCREMENTAR OS ARRANJOS “COUNTRY” (QUE ESTAO “NA CRISTA DA ONDA”...) SEM QUE O SOLISTA OU ACOMPANHANTE SEJAM OBRIGA- DOS A TROCAR DE INSTRUMENTO DURANTE A PERFORMANCE...! FACIL DE CONSTRUIR, SIMPLES DE INSTALAR E (PRINCIPALMENTE...) BARATISSIMO! De tempos em tempos, para atender a uma grande faixa de hobbystas de: Eletronica que também “‘curtem'’ ma- sica e gostam de incrementar o som dos seus instrumentos, trazemos circui- tos de modificadores especfficos, capa- zes de gerar efeitos “da pesada” nos solos ou acompanhamentos... Todos os projetos do género foram muito bem recebidos pelos leitores dessa faixa de interesses... Para voc, que apenas co- nheceu DCE agora, vamos relacionar os projetos e volumes respectivos, s6 14 para dar uma idéia “do que esté 4 para tras”.,, (e cujos exemplares os interes- sados podem, perfeitamente, solicitar pelo nosso sistema de Reembolso Pos- tal — Nuimeros Atrasados, utilizando-se do cupom existente no encarte central da revista...), — SUPERAGUDO PARA GUITAR. RA (VOL. 15). — DISTORCEDOR PARA GUITAR. RA (Vol. 16). — VIBRATO PARA GUITARRA, (Vol. 17). — REPETIDOR PARA GUITARRA (Vol. 22). — PROLONGADOR DE NOTAS. (“SUSTAINER”) PARA GUITAR- RA (Vol. 26). A presente montagem tem um no- me aparentemente esquisito: BAN- GUL... Vamos explicar (0 “batizador oficial” dos projetos, aqui, sempre inventa nomes meio malucos para as montagens...): 0 circuito, baseado em apenas dois transistores de fécil aqui- sigo, mais um punhado de componen- tes também comuns, recebe em sua entrada o sinal normal, gerado pela guitarra elétrica e transforma o som, apresentando em sua saida um sinal correspondente ao som de um BANJO ou BANDOLIM! 0 efeito é realmente surpreendente (principalmente se le- varmos. em conta a extrema simplici- dade do ciscuito...) e presta-se muito bem as bandas “country” que, fre- qientemente, em seus arranjos de “folk songs”, “blue grass”, etc., ne- cessitam do banjo como instrumento. de solo ou acompanhamento... Com o BANGUI (nome formado pela fusio dos nomes BANJO e GUITARRA...), uma guitarra comum pode, em qual- quer momento da cangao, ser “trans- formada” num “banjo”, pelo simples acionar de uma chave! Dependendo ainda do ajuste da tonalidade do instramento (graves-agudos) e de outros dispositivos de equalizagao dis- poniveis na propria guitarra ou no amplificador de poténcia, podem ser obtides varios sons do género, sempre Jembrando a “voz” dos instrumentos de cordas curtas... Acreditamos que os miisicos profis- sionais e amadores (e que também “se jigam” na Eletrénica...) achardo sensa- cional 0 efeito... A montagem é muito simples, os componentes sf poucos e baratos, € o dispositivo, com um pou- co de habilidade manual, poderd até ser embutido dentro do proprio instru- mento, facilitando enormemente a uti- lizagZo do efeito,., Para tomar a coisa bem compacta, a montagem fai proto- tipada em placa especifica de circuito impresso, com um /ay-cut pequeno e muito pratico... Entretanto, aqueles que ainda insistem nas montagens em barra de terminais no encontrarao a menor dificuldade em “‘transpor” a construcao para tal sistema... LISTA DE PECAS — Dois transistores BCS49 ou equivalentes (NPN, para 4udio, alto garho ¢ baixo muido), — Um resistor de 220 x 1/4 de watt. — Um resistor de 4K 7 x 1/4 de watt. — Um resistor de 10KQ. x 1/4 de watt. — Um resistor de 22K0. x 1/4 de watt, — Dois resistores de MO. x 1/4 de watt. 18 — Um potenciémetro de 47KQ, linear, com o respectivo “knob”. — Um capacitor (poliéster ou disco cermico) de 001uF. — Um capacitor (poliéster ou disco cerimico) de 0047p F. — Um capacitor (poliéster ou policarbonato) de 1uF. — Um capacitor eletrolitico de 2,2u F x 16 volts. — Duas chaves simples (H-H ou ‘'gangorta”), sendo wid delas, obrigatoriamente de | polo x 2 posigoes. — Dois “jaques” universais, grandes, para a entrada e safda da BANGUI, (ATEN- CAO: se 0 dispositive for embutido no interior da guitarra, esses “jaques” nfo sera necessirios...). — Uma bateria de 9 volts (a ‘‘quadradinha”) com o respectivo ‘‘clip’. Se o hobbys- ta optar por uma montagem independente (em caixa propria, ¢ ndo no interior do instrumento), a alimentagiio também poderd ser provida por 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com o respectivo suporte. — Uma placa de Circuito Impresso com day-out especifico (VER TEXTO). — Fio ¢ solda para as ligagdes, — Cabo blindado (“shieldado”) para as conexGes de entrada, saida, potenciometro, chave “by-pass”, etc. — Parafusos ¢ porcas para fixag6es diversas (chaves, placa de Circuito Impresso, etc. ). MONTAGEM Nenhum dos componentes do BAN- GUI apresentaré dificuldades, tanto na obten¢ao quanto na interpretagdo da pinagem... Entretanto, para os mais “verdes”, 6 conveniente uma consulta prévia ao desenho 1, que mostra as pecinhas mais “‘invocadas”’: 0 transis- tor, o capacitor eletrolitico e o “ja- que” utilizado para as conexdes exter- nas. Todos os componentes sio mos- trados em suas aparéncias, identifica- gS de terminais.e simbolos esquemé- ticos. 16 Conhecidos os componentes, a pré- xima fase da construgao é o preparo da plaquinha de Circuito Impresso, cujo lay-out, em tamanho natural (para fa- cilitar a “copiagem’’...) esté no dese- nho 2. O padrifo das pistas e ilhas deve ser decalcado (com carbono), sobre a face cobreada de uma placa virgem de fenolite (medidas 3 x 5 em). Em segui- da deve ser feita a tragagem com a tin- ta propria, ou utilizando-se o sistema transferivel da “DECALC” (que é mui- to pratico, e j4 temos recomendado varias vezes, nas nossas montagens. ..). Efetua-se a corrosdo na solugdo de per- Epc 8c54s | =f K) E cloreto de ferro, em seguida lava-se a placa, remove-se a camada dcido-resis- tente com acetona, faz-se a furagao das ilhas e, finalmente, uma derradeira lim- peza com “Bom-Brill’’... A placa estard prontinha para o uso. A montagem propriamente estd no “chapeado” (desenho 3) que mostra a placa pelo lado