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AO DOUTO JUÍZO DA ___ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP.

PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

Razão Social da Empresa, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no


CNPJ nº XXXX, com sede na Rua/Avenida XXXXXXXX, nº XXXXX, complemento: XXXXX,
Bairro, na cidade de Presidente Prudente - SP, Cep XXXXXX, neste ato através de sua só cia
administradora, Sra. Nome Completo do (a) Sócio (a), nacionalidade, estado civil,
profissã o, portadora da cédula de identidade RG nº XXXXXXXX SSP/XX, CPF sob nº
XXXXXXXXXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXXXXXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro, na
cidade de Presidente Prudente – SP, Cep XXXXX, vem a presença de Vossa Excelência, por
intermédio de seu advogado, procuraçã o em anexo, ajuizar
AÇÃO ANULATÓRIA - ATO DE EXCLUSÃO DO SISTEMA SIMPLES NACIONAL – COM
TUTELA DE URGÊNCIA
Em desfavor da PREFEITURA MUNICIPAL DE XXXXXXXXXXXX, ó rgã o pú blico do poder
executivo municipal, portadora do CNPJ nº XXXXXXXX, com sede na Avenida
XXXXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro, Presidente Prudente/SP, CEP XXXXXXXX, pelas razõ es de
fato e de direito a seguir delineadas:
1. Preliminar – Da Justiça Gratuita
Inicialmente, a autora informa que, por causa da grave crise econô mica e sanitá ria
instaurada no país, motivada pela Pandemia do Covid/19, foi impedida abrir seu
estabelecimento, a partir de 03/2020, mediante as restriçõ es compulsó rias estabelecidas
pelo Estado de Sã o Paulo, exigência essas que visavam assegurar isolamento social, bem
como reduzir o avanço da pandemia.
Nesse Diapasã o, a empresa autora teve faturamento apenas no terceiro trimestre de 2020.
Já no ano de 2021, as medidas de restriçã o exigidas pelo estado somente possibilitaram
abertura de seu estabelecimento depois do terceiro trimestre de 2021, ficando todo esse
período a pró pria sorte.
Visto posto, junta declaraçã o e comprovante de faturamento em anexo, para formalizar,
bem como comprovar sua hipossuficiência e escassez de recursos financeiros. Assim,
pleiteia o deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos moldes da Sú mula 481 do
STJ, da Lei 1.060/1950 e do Art. 98, caput, do CPC.
2. Exposição dos Fatos
Exposiçã o dos Fatos.
3.1 Da Legitimidade da Municipalidade no Polo Passivo
3. DO DIREITO
Apesar de, via de regra, atribuir-se à Uniã o a legitimidade passiva nas demandas que
versem sobre a exclusã o do Simples Nacional, assevera o § 5º do art. 41 que, as açõ es que
tratem exclusivamente de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios serã o propostas em face desses entes federativos.
No caso em tela o ato de exclusã o foi realizado por ato da Prefeitura Municipal, por isso
deve figurar no polo passivo da presente demanda.
A jurisprudência do TRF da 3º Regiã o é pacífica nesse sentido:
E M E N T A PROCESSO CIVIL. TRIBUTÁ RIO. SIMPLES NACIONAL. INDEFERIMENTO DO
PEDIDO DE ADESÃ O. TAXA DE FISCALIZAÇÃ O DE ESTABELECIMENTO – TFE. MUNICÍPIO
DE SÃ O PAULO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. MATÉ RIA DE ORDEM PÚ BLICA. COGNOSCÍVEL
A QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃ O. EXCLUSÃ O DA UNIÃ O DO POLO PASSIVO.
