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Aula 1 e 2 Treinamento de Força
Aula 1 e 2 Treinamento de Força
KRAEMER, William J. THE EVOLUTION OF THE SCIENCE OF RESISTANCE TRAINING: The Early Pioneers of Progress. ACSM's Health & Fitness Journal, v. 20,
n. 5, p. 10-14, 2016.
Evolução do treinamento de força
O ponto central do treinamento de resistência foi o fascínio com o
músculo esquelético em sua morfologia e função, mais
notavelmente, a força.
Huxley e Niedergerke
Huxley e Hanson.
Evolução do treinamento de força
INSIGHTS E NECESSIDADES CLÍNICAS PARA O TREINAMENTO DE FORÇA
(1944) • Primeiro tenente e médico do Exército dos EUA.
• Inspirado em fazer mais para ajudar pessoas em seus
programas de reabilitação.
• Convencer o mundo médico a mudança de paradigma
treinamento de resistência X uso terapêutico.
• Melhoria da força pode ser o fator chave envolvido na
recuperação bem-sucedida de lesões ou intervenções
cirúrgicas.
• Diferente de seus próprios regimes de treinamento usando altas
Thomas DeLorme cargas.
KRAEMER, William J. THE EVOLUTION OF THE SCIENCE OF RESISTANCE TRAINING: The Early Pioneers of Progress. ACSM's Health & Fitness Journal,
v. 20, n. 5, p. 10-14, 2016.
Evolução do treinamento de força
INSIGHTS E NECESSIDADES CLÍNICAS PARA O TREINAMENTO DE FORÇA
(1944)
• Abordagem de partida mais conservadora.
• Seu programa de reabilitação foi baseado em um máximo de
10 repetições (RM) ao invés de uma resistência a 1 RM (por
exemplo, 50% de 10 RM, 66% de 10 RM e 10% de 10 RM).
• Conceito de RM superior a 1 RM foi inserido no treinamento de
resistência, o que significa uma resistência que permitiria
apenas x número de repetições.
• O termo treinamento de resistência progressiva também
se tornou um conceito aceito e foi o primeiro termo
cunhado por DeLorme
Thomas DeLorme
KRAEMER, William J. THE EVOLUTION OF THE SCIENCE OF RESISTANCE TRAINING: The Early Pioneers of Progress. ACSM's Health & Fitness Journal,
v. 20, n. 5, p. 10-14, 2016.
Evolução do treinamento de força
CONVENCENDO OS CÉTICOS (1940)
KRAEMER, William J. : The Early Pioneers of Progress. ACSM's Health & Fitness Journal, v. 20, n. 5, p. 10-14, 2016.
Evolução do treinamento de força
SÉRIES/REPETIÇÕES E FORÇA MÁXIMA
KRAEMER, William J. THE EVOLUTION OF THE SCIENCE OF RESISTANCE TRAINING: The Early Pioneers of Progress. ACSM's Health & Fitness Journal,
v. 20, n. 5, p. 10-14, 2016.
Treinamento de força: Nome e definição
CONCLUSÕES
A AF e o exercício devem ser recomendados e
prescritos para todos os indivíduos com diabetes como
parte do gerenciamento do controle glicêmico e da saúde
geral.
Recomendações e precauções específicas variam de
acordo com o tipo de diabetes, idade, atividade realizada
e presença de complicações de saúde relacionadas ao
diabetes. As recomendações devem ser adaptadas para
atender às necessidades específicas de cada indivíduo.
Treinamento
de força
Objetivos: Avaliar a taxa de abandono em um centro de fitness na cidade
do Rio de Janeiro e as variáveis explicativas potenciais para o fenômeno.
A figura apresenta as
estimativas para o perfil
do melhor
prognóstico e do pior
prognóstico.
Conclusões: Os resultados indicam que a adesão à AF em um ambiente de
treino não supervisionada é muito baixa.
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
Individualidade biológica
Adaptação
Sobrecarga
Interdependência
Continuidade
Reversibilidade
Especificidade
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
Individualidade biológica
1. A carga
2. Repetições
3. A velocidade de repetição;
4. Os períodos de descanso
5. O volume
6. Qualquer combinação dos
(Kraemer e Ratamess, 2004). itens acima.
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROGRESSÃO
Variação:
Teoria (síndrome de adaptação geral) propõe que o corpo se
adapte por três fases quando confrontado com o estresse:
1) Choque,
2) Adaptação,
3) Staleness (o platô de desempenho é encontrado).
A variação é necessária para a progressão do treinamento de
resistência a longo prazo;
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROGRESSÃO
Variação:
A força muscular (em períodos de 4
semanas a 2 anos) aumenta
aproximadamente:
40% - "inexperiente"
20% - "moderadamente treinado"
16% - "treinado"
10% - "avançado"
2% - "elite". (Kraemer e Ratamess, 2004).
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
Variação – Periodização
MODELO LINEAR
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
Variação – Periodização
MODELO NÃO -LINEAR
Treinamento de força
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROGRESSÃO
Especificidade:
Todas as adaptações de treinamento são específicas do estímulo
aplicado. As adaptações fisiológicas ao treinamento são
específicas para:
A REALIZAÇÃO DE AÇÕES
AÇÕES MUSCULARES VOLUNTÁRIAS
MÁXIMAS SIGNIFICA QUE O
MUSCULARES
MÚSCULO PRODUZ O MÁXIMO
VOLUNTÁRIAS DE FORÇA POSSÍVEL DE
MÁXIMAS ACORDO COM O SEU NÍVEL DE
FADIGA.
Muitos sistemas de
treinamento FORÇA
resistido utilizam a POTÊNCIA
falha concêntrica RML
momentânea.
Treinamento de força
AÇÕES MUSCULARES VOLUNTÁRIAS MÁXIMAS
Conclusão
Esta revisão sistemática com meta-análise demonstra que aumentos
similares na força muscular podem ser alcançados com o
treinamento de resistência até a falha em comparação sem falhas.
O volume de treino, a experiência de treinamento de resistência
e o tipo de exercício demonstraram ter um impacto na força
muscular após a falha e treinamento sem falha.
Treinamento de força
Conclusão
No entanto, os resultados gerais tendem a sugerir que, apesar dos altos
níveis de desconforto e esforço físico após o treinamento de falhas, o
treinamento sem falhas leva a ganhos similares na força muscular.
Esta informação é importante para os atletas que usam regularmente o
treinamento de resistência como parte de seu programa geral de treinamento,
de modo que os riscos de lesões e supertreinamento possam ser
reduzidos.
Treinamento de força
Princípios Básicos do Treinamento Resistido e
Prescrição de Exercícios
Bompa, 2000
Treinamento de força
Princípios Básicos do Treinamento Resistido e
Prescrição de Exercícios
Bompa, 2000
Treinamento de força
Princípios Básicos do Treinamento Resistido e
Prescrição de Exercícios
Bompa, 2000
Treinamento de força
Treinamento de força
O programa de treinamento de resistência é composto de
variáveis agudas que incluem:
1) Ações musculares,
2) Resistência utilizada,
3) Volume (número total de séries e repetições),
4) Exercícios e estrutura de exercícios (ex: o
número de grupos musculares treinados),
5) Ordem do exercício,
6) Intervalos de descanso entre séries,
7) Velocidade de repetição,
8) Frequência de treinamento KRAEMER e RATAMES, 2004
Treinamento de força
O programa de treinamento de resistência é composto de
variáveis agudas que incluem:
A manipulação de uma ou várias dessas
variáveis afetará os estímulos de
treinamento e favorecerá as condições
pelas quais existem várias maneiras de
variar os programas de treinamento de
resistência e manter/aumentar a
motivação dos participantes.
Portanto, a prescrição de exercícios de
força adequada envolve a manipulação
de cada variável específica para os
objetivos visados.
KRAEMER e RATAMES, 2004
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
INTENSIDADE
É a carga ou resistência utilizada;
A intensidade relativa é a porcentagem do teste (1RM) ou
estimado.
QUEIROZ, Ciro Oliveira; MUNARO, Hector Luiz Rodrigues. Efeitos do treinamento resistido sobre a força muscular e a autopercepção de saúde em idosas.
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 15, n. 3, p. 547-553, 2012.
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
INTENSIDADE
Recomenda-se que a carga de treinamento
seja aumentada em 2-10% quando o
indivíduo consegue executar a carga atual
para uma a duas repetições sobre as
repetições de número desejado ou alguma
porcentagem do máximo de repetição (1RM).
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
VELOCIDADE DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A resposta da hipertrofia depende não
apenas da intensidade do exercício, mas
também do tempo que os músculos estão
sob tensão;
Sugestão para cadência de hipertrofia - 2s
CON; Pausa de 1 segundo; 4 s ECC;
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
TIPO DE EXERCÍCIO
Pesos livres:
Pesos livres podem resultar em um padrão
de coordenação intra e intermuscular que
imita os requisitos de movimentos de uma
tarefa específica;
Para iniciantes a intermediários,
recomenda-se que exercícios de máquinas
e de peso livre estejam incluídos;
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
TIPO DE EXERCÍCIO
Os exercícios uniarticulares geralmente são
usados para atingir grupos musculares
específicos e pensa-se que representam menor
risco de lesão devido ao nível reduzido de
habilidade e técnica envolvido;
Os exercícios de multiarticular envolvem uma
ativação e coordenação neural mais complexas
devido ao maior envolvimento muscular;
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
TIPO DE EXERCÍCIO
Outra maneira de variar a seleção de exercícios é a inclusão de
exercícios unilateral e bilateral.
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
ORDEM DE EXERCÍCIOS
Execute exercícios de grandes grupo
muscular antes de exercícios de pequenos
grupo muscular;
Execute exercícios de múltiplas
articulações antes dos exercícios de únicas
articulações;
Método pré exaustivo (primeiro
uniarticulares e depois de multiarticulares);
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
ORDEM DE EXERCÍCIOS
Execute os exercícios do mais para o
menos complexo antes de executar
potência ou alta intensidade;
Alterne exercícios do corpo superior
e inferior ou oposição (relação
agonista-antagonista) exercícios.
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
FREQUÊNCIA (SESSÕES / SEMANA)
Número de vezes que determinados
exercícios ou grupos musculares são
treinados por semana;
Mudanças fisiológicas após uma única
sessão de exercício voltar aos níveis
basais após um certo tempo;
Os grupos musculares dividem rotinas
durante um treino são comuns.
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
Treinamento de força
VARIÁVEIS DE TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
FREQUÊNCIA (SESSÕES / SEMANA)
A frequência de treinamento de dois dias/semana permite mais
tempo para recuperação, portanto, melhora a aderência;
Cada grupo muscular principal pode ser treinado de 2 a
3x/semana apesar do grande número de exercícios;
As 1-2 sessões por semana foram suficientes para manter os
ganhos de força;
(Tan, 1999; Bird et al. 2005; Kraemer e Ratamess, 2003; Ratamess et al., 2009)
RESISTANCE EXERCISE PRESCRIPTION
OBJETIVO:
Foi realizada uma meta-análise de 140 estudos com um total de 1433
tamanhos de efeitos (ES) para identificar a relação dose-resposta.
MÉTODOS:
Estudos que empregam uma intervenção de treinamento de força e
contendo dados necessários para calcular ES foram incluídos na análise.
Treinamento de força
RESULTADOS:
ES demonstrou respostas diferentes com base no status de
treinamento dos participantes. O treinamento com uma intensidade
média de 60% de 1RM gerou ganhos máximos em indivíduos não
treinados, enquanto que 80% é mais efetivo naqueles que são
treinados. Os participantes não treinados experimentam ganhos
máximos treinando cada grupo muscular 3 d.wk e indivíduos treinados
2 d.wk. Quatro séries por grupo muscular obtiveram ganhos máximos
em indivíduos treinados e não treinados.
O objetivo deste trabalho foi revisar
sistematicamente a literatura atual e elucidar os
efeitos do volume total semanal de treinamento de
força (RT) nas mudanças nas medidas da massa
muscular.
(1) estudo experimental (língua inglesa);
(2) compararam diretamente os diferentes volumes diários
de RT no exercício de resistência dinâmico tradicional usando
ações concêntricas e excêntricas acopladas em
intensidades ≥ 65% 1RM sem o uso de implementos
externos (oclusão, câmara hipóxica, etc.) e todas as demais
variáveis RT equivalentes;