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- fatores condicionantes da agricultura nacional

- O clima condiciona a opção relativamente às espécies a cultivar e sua regularidade,


bem como a quantidade das colheitas, devido a temperatura e precipitação.

As temperaturas médias diminuem de sul para norte:


• são mais baixas no norte do Continente e nas áreas montanhosas;
• são mais elevadas no litoral algarvio e no vale do Guadiana.

Os valores de precipitação são mais elevados:


• a norte do rio Tejo;
• no litoral ocidental. Portugal continental R.A. Madeira R.A. Açores

Os quantitativos pluviométricos são mais elevados no interior das ilhas, nas regiões de
maior altitude.
Na ilha da Madeira, a vertente norte é a que regista valores de precipitação mais elevados.

As temperaturas médias são mais elevadas no litoral e mais reduzidas no interior.

A maior abundância e regularidade da precipitação favorecem a prática agrícola e vice-


versa.

Técnicas que permitem atenuar os obstáculos impostos pelo clima, o desenvolvimento de


sistemas de rega artificial, a criação de espécies híbridas e a construção de estufas.

- O relevo - influencia a agricultura através da altitude e da configuração do terreno.


Em PT, as regiões a norte do rio Tejo apresentam um relevo mais acidentado e de maior
altitude média.
Nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, as regiões com estas características localizam-
se no interior das ilhas.

A maior inclinação do terreno leva a uma maior fragmentação dos campos agrícolas e
dificulta a utilização de maquinaria agrícola. Através da construção de socalcos é possível
contornar alguns dos obstáculos impostos pelo relevo à prática agrícola.

- O solo- a aptidão agrícola dos solos é determinada pelas suas características


litológicas e pela maior ou menor fertilidade natural.

Em Portugal continental, a maior aptidão agrícola verifica-se no noroeste e na bacia do Tejo


e do Sado.
Nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, predominam solos bastante férteis, de origem
vulcânica. Os solos graníticos, vulcânicos e de aluviões são mais férteis e os solos
calcários, arenosos, argilosos e xistosos apresentam menor fertilidade.
As características naturais dos solos podem ser modificadas através da fertilização artificial
e da correção das suas características.
- Os recursos hídricos - em Portugal continental, a rede hidrográfica é mais densa a
norte do rio Tejo, com rios de maior caudal, o que se traduz numa maior
disponibilidade hídrica.
No que respeita à água de origem subterrânea, a produtividade aquífera é mais elevada na
Orla Ocidental e na Bacia do Tejo-Sado.
Nos arquipélagos da Madeira e do Açores, os rios têm uma dimensão reduzida, sendo
designados por ribeiras, que asseguram o fornecimento de água para diversas atividades
humanas, incluindo a agricultura.
Nestes arquipélagos, os recursos hídricos subterrâneos são uma importante fonte de
abastecimento de água, nomeadamente para a rega.
A construção de barragens, permite o fornecimento de água para uso agrícola nas épocas
de maior escassez.

- fatores humanos
- a influência histórico cultural
No Norte, a elevada fragmentação das explorações é justificada pela maior disputa pela
posse da terra, devido:
• à elevada densidade populacional;
• às maiores taxas de natalidade;
• à partilha das terras por herança (as terras eram repartidas igualmente por todos os
filhos);
• ao parcelamento das terras pelo clero e pela nobreza, associado ao processo de
Reconquista.

No Sul, a menor fragmentação das explorações resultou de uma menor disputa pela posse
da terra devido:
• à fraca densidade populacional;
• às menores taxas de natalidade;
• à forma mais organizada e tardia da Reconquista;
• à aquisição de terras da nobreza e do clero pela burguesia.

- O objetivo da produção
Este aspecto é determinante na ocupação do solo, podendo a produção destinar-se:
• ao autoconsumo:
• as explorações agrícolas são, maioritariamente, de pequena dimensão, normalmente
fechadas e de forma irregular;
• a utilização de maquinaria é reduzida, predominando as técnicas agrícolas rudimentares,
passadas de geração em geração.

• ao mercado (associado a uma agricultura comercial):


• as explorações agrícolas são, maioritariamente, de maior dimensão, geralmente abertas
e de forma regular;
• regista-se uma maior especialização em termos de produções agrícolas;
• recorre-se a uma maior mecanização e a modernos sistemas de rega.

- As políticas agrícolas
As orientações e medidas legislativas, de caráter nacional ou comunitário, condicionam a
agricultura portuguesa, na medida em que influenciam a escolha das espécies e as
quantidades a cultivar e condicionam as práticas agrícolas, como a utilização de produtos
químicos e favorecem a modernização e a reconversão da agricultura, através de incentivos
financeiros.

