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Recurso Especial
Recurso Especial
Processo nº 3508/2022
Maria (qualificação completa) representados suas filhas (qualificação completa) inconformadas com
a decisão no recurso do Agravo de Instrumento, vem por seu advogado propor Recurso Especial com
fulcro no art.105 alínea a do Constituição Federal, cuja preparo requer que seja recebido pelo
Tribunal e remetido aos autos do Egrégio Superior Tribunal de Justiça.
Local e data
Advogado
OAB
Recorrente: Maria
Ilustres Ministros
I)Histórico Processual
Trata-se de um Agravo de Instrumento, pois a recorrente entrou com esse recurso para reformar a
decisão de 1º grau que indeferiu, o direito de Maria ser inventariante sob o fundamento de que
somente o cônjuge pode ser inventariante no art.1.829 inciso I do Código Civil.
Entretanto, a recorrente entrou com o recurso de Agravo de Instrumento pois a decisão violou o
dispositivo em lei federal com base no art.1015 Parágrafo único do Código de Processo Civil, mas o
Tribunal de Justiça de São Paulo não acolheu o pedido da recorrente, mantendo a decisão de
primeiro grau em sua integralidade.
A recorrente então entrou com pedido de embargos de declaração, para questionar a decisão do
Tribunal de Justiça de São Paulo, entretanto não há necessidade de embargos de declaração pois a
negação do pedido ignorando lei federal cabe Recurso Especial, conforme passara a recorrente a
expor.
O acordão recorrido proferido em última instancia pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, violou lei
federal com base no art.105. Inciso III alínea a da Constituição Federal.
É cabível, recurso especial, pois é desnecessário a oposição de embargos de declaração, pois não foi
dado provimento pelo tribunal, e já foi apreciado pelo Tribunal recorrido conforme a Súmula 211 do
STJ.
Vale ressaltar que, o recurso especial está tempestivo conforme o art.1003 parágrafo 5º do Código
de Processo Civil pois o prazo é de 15 dias.
Trata-se de um Recurso Especial da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que negou
provimento no Agravo de Instrumento ao recorrido, contrariando lei federal, mantendo a decisão de
primeiro grau.
Dessa sentença merece ser reformada pois o cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre processo de inventário.
Vale ressaltar que o companheiro pode sim ser inventariante, pois no tempo que Pedro faleceu eles
moravam juntos, e está descrito no art.617 inciso I do Código Civil, então a recorrente pode ser
inventariante.
A recorrente, tem legitimidade para concorrer com suas herdeiras, pois está expresso no art.616
inciso I do Código Civil.
I- O cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo
da morte deste;
A) Que o presente recurso seja recebido, e que seja reconhecido a legitimidade da recorrente,
para ser inventariante e concorrer com suas herdeiras. Havendo assim a reforma da decisão
de primeiro grau.
Local e data
Advogado OAB