m@o cobreado (contra- tio daquele visto no desenho 2), ja com todos os componentes devida- mente inseridos, e toda a fiagio posi- cionada ¢ ligada, Os pontos que reque- rem maior atengio sffo os seguintes: CAR ae ELETROLITICO 1 — Limpar bem os terminais de com- ponentes ¢ pontas de fios antes de inseri-los nos furinhos respectivos. Isso proporcionard boas soldagens. — Utilizar ferro de baixa wattagem (20 ou 30 watts) e solda fina, de baixo ponto de fusio, evitando sobreaquécer componentes ou a propria superficie cobreada da pla- ca, durante as soldagens. — Muita atengio as posigées dos tran- sistores, capacitor _eletrolitica, fiagio das chaves, “Jaques” de entrada ¢ saida, potenciametro, etc. LADO COBREADO ( NATURAL ) 2 Notar as diversas ligagdes feitas com cabo “shieldado”, bem como os va- rios “‘aterramentos” feitos através das “malhas” dos cabos ‘'shielda- dos”, — Embora, para efeito de facilitar a visvalizag&o, os componentes sejam yistos deitados, com aqueles “‘baitas perndes”, na montagem real o hob- bysta deve procurar posiciond-los bem proximos & placa (pernas curti- nhas, portanto...), Apos a soldagem ¢ aconferéncia rigorosa de todas as TigagGes, os excessos dos terminais (pelo lado cobreado...), poderao ser cortados. — Evitar que a fiagfo externa a placa fique muito longa (isso poderd faci- litar a captagao de zumbidos indese- javeis...). ° ° e INSTALAGAO Terminada e conferida a montagem (atengao também A polaridade da ali- mentacio), © conjunto poderd ser instalado de uma das maneiras j4 suge- tidas: ou dentro da propria guitarra, ou numa pequena caixa, independente, a qual deverd entdo ser dotada dos ‘ja- ques” de entrada e saida, bem como das chaves “‘liga-desliga” (L-D) e “nor- malbanjo” (N-B). (Os esquemas de conexiio ao instru- mento e 4 amplificagZo de poténcia, esté no desenho 4: 0 BANGUI fica entre a guitarra (ou seus circuitos internos de captagao..,) e o amplifica- dor de poténcia. Terminada a instala- gdo, verifique o funcionamento da se- guinte forma: — Chaveie a guitarra para que o capta- dor de agudos (aquele mais proxi- mo ao “‘cavalete”) seja acionado. Regule os controles de instruamento para tonalidades médias. — Ligue o BANGUI e coloque a chave “by-pass” na posigfo “‘B” (banjo). — Coloque os volumes da guitarra, do BANGUI e do amplificador em po- sigGes convenientes (dependendo das suas orelhas...), — Execute um solo no instrumento (de preferéncia utilizando as. trés cordas mais agudas: MI, SI e AMPLIE. BANGUI fof gu se SOL...) € note o interessante efeito. Se for necessdrio, retoque os ajustes de volume ou tonalidade, no instru- mento ¢ no amplificador, até obter o timbre desejado, — O circuito corta, drasticamente, os graves ¢ reforga os tons médios, distorcendo um pouco os agudos (todas essas caracteristicas determi- nam o “som de banjo”, ou de outros instrumentos de cordas cur- tas...). O misico tarimbado e j4 acostuma- do a lidar com “‘modificadores”, pode- ré, experimentalmente, aliar 0 efeito do BANGUI a outros (inclusive aque- les cujos projetos jf mostramos aqui — ver rélagio no inicio do -presente artigo...). Conjugando-se varios circui- tos do género (distorcedores, prolonga- dores, etc.}, podem ser obtidos “‘infini- tos” sons, cada um com nuances € ca- racteristicas diferentes e interessan- tes... Notar que, assim como ocorre com todos os dispositivos desse tipo, a per feita utilizagfo do BANGUI requer alguma prdtica e, dificilmente, na pr- meira ver que for usado, gerard os sons exatos imaginados pelo musico... Ha que se ‘‘acostumar” com as regulagens necess4rias nos diversos controles, do instrumento, do “modificador” e do amplificador de poténcia... Entretanto, miisicos (¢ hobbystas de Eletronica...) sGo naturalmente habilidosos e intui- tivos, e nao haverd grande dificuldade em se encontrar os ponios de funcio- namento mais vantajosos... N=NORMAL B= BANJO O “esquema” do BANGUI est na ilustragdo $. Como € facil de notar, a simplicidade ¢ muito grande. Observar © chaveamento “by-pass” (chave N-B), através do qual, numa fragao de segun- do, 0 misico pode retomar o instru- mento ao seu som “normal”... Durante as fungbes (shows, bailes, etc.}, reco- mendase que a chave ‘liga-desliga” permanega na posi¢Zo “L”, usando-se, quando hecessério, o chaveamento “by-pass” para alterar, momentanea ou permanentemente o som do instru- mento... O consumo de energia é muito bai- xo, e as pilhas ou bateria deverao apre- sentar durabilidade muito boa (me- ses...), mesmo sob uso constante.,. NAO se recomenda a utilizaciio de fon- tes ligadas A C.A. para a alimentagao. de circuitos desse tipo, pois a introdu- gio de zumbidos indesejaveis sera pra- ticamente certa (o nivel de sinal forne- cido pelas guitarras, de apenas alguns milivolts, é murto baéxo, normalmente, ¢ isso facilita a ‘‘entrada” de zumbidos ou midos que podem deteriorar o som final...). COMPUTACAO ELETRONICA ! NO MAIS COMPLETO CURSO DE ELETRONICA DIGITAL E MICRO. PROCESSADORES VOCE VAI APRENDER A MONTAR, PROGRAMAR EOPERAR UM COMPLTADOR, MAIS DE 160 APOSTILAS LHE ENSINARAO COMO FUNCIONAM 05, REVOLUCIONARIOS CHIPS 8080, 8085, Z80, AS COMPACTAS “ME. MORIAS”E COMO SAO PROGRAMADOS OS MODERNOS COMPU. ‘TADORES. VOCE RECESERA KITS QUE LHE PERMITIRAO MONTAR DIVERSOS APARELHOS CULMINANDO COM UM MODERNO MICROCOMPU TADOR, CURSO FOR _CORRESPONDENCIA ‘CRM — CENTRO DE ESTUDOS DE ICRF FTROWICA E INFORMATICA AY. Paos de Barros, 411 = 6. 