- As características da mão de obra


Determinados aspetos que caracterizam a mão de obra agrícola, tais como a estrutura
etária, o nível de instrução, a formação no domínio agrícola, entre outros, são fatores
condicionantes da atividade agrícola.

- O desenvolvimento tecnológico e científico


Este fator promove o aumento da produção agrícola, através da maquinaria utilizada, dos
sistemas de rega, da seleção de sementes, da manipulação genética, da utilização de
produtos químicos, entre outros, e diminui a dependência das espécies em relação aos
condicionalismos naturais.

Regiões agrárias

Entre Douro e Minho:


morfologia agrária - dimensão das propriedades: minifúndios, irregulares e muito
fragmentados
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: intensiva
associação de culturas: policultura
técnicas agrícolas: rudimentares
criação de gado: intensivo (bovino)
povoamento: disperso
culturas: milho e vinha

Trás-os-Montes:
morfologia agrária - dimensão das propriedades: minifúndios (média dimensão)
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: extensiva
associação de culturas: monocultura de sequeiro com recurso à
rotação de culturas ao pousio
técnicas agrícolas: rudimentares e modernas
criação de gado: extensivo
povoamento: concentrado
culturas: cereais (centeio), batata, olival, vinha, castanheiros e amendoeiras

Beira litoral:
morfologia agrária - dimensão das propriedades: minifúndios
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: intensiva
associação de culturas: policultura e monocultura
técnicas agrícolas: rudimentares e modernas
criação de gado: intensivo (bovino)
povoamento: disperso e misto
culturas: batata, olival, vinha, milho
Beira Interior:
morfologia agrária - dimensão das propriedades: minifúndios (média dimensão)
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: extensiva de sequeiro
associação de culturas: policultura e monocultura
técnicas agrícolas: rudimentares e modernas
criação de gado: extensivo (caprino e ovino)
povoamento: aglomerado
culturas: milho, centeio,tabaco, girassol

Ribatejo e Oeste:
morfologia agrária - dimensão das propriedades: média dimensão
vedação: campos abertos
sistema de culturas - ocupação do solo: intensiva
associação de culturas: policultura e monocultura
técnicas agrícolas: rudimentares e modernas
criação de gado: extensivo e intensivo (suíno, bovino e cavalar)
povoamento: misto, disperso, alinhado e aglomerado
culturas: fruticultura, vinha, produtos hortícolas e culturas industriais

Alentejo:
morfologia agrária - dimensão das propriedades: latifúndios
vedação: campos abertos
sistema de culturas - ocupação do solo: extensiva
associação de culturas: monocultura
técnicas agrícolas: moderna
criação de gado: extensivo (bovino. ovino, suíno e cavalar)
povoamento: concentrado
culturas: trigo, arroz, girassol

Algarve:
morfologia agrária - dimensão das propriedades: minifúndios (média dimensão)
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: intensiva
associação de culturas: policultura e monocultura
técnicas agrícolas: mais ou menos rudimentares
criação de gado: extensivo (ovino e caprino)
povoamento: disperso e aglomerado
culturas: produtos hortícolas, frutos secos, citrinos

Região Autónoma da Madeira:


morfologia agrária - dimensão das propriedades: microfúndios
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: intensiva
associação de culturas: policultura
técnicas agrícolas: rudimentares
criação de gado: não se cria (poucos coelhos e aves)
povoamento: disperso
culturas: horticultura, floricultura, vinha, frutos subtropicais

Região Autónoma dos Açores:


morfologia agrária - dimensão das propriedades: minifúndios (média dimensão)
vedação: campos fechados
sistema de culturas - ocupação do solo: intensiva
associação de culturas: policultura e monocultura
técnicas agrícolas: mais ou menos rudimentares
criação de gado: extensivo
povoamento: misto
culturas: trigo, milho, tabaco, chá, pastagens

Características das explorações agrícolas


- evolução
Em 2019 - 290 mil explorações agrícolas em PT, menos 15 mil do que em 2019.
Este decréscimo ocorreu decréscimo ocorreu sobretudo nos Açores, Ribatejo e Oeste, B.L,
Entre Douro e Minho.
Verificou-se um aumento em Trás-os-Montes e Algarve.

- distribuição
Em 2019 as explorações agrícolas ocupavam 5,1 milhões de hectares (55,5%)
SAU:
- representava 77,4% da superfície total das explorações agrícolas
- 18,9% matos e povoamentos florestais sem aproveitamento agrícola
- 1,8% superfície agrícola não utilizada (SANU)

Em 2019 a SAU aumentou 8,1% face a 2009, passou a ocupar 3,9 milhões de hectares,
verificando-se um aumento em todas as regiões, com exceção das ilhas.

