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16/11/2021

CIMI

Segunda avaliação de prédios urbanos (Artº 76º)

 Nº 1: Quando o sujeito passivo, a Câmara municipal ou o chefe de

finanças não concordarem com o resultado da avaliação direta de


prédios urbanos, podem, respetivamente, requerer ou promover
uma segunda avaliação, no prazo de 30 dias contados da data em
que o primeiro tenha sido notificado.
Nº 2: A segunda avaliação é realizada, com a observância do

disposto no Artº 38º e seguintes, por uma comissão composta por


um perito regional designado pelo diretor de finanças em função da
sua posição na lista organizada por ordem alfabética para esse
efeito, um vogal da Câmara e pelo sujeito passivo ou seu
representante.

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Segunda avaliação de prédios urbanos (Artº 76º)

 Nº 3: Se o valor patrimonial tributário, determinado nos termos


dos Artºs 38º e seguintes, se apresentar distorcido relativamente
ao valor normal de mercado, a comissão efetua a avaliação em
causa e fixa novo valor patrimonial tributário que releva apenas
para efeitos de IRS, IRC e IMT.

Nº 5: O valor patrimonial tributário considera-se distorcido


quando é superior em mais de 15% do valor normal de
mercado, ou quando o prédio apresenta caraterísticas
valorativas que o diferenciam do padrão normal para a zona,
designadamente a sumptuosidade, as áreas invulgares e a
arquitectura, e o valor patrimonial tributário é inferior em mais
de 15% do valor normal de mercado.

Nº 6: O pedido ou promoção da segunda avaliação deve ser


devidamente fundamentado.

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Cadernetas prediais (Artº 93º)

1 - Por cada prédio inscrito na matriz é preenchida, pelo serviço que


organizar as respetivas matrizes, e entregue ao sujeito passivo uma
caderneta predial do modelo aprovado.

4 - Os notários, conservadores e oficiais dos registos, bem como as


entidades profissionais com competência para autenticar
documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a
registo predial, sempre que intervenham em atos ou contratos que
exijam a apresentação da caderneta predial referida no n.º 1 relativa
a prédios objeto desses atos, contratos ou factos, podem obtê-la
por via eletrónica e entregá-la, gratuitamente, ao sujeito passivo.

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Cadernetas prediais (Artº 93º)

5 - Nos casos em que a declaração modelo n.º 1 do IMI é entregue


para efeitos de inscrição de prédio urbano ou fração autónoma na
matriz, os notários, conservadores e oficiais dos registos, bem como
as entidades profissionais com competência para autenticar
documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a
registo predial que intervenham em atos ou contratos que exijam a
sua apresentação podem obtê-la por via eletrónica.

7- Os advogados e solicitadores podem, no exercício da sua profissão,


ter acesso à informação constante das cadernetas prediais, sem que
se lhes possa opor o regime da confidencialidade, nas seguintes
condições:
a) Quando se trate de matéria relacionada com o interesse efetivo
dos respetivos clientes;
b) Sujeição a deveres de confidencialidade relativamente à
informação que consultam.

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Taxas (Artº 112º):

Nº 1: As taxas do imposto municipal sobre imóveis são as


seguintes:
 a) Prédios rústicos: 0,8%;
 b) REVOGADA, (Lei nº 83-C/2013, de 31 de Dezembro)
 c)Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI: 0,3% a

0,45%.

Nº 2: Tratando-se de prédios constituídos por parte rústica e


urbana, aplica-se ao valor patrimonial tributário de cada parte
a respetiva taxa.

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Taxas (Artº 112º):

Nº 3:
 Salvo quanto aos prédios abrangidos pela alínea b) do n.º 2
do artigo 11.º, as taxas previstas nas alíneas b) e c) do n.º 1
são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos:
 a) De prédios urbanos que se encontrem devolutos há
mais de um ano, ou prédios em ruínas, como tal definidos
em diploma próprio;
 b) Prédios urbanos parcialmente devolutos, incidindo o
agravamento da taxa, no caso dos prédios não constituídos
em propriedade horizontal, apenas sobre a parte do valor
patrimonial tributário correspondente às partes devolutas.

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Taxas (Artº 112º):

Nº 4: Para os prédios que sejam propriedade de entidades

que tenham domicílio fiscal em país, território ou região


sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável,
constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das
Finanças, ou entidades dominadas ou controladas por estas
entidades, a taxa do imposto é de 7,5%.

Nº 17: Não se aplica aos prédios que sejam propriedade de


pessoas singulares.

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Taxas (Artº 112º):

Nº 5: Os municípios, mediante deliberação da Assembleia municipal,

fixam a taxa a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos previstos no


nº 1, podendo esta ser fixada por freguesia.

Nº 6: Os municípios, mediante deliberação da Assembleia municipal,

podem definir áreas territoriais, correspondentes a freguesias ou zonas


delimitadas de freguesias, que sejam objeto de operações de
reabilitação urbana ou combate à desertificação, e majorar ou
minorar até 30% a taxa que vigorar para o ano a que respeita o
imposto.

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Taxas (Artº 112º):

Nº 7: Os municípios, mediante deliberação da Assembleia municipal,

podem definir áreas territoriais correspondentes a freguesias ou zonas


delimitadas de freguesias e fixar uma redução até 20% da taxa que
vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios urbanos
arrendados, que pode ser cumulativa com a definida no número
anterior.

Nº 8: Os municípios, mediante deliberação da Assembleia municipal,

podem majorar até 30% a taxa aplicável a prédios urbanos


degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de
conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam
perigar a segurança de pessoas e bens.

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Taxas (Artº 112º):

Nº 9: Os municípios, mediante deliberação da Assembleia municipal,


podem majorar até ao dobro a taxa aplicável aos prédios rústicos com
áreas florestais que se encontrem em situação de abandono, não
podendo da aplicação desta majoração resultar uma coleta de imposto
inferior a € 20 por cada prédio abrangido.

Nº 11: Constitui competência dos municípios proceder ao


levantamento dos prédios rústicos com áreas florestais em situação de
abandono e à identificação dos respetivos proprietários, até 30 de
Março de cada ano, para posterior comunicação à Direcção-Geral dos
Impostos.

Nº 12: Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal,


podem fixar uma redução até 50% da taxa que vigorar no ano a que
respeita o imposto a aplicar aos prédios classificados como de interesse
público, de valor municipal ou património cultural (desde que não
abrangidos pela al. n), nº1 do Artº 44º do EBF).

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Taxas (Artº 112º):


Nº 14: As deliberações da assembleia municipal referidas

no presente artigo devem ser comunicadas à AT, por


transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano
seguinte, aplicando-se a taxa mínima referida na al. c) do
nº 1, caso as comunicações não sejam recebidas até 31 de
dezembro.
 Nº 16: A identificação dos prédios ou frações autónomas

devolutos, os prédios em ruínas e os terrenos para


construção referidos no artigo 112.º-B deve ser comunicada
pelos municípios à AT, por transmissão eletrónica de dados,
nos termos e prazos referidos no n.º 14 e divulgada por
estes no respetivo sítio na Internet, bem como no boletim
municipal, quando este exista.

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Prédios de sujeitos passivos com dependentes a cargo
(Artº 112º-A):

Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem


fixar uma redução da taxa do imposto municipal sobre imóveis que
vigorar no ano a que respeita o imposto, a aplicar ao prédio ou parte de
prédio urbano destinado a habitação própria e permanente do sujeito
passivo ou do seu agregado familiar, e que seja efetivamente afeto a tal
fim, atendendo ao número de dependentes que, nos termos do Código
do IRS, compõem o respetivo agregado familiar, de acordo com a seguinte
tabela:

Número de Dedução
dependentes a fixa (em €)
cargo
1 20
2 40
3 ou mais 70

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Prédios de sujeitos passivos com dependentes a cargo (Artº


112º-A)
A deliberação referida deve ser comunicada à Autoridade Tributária e
Aduaneira, nos termos e prazo previstos no n.º 14 do artigo 112.º do
Código do IMI.
A verificação dos pressupostos para a redução da taxa do IMI é efetuada
pela Autoridade Tributária e Aduaneira, de forma automática e com base
nos elementos constantes nas matrizes prediais, no registo de
contribuintes e nas declarações de rendimentos entregues.
Para efeitos do disposto no presente artigo, a composição do agregado
familiar é aquela que se verificar no último dia do ano anterior àquele a
que respeita o imposto.
A Autoridade Tributária e Aduaneira disponibiliza aos municípios, até 15
de setembro, o número de agregados com um, dois e três ou mais
dependentes que tenham, na sua área territorial, domicílio fiscal em
prédio ou parte de prédio destinado a habitação própria e permanente.

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Prédios devolutos localizados em zonas de pressão urbanística (Artº
112º-B)

1 - Os prédios urbanos ou frações autónomas que se encontrem


devolutos há mais de dois anos, os prédios em ruínas, bem como os
terrenos para construção inseridos no solo urbano e cuja qualificação em
plano municipal de ordenamento do território atribua aptidão para o uso
habitacional, quando localizados em zonas de pressão urbanística, como
tal definidas em diploma próprio, estão sujeitos ao seguinte
agravamento, em substituição do previsto no n.º 3 do Artº 112º:
a) A taxa prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º é elevada ao
sêxtuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 10%;
b) O agravamento referido tem como limite máximo o valor de 12 vezes
a taxa prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º
2 - As receitas obtidas pelo agravamento previsto no número anterior,
na parte em que as mesmas excedam a aplicação do n.º 3 do artigo 112.º,
são afetas pelos municípios ao financiamento das políticas municipais de
habitação.

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Competência e prazo da liquidação (Artº 113º):

Nº 1: O imposto é liquidado anualmente, em relação a cada


município, pelos serviços centrais da Direcção-Geral dos
Impostos, com base nos valores patrimoniais tributários dos
prédios e em relação aos sujeitos passivos que constem das
matrizes em 31 de Dezembro do ano a que o mesmo respeita.

Nº 2: A liquidação referida no número anterior é efetuada nos


meses de Fevereiro a Abril do ano seguinte.

Nº 3: Logo que a avaliação de prédio omisso, melhorado,


modificado ou ampliado se torne definitiva, liquida-se o imposto a
que houver lugar, com observância do disposto no n.º 1 do artigo
116º (4 anos: regra geral Artº 45º LGT ou 8 anos).

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Competência e prazo da liquidação (Artº 113º):

Nº 5: Sempre que os pressupostos da isenção deixem de


verificar-se e os sujeitos passivos não deem cumprimento ao
disposto na alínea g) do n.º 1 do Artº 13º, a administração
fiscal procede à liquidação extraordinária do imposto desde o
ano, inclusive, ao da caducidade da isenção.

Nº 6: Não há lugar a qualquer liquidação sempre que o


montante do imposto a cobrar seja inferior a € 10.

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Caducidade do direito à liquidação (Artº 116º):

Nº 1: As liquidações do imposto, ainda que adicionais, são


efetuadas nos prazos e termos previstos nos artigos 45º e 46º da
Lei Geral Tributária, salvo nas situações previstas no n.º 5 do Artº
113º, caso em que a liquidação é efetuada relativamente a todos
os anos em que o sujeito passivo gozou indevidamente dos
benefícios, com o limite de oito anos seguintes àquele em que os
pressupostos da isenção deixaram de se verificar.

Nº 2: No caso previsto no n.º 2 do Artº 9º, o prazo de caducidade


do direito à liquidação conta-se a partir do ano em que ao prédio
seja dada diferente utilização.

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Documento de cobrança (Artº 119º):

Nº 1: Os serviços da Direcção-Geral dos Impostos enviam a


cada sujeito passivo, até ao fim do mês anterior ao do
pagamento, o competente documento de cobrança, com
discriminação dos prédios, suas partes susceptíveis de
utilização independente, respetivo valor patrimonial
tributário e da coleta imputada a cada município da
localização dos prédios.

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Prazo de pagamento (Artº 120º)

 Nº 1: O imposto deve ser pago:


 a) Em uma prestação, no mês de Maio, quando o seu montante seja
igual ou inferior a € 100;
 b) Em duas prestações, nos meses de Maio e Novembro, quando o
seu montante seja superior a € 100 e igual ou inferior a € 500;
 c) Em três prestações, nos meses de Maio, Agosto e Novembro,
quando o seu montante seja superior a € 500.

Nº 2: Sempre que a liquidação deva ter lugar fora do prazo


referido no n.º 2 do artigo 113.º o sujeito passivo é notificado para
proceder ao pagamento, o qual deve ter lugar até ao fim do mês
seguinte ao da notificação.

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Reclamação das matrizes (Art.º 130º, nº 3)

O sujeito passivo, a câmara municipal e a junta de freguesia


podem, a todo o tempo, reclamar de qualquer incorreção nas
inscrições matriciais, nomeadamente com base nos seguintes
fundamentos:
 a) Valor patrimonial tributário considerado desatualizado;
 b) Indevida inclusão do prédio na matriz;
 c) Erro na designação das pessoas e residências ou na descrição
dos prédios;
 d) Erro de transcrição dos elementos cadastrais ou das
inscrições constantes de quaisquer elementos oficiais;
 e) Duplicação ou omissão dos prédios ou das respetivas
parcelas;
 f) Não averbamento de isenção já concedida ou reconhecida;
 .../…

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Reclamação das matrizes (Art.º 130º, nº 4)

 O valor patrimonial tributário resultante de avaliação direta


só pode ser objeto de alteração com o fundamento em “Valor
patrimonial tributário considerado desatualizado” por meio
de avaliação decorridos três anos sobre a data do pedido, da
promoção oficiosa da inscrição ou da atualização do prédio
na matriz.

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Atualização periódica (Art.º 138º)

Os valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos referidos na


alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º são atualizados trienalmente, por
aplicação do coeficiente de desvalorização da moeda correspondente
ao ano da última avaliação ou atualização.

Os valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos referidos nas


alíneas a), c) e d) do n.º 1 do artigo 6.º são atualizados trienalmente
por aplicação de um coeficiente correspondente a 75% do fator de
atualização resultante da aplicação das regras do número anterior.

Os coeficientes de desvalorização da moeda referidos nos números


anteriores são os fixados anualmente por portaria do membro do
Governo responsável pela área das finanças para efeitos dos
impostos sobre o rendimento.

Redação dada pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março

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