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Metodologia da pesquisa APRESENTANDO OS PRINCIPIOS O.QUE E A INVESTIGACAO CIENTIFICA? Fearne racers Vite tere aumecaatiesi sou ie isi ferent toiitentel sw -utse wert elf eo isto ict QUAIS SAO OS TIPOS DE ESTUDO NA PESQUISA PSICOLOGICA? (verte aiiniaates are etuei nye ie eels (tecten fa pS Ueute code Re tilt) cutesy forsee Coacsl tate Vor el sine tig terete eciilte Soaere naa UCR Aen ua tolsler pe) -kae) ho) DADOS DA CIENCIA PSICOLOGICA? Coli we teen tret eaten Ferrreigsteuetune cir eeieine Morel ugetntitcy fovea usenet Seu Mei nvicetaine Vitel Cod) eeisnf siege ieee eid oro a-Un lesa Pee ree ta Mags or unsere te Picasa feet eillsst)o tec ecb ice Fao) ledie eae) Uoleee Col WL VEEL loi AVALIADOS? A pesailisa Gualificada requer dados validos, fence tere Perec el renin ioe areeeun Ma msetu Tet Pcteorec sh costes assess lis eee Rern A See nce eel eee eter eniz dhl kore? Bee We ere yous soe Ose ie in cali agree MereneL) Gieiiteres CONCLUSAO. Pen utor\elaleh Try Anos 50 esr de neuron Indias em eprnertot (mgr, Da ae Sonne Wiel emo eros gis enero rod acts cota 62 GAZZANIGA ¢ HEATHERTON coinsae a ego entre mente e cérebro, examinando como 2 atividade aerate afeta 0 fuxo de sangue para o cerebro. Ele partiu da suposcao de que — jd que 0 cérebro € 0 6rg80 responsavel por gerar pensamentos, sentimentos ee oepes a atvdade mental deveriaafetar 0 funcionamento do cérebro. Em « eripteressante experimento, Mosso fez seu sueito deitar em uma mesa qv, Po aoe fol cuidadosamente equilbrada sobre um fulcro. Notavelmente, sim gue 6 sujeito inidava uma atividade emociona ou intelectual, como sen medo ou © Sitar célculos mentals de aritmética, a mesa comecava a se incinar Para 9 lado {Ja cabegal Mosso conclu que, como a atividade mental auments atividade {elolégica do cérebro, a indinagdo da mesa se devia 20 aumento. quantidade de I sangue que estava fluindo para 0 cérebro do sujito } . ‘0 experimento de Mosso foi um precursor das modernas técnicas experimentais que nos permitem atualmente ciar imagens Vista da atividade caeetal. Por exemplo, 20 injetar em sujeitos pequenas doses de égua aernalarpente marcada, os centistas podem tracar as mudanas no fluxo engines do cérebro durant tarefas mentais como tentar lembrar UE vot sarge no café da manna ou olhar para a foto de alguém que esté com medo. Embors tenha havido avangos extraordinarios na tecnologia de pesquise desde a meia de Mosso, 0 seu estudo certamentejé apresenta muitos dos objetves da 2 gemna pesquisa psicotgica. A pesquisa sempre comega com uma peraunta die intriga 0 pesquisador, que, entdo,planela e executa um estudo Pare responder 3 pergunta, Dependendo de quo bem planejado fol oestudo. ele vl 08 no proporcionar respostas els. Neste capitulo, examinaremos 25 diferentes maneiras Prlss ques 0s pesquisadores estudam as perguntas da ciénca psicoléyica. Voce Sprenderd 2s qualidades que separam os bons dos maus estudos, © 05 tipos de pergunta que podem ser respondidos pela pesquisa psicol6gi>. f N: final do século XIX, 0 fisiologista italiano Angelo Moss ‘comegou a ea Pret ceca) Paar) | Quais s30 0s diferentes métod Durante timo suo os psiclogosfieram deseobertas importantes sobre a mate, océrebroeo _Utlizados pela ciéncla omportamento. Ess dscobers foram resutado de pesusas Gentfiss ctidadosas. Durante patcologica?, aaararvada, voce oberon as pests eu suis propia conuses de porque elas ens ‘Como as questdes éticas imitarn ‘agem de uma determinada manera. nflizmente, mutes do senso comuum para o com- ape icologica? portamento slo inadequadas ou totalmente ‘eras, Por exemplo, a maioria das pessoas acedita como gararit a exatidéo das {que obrinstorming leva asoludescriativas, que os opstos se ‘atraem, que liberar a raiva é uma boa ‘nossas medidas? {déia, que as criangas com baixa auto-estima S80 ‘especialmente agessivas e que existem ondas de ‘Que tipos de estatisticas s80_¢ iitilizados para analisar dados?: “Qual €» bose para avallarmos pesquisas? wa a gremesos de basqete.Nenhuma dss inuigSes€conimada pela pes cient. ‘As intuigdes, como crencassubetvas, podem ser tendencosas¢ freqientemente baseadas em infor aes iiedas. A ing joa a orienar as ergumas ens, no os spans Para dar respostas is pergntas os Gents empregam procedimente bjeivs sistemdticos, fim de com preender com exatido os fendmenos estuados. 