26 - fone (011) 93.0619 Caixa Postal 13219 - CEP G1000 - Sfo Paulo -SP ome Ender ce 21 AMPLIFICADOR TELEFONICO GELEFORTE AMPLIFICADOR TELEFONICO QUE CAPTA, ELEVA, E ENTREGA 0 SOM NORMAL DO TELEFONE, A UM ALTO-FALANTE, PROPICIANDO A ESCUTA DIRETA MESMO POR QUEM NAO ESTEJA COM A “ORELHA GRUDADA” AO APARELHO! UMA COMODIDADE PARA QUEM NAO PODE FICAR PROXIMO AO TELEFONE (E UM GRANDE AUXILIO PARA QUEM TEM PROBLEMAS DE AUDICAO...). Um projeto que estava sendo insis- tentemente solicitado pelos hobbystas era justamente o de um AMPLIFICA- DOR TELEFONICO, porém (dentro da norma e da filosofia de DCE...) que ndo implicasse em componentes difi- ceis, caros Ou agrupados numa monta- gem demasiado complicada e trabalho- sa... Pois aqui esté o que vocés pedi- ram! Q TELEFORTE € capaz de (sem nenhuma ligagéo direta a linha te- lefénica, o que — aliés— normalmente 22 nao € permitido pelas concessiond- tias...) captar ¢ amplificar o som nor- mal do telefone, de modo a reproduzi- lo num alto-falante, a volume audi‘vel pelas pessoas que estejam no aposen- to, mesmo longe do aparelho telefo- nico! A utilidade de dispositivo desse tipo é Sbvia: quem, no seu diaa-dia tiver que, a0 mesmo tempo, atender telefone e — por exemplo — consultar arquivos ou registros diversos, podera se valer do TELEFORTE para, mesmo longe do monofone (aquele negécio com uma “orelha” para vocé falar e uma “boca” para vocé escutar, que tem nos telefones...), continuar acompanhando, perfeitamente, o que 0 interlocutor est4 dizendo, 14 do “outro lado da tinha”. Outra utilidade; pessoas com problemas de audi¢ao, po- dero usar o TELEFORTE como um ‘auténtico reforgador do som recebido, facilitando muito a percepgio ¢ o entendimento da ménsagem recebi- da! O circuito foi estruturado “em ci- ma” de um Integrado (que contém 4 pequenos amplificadores, dos quais apenas 2 sfo usadas,..), mais um transistor comum e alguns com- ponentes ficeis de obter.., Ndo ¢ um dispositivo com grande poténcia de dudio, ou seja: o som final obtido no alto-falante nao ixa “estourar timpa- nos” de ninguém, porém, a simples “faganha” de fazer audivel, a nivel ambiental, o som do telefone, j4 cons- titui — achamos — um importante O circuito (em seus aspectos teédri- cos...) foi simplificado a0 maximo, de modo a proporeionar a possibilidade de éxito na montagem até para os hob- bystas ainda “verdes”... Devido as ca- racteristicas intrinsecas dos compo- nentes (principalmente quanto ao Inte- grado...), optou-se pela descrigfo baseada numa placa especifica de Cir- ‘cuito Impresso (cujo lay-out, inclusive, & fornecido no presente artigo...). A simplicidade geral, contudo, € to grande, que qualquer Jeitor — desde que se proponha a seguir com aten- go 4s orientagdes — poder concluir com seguranga, 0 projeto... O custo fi- nal (também de acordo com as metas que insistentemente perseguimos, aqui na DCE...) nao deverd ficar muito ele- vado (largamente compensado, acredi- tamos, pelas vantagens trazidas pelo aparelho...). LISTA DE PECAS — Um Circuito Integrado LM3900 (para a presente aplicacdo, esse Integrado nao admite equivalentes diretos...). — Um transistor BC549 ou equivalente (NPN, de audio, alto ganho, pequena ou mé- dia poténcia). — Um resistor de 1009 x 1/4 de watt. — Um resistor de 1KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de IMO x 1/4 de watt. — Um resistor de 470KQ x 1/4 de watt. — Seis resistores de 8M2 x 1/4 de watt. — Um capacitor, de qualquer tipo, de’.001F. — Um capacitor, de qualquer tipo, de O1zF, — Dois capacitoyes eletroliticos de 104:F x 16 volts. — Uma placa especifica de Circuito Impresso para a montagem (VER TEXTO). — Um alto-falante médio ou grande, com impedincia de 89. — Uma “maricota” (captador telefonico magnético) ou uma bobina captadora “artesanal”, confeccionada de acordo com as instrugdes fornecidas no texto, — Seis pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com 0 respectivo suporte. — Uma caixa para abrigar a montagem. As dimensdes dependerdo, principalmente, do tamanho do alto-falante escolhido pelo hobbysta. — Uma chave interruptora simples (H-H ou “gangorra”, mini). — Fio e solda para'as ligagées. e MATERIAIS DIVERSOS — Parafusos ¢ porcas para diversas fixagGes (placa de Circuito Impresso, chave inter- mptora, bragadeira de retengdo do conjunto de pilhas, etc.). — Adesivo de epoxy, para a fixagdo do alto-falante (no caso desse componente nio ser dotado dos furos de fixagdo por parafusos...). “Primeiro que tudo” (como diria o ex-dirigente de um grande timdo por ai...) 0 hobbysta deve consultar com atengao 0 desenho 1, para conhecer os componentes principais da montagem, suas aparéncias, pinagens, identifica- gdes, simbolos, etc. O Integrado LM3900 contém 4 pequenos amplifi- cadores operacionais (dos quais apenas dois sio usados no circuito...) distri- buidos numa “‘embalagem” DIL de 14 pinos, muito semelhante aquela dos Integrados C.MOS digitais, usados fre- qientemente nas nossas montagens... O importante ¢ saber que os pinos de- yem ser contados — com a pega olhada por cima — a partir da extremidade que contém a marca identificatéria, e sempre em sentido anti-hordrio, Quan- to a0 transistor, lembramos que, no 24 MONTAGEM caso de se utilizar um equivalente, po- de ocorrer pinagem em ordem dife vente da mostrada no desenho... Nes- se caso, convém solicitar ao balconista, no momento da compra do componen- te, orientag&es quanto A identificagdo dos terminais, evitando problemas quando das ligagSes definitivas ao cir- cuito, Ainda no desenho 1 vé-se 0 ca- pacitor eletrolitico (em seus dois “mo- delos” mais comuns...) ¢ a “‘maricota” que é um captador magnético préprio para telefones, muito parecido com um pequeno fone de ouvido, porém com uma “chupeta” de plastico ou borracha destinada a prender-se, por sucgdo, ao corpo do monofone de onde, captando os campos magnéticos normalmente gerados pelo funciona- mento do aparelho telefonico, pader4 L900 “chupar” os sinais que sero amplifica- dos pelo circuito do TELEFORTE.... Embora nao seja o que se pode cha- mar de “componente dificil”, even- tualmente a “maricota” pode represen- tar um obst4culo no momiento de se reunir as pegas necessArias, principal- mente para alguns hobbystas residen- tes longe dos grandes centros comer- ciais... Isso, contudo, nfio € “caso para desespero”, jé que um captador mag- nético equivalente (embora mais “feio”...) pode ser construido pelo proprio leitor, orientando-se