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Resumo: Histórico da Embriologia

• Primeiros estudos:
Os primeiros estudos relacionados à Embriologia foram realizados cerca de 350 anos
a.C., por Hipócrates e Aristóteles, a partir da análise do desenvolvimento das aves.
Hipócrates criou a hipótese de existirem dois tipos de “sêmen”: um fraco, o feminino, e
um forte, o masculino. Aristóteles, por outro lado, definiu que o feto seria formado a
partir do encontro entre o esperma e o sangue menstrual. Com base nisso, elaborou a
teoria da Epigênese que afirma que o desenvolvimento de um “ente" inicia-se de forma
amorfa, indiferenciada e se modifica aos poucos. Por esse trabalho, Aristóteles passou a
ser reconhecido o Pai ou Fundador da Embriologia.
Dando prosseguimento a esses estudos, Cláudio Galeno, um médico grego, escreveu
sobre o desenvolvimento e a nutrição dos fetos, citando estruturas hoje chamadas de
âmnio, alantoide e placenta. O médico judeu Samuel-el-Yehudi, que viveu durante o
segundo século d.C., descreveu seis estágios na formação do embrião a partir de uma
“coisa sem forma, enrolada”, até uma “criança cujos meses a concluíram”. Estudiosos
do Talmude acreditavam que os ossos e tendões, as unhas, a medula na cabeça e o
branco dos olhos eram derivados do pai, “que semeia o branco”, mas a pele, a carne, o
sangue e o cabelo eram derivados da mãe, “que semeia o vermelho.” Essas visões
estavam de acordo com os ensinamentos tanto de Aristóteles quanto de Galeno.

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