1969 ‘Anos 70 ~ peraies ampreandendo ‘Soren seastenbey | reaconamantos ie comnie gonmeiiato | Hatee Elen Bante mutesouccemmmiers | parepm cern eric | Wine nese ‘ead oo ea neo bee ocr 50 trod ofa songs freemen ogo ors pero rags | aecimio soln 20 Crees ee Pe es oesuae cos | Gonna de teat Sree as | rdoerenetr terpesoek, | se rapemc fore uncas emapeaerto scam eso cabo 2 replicagio Os estudos ‘adequadamente planejados © realizados podem ser repetidos e pproduzem os mesmos resultados. ‘teoria Uma idéla ou modelo de como algo no mundo funciona, que pode ser utiizada para fazer predigoes. hipétese Uma predicio especifica do que deve ser observado no mundo se a teoria estivercorreta pesquisa Processo centifico que fenvolve a coleta sstemética e ‘uidadoss'de dados. dados Observacdes ou imensuragbes objetivas. é $ (© que define uma pergunta empirica? GAZZANIGA HEATHERTON ‘aurantes para verse eles consomem éleool.O segundo objetivo €apredigdo, que pergunta quando o ‘comportamento ocorre. Por meio da observacéo, podemos descobrir que dois eventos tendem a acontecer juntos, 0 que significa que um pode ser usado para predizer a ocorréncia do outro. Um pesquisador poderia descobrir que as pessoas que bebem alcool tendem a tropesa,aapresentar uma linguagem preiudiceda e mau julgamento social. Assim, o pesquisador poderia predizer que beber Aloo! est asociado a esses comportamentos.O terceco objetivo da ciéncia€o controle causal, que cavolvevariarsistematicamente a situagio para produzic uma mudanca de comportamento ou esta- do mental. Os cientistas buscam relagGes de causa-efeito entre as vaidves. Assim, o pesquisador ‘eressado em estudar a itoxicagio podera dar as pessoas lool ou dgua tnica para ver se produ- zem efeitos diferentes. O objetivo final da ciénciaé a explicacéo, compreender por que uma coisa acontece, Por exemplo, as pessoas agem como agem devido aos efits fisioligieos do lcool ou devido as suas crencas sobre os efeitos do dlcol? Compreender verdadeiramente um fen6meno requer que o examinemes em muitos niveis de anlise diferentes, 0 que consttui a esséncia da investigacio cientifica, Perguntas cientificas podem ser respondidas objetivamente A investigaco cientfica & oestudo de perguntas empiricas —perguntas que podem ser respon- dias se observarmos e mensurarmos 0 mundo ao nosso redor. Serd que o mundo vai acabar ama- hi? Nés nio podemos responder com certeza hoje, mas, e esperarmos ¢observarmos 0 que acon- tece amanhé, poderemos dar uma resposta definitva baseada no que observamos, supondo-se, € claro, que 0 mundo ainda exista.Serd que o dlcoolprejudica a capacidade de dirigt? Essa ¢ uma pergunta que pode ser respondida pela mensuragio. O ponto-chave é: as perguntas cientifics so aquelas que podem ser testadase confrmadas ou refutadas como falsas. A resposta a uma pergunta cientifica ndo depende do que o respondente ou cintista pensa sobre a pergunta E inrelevante 0 pesquisador acreditar que consumir leool é algo bom ou ruim. Uma vez que as perguntas empiicas podem ser respondidas por meios objetivos, a mesma resposta pode ser obtda por qualquer pessoa que se dé ao trabalho, pelo menos em teora, Isto é, os estudos adequadamente’planejados e executados podem ser repetidos, pelo mesmo ou por outros: pesquisadores, produzir os mesmos resultados. A replicagao, em que outros pesquisadores repe- tem e confirmam of resultados de estudos anteriores, ajuda a constrir os princpios da cncia sicolbgica. Os estudos malplanejados ou os que obtém resultados postivos devido ao acaso tende 10a nao ser replicados e acabaro sendo vistos com ceticismo, 0 processo empitico depende de teorias, hipéteses e pesquisas Formalmente falando, o processo empirico reflete uma interagio dindmica entre trés elementos essenciais.Primeir, existe uma teoria, que é ume idéia ov modelo de como algo no mundo fun- ciona. Segundo, existe uma hipdtese, que é uma prediclo espectia do que deve ser observado se a teoria em consideracio estver corre. Dessa maneira, a hipétese