pelo dese- nho 2: enrolam-se de 200 a 300 espi- ras de fio de cobre esmaltado bem fino (n© 28, 30 ou 32...) em tomo de um parafuso de ferro, curto, com diametro de 1/4” (ou maior), porém acumulan- do-se as espiras em forma de “carretel” sob 0 apoio de duas radelas de papelao (confonne mostra o desenho), O con- CHUPETA “maRICoTS junto pode ser solidificado com adesi- vo de epoxy (evitando que as espiras do enrolamento se soltem,e que asTo- delas de apoio se desloquem). As extremidades do fio (serao necessdrios cerca de 8 metros do dito cujo) devem ser “desencapadas” (esmalte isolante retirado) pata conexfo ao circuito... Providenciados (e conhecidos) to- dos os componentes, o hobbysta deve preparar a placa de Circuito Impresso especifica, orientando-se pelo lay-out, em tamanho natural, mostrado no de- senho 3. Os que ainda tém alguma dui- vida 4 respeito da confecg4o da placa, devem consultar artigos anteriores de DCE que abrangeram (com grandes detalhes) todas as técnicas e procedi- mentos necessérios a tal empreendi- mento. O importante mesmo é que, ao final da confecgdo a placa esteja perfeitamente limpa, para que as solda- 6 ea 2 py wi <\\)) BOBINA Oe ot CAPTAGAO “RODELA DE PAPELAO (COLABAY TERMINAIS. (PONTAS DO FIO} AQ CIRCUITO UNO PAPELAO icoLADA) gens de terminais de componentes ¢ pontas de fio possam ser feitas correta- mente (lembrar sempre que um bom ponto de solda deve apresentar super- ficie lisa brithante, indicando que a conexdo elétrica ¢ mecanica estd bem feita...). No desenho 4 © hobbysta encontra todos. os dados “‘visuais” importantes para a montagem propriamente, atra- vés do “chapeado’’ (visto geral do lado nao cobreado da placa, com pegas e li- gages jd posicionadas e conetadas....). LAOO COBREADO { NATURAL) As linhas tracejadas vistas no desenho Teptesentam a “sombra” da pistagerm cobreada existente do outro lado, e podem ser usadas como referéncia para verificagdes (comparando-se com o lay-out — desenho 3 — e com o “esquema” — mostrado mais adian- te,..). Como sempre, recomendamas que todo cuidado seja dedicado aos posicionarnentos dos componentes po- larizados (aqueles que sio “enjoa- dos” quanto 4 ligago invertidas ¢ essas coisas, todos eles mostrados no dese- the 1), como-o Integrado (notar apo- sigo do pino 1), o transistor € os capacitores eletroliticos... A polarida- de do cenjunto de pilhas também é importante... Todas as ligagGes ¢ soldagens de- vem ser executadas com cuidado e atengdo, recorrendo-se, sempre que ne- céssdrio, a3 explicagdes e demonstra- ges existentes no texto e nos dese- nhos do presente artigo... Confira tu- do, ao final, antes de providenciar a instala¢éo do conjunto na caixa. O “encapsulamento” do TELEFORTE poderd ser feito de acordo com a su- gestéo apresentada na ilustragio de abertura, aparecendo, frontalmente, na caixa, apenas os furos de satda desom para o alto-falante (as dimeiisdes da caixa, como ji foi dito, dependerio, basicarpente, do tamanho desse com- ponente...) ¢ a chave ““liga-desliga”. De uma das laterais poderio sair os fios que interligam o circuito principal 4 “maricota” (ou bobina “artesanal” de captacfo). ° ° ° INSTALACAG E FUNCIGNAMENTO, A instala¢ao do TELEFORTE junto ao aparelho telefénico é muito simples (esquematizada no desenho S), bastan- do “chupetar” (fixar por succdo) a “maricota” numa das extremidades do monofone (de preferéncia naquela de “¢scutar”...), Se o hobbysta tiver cons- truido a bobina de captagiio “caseira”, poder fixd-la, com fita adesiva, ou “fita crepe”, na mestha posig&o indica- da... O funcionamento é muito simples, e deve jf ter ficado Sbvio: ao usar-se 0 telefone, ¢ desejando-se a amplifica- gio do som, basta ligar-se a chave interruptora da alimentag%o do TELE- FORTE... O som recebido serd, entdo, amplificado e reproduzido em volume audivel, pelo alto-falante do sistema! Notar que o circuito nao ¢ dotado de um controle de volume, devido ao fato da poténcia sonora final no ser exage- tada (0 som € apenas confortdvel, para audic¢do nas proximidades do apa relho...). Eventualmente, se a captagdo (€ 0 som final...) ndo estiver satisfat6- ria, pode ser tentada a modificacdo da posicgo da “maricota’ (ou bobina captadora...) em relagdo a0 monofone. Em alguns aparelhos telefonicos, inclu- sive, talvez a captagZo dé melhores re- sultados se for feita no préprio carpe do telefone (em sua base ou Jaterais...). Embora 0 consumo no seja muito “bravo”, é recomendavel que apenas seja acionada a alimentagda do TELE- FORTE nos momentos em que real mente 0 seu uso seja necessirio, para “MARICOTA CHUPETADA OU BOBINA BE CAPTACAO PRESA COM FITA ADESIVA, Ta eile aomel) as es com ‘Quatquer tipa Gu estilo de fotografia, revelagbes, re Sena Sictacin ve Gem weve we aan COM S6U M@Q6C0, ganhando mukto dinheio em pores. are a See wa eee are he salle Reralierss meals dobeare inners tease paar tnies en ee ] ao arias eae loot uence. aa fundedade de campo, Filme: coma se forma @ ma edt ito: oun ¥=— Sa Seloths cOwe FOTOGRAFAR cote co, Gn Omaarmna emus Ennis 2 cane duane § vo. arcquadramento, focal|zac3o; justes cle axposiqo; PO" PBT. esclereosr suas duvi- dias. Devolvemos seu di- eases especia's; uso dos filtres e do fash; fotos 485, mesma aps @ conciusie —nhelta, casa ele no the Sunaree rou toate LABORATORIO FOTOGRAFICO: Saja mois que um principiante, sabendo reveler a tirar ebpias, corrigi (com trices especis aps xuminar os res! tacos, NS fazer retoques, viryem, etc Dicas pare sou aprimora AN > NAC MAMDE DINHEIRG Envie eupom ou carta ep Canadeen Post Caine Postal 5622 CEP 01001 - $80 Paulo «SP . | GRATIS! [ou cccmeene rece! Fanible orm maeeanare fe Ss38e200 nro ness ness 3 1D) Cr$.9.800,00 pelo curso completo am 1 36.82 & ‘mento @ mentagein ce um estabelecimento Comercial Laborattria fotogrfica: = revelador + fxador » papel otogrétita = baabairas Cera eae Pfetm es csceeeeeeees teira de estudante « diplomas Be nan fr “ aria, * CEP. Cidade. Et Ne a a se do por eipacialistes. om priéalaa’a, Seoldis, magistrate. le sbeshumanas © thas maneiras Cur ‘28 para ambas a exon, Sa wood for = saitekc: (ah @ nda somprometide | | Un -beliésime migiby (al, om pousd vemnpe caneuisirs a | | 63 corte moderna 8 esse denslads. Se jt estiver qamc-. tai rhedida, ronda, novi for cade: th, | | rr names uf ‘Mantes ampte’ Gomi 6 chemads 2thinas 2 pecasl pardio, COMBATA A TIMIDEZ E ATENGAO: Departamento. spacial ADQUIRASEGURANGAPARA —_para arclarecer 20 afuno qualquer dld- CONQUISTAR SEU AMOR, vida sobre sexa-0.amor. Evie cupam au arta ao Canadien Post ‘Curie tories, sbrangenda redlos ee wiswelde da <0lagas ho. Liidmmuilher: 9 amar adulto;o impnlso-Saxud; oaaheci met fe.5 dourkdacko do eto: tps amacczos, @ camportamenta do pea Sac 1k mulor ever eto vida dun al p08 de homer rorséntioo, Vimito, Spies, Inconstanta, as .Pagore ana. ao recebe Ios, conforma ola Go ov sored, © aor 'e aria, 8 tava fomefa, io ||] Pets; Peper apenas oreceb es, conformece fag es yao soa s.care, pr wed || GI SEO en en zteveseemwts | Mice mais elie dois) Mal6rmasc forn.01;Tam:peq i med gai By Wsene i cantawiveirriniloa cng GARANTIA: Examing 0 cuss [NA EMBALAGEM DO GURSO, ie fa por Sdias Casa-ele nia the agra- j]/ MANTEMOS SIGILO SOBRE O es - de, devolveramos sau dinbeiro, {JEONTEUDO DO PACOTE. _|fL TEP... Cideee. bi MARICOTA (VER TEXTO) economizar as pilhas, .. Eventualmente, para prévenir problemas de esqueci- mento, pode-se, até, substituir a chave H-H do circuito por um “push-button” (interruptor de pressdo} tipo Normal- mente Aberto, com o que o usuario teri que — quando quiser a amplifica- ¢4o°— manter 0 dito cujo botdo aper- tado... Soltando-se o “push-button”, a alimentagdo do TELEFORTE € auto- maticamente desligada (esse tipo de comando 6, obviamente, mais reco- mendado para a utilizagao do dispositi- vo no auxilio a pessoas que tenham problema de audigGo, pois assim ape- nas elas recorrerio ao TELEFORTE os momentos em que atendem ao telefone...). 30 No desenho 6 esta 0 “esquema’’ do circuito. Para os hobbystas iniciantes, explicamos que os dois blocos em for- ma de triangulo representam amplifica- dores operacionais existentes “dentro” do Integrado LM3900. O primeiro blo- co (da esquerda...) amplifica, com alto ganho, os sinais telefénicos captados pela “maricota” ou pela bobina “arte- sanal”... O segundo amplificador, fun- ciona como um “‘casador” para entre- gar, ao transistor, os sinais em nivel e impedancia convenientes.., O transfs- tor, por sua vez — na “‘ponta” final do circuito, acrescenta um reforgo ultimo de amplificagio, entregando os sinais ao altofalante. O ganho (fator de amplificagao) geral do circuito é bem alto, de modo a elevar o nivel muito baixo dos sinais captados até 4 potén- cia final entregue ao alto-falante... Se ocorrerem instabilidades no funcio- namento, elas podem ser corrigidas evi- tando-se fiacdes muito longas nas conexdes externas a placa, ou até usan- do-se cabagem blindada nas ligagdes de entrada da “‘maricota” (ou fios da bobina improvisada...), De qualquer maneira, recomenda-se que o TELE- FORTE seja instalado bem proximo ao aparelho telefonico, evitando-se, assim, captages esplirias via cabo... e e e PECA PECAS VIA REEMBOLSO LEVSEL Caixa Postal 1828 COMERGIO, IMPORTAGAO E EXPORTACAO LTDA. ‘ RUA DOS TIMBIRAS, 295 - 19 A. - CEP 01208 - SAO PAULO - SP eam * TRANSISTORES * CIRCUITOS INTEGRADOS AGULHAS e CAPACITORES e LEDs e ANTENAS « etc. GRATIS: Remeta-nos o cupam ao tado € recaba inteiramente grétis nossa comple- ta lista de precos. Venda pela reembolso postal ou aéreo VARIG. Pedido minimo: Cr$ 10.000,00, ® Dosconto de 10% pare pagamento através de cheque ou vale postal. OW mN AR D TRES SONS “INVOCADOS”, OBTIDOS NUM SO CIRCUITO SIMPLES E BARA- TO! (FAZ “BIIP-BUP-BIIP”, FAZ “DII-DAA-DII-DAA” ¢ FAZ “UUU00000"...) BOA POTENCIA SONORA COM O PROJETO BASICO, POREM COM POSSIBILI- DADES DE “REFORGO” ATRAVES DE UM MODULO DE SAIDA ADAPTAVEL! PROJETO IDEAL PARA QUEM CURTE “SONS” E EFEITOS... Apresentamos freqilentemente pro- jetos de “SOM” aqui na DCE, pois sa- bemos que grande niimero de hobbys- tas “st amarram’’ em montagens desse tipo... Todas as sirenes, alarmes e “‘ber- radores” em geral tém sido muito bem aceitos pela turma, primeiramente por- que, quase sempre, so circuitos n&io muito caros e de baixa complexidade, e “segundamente” porque os efeitos gerados sfo sempre interessantes, e po- dem ser usados em miltiplas aplica- goes... 32 O projeto da TRI-SIRENE, acredi- tamos, também seré do agrado de mui- tos, pois alia todas as caracteristicas normalmente esperadas pelo amante da Eletrénica: ¢ barato, usa poucas pecas (de facil aquisigago), ¢ facil de construir, a poténcia sonora € boa (e “ampliével”) ¢, finalmente, pode ser considerado como ‘‘trés circuitos em um”, pois, através de um simples cha- veamento, produz trés sons diferentes, cada um com caracteristicas proprias (o que significa ainda mais economia para o hobbysta, tipo “leve trés e pax gue um”’...). Baseando a montagem em dois Inte- grados versdteis e estruturando as liga- Ges sobre uma placa espectfica de Cir- cuito Impresso, pensamos ter consegui- do um projeto ideal, tanto para os principiantes, quanto para os “vete- — Daois Circuitos Integrados 555. — Um resistor de 2K2Q x 1/4 de watt. — Dois resistores de 1SKQ x 1/4 de watt. — Dois resistores de 22K x 1/4 de watt. — Um capacitor de .0474F. — Um capacitor de .1n:F. ranos” que, sabemos, encontrarfio “nil” aplicagdes para a TRI-SIRENE (em brinquedos, alarmes, sirenes de aviso, efeitos para bailes, ‘‘discoté- ques”, teatro, etc.). LISTA DE PECAS: — Um capacitor eletrolitico de 4,74. F x 16 volts. — Um capacitor eletrolitico de 10 F x 16 volts. Um capacitor eletrolitico de 47uF x 16 volts. — Um capacitor eletrolitico de 100uF x 16 volts, — Um alto-falanté com impedincia de 82 (o tamanho fica a critério do hobbysta). — Um interruptor simples (chave H-H ou ‘‘gangorra”, mini). — Uma chave rotativa com 2 polos x 3 posigdes, dotada do respective “knob”. — Uma placa especifica de Circuito Impresso (VER TEXTO). Uma caixa para abrigar a montagem (As dimenses dependerdo, principalmente, do tamanho do alto-falante escolhido pelo leitor). = ALIMENTAGAO: a TRISIRENE “aceita”’ tensdes entre 6 ¢ 12 volts para a sua alimentago. Assim qualquer conjunto de pilhas (médias ou grandes, devido ao dreno de corrente no ser muito baixo...) formando 6, 9 ou 12 volts (ou qualquer tenso intermedifria), poderd ser usado. Como “‘padrio”, podemos sugerir um conjunto de 6 pilhas médias de 1,5 volts, com o respectivo suporte. MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagdes. — Parafusos, porcas e adesivos para fixagGes diversas (alto-falante, chave H-H, placa de Circuito Impresso, suporte das pilhas, etc.). MONTAGEM No desenho | o hobbysta encontra as “fichas” dos principais componen- tes da montagem (aqueles que mere- cem maior atengio nas ligagdes dos seus terminais...): o Integrado 555 é visto na esquerda, com a sua pinagem devidamente ‘‘numerada”, o capacitor eletrolitico esta no centro (com as duas disposigdes de “pemas” mais co- muns, © a respectiva polaridade...) e, fi- nalmente, a direita, uma esquematiza- ¢ao da “‘retaguarda’’ da chave rotativa de 2 polos x 3 posigdes. Notar que essa chave apresenta dois conjuntos inde- pendentes de contatos (dai o nome “2 polos”), cada um formado por um ter- minal “mével” ou “neutro” € mais trés contatos seqiienciais (observar a codifi- cago e@ 0 simbolo esquemitico...), t Y ELETROLITICO 249 1 CAR Através dessa chave, podemos alterar, em trés “degraus”, algumas das carac- teristicas internas do circuito da TRI- SIRENE, proporcionando a obtengao dos sons distintos, dependendo da posigdo do chaveamento... Identificados os componentes prin- cipais, o hobbysta deve providenciar a confeceio da placa especifica de Cir- cuito Impress, guiando-se diretamen- te pelo lay-out (em tamanho natural, para facilitar a “carbonagem”...) mos- trado no desenho 2, 0 padrao deve ser copiado sobre a face cobreada de uma placa de fenolite virgem, posteriormen- te processada de acordo com as instru- g6es ja fornecidas em artigos anterio- res, publicados agui mesmo, na DCE, © que descreveram, em detalhes, as aA0 078 CHAVE 2POLOS x3 POSKDES| técnicas de confecgao. Com a placa pronta, furada e limpa, © leitor pode iniciar a colocacao e sol- dagem dos fios e componentes, seguin- do com atengZo o “‘chapeado” (dese- nho 3). Como sempre, as linhas trace- jadas indicam a “sombra™ da pistagem cobreada (j4 que a placa ¢ vista pelo Jado ndo cobreado...) e podem ser usa- das para verificagdes momentineas. Os componentes polarizados (Circuitos Iniegrados, capacitores eletroliticos e alimentacdo...), precisam ser ligados rigorosamente das formas mostradas, ji que qualquer inversdo acarretard o nao funcionamento do circuito (além de eventuais danos aos préprios com- ponentes. Outro ponto muito impor- tante para © correto funcionamento, 0 que se refere As ligagdes aos termi- nais da chave rotativa, cujo “bum- bum” é visto, em diagrama estilizado, na parte central superior do desenho (se necessdrio, volte a consultar a ilus- tragdo 1). A ligagdo marcada com (X) destina-se ou 4 saida para amplificagdo LADO COBREADO ( NATURAL) externa ou & conexdo com o MODU- LO DE POTENCIA (descrito ao final), Confira bem todas as ligagGes e po- sigdes antes de dar-se por satisfeito. Verifique (pelo lado cobreado...) se no ocorreram “‘corrimentos” de solda — principalmente entre as ilhas que re- cebem as perninhas dos Integrados — que possam ter ocasionado “curtos” ou conexdes indevidas... Se quiser colocar o circuito numa caixa, procure orientar-se pela ilustra- go de abertura, que dé uma sugestdo simples e pratica para tal efeito... No tar que (como jé foi mencionado.,,) o tamanho da caixa dependerd, basica- mente, do alto-falante utilizado. Den- tro do possivel (e desde que isso nado atente contra eventuais intengdes de portabilidade...) € conveniente usar-se falante grande, pois nesse componente, @ tamanho costuma ser fator direta- mente responsdye! pelo rendimento (poténcia ¢ qualidade...) sonoro... e e e 3 TRLSIRENANDO... O CIRCUITO, AS MODIFICAGOES EO “REFORGO”... Com todas as conexSes (e a instala- go na caixa...) feitas, ligue a alimenta- ¢40. Acionado o interruptor geral, um dos trés sons deverd ser ouvido (depen- dendo da posi¢% momentinea da cha- ve rotativa...), Acione entdo a ‘chave seletora, verificando a obtengdo dos trés efeitos... A intensidade do som ¢ surpreendentemente boa, _principal- mente se levarmos em consideragdo que 0 circuito bidsico ndo tem transis- tores “‘de reforgo”’, sendo o alto-falan- te excitado diretamente pelo Integra- do... No desenho 4 esté o “esquema” da TRI-SIRENE. Vamos, inicialmente, fa- lar um pouco sobre as eventuais modi- ficagSes que o hobbysta pode fazer, experimentalmente... — O timbre bfsico (tonalidade “cen- tral” presente ‘nos trés sons obteni- veis.,.) pode ser alterado pela mu- danga do valor do capacitor de .047,F, Valores mais altos gerarao som b4sico mais grave © capacitén- cias menores determinarao som bé- sico mais agudo. — A modulagio presente nos trés ti- pos de som pode ser modificada pe- la alteragdéo do valor do capacitor eletrolitico de 4,7. Valores maio- res far’o a modulacao ficar mais “esticada’’, enquanto que capaci- tancias menores fario a modula- ¢4o parecer mais “‘cortada”’. — Mudar o tempo de “subida” e ‘*des- cida” do som de SIRENE (terceira posigao da chave.,.) também nao é dificil, com a alteragdo do valor do capacitor de 47.F, Valores maiores ocasionarao “rampas” mais lentas e valores menores “‘rampas’’ mais r4- pidas. ~ Embora variag6es diversas também possam ser conseguidas “mexendo- se” nos valores dos resistores, esse procedimento n@o é recomendado pois, em alguns casos, também po- de ser inadvertidamente