INCOMPETÊ NCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. Narra a parte autora, ora agravante, que estaria
impedida de aderir ao Simples Nacional em razã o de pendências junto ao Município de Sã o
Paulo/SP, à míngua do recolhimento de Taxa Fiscalizaçã o de Estabelecimento (TFE). 2. A
legitimidade passiva constitui matéria de ordem pú blica, e, por conseguinte, cognoscível a
qualquer tempo e grau de jurisdiçã o, inclusive de ofício, insuscetível, portanto, de
preclusã o nas instâ ncias ordiná rias. Precedentes. 3. Consoante se depreende do art. 41 da
Lei Complementar nº 123/06, em regra, a Uniã o deverá compor o polo passivo dos
processos relativos a impostos e contribuiçõ es abrangidos pelo Simples Nacional, a ser
representada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. 4. Nada obstante, a teor do § 5º
do mesmo artigo, as açõ es que tratem exclusivamente de tributos de competência dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serã o propostas em face desses entes
federativos, representados por suas respectivas procuradorias. 5. Sob tal perspectiva, esta
Corte tem se manifestado no sentido de que a União é parte ilegítima para figurar no
polo passivo de demandas tendentes a discutir a higidez de ato administrativo de
exclusão ou indeferimento de adesão ao Simples Nacional emanado pela
Administração Tributária Estadual ou Municipal, diante da existência de eventuais
pendências junto a tais entes. Precedentes. 6. É possível se aferir que o ato de
indeferimento do pedido de adesã o ao Simples Nacional foi emanado por autoridade fiscal
municipal, ante a ausência de recolhimento de Taxa de Fiscalizaçã o de Estabelecimento
(TFE), cuja instituiçã o remete, igualmente, ao Município de Sã o Paulo/SP, razã o por que, na
forma do citado art. 41, § 5º, da LC 123/06, forçoso concluir que a Uniã o é parte ilegítima
para figurar na presente açã o. 7. Reconhecida a ilegitimidade passiva da Uniã o, na forma
preconizada pelas agravadas, resta prejudicado o presente agravo de instrumento,
determinando-se a remessa dos autos à Justiça Estadual, dada a incompetência da Justiça
Federal. 8. Preliminar de ilegitimidade passiva da Uniã o acolhida e agravo de instrumento
tido por prejudicado.
(TRF-3 - AI: XXXXX20194030000 SP, Relator: Desembargador Federal CECILIA MARIA
PIEDRA MARCONDES, Data de Julgamento: 21/02/2020, 3ª Turma, Data de Publicaçã o:
Intimaçã o via sistema DATA: 02/03/2020)
Ante exposto, é de reconhecer a incompetência da Justiça Federal, devendo a matéria ser
discuta em face da Municipalidade na Justiça Estadual.
3.2 Da Invalidade do Comunicado de Exclusão Enviado por Correspondência - AR
Importante pontuar que, a carta AR contendo termo de exclusã o do Simples Nacional tem
alta relevâ ncia jurídica, pois o comunicado traz ao solicitado a possibilidade de
apresentaçã o de documento faltante ou até mesmo do interessado impugnar o ator através
de sua defesa técnica, sendo que, na eventualidade de sua ausência estaríamos
desprezando os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditó rio, razõ es estas
que, no caso em tela, a Administraçã o Pú blica deveria ter escolhido meio inequívoco para
envio do referido ofício.
Há aqui comunicaçã o aparente ou inó cua, pois embora a carta AR tenha sido remetida à
residência da só cia da empresa, ela nã o atingiu sua finalidade, pois a empresa nã o teve
conhecimento de tal fato, pelo menos nã o teve ciência até o momento que a prefeitura
apresentou a cara AR em processo administrativo.
Ante o exposto, requer a nulidade do processo administrativo pois nã o houve regular
notificaçã o para apresentaçã o de qualquer documento faltante.
3.3 Dos Documentos Faltantes
Antes de tudo, é primordial pontuar que, a empresa possui todos os documentos solicitados
com a data de sua abertura, também detém de laudos já existentes, pois o prédio sede da
empresa já possuía uma empresa instalada, sendo a autora nos fundos e a farmá cia Sã o
Paulo na parte superior do prédio.