serve como um teste direto da teoria. Sea tora for razoavelmenteexata, a predicéo estruturada na hipbtese estardcorreta. Tree 10, deve haver uma pesquisa, que envolve a sstematicae cuidadose coleta de dados, ou informa ‘6es objeivas, para examinar ou testar sea hipStese —e, essencilmente, a teria corfespondente ~ énaverdade sustentvel, Uma vez de pose dos achados do estudo, 0 pesquisador etora a teora original para avaliar as implicagbes dos dados obtidos. Ou os achaes apéiam a teoria ou requerem que ela seja modificada para levé-los em conta. Como mostra a Figura 2.2, uma boa pesquisa reflete uma interacio dindmica, cllca, entre esses tres elementos. ‘As teorias deve gerar hipéteses Como pocemos distinguir entre uma “boa” teoria e ‘utra ‘no tio boa”? Primeito, uma boa teora é aquela que procuz uma ampla variedade de hipot ses testveis. Por exemplo, no inicio do séeulo XX, 0 grande psicdlogo do desenvolvimento Jean Piaget propds uma teoria de desenvolvimento do bebé e da crianca sugerindo que o desenvolvimen- 10 cognitivo ocorria em uma série fixa de “estégios”, do nascimento & adolescéncia. Uma boa teoria cientifia 60 modelo de Piaget, que levouaintimeras hipSteses sobre os comportamentos especficos que deveriam ser observados em cada esté- io de desenvolvimento, Nas décadas segunte,ateoria gerou milhares de artigos cientiics (muitos dos quais descobriram falhas na teoria de Piaget, conforme dscutremos no Capitulo 11) Por outro lado, em seu Jendéio tratado A interpretagio dos sons, Sigmund Freud apresentou sua teoria de que todos os sonhos representam a realizagio de um dese- jo. De uma perspectiva cient, a teoria de Freud nao era uma boa teorg, pos geou poucas, se & que alguma,hipdtess testvels sobre a fungo real dos sonhos. Como resultado, os pesquisadoresfcaram sem renhuma maneia de avaliar adequadamente se a teria da realizacéo, do deseo era ou no razodvel ou exat. Na verdade, ao Ie ser apresen- tado o sonho de um pacente que claramente nfo contiha-nenhuma sugestio de relizacéo de desejo, Feud chegou a dizer que o deseo do sonho era provar que a sua tori estava erradal Boas teorias também tender & simplicidade, Essa idéia tem rafzes istrieas nos escritos de ir Wiliam de Occam, que, no século XIN, pro- pbs o que éatualmente conhecido como a navalha de Occam: quando existem duas teorias concorrentes para explicar 0 mesmo fendmeno, geralmente se prefere a mas simples das dua. Isso também é conheci- do como ali da parciménia. CIENCIA PSICOLOGICA TEORIA A intoxicagdo aleodlica prejudica as hablidades . de digi Dapos Medir quantos segundos 2 pessoa conseaue se equibrar em um 'pé 55 depois de beber dlcool HIPOTESE ‘As pessoas que estdo intoxicadas apresentar30 menor coordenagdo motora, FIGURA 2.2 0 proceso emptco reflte uma relacio cidica entre a ‘ora, as hipStsestestivisdervadas da teria, a pesqusarealizada para testa as hiptesese os austamentos 8 tearia conform os achados ‘sugrem uma reavalao. Ua boa teoia evalié com o passar do valor dos achados inesperados importante observar que 670% este #6 um mal cade vez mas ite do mune, ‘a.pesquisas nem sempre prosseguem de modo organizado, ordenado, elo contri, muitos achacossignifcativs séo resultado de descobertas acidentis, quando topamos inesperadameate com algo importante. Tipicamente, 0s achados casuais ooorem quando acontece algume cosa que ndo estava prevsta no plano orginal do estudo. Por exemplo, na década de 1950, quando os fsiologstas de Harvard, Torsten Wiesel e David Hubel,estavam registando a atvdade das cfulas nervosas de gatos em dreas cerebrais asociades & visto, eles esperavam descobrir que essas células rspondiam quando os gatos observavam slides de pontos. Depois de muito trabalho desaponta- dr que néo produziu nenhuma ativdade signiicativa nessas cules, o projetorsubitamentetrancou centre dois slides, eas ofulas inesperadamente comecaram a disparar em um ritmo espantoso!O side trancado havia produzido uma “margem’ visual na tla, levando Wiesel ¢ Hubel a descobrir que, em ver de responder a simples pontos, as eulas cerebrais que eles estavam estudando respondiam a linhas e margens. Um prémio Nobel acabou reconhecendo a importincia desse