alterado o regime de polarizagSes de certos ra- mos do circuito, com evertuais. da- nos aos Integrados ou, na hipdtese menos drdstica, causando a inter- rupgio do funcionamento. Hobbys- tas mais “avangados”, contudo (e que tenham acompanhado com atengio o artigo ENTENDA O Cl. 555 — pag. 70 — DCE n.9 27) poderdo tentar esse caminho nas experimentacoes... © ponte (X), marcado tanto no esquema (des. 4) quanto no “‘chapea- do” (des. 3) pode ser usado para cone- xo a amplificadores externos, reco- mendando-se intercalar um capacitor de isolacdo, de uF, em série com um resistor de 47KQ a 100KQ. Através dessa conexio (mais, naturalmente, a “terra” do circuito — linha do negati- vo da alimentagGo), o hobbysta po- derd injetar o sinal gerado pela TRI-SI- RENE na “entrada guxiliar de qual- quer amplificador ou sistema de. 38 audio, obtendo, assim, _reforgo substancial na poténcia final. Nesse ca- so, é€ bom fembrar, o alto-falante original do circuito e mais 0 capacitor de 10uF (entre o falante € o pino 3 do 555) deverao ser removidos. Eventualmente, o hobbysta pode pretender um reforgo de poténcia incorpotado ao préprio circuito (para nGo ter que recorrer a amplificadores “extermnos”...). Isso nfo é dificil de ser conseguido, anexando o MODULO DE POTENCIA cujo circuito-¢ mostrado no désenho 5, Dois transistores (um para uso geral e um de poténcia, dois diodos ¢ um tinico resistor, que podem ser interligados em qualquer das técni- cas usuais (Circuito Impresso, “ponte” de terminais, etc.) devem ser coneta- dos ao ponto (X), Nesse caso, reco- menda-se que a alimentacao seja de 12 volts, e fornecida por pilhas pesadas, bateria grande, ou fonte ligada aC:A., capaz de “‘iberar”, pelo menos, | ampére. Devido & poténcia bem mais “brava”, o transdutor deverd ser um tweeter para 10 ou 15 watts (8 ohms). Através do circuito mostrado, a ali- mentagao podera ser tnica (tanto para o médulo de poténcia quanto para a parte dos Integrados — des. 4), fazen- | do-se as conexdes indicadas. Lembrar que, também nesse caso, o falante ori- ginal (mais 0 capacitor de 104 F) deve- 14 ser removido do circuito, pois ndo teré mais fungao, jd que todo o ‘‘ber- ro” saird pelo tweeter... Uma montagem bem feita, incluin- do o MODULO DE POTENCIA, po- deré, perfeitamente, ser usada como BUZINA de carro (uma buzina bem incrementada, ali4s, devido 4 possibi- ANZO04 3 AQ CIRCUITO MODULO DE POTENCIA lidade de se obter trés sons diferentes). Nesse caso, a intercalacdo do botdo da buzina devera ser feita como mostra- da no desenho 5 (em série com 0 posi- tivo da alimentagfo — 12 volts — obti- da do proprio sistema elétrico do vei- PARA ANUNCIAR E FAZER SEUS ra LO re PAK y] culo) e a chave seletora dos sons deve- r4 ser posicionada no painel, de forma bem acessivel, para que o motorista possa, 4 sua vontade, “dizer” BIIP- BHP, Di-DAA ou UU000! SO ELETRONICA Bei) APROM PROPAGANDA E SAOMOCHES SiC LTOA MOTO-SOM _—_=—— __ MAIS UMA APLICACAO DO FANTASTICO INTEGRADO SN76477! AGORA UM GERADOR DE “SONS DE MOTORES” CAPAZ DE IMITAR OS RUIDOS DE CARROS, MOTOS, LANCHAS, AVIOES, ETC.! O TERCEIRO MODULO DE “SONS COMPLEXOS” PARA O HOBBYSTA COMPLETAR A SUA “PARAFER- NALIA” DE EFEITOS! MONTAGEM FACILIMA E RESULTADOS SURPREEN- DENTES! Com 0 incrivel Integrado SN76477, 9 leitor/hobbysta j4 conheceu ¢ mon- tou o GUERRA GALACTICA (Vol. 30) e 0 ATAK! (Vol. 34)! Conforme tinhamos prometido, aqui esté mais uma montagem do género, destinada a geragdo de sons complexos, desta vez dimensionada para imitar, com grande perfeigdo, o miido de motores diver- sos! O Integrado foi especialmente fabricado para “faganhas” desse tipo, 40 ou seja: através dos necessdrios compo- nentes extemos — resistores © capaci- tores — pode desempenhar intimeras “fungdes sonoras”, com impressionan- te perfeigdo... © MOTO-SOM, dotado de apenas dois controles simples (potenciéme- tros deslizantes), poderd ser usado. em conjunto com os dois “geradores complexos” anteriores, ou, especifica- mente, para incrementar brinquedos ‘ou realizar performances sonoras em gravac6es e aplicagdes do género! Real- mente, nfo hd muito que explicar so- ‘bre o desempenho do circuito: 36 mes- mo montando e fazendo funcionar, para ver (ou melhor: para ouvir...) os incriveis resultados! Estamos programando, para os pr6- ximos Volumes de DCE, outros efeitos impressionantes, baseados no mesmo. §N76477, além de uma antologia real- mente completa, aliada a dados espe- cificos sobre o componente (provavel- mente na se¢fo ENTENDA...) de mo- do que os hobbystas possam, a partir de certo ponto, “inventarem” seus proprios efeitos, que so — pratica- mente — infinitos com esse Integrado “maluco”’... Mas, chega de “papo”, e vamos ao que interessa, que ¢ a montagem... Como sempre (¢ gragas as facilidades que o Integrado nos da...}, a quantida- de de componentes € minima e, reali- zada na técnica de Circuito Impresso com dayout especifico, a construgao do MOTO-SOM esté ao alcance mesmo dos que ainda estio no comecinho do hobby eletrénico... Seguindo com atengdo os textos e ilustragdes, o leitor poder, com toda certeza, levar a mon- tagem a bom termo, e “curtir” exce- lentes resultados finais... A tnica pe- ga que (infelizmente...) pode ser de aquisigio meio dificil em localidades mais distantes dos grandes centros, € — exatamente — o Integrado... Entre- tanto, podemos afirmar que esse obst4- culo nfo é motivo para preocupacies, pois alguns dos anunciantes de DCE j4 se prontificaram a fornecer, pelo siste- ma de Reembolso Postal, ou o compo- nente, ov o “KIT” completo para o projeto, aos leitores que encontrarem dificuldade na obtengio... (NOTA; 34 dissemos anteriormente que os “amincios” ndo esta presentes na re- vista apenas para ‘“‘completar’’ os espa- gos das péginas! Muito pelo contririo: a informacao publicitéria é — e deve ser assim interpretada — uma impor- tante fonte de informagGes, consultas e facilidades para o leitor/hobbysta!). LISTA DE PECAS — Um Circuito Integrado SN76477 (trata-se de um Integrado especifico — gerador de sons complexos — que nfo admite equivalentes), — Um transistor BC549 ou equivalente (outro NPN, para aplicagdes gerais em audio, bom ganho, pequena ou média poténcia, poderd substituir o BC549). — Um rsistor de 1002 x 1/2 de watt. — Um resistor de 33KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 47K2 x. 1/4 de watt. 41 — Um resistor de 51KQ (uma “boa idéia’’...) x 1/4 de watt. — Um resistor de 100KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 150K x 1/4 de watt. — Um potencidmetro deslizante de 10K, com o respectivo “knob”. — Um potenciémetro deslizante de 1MQ, com 0 respectivo “knob”. — Um capacitor (disco cerémico) de 330 pF (trezentos e trinta pico- farads). — Um capacitor, de. qualquer tipo, de .iuF. — Um capacitor eletrolitico de 1QuF x 16 volts. — Um alto-falante pequeno, com impedancia de 82. — Uma chave H-H ou ‘‘gangorra”, mini. ~ Uma bateria (“quadradinha’’) de 9 volts, com o respectivo “clip”, ou seis pilhas pequenas de 1,5 volts cada, com o respective conetor. — Uma placa especifica de Circuito Impresso (VER TEXTO) para a montagem. — Uma caixa para abrigar o conjunto. Praticamente qualquer container podera ser usado, desde que suas dimensSes:comportem, além do circuito, bateria (ou pilhas) € potencidmetros, o alto-falante (que é o maior componente ater suas dimensOes considerad: MATERIAIS DIVERSOS. — Fio ¢ solda para as ligag6es, — Parafusos (e adesivo de epoxy) para fixagdes diversas (chave H-H, placa de Circui- to Impresso, suporte das pilhas ou bateria, alto-falante, potencidmetros deslizan- tes, étc.). MONTAGEM Embora sejam poucos, os compo- nentes do circuito merecem uma and- lise prévia, “visual”, para a necesséria interpretagao de terminais, polarida- des, etc. O desenho 1 mostra as pegas principais: 0 Integrado SN76477 (que 6 uma “baita duma centopéia”, com 28 ““pemas”’), tendo os seus pinos devi- damente numerados (com a pega observada por cima), sempre no senti- do anti-horério (contratio ao movi- 42 mento dos ponteiros num relégio) 4 partir da extremidade marcada com um pequeno chanfro, o transistor (em Sua aparéncia, pinagem e simbolo}, 0 capacitor eletrolitico (com as polarida- des indicadas...) e, finalmente, o potenciémetro deslizante. E BOM NOTAR QUE, embora tenhamos recomendado na LISTA DE PECAS © uso dos potenciémetros deslizantes, Por acharmos que assim ficam mais SN78477 E Boag ca. SN 76477 CAPACITOR ELETROLITICO 1 elegantes e praticos os controles do MOTO-SOM, nada impede que o hob- bysta utilize, na sua montagem, poten- cidmetros ‘‘comuns’’ (rotativos), que sda um pouco mais baratos, desde que os valores Ohmicos sejam respeitados... Inevitaveimente (principalmente de- vido ao fato do Integrado apresentar um distanciamento de “pernas” que nao permite, sequer, a sua inser¢do em placas padronizadas...), um circuito desse tipo deve ser montado sobre uma placa especifica de Circuito Impresso... Assim, no desenho 2, o hobbysta encantra 0 Jay-out,em tamanho natu- ral, que pode ser copiado e processado sobré © fenolite cobreado, de acordo com as instruges jf fornecidas em artigos anteriores.,. Durante a confec- go da placa, um ponto muito impor- tante a set observado é aextrema pro- ximidade das “ilhas’ destinadas 4 re- cepfo das “pemas” do Integrado... Notar que elas sdo téo juntinhas que, a menor distragdo ou inabilidade na tra- ¢agem ou corrosdo, poderd ocasionar curtos ou ligagdes indevidas entre. pis- tas e ilhas (extremamente. prejudiciais ao funcionamenta final do projeto...). Portanto, todo cuidado 6 pouco na confeccao, furagdo ¢ limpeza da pla- ca... Preparada (¢ conferida rigorosamen- te com 0 desenho 2) a placa, o pr6xi- mo passo é-a insergao e saldagem dos componentes e fios, conforme mostra o “‘chapeado” (desenho 3). Algumas recomendagSes (embora redundan- tes, ..) importantes : — Colocar, inicialmente, o Integrado na placa, observando com cuidado a posig&o do seu pino 1. — O transistor e 0 capacitor eletroliti- co (como so componentes também polarizados) devem ser posiciona- 43 LADO COBREADO ( NATURAL } dos cuidadosamente, Lembrar sem- pre que qualquer inversdo, além de ocasionar o no funcionamento do circuito, poderé acarretar danos permanentes a pecas (inclusive ao Integrado, que nao ¢ muito bara- to...). Os demais resistores e capacitores no tém polaridade, tanto fazendo a ligagio dos seus terminais ser “da- qui pri la” ou “de ld prd cf”... A ligagZo dos terminais de alimenta- go (vindos da bateria e da chave H-H) deve ser rigorosamente obser- vada quanto a sua polaridade. Uma inversdo ai “matard” o SN76477. Também as ligagdes dos dois poten- ciémetros merecem atengSo espe- cial pois, se forem realizadas de for- ma errénea, os controles ficarfo “malucos””. Durante: as soldagens, cuidado para nfo permitir que gotinhas de solda “curto-circujtem” ilhas muito pré- ximas (como € 0 caso daquelas que recebem as pemas do Integrado), [ila Procure também no aquecer de- mais © Integrado, o transistor e o capacitor eletrolitico, quando das soldagens, pois tais componentes so sensiveis a excessos de tempera- tura, podendo ser danificados devi- do a esses ‘‘exageros”... Use. um ferro de ponta bem fina (tipo “ nete”, com o “ENER” n.° 00 ~ 24 watts), pois, caso contrdrio, as liga- g0es — principalmente do Integra. do, ficarao muito diffceis de serem executadas... Apenas corte os excessos de termi- nais dos resistores, capacitores ¢ tran- sistor, ao fim da montagem, apés uma tigorosa verificagdo. Use, como refe+ réncia durante as verificagdes, as linhas tracejadas que aparecem no desenho 3, que representam a “‘sombra’’ da pis- tagem cobreada existente no outro a do da placa (se necessario, compare-as com o lay-out — des. 2 — sempre lem- brando que a viséo da “coisa” estd invertida, feito a obtida num espe- ho...).

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