Por conseguinte, consta no Termo de Exclusão da opção pelo Simples Nacional –
Exercício 2018 enviado via AR pela Prefeitura que “ficará a pessoa jurídica EXCLUÍDA do
Simples Nacional com efeitos a partir do mês seguinte da ocorrência, em razã o de nã o ter
apresentado os documentos abaixo relacionados para a efetivaçã o de sua inscriçã o
municipal”, sendo devidos:
1. Laudo de Acessibilidade;
2. CLCB do Corpo de Bombeiros, e
3. Laudo da Vigilância Sanitária

Ocorre que, como se poder verificar na foto abaixo, a autora tem sua sede na parte inferior
do prédio, sendo que, na parte superior funciona uma farmá cia da rede XXXXXX. Por esta
razã o, o dito prédio já possuía laudo do Corpo de Bombeiros, pois foi vistoriado no ano de
2015, conforme Certificado de licença do Corpo de Bombeiros – CLCB nº 51423, em anexo.
No mesmo sentido, o laudo técnico para promoçã o da Acessibilidade e Mobilidade de
Pessoas Portadoras de alguma deficiência, ART e comprovante de Pagamento ART , em
anexo, asseverando que o imó vel se encontrava em condiçõ es de uso e Acessibilidade aos
portadores de Deficiência, documento esse datado em 29.06.2015.
No que tange, a Vigilâ ncia Sanitá ria, importante destacar que, a requerente possuía alvará
de funcionamento vá lido, emitido em 20/04/2018, com validade até 18/07/2019,
conforme documento anexo, além disso, valoroso frisar ainda que, a Vigilâ ncia Sanitá ria é
autarquia vinculada diretamente a Prefeitura Municipal, logo, existindo alvará de
funcionamento ativo, nã o há motivaçã o racional para exigência municipal no que tange
apresentaçã o de Laudo da Vigilâ ncia Sanitá ria entabulado no comunicado de exclusã o do
Simples Nacional.
Ademais, conforme narrado pelo contabilista da empresa, os documentos foram
devidamente entregues no setor técnico responsá vel da Prefeitura Municipal, mas como
era de praxe na época dos fatos, nã o havia emissã o de protocolo de entrega de documentos
suplementares.
Note excelência que todos os documentos sã o datados da data de abertura da empresa, ela
possui todos as certidõ es negativas, alvará s de funcionamento, laudos técnicos. Entretanto
a Municipalidade nã o entende que tais documentos forem entregues.
Deste modo, considerando que o prédio sede da empresa já possuía Laudo Técnico de
Acessibilidade, ART e comprovante de Pagamento ART , já detinha Auto de Vistoria do
Corpo de Bombeiros, também fruía de alvará de funcionamento vá lido e ativo, nã o há
fundamento ló gico para a Municipalidade efetuar exclusã o do Simples Nacional.
3.4 Dos Princípios da Proporcionalidade e da Razoabilidade
De acordo com o princípio da proporcionalidade deve a administraçã o pú blica verificar se a
medida adotada é o meio mais adequado para resoluçã o do problema, ademais, para ser
admitida, tal medida deve ser necessá ria e por fim, deve-se evitar medida instrumental
excessiva.
No que tange ao princípio da razoabilidade tem-se como escopo impedir atuaçã o
desarrazoada da Administraçã o Pú blica, pois o ato administrativo discricioná rio reside na
obediência de critérios legais ou utilizando parâ metros racionalmente aceitá veis segundo
senso comum, sob pena de agir de forma ilegal e arbitrá ria.
No caso em tela, a Municipalidade realizou ato de exclusã o do Simples Nacional
fundamentando na falta de documentos, no entanto, como vimos no item 3.3 desta exordial,
os referidos documentos já existiam a época da solicitaçã o da prefeitura.
Assim, a invalidaçã o do ato administrativo se mostra medida imprescindível, por isso,
requer seja anulado o ato municipal para excluir do sistema de tributaçã o simplificado a
empresa autora, retornando ao status quo ante.
3.5 Do princípio da Legalidade
Veja Excelência a Lei Complementar 123 prevê claramente quais sã o as causas que
resultaram na exclusã o do Simples Nacional, sendo que meras irregularidades cadastrais
como no caso em tela, nã o é motivo há bil para motivar a exclusã o da empresa.
Nesse sentido já se posicionou o TRF4:
MANDADO DE SEGURANÇA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO. EXCLUSÃ O DO
SIMPLES NACIONAL. LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006. PENDÊ NCIA CADASTRAL.
AUSÊ NCIA DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO. POSSIBILIDADE. 1. Nos termos do art. 41 da
Lei Complementar n.º 123, de 2006, "os processos relativos a tributos e contribuiçõ es
abrangidos pelo Simples Nacional serã o ajuizados em face da Uniã o, que será representada
em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional". 2. A existência de pendência de
natureza cadastral (inexistência de alvará), por si só, não é capaz de afastar a
possibilidade de inclusão no Simples Nacional, visto que a restriçã o se limitaria a
existência de débitos fiscais cuja exigibilidade nã o esteja suspensa.
(TRF-4 - APL: XXXXX20184047102 RS XXXXX-78.2018.4.04.7102, Relator: LUIZ CARLOS
CERVI, Data de Julgamento: 12/02/2019, SEGUNDA TURMA) (grifei)
Ocorre que a Administraçã o pú blica nã o atuou respeitando as diretrizes impostas pelo
ordenamento jurídico, mitigando a legislaçã o e tomando decisõ es arbitraria e autoritá rias,
pois a exclusã o da empresa por falta de apresentaçã o de laudos técnico complementares,
embora já existentes como demonstrado nessa exordial, fere a Lei Complementar 123, pois
essa nã o menciona o motivo de exclusã o do simples praticado pela Municipalidade. Assim,
cristalina sua conduta fora dos limites legais, seu Ato deve deverá ser afastando,
retornando a empresa ao sistema diferenciado de tributaçã o.
3.6 Do Princípio “venire contra factum proprium”
O princípio do Venire Contra Factum Proprium veda comportamento contraditório,
inesperado, que causa surpresa na outra parte, sendo que, sua aplicaçã o decorre da boa-fé
objetiva, exigíveis a todos.
O CTN e a legislaçã o tributá ria fornecem substrato jurídico suficiente para reconhecer a
cogência da proibiçã o de comportamentos contraditó rios da Administraçã o Fiscal
prejudiciais ao particular, com a proteçã o da confiança e da boa fé deste.
Veja Excelência, durante os anos de 2018 e 2019 a empresa realizou escrituração
contábil, bem como todos os pagamentos de seus tributos nos moldes do Simples
Nacional, pois para todos os fins a empresa pertencia ao referido sistema. Somente em
2020 foi realizado sua exclusã o, causando grande surpresa para empresa, pois nã o existia
pendência de tributos, declaraçõ es acessó rias ou quaisquer transgressõ es ao ordenamento
jurídico.
Visto posto, é cristalino que a conduta da Prefeitura fere o princípio em comento,
gerando insegurança jurídica e prejudicando drasticamente a autora. Desta feita,
cumpre ao Poder Judiciá rio, tutelar eficá cia jurídica do princípio, afastando o dito
comportamento contraditó rio, assim o requer.
3.7 Da Função Social da Empresa
Com o advento da maior crise sanitá ria e econô mica enfrentada pelo país nos ú ltimos anos,
causada pela Pandemia do Covid/19, se constatou a importâ ncia de garantir a continuidade
das empresas apó s período pandêmico.
O princípio da funçã o social da empresa deve ser analisado levando em conta a relevâ ncia
do serviço prestado, a possibilidade de geraçã o de empregos diretos e indiretos, o
pagamento de tributos, contribuiçã o para o desenvolvimento econô mico, etc.
Se a empresa for excluída do sistema de tributaçã o diferenciado a realidade tributá ria é
bem diversa, seus tributos ficarã o na ordem dos R$. 775,00 (setecentos e setenta e cinco
reais) mensais, ou seja, pagará aproximadamente os tributos IRPJ de R$. 193,75 (cento e
noventa e três reais e setenta e cinco centavos), CSLL de R$. 116,25 (cento e dezesseis reais
e vinte e cinco centavos), PIS R$. 23,64 (vinte e três reais e sessenta e quatro centavos),
Cofins de R$. 109,28 (cento e nove reais e vinte e oito centavos), ISS de R$. 108,50 (cento e
oito reais e cinquenta centavos), CPP de R$. 220,00 (duzentos e vinte reais).