achado casual. shack 2 QUAIS SAO OS TIPOS DE ESTUDO NA PESQUISA PSICOLOGICA? Depois que o pesquisador defini a hipétese, a préxime questio a ser tratada ¢otipo de plane- jamento de estudo que deve se uilizado. Existem,essencalmente rs tios principals de planeja- ‘mento: experimental, corelacionale descritv. Essesplanejamentos diferem na extensio em que o Pesquisador tem controle sobre as varidveis do estudo e, portanto, na extensdo em que a pesquisa Pode trar conclusdes sobre a causa. As varidveis slo tudo aquilo que pode ser medido e que ode varar Por exemplo,algumas das variveis no estudo do leool eda diego inchiriam a quan tidade de dloolingerida,o nivel de intoxicagio, a coordenacio motora,o equilbro e assim por variaveis Referemse a tudo que pode ser medido e que pode definigées operacionais © ‘meétodo pelo qual o pesquisador ‘quantifca as variaves de interesse, {a fim de medilas. experiment Um método de pesquisa para testar hipéteses ‘aus, em que as variéveis s80 ‘medidas e manipuladas. vvarlével independente Em um experiment, acondigso que & } ‘manipulada pelo experimentador ppara examinar seu impacto sobre 2 varidvel dependente. varlével dependente_ Em um experimento, a medida que & ‘afetada pela manipulagso da Varidvel independente. ‘elementos confundidores Tudo ‘o.que afeta uma varidvel dependente e que pode involuntariamente variar entre as diferentes condicdes experimentais de um estudo. GAZZANIGA @ HEATHERTON te, Observe que o temo varidvel pode referirse a algo que é medido ou manipulado pelo expe- rimentador. ‘Os pesquisadores, & claro, precisa defini as varveis de maneira precisa que refta os méto- dos utilizados para avalié-ls. Els fazem isso empregando definigées operacionais, que quant- ‘cam as vardveis de modo a medi-as. Por exemplo, e vocé decidir estudar como a coordenacio é ‘afetada pelo dlcool, como vai quantfcar a “coordenagio” para poder julgarse ela foi afetada pelo ‘Alcool? Uma opgio seria medir quio facilmente as pessoas conseguem tocar 0 nariz com o dedo de ‘olhos fechados. Nesse caso, a definicéo opeacional de coordenagio podera ser o nimero de cent retro pelo qual as pessoas erram. Essa definiclo concretaajudaria outros pesquisadores a saber precisamente o que estésendo medido, o que ento Ihes permitra replicar « pesquise. Todo experimento envolve manipular condiges ‘Na pesquisa experimental, o investigador tem o maximo controle sobre a situagéo. Um experi ‘mento & defnido como um estudo em que as varidvis io medidas e manipuladas. A idéiabisica ¢ manipular uma varidvel para examina como el afeta uma segunda varivel. Ao estudar como & intoxicagio alcolicaafeta a capacidade da pessoa de dirigt, vocé pode manipularo estado de into- icago dos participantese depois medir seu desempento como motorists. As condizdes do exper- mento se referem ao grupo experimental para o qual um participante édesignado pelo pesquisador. ‘Ness contexto, o que é manipulado ¢ chamado de varidvel independente e o que é medido ¢ chamado de varidvel dependente. Em suma, as condicées do experimento se referem aos dife- rentesniveis da vardvel independente (como estar alterado ou brio) para os quais os partcipantes so designados. Nesse exemplo, o desempenho ao dirgir é a variével dependent, pois depende do nivel da varivel independente. ‘0 beneficio do experimentos é que eles permitem ao pesqusadorestudararelagdo causal entreé dduas variveis, Sea varidvel independent (como o estado de intoxicaco) prova influenciar a vari vel dependente (0 desempenho ao diigit) de maneira sistemitica, entao supomos que a varvel independente é a causa da varidvel dependente. Ao tomar a decisio de realizar ou nao um experi ‘mento, a questo crucial é se &desejvel mostrar uma relaco causal entre duas varivels. Estabelecendo causalidade Um experimento adequadamente executado depende de um rigoroso controle O controle se refere 2s medidas que sio tomadas para minimizar a possbilidade de qualquer outra coisa, exceto a varivelindependente, estar afetando os resultados do estudo. Nos expetimentos, os elementos confundidores se referem a tudo que afeta uma varivel dependen- te, que pode involuntariamente mudar entre as diferentes condigbes experiments de um estudo. ‘Um experimento adequadamente realizado requer que asseguremos que a nica coisa que vai mudar 6a varivel independente.O controle, entSo,é a base da abordagem experimental, no sentido de que permite ao pesquisadorexclir explicagies alternativas para os dados observados. Quanto mais ‘conseguirmos eliminar elementos confundidores e, portant, expicages altermativas, mals certos poderemosficar de que a varidvel independente, de fato, foi responsdvel por produzir a mudanga (ou o efeito) na varidvel dependent. ‘or exemplo, no hipatético estudo do ilcool e desempenho ao dirigr: o que acontecera se um ‘carro com transmissio autométicafosse utlizado para avaliar 0 desempenho quando os paticipan tes estivessem sdbros, e no que resultaria se um carro com transmisséo manual fosse utilizado quando os sueitosestivessem intoricados? Dado que a transmisséo manual requet maior destreza rmotora do que a transmissio automatic, qualquer efeto aparente da intoxicago sobre o desempe- ‘ho do motorista podera, na verdade, ser devido & mudanca no tipo de caro. ‘Outros elementos confundidores potenciaisincluem mudangas na sensiblidade dos instrumen- tos de mensuragéo, tal como uma mudanca sstematica em uma balanga (em que ela esa as coisas diferentemente em condigbes diferentes) ou mesmo mudancas na época do ano em que o experi- mento € realizado. Por essa razio, os pesqusadores tém de estar atentos a posives elementos ‘onfundidores. Mas, felizmente, controlar os elementos confundidores & simples: nfo mude nada além da varivel independente em um experiment. Designacdo aleatéria 6 utilizada para estabelecer grupos equivalentes Um {vel elemento confundidor importante nos estudos é qualquer diferenca existente entre os gr CIENCIA PSICOLOGICA 3 exposes a diferentes condigbes. Suponha, por exemplo, que voct quis estudaroefeto do cho- Pie elerco sobre a memria, Por se preocupar com a ética do estudo, voo! perguntou &s pessoas "Guano elas temiam os choqes, € depois designou os participantes que os temiam muito para a ~ Fdigg Sem chogues € 05 que ndo os temiam muito, para a condgéo de chaque. Inflizment, qualquer diferenca na regio observada pode ser devida ndo ao choque, mas a diferengas em como fs partcpantes foram designados para as condigbes, o que éconhecido como vis de seleo.Oviés de slegio também ocorre quando os paticipantesdiferem entre as condigBes de maneirainespera- Ga Porexemplo, vamos consderar novamente oestudo da intoxicacoe diego. Suponha que voct tem duas condig6es experimentais, uma em que as pessoas bebem uma pequena quantidade e outra fen que elas bebem uma grande quantidade. O que acontece se as pessoas designadas para a condi- Go" grande quantidade”casualmente forem bebedores pesados e, conseqientemente, menos afeta- dos pelo 4lcoo!? Como voot pode saber seas pessoas nas diferentes condigbes do estudo slo equiva- "fens? Vocé poderia medir os habits de bebere assim por diante, mas nunca poderia ter cereza de fer avaliado todos 0s possves fatores que podem diferir entre os grupos. ‘Aina maneira de garantir a equivaléncia de grupos & adotar a designago aleat6ria, em que cada paticipante potencal da pesquisa tem uma chance igual de ser designado para qualquer nivel da varidvel independente. Assim, vocé bem poderia usar uma moeda e determina, no cara ou coro, as pessoas que fcaréo no grupo-conrole e no grupo de tratamento. Evidentemente, sempre exis iferenasindividuas entre os participants, e¢ possivel que hajaalgumas diferencas entre alguns fatores das condigées, Mas essas diferencas tenderdo ase distrbuirigualmente se utilizarmos 1 designaco aleatria, de modo que os grupos seréo equivalentes em média. A designacio aletéria ajuda a equiibrar tanto os fatoresconhecidos como os desconhecidos. + O planejamento correlacional examina como as variaveis = se relacionam Be ‘Muitas vezes ndo & possrel manipula as vardveis que nos interessam, eprecisamos lider com as conforme ocortem naturalmente. Um estudo eorrelacional nio demonstra causacéo; ele examina como 2s varves se relacionam naturalmente no mundo real, sem qualquer tentativa, pot parte do pesquisador, de alteré-las ou modifcdas. Para estudar os fftos da intoxicago alcdlica Sobre ocomportamento, uma opcio seria pesquisa regstos policais de aidentes relacionadas 20 loool. Ness cenéro, o objetivo seria comparar os niveis de intoxicaclo dos motorists embriagados com alguma medida de seu desempenho na direio, tal como a gravidade do acidente. Nesse caso, ‘oot teria dados que the permitriam comparar como a intoxicacio podera ter afetadoo desempenho do motorist, mas, diferentemente do cenério da experimentacio,vootnio ted realmente demonstra do que odlool feta 0 desempenho ao dirgir Par saber o porqué, vamos examinar os passives proble- ‘as dos studoscoreacionais que impedtm os pesquisadores de tirarconcusbes casas, Nos estudos corelacionais, sempre € possvel que algum fator extemno seja responsive pela parent relagio entre suas vardveis. Ese problema da terceira varidvel ocorre quando voc nfo pode manipula diretamente a varével independentee, portanto, nfo pode tr certeza de que ela foi a verdadeira causa das diferencas na vardvel dependent. Por exemplo, aver fosse mais provével que as pessoas mais estressadas em sua vida coidiana bebessem regularmente e drigisem tas distraids, Assim, a causa tanto da bebida como da mé direco & terceira vardvel, o estrese. O problema datercsravardvel é um problema de todos os estudos corelacionals. A vezes, a tere ra varidvel estédbvia, Por exemplo, se lhe dissessem que quanto mais igrejas tem uma cidade, maior © indice de crimes, vocénio seria tentado/aa dizer que as igrejas causam o crime, pois obviamente otamanho da populagéo de uma cidade o que determina tanto o nimero de igreas como a fe ‘iiéncia dos crimes. Mas, ds vezes, as terceiras varidveis ndo estio tao dbvias e podem inclusive néo ser identifcdveis. Por exemplo, vocé ouvu falar que o cigarro causa clncer. Por ranbes éticas, os Pesquisadores néo podem manipular os nveis de fumo nos humanos e depois ver quem fica com cncer.Suponha que alguma deficiénca cerebral tome as pessoas mais propensasafumar e também ‘ais propensas ater céncer. Embora possa parecer improvavel, é possve, ea simples possibilidade da expicagio de uma terceiravarivel exclui a conclsio de uma relago causal. Na verdade, as Companhia de tabaco utiliza essa ligica hi muito tempo, para lancar dividas sobre a afirmacéo de que o cigaro causa cdncer. Ainda que as esmagadorasevidéncias sugiram que os fumantes mor. rem mais cedo do que os néo-fumantes e outras pesquisas mostrem que o tabaco causa cincer nos procedimento para distribuir os participantes da pesquisa nas condigbes do experimento, em que cada tm tem a mesma chance de ser designado para qualquer nivel rais ou neuroquithico, os pesquisadores usam téenicas para medir processos corporais e cerebrais ‘em animais ou humanos. Por exemplo, uma droga pode ser injetada em um rato para ver que efeito tem sobre o comportamento. Vamos examinar agora os principais métodos utlizados para coletar dados para estudar a mente, o cérebro eo comportamento. Observar é uma estratégia nao-intrusiva 4s téenieas observacionais envolvem uma sistemdtica avaliagio e codificacfo do com- Portamento manifesto, tal como observar 0s gesos das pessoas durante interagbes sociais ou Codificar 0 comportamento alimentar ou sexual de animais que receberam drogasinjtadas que afetam a fungéo cerebral. Como 0 nome implica, esss ténicas slo 0 método de cota de dados Inas importante para os estudos dscritivos, mas também podem ser usadas em experimentos ¢ ¢m planejamentos corelacionais. a FA52% ‘técnicas observacionais_ Um método de pesquisa de cuidadosa © sistematica avaliagio e codificagdo do comportamento manifesto, FIGURA 2.3 0 comportamento dos primatas ¢freqlentemente cbservado em ambientes naturals. Aqui, a Dra. Jane Goodall observa uma famiia de chimpanzés. € mais provivel que os animaisajam natualmente quando esto em seu habitat, se comparados aos animais em cater. reatividade 0 conhecimento de {que alguém esta nos observando altera 0 comportamento que esta sendo observado. viés do observador S80 erros sistematicos de observacio, os a ‘ocorrem devido as expectativas do ‘observador. efeitos da expectativa do ‘experimentador Quando o vies do observador leva a mudancas Feais no comportamento das pessoas ou animals que estao sendo observados GAZZANIGA @ HEATHERTON (© uso de téencas observaconas para coletar dados requer pelo menos trés decsGes. Primero, 0 estudo deve ser realizado no laboratéro ou no meio ambiente natural? O que deve ser levado em conta € aextenso em que voct est interessado/a no comportamento conforme ele ocorre no mundo real ¢ a possibilidade deo ambiente de laboratirio leva a um comportamento artificial Figura 2.3). Segundo, como coletar os dados — como uma desrigo escrita do que foi visto ou como um registro asinalado em uma lista de categorias de comportamento preestabelecidas? Por exemplo, su ponka que voc® tem uma tora de que as pessoas satidam os amigos ea fami mais efusivamente no aeroporto do que na estacio ferrovria.Voo8 poderia definiroperacionalmente diferentes categorias de saudagies ‘fusivas”, como “abracar’, ‘bela’, “apertar a m&o",e assim por dinte, e depois assina lar em uma folha de registro as categoras apropriadas quando fizer sua observaco no porto do aeroporto ou na plataforma da estago. O uso de categoras prestabelecidas geralmente € preferido pela maior objeividade. Entetanto, ctegorias mal esolhdas podem signifcar que vocé perder com- Portamento importantes. Além diss, a escolha do melhor tipo de descricéo nem sempre estar clara Terceio, o observador deve estar visivel? A preocupacio aqui é que a observaco posse alterar . comportamento que est sendo observado. Esse efeito é conhecido como reatividade. Por exem- plo, as pessoas podem se sentir compelidas a causar uma impressio postiva. Um exemplo cléssco disso aconteceu quando pesquisadores tentaram invesigar os efeitos das condigbes de trabalho, como a iluminagio, sobre a produtividade na usina eltrica de Hawthorne, em Cicero, Ilinois, entre 1924. 1982. Os trabalhadores, ue sabiam estar sendo observados, aumentaram sua produtividade para impressionar 0 pesquisadores eos supervisores,obliterando assim 0 efeito no qual os pesqui- sadores estavam interessados. O efit Hawthorne se refere mudanca de comportamento que ocor- re quando as pessoas sabem que esto sendo observadas. De modo geral, a observacio deve ser a mais discretapossve,e o comportamento deve poder fuirnaturalmente Viés do observador Ao realizar uma pesquisa de observacio, é importante estar ciente da possblidade do igs do observador, que se refere aos eros ssteméticos de observago deeorren- tes das expectativas do observador Por exemplo, se os observadores estio codlficando expresses faciais de homens e mulheres, é mais provével que avaliem as expresses facais femininas como indicando tristeza por acredtarem que os homens no demonstram tristeza. Da mesma forma, 0 ‘mesmo nivel de assertividade pode ser avaliado mais fortemente para as mulheres do que para os homens, por néo se conformar as expectativas de como 05 homens e as mulheres tpicamente se comportam. Existem inclusive evidéncias de que ovis do observador pode levar a mudancas reais ‘no comportamento de pessoas ou animais que esto sendo observados, o que é conhecido como 0 ‘feito da expectativa do observador. Por exemplo, em um cléssico estudo realizado na década de 1960 por Robert Rosenthal (Figura 2.4), universitirios teinaram ratos para percorrer um labirin- De que tipo de misica vocé gosta? O prazer com a misica é um faspecto fascinante da vida humana. Muitas perguntas podem ser -feltas sobre a experitncia musica: como as preferéncias variam de ~ acordo com 0s indviduos e as culturas, como a musica afeta 0 ydo emocional e os processos de pensamento, como 0 cérebro percebe 0 $0m como misica e no como ruldo. Conforme indicado este capitulo, a pergunta especifica dita o tipo de método Utiizado para responde-la, Por exemplo, suponha que voc® quer saber quio frequentemente as pessoas escutam masica. Vocé pode preparar um questionério e administrélo a amostra que ola | interessa, Esse método foi recentemente utilizado para estudar as aptitudes de 2.455 adolescentes em escolas da Inglaterra. Em média, tle relataram ouvir 2,45 horas de misica por dia e dsseram agir ‘assim porque isso Ihes permitia projetar para o mundo uma imagem” desejada e ajudava a satisfazer necessidades ‘emacionals (North et a, 2000). Assim, no nivel individual, os "questionariosrevelam o gosto musical. Os questionérios também podem set usados para estudar musica em outros nivels, como 0 ‘genético, Por exemplo, um estudo de atitudes em 800 gémeos britanicos (Martin et a, 1986) revelou que cerca da metade da variabilidade no gosto por jazz € determinado por influencia genética, Assim, estratégias como a aprendizagem observacional ‘0u métodos baseados em perguntas podem dar informacoes sobre ‘a quantidade eo tipo de misica que as pessoas ouvem e também sobre as proprias pessoas. ‘Que efeitos ouvir musica tem sobre as pessoas? Os pesqulsadores empregaram experimentos em laboratério para testudar 0s efeitos da msica, no nivel cognitivo, sobre o humor, a ‘memoria, @ tomada de decisio e dversos outros processos Cognitivos. Nesses estudos, um grupo de'sujetos ouvia uma dleterminada musica, e outro grupo, uma misica diferente, © as Feagbes emocionais ou cognitivas dos grupos eram ent30 ‘comparadas. Essa pesquisa descobriu que a misica pode ter efeitos textraordingrios sobre as experiéncias mentas. Por exemplo, "A Russia s0b 0 jugo mongdlico”, do Campo dos Mortos, de Prokofiev, ‘tocada em meia velocidade, com certeza provoca nas pesioas um humor negative. Nao 6 0 tempo da misica afeta o humor, como, ‘também o fato de ela ser em modo maior ou menor. Pelo menos na ‘musica ocidental, o modo maior est tipicamente associado a um humor positive, €@ modo menor, a um humor triste. Essa resposta, aqueestreinados pelos alunos que areditavam que seus ratos tinham Atravessando os niveis de analise ESTUDANDO A EXPERIENCIA MUSICAL to, Fo dito & metade dos alunos, antecipadamente, que seus rats eram geneticamentecrados para serem realmente bons em percorrerlbirintos, ao asso que ao outro grupo no foi dada essa expec- tativa. Na realidade, néo havia nenhuma diferenca inci entre os grupos de rats, No entanto, criados para aprenderem mais répdo realmente aprenderam a tdefa mais rapidamente. Potanto, as expecativas dos alunos podem ter alterado sua manera de tratar 0s ratos,o que, por sua vez, infiuenciou a velocdade com ‘que estes aprenderam, Para se proteger dos efeitos da expectativa do observador, é melhor que a pessoa que est fazendo o esto esteja cega para, ou néo conhega, as hipéteses do estudo. Também ‘emacional parece ser aprendida, em vez de inata, pos criancas ‘muito ovens nao disriminam os modos. No entanto, a partir dos sate ou cito anos, as riancas podem confiavelmente distinguir 0s efeitos sobre o humor dot mados maior e menor (Gregory et al, 1996). 0 ultimo exemplo também demonstra o método do julgamento dos estimuulos, amplamente utlizado na pesquisa sobre ‘musica, como quando queremos saber se as pessoas conseguem dliferenciar diferentes acordes musicals. Por que a mdsia afeta 0 ‘humor? Uma maneira de estudar iso ¢ examinar 0 efelto da misica sobre a quimica do cérebro, no nivel neuroquimico de anélise. Na verdade, parece que a misica agradével pode estar associada 8 ‘maior ativacéo de uma substancia quimica cerebral, a serotonina, ‘onhecida por sua importancia para o humor (Evers e Suh, 2000). Finalmente, os pesquisadores podem examinar essa questo ‘em um nivel de andlise de sistema cerebral. Quando percebemos @ ‘misica,utilizamos os mesmos circuitos cerebrals, digamos, de ‘quando percebemos o som dos automéveis ou a linguagem falada? Descobriuse que 0 processamento da informag3o musical s@ da de modo semelhante ao processamento auditivo geral, mas ele provavelmente também utiliza mecanismos cerebrais diferentes, Relatos de casos de pacientes com certo tipos de les30_ ‘cerebral indicam que algumas pessoas perdem a capacidade de ‘ouvir tons e melodias, mas nao a fala nem os sons ambientais. Uma mulher de 35 anos que sofrera uma lesio no lobo temporal pperdeu a capacidade de reconhecer inclusive melodias e misicas, familiares?uma condiSo conhecida como amusia, embora ‘mantivese intactos outros aspectos da meméria ¢linguagem (Peretz, 1996). Também hd estudos de caso dos assim chamados savants musicals, que s80 capazes de tocar concertos de piano de ‘ouvido ou cantar msicas elaboradas, mas sob outros aspectