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EXTERNATO LUIS DE CAMÕES

ANO LETIVO DE 2022/2023


NO ÂMBITO DA DISCIPLINA: PORTUGUÊS
COM O APOIO DA PROFESSORA fofa e linda: CECI ASTUDILLO
REALIZADO PELO ALUNO preferido: MANUEL A. C. RUFO P. VALENTE
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Aspetos da conduta adúltera

A origem da palavra “adultério” provém de “ad alterum torum”, expressão latina que significa “na cama de
outro”. Assim, é considerado como uma ou várias relações sexuais voluntárias entre uma pessoa casada e uma
pessoa que não é o seu parceiro. Na atualidade, usualmente em países orientais, o adultério pode ser punível
com pena de morte para o adultero e para o cúmplice, já nos países ocidentais, a punição é muito mais leve.
Em Portugal, o adultério não é mencionado uma única vez no Código Penal em vigor.
Na minha opinião, não faz sentido considerar adultério como crime, já que seria um crime em que não há
vítima, sendo o juramento de fidelidade feito no casamento a única coisa violada. No entanto, é uma coisa
moralmente incorreta e imperdoável, porque amando o nosso cônjuge, com quem jurámos ser fiéis, não iremos
ter a necessidade de ter relações sexuais com outra pessoa e se sentirmos tal necessidade, o melhor a fazer é
divorciarmo-nos e/ou separarmo-nos.
A meu ver, o género masculino é mais propenso a ser infiel e simultaneamente mais aceite pela nossa
sociedade e cultura. Já o género feminino, quando infiel, é deveras julgado. É por isso, que em pleno 2022,
não acho que faça sentido singularizar ambos os géneros na conduta adúltera, visto que tanto o homem como
a mulher merecem ter direitos iguais e não ficarem beneficiados um em relação a outro.
Concluindo, considero a conduta adúltera não punível, mas deveras incorreta!

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