Sintetizando, a autora será obrigada a contribuir com 258% (duzentos e cinquenta e oito
porcento) a mais, fazendo diminuir ainda mais a sua receita.
Por isso, requer, respeitosamente, seja pautada a sentença judicial no princípio a funçã o
social da empresa, afastado ato da prefeitura municipal para exclusã o do Simples Nacional,
pois caso seja mantida tal decisã o, irá refletir excessivamente nos impostos devidos pela
empresa, resultando em prová vel encerramento de suas atividades.
3.8 Da Tutela de Urgência
O Có digo de Processo Civil prevê a possibilidade da concessã o da tutela provisó ria de
urgência, conforme assevera o Art. 300.
Portanto, para a concessã o da tutela provisó ria de urgência para afastar Ato da Prefeitura
Municipal XXXXXX para excluir do Sistema Simples Nacional a empresa autora, faz-se
necessá ria a presença dos seguintes pressupostos: a) probabilidade do direito; b) do perigo
da demora e c) da reversibilidade da tutela. Assim, se verifica que todos se encontram
presentes.
Destarte, encontram-se presentes todos os requisitos ensejadores para concessã o da tutela
de urgência pleiteada, quais sejam, a probidade do direito e o perigo de dano ou risco ao
resultado ú til do processo. Desse modo, fica desde já requerida a tutela provisó ria, de modo
a suspender ato de exclusã o do Simples Nacional.
4. DOS PEDIDOS
Nestas circunstâ ncias, requer a Vossa Excelência:
a) Seja concedido a tutela de urgência para manter a autora no sistema de tributaçã o
diferenciado – Simples Nacional – até sentença de mérito;
b) A citaçã o da Municipalidade, para que, caso queira, apresente contestaçã o no prazo legal,
ficando advertido da configuraçã o de revelia e confissã o na hipó tese de decurso in albis do
prazo legal, presumindo-se verdadeiras as alegaçõ es de fato formuladas nessa exordial;
c) A concessã o pleiteia o deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos moldes da
Sú mula 481 do STJ, da Lei 1.060/1950 e do Art. 98, caput, do CPC.
d) A procedência do pedido, preliminarmente, para conservar a empresa no sistema de
tributaçã o simplificado, bem como considerar sem efeito a exigência de entrega das
declaraçõ es acessó rias DCTF, ECD e EFD CONTRIBUIÇÕ ES, para reputar o CNPJ da autora
Apto;
e) A condenaçã o da Municipalidade ao pagamento de Honorá rios advocatícios nos
parâ metros legais;
f) Quanto ao Mérito, requer-se a final, por sentença judicial, seja declarado a nulidade do
ato da Prefeitura Municipal determinando exclusã o do simples nacional da autora,
retornando esta ao status quo ante para todos os fins de direito, conforme fundamentaçã o
dos itens 3.2 – da invalidade do comunicado de exclusã o enviado por correspondência-AR;
3.3- dos documentos faltantes, 3.4-dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade,
3.5-do princípio da legalidade e 3.6-da funçã o social da empresa, 3.7- do princípio venire
contra factum proprium, conforme peça inaugural;
h) por fim, requer, sob pena de nulidade, que as publicaçõ es e ou intimaçõ es referentes ao
presente feito, sejam sempre lançadas em nome do dr. XXXXXX, OAB/SP nº XXXXXX.
5. DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Pretende provar o alegado por todos os meios de provas legais, em especial, os documentos
já encartados na exordial, as oitivas de testemunhas a serem arroladas em momento
oportuno, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido e influir eficazmente
na convicçã o deste Juízo, reservando-se o direito de usar os demais recursos probató rios
que se fizerem necessá rios à contraprova no deslinde da açã o.
Dá -se a causa, para efeitos fiscais, o valor de R$. xxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxx).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Presidente Prudente/SP, 05 de Outubro de 2021.

Advogado XXX
OAB/UF XXXXX

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