Alentejo possui mais de metade da SAU nacional 54,1%

- dimensão média
B.L e Madeira registam os valores mais reduzidos (3 hectares e 0,3 hectares)
Alentejo maior dimensão (68 hectares)

A dimensão média das explorações aumentou na maioria das regiões agrárias, com
exceção de Trás-os-Montes e Madeira que registaram um decréscimo.

- principais modos de exploração da SAU


formas de exploração: conta própria ou arrendamento
natureza jurídica: produtor singular ou sociedade

Em 2019 predominavam as explorações por conta própria e a exploração por arrendamento


continuou a perder expressão
94,5% das explorações agrícolas era gerida por produtores singulares
O número de sociedades registou um aumento face a 2009

Registou-se disparidades na natureza jurídica do produtor entre as regiões agrárias

A maioria das explorações agrícolas era gerida por produtores singulares

As sociedades agrícolas concentram-se no Alentejo e no Ribatejo Oeste (50,6%)

- características da produção agropecuária


A SAU é constituída por terras aráveis (culturas temporárias e pousio), culturas
permanentes, pastagens permanentes e hortas familiares

Em 2019 as pastagens permanentes, culturas permanentes e culturas temporárias eram as


categorias mais representativas da SAU.
Entre 2009 e 2019 diminuíram as superfícies destinadas às terras aráveis e aumentaram as
superfícies destinadas às pastagens permanentes.

- ocupação cultural predominante da SAU


culturas temporárias: B.L, Madeira e Ribatejo e Oeste
culturas permanentes: Algarve, Madeira e Trás-os-Montes
pastagens permanentes: Açores, Alentejo e B.I

- culturas permanentes
Entre 2009 e 2019 registou-se um aumento da produção de frutos de casca rija, em virtude
da instalação de modernos e intensivos amendoais no Alentejo e na B.I e do acréscimo da
superfície de castanheiros e de nogueiras.
Registou-se também um aumento da área de olival, um acréscimo da área de exploração
de frutos subtropicais e frutos pequenos de baga e a manutenção da importância das
culturas mediterrâneas e nas explorações agrícolas nacionais.

Em PT o olival, os frutos de casca rija e a vinha foram as culturas permanentes com maior
importância.

O olival está presente em maior número de explorações agrícolas e ocupa a maior


superfície. 99% destinou-se para a produção de azeite, sendo o Alentejo a principal região
olivícola.

A vinha em 2019 encontrava-se em mais de metade das explorações agrícolas nacionais


como cultura permanente. Em Trás-os-Montes concentrava-se quase ⅓ da área vitícola.

Frutos de casca rija: o castanheiro concentrou-se na região Trás-os-Montes, o amendoal e


nogueira nas regiões Trás-os-Montes e Alentejo e alfarrobeira no Algarve.

- culturas temporárias
Registou-se uma diminuição da superfície de cereais para grão e batata, culturas pouco
competitivas na maioria das condições edafoclimáticas onde eram produzidas. Um aumento
da área de hortícolas, o que traduziu o aumento da dinâmica do setor, consequência de um
maior investimento ao nível do aumento da área de estufas e um aumento das superfícies
de prados temporários e culturas forrageiras que passaram a ser uma categoria mais
representativa das culturas temporárias.

As culturas temporárias com maior relevância são os prados e culturas forrageiras, cereais
para grão e culturas hortícolas.

- produção pecuária
gado avícola: B.L,e Ribatejo e Oeste produzido em regime intensivo
gado ovino: Alentejo e B.I
gado suíno: Ribatejo e Oeste, produzidos com recurso a estabulação (regime intensivo)
gado bovino: Alentejo e Açores (regime extensivo)
coelhos: Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e B.L
gado caprino: Alentejo

- características da população ativa agrícola


- Evolução e composição

Em 2019 registou-se um decréscimo de 14,4% face a 2009, verificando-se um aumento no


Algarve e Alentejo.

A mão de obra familiar contribui com a maior parte do trabalho agrícola (68%)

O recurso a mão de obra não familiar, com carácter regular e sazonal tem vindo a
aumentar.

Produtores agrícolas singulares (94,9%)


Dirigentes de sociedades agrícolas (5,1%)

- nível etário

Registou-se um aumento do envelhecimento do produtor agrícola, registando-se a


população ativa agrícola mais envelhecida no Algarve e na B.I e a mais jovem nos Açores ,
Ribatejo e Oeste e Alentejo.

- nível de instrução e a formação profissional


A maior parte regista habilitações académicas ao nível do 1º ciclo do ensino básico.
A formação superior na agricultura foi residual, sendo maior no Alentejo.

53% possui formação agrícola exclusivamente prática sendo mais expressivo no Algarve,
B.I e Alentejo.
2% possui formação profissional sendo mais expressivo na B.L, Ribatejo e Oeste e Entre
Douro e Minho.

- pluriatividade e plurirrendimento
São fundamentais para a manutenção do espaço rural, uma vez que, associados aos laços
afetivos que ligam a população agrícola à terra, vão atenuando o abandono da atividade
agrícola e o êxodo rural e contribuindo para a continuidade das práticas agrícolas.
86,9% dedicaram-se a tempo parcial à exploração agrícola, desenvolvendo a pluriatividade,
sendo que 32,6% não estava relacionada com a exploração

5% viviam exclusivamente dos rendimentos provenientes da sua atividade e 84,6%


obtinham os seus rendimentos de origem exterior à exploração - plurirrendimento - que
predomina na B.L, B.I e Algarve.

59,5% do rendimento de origem exterior à atividade agrícola provinha das reformas e 25,7%
dos salários do setor terciário.

- problemas estruturais da agricultura portuguesa


- características das explorações agrícolas
predominam as explorações de muita pequena dimensão e a elevada fragmentação das
explorações o que se traduz em reduzidos níveis de rendimento e produtividade agrícola e
são uma entrave à mecanização da agricultura
a grande maioria das explorações agrícolas são geridas por produtores singulares e há um
reduzido número de sociedades agrícolas o que se traduz num fraco associativismo e um
elevado individualismo agrário

- características da população agrícola


A maioria da população ativa agrícola era de mão de obra familiar, com um elevado
envelhecimento da mão de obra agrícola, com predomínio da formação agrícola
exclusivamente prática e com habilitações ao nível do 1º nível do ensino básico , sendo que
a maioria se dedicava a tempo parcial à atividade e tinham rendimentos de origem exterior à
exploração o que se traduz em baixa produtividade, fraca competitividade, baixa
receptividade à mudança e a inovação, reduzido espírito de iniciativa e fraco
empreendedorismo.

- características do setor agroindustrial


Há um reduzido desenvolvimento da indústria transformadora e uma elevada dispersão
subsetorial e empresarial. Há também um fraco peso negocial das empresas no mercado
internacional e uma grande dependência das importações e um elevado pelo dos custos
operacionais o que se traduz num aumento da dependência externa e em obstáculos ao
desenvolvimento da indústria agroalimentar.

- condicionalismos técnicos
Há uma reduzida mecanização nas explorações de pequena dimensão, maquinaria
obsoleta e com pouca eficiência energética e deficiências ao nível da segurança dos
operadores das máquinas agrícolas o que se traduz numa fraca competitividade, baixa
produtividade e problemas ambientais.

- formas de potencializar a agricultura portuguesa

- no domínio da produção
Otimizar os processos produtivos através:
do investimento em infraestruturas, como sistemas de irrigação e drenagem, que garantam
uma gestão mais eficiente da água, melhoria da rede de caminhos e a aposta na
circularidade.
da seleção adequada dos solos, tendo em conta a sua capacidade produtiva
do redimensionamento das explorações agrícolas, a partir da realização de projetos de
emparcelamento

O emparcelamento é uma mais valia para o setor agrícola pois pode proporcionar um
aumento da produtividade e do rendimento agrícola, numa diminuição do tempo e do
esforço empregues na agricultura, o menor desgaste no uso de maquinaria agrícola e numa
diminuição dos custos de produção.

- apostar na valorização e diferenciação de produtos


- conciliar a produção com as necessidades de mercado, desenvolvendo
estratégias ,mais focadas em nichos de mercados específicos.
- valorizar a mão de obra agrícola através da concessão de incentivos ao
rejuvenescimento da população agrícola e da maior aposta na formação e
qualificação profissional dos produtores
- apostar em novos produtos que se coadunem com novos concursos de alimentação
- valorizar a sustentabilidade da produção

- domínio da transformação
- aumentar a incorporação de matérias primas nacionais na indústria agroalimentar.
- desenvolver novas tecnologias de processamento e conservação dos alimentos
destinados a mercados mais distantes.
- promover sinergias entre os diferentes intervenientes no setor e entre empresas,
tirando partido do efeito de escala e da complementaridade de oferta e, assim,
facilitando a entrada no mercado internacional.

- domínio da comercialização
- estimular a organização dos produtores, apostando na criação de mais cooperativas
agrícolas.
- investir em estruturas de recolha, tratamento, armazenamento e expedição dos
produtos.
- comercializar novos produtos alimentares com valor acrescentado, orientados para
nichos de mercado com necessidades nutricionais específicas.
- apostar nos países emergentes, sobretudo os mercados da Ásia e da América
Latina e manter as posições nos mercados consolidados como o europeu e o dos
países da CPLP.
- apostar na comunicação e na promoção dos produtos portugueses, através de
ações de marketing, aumentando o valor das vendas no exterior e o valor da marca
do país.
- apostar na criação de mais parcerias com instituições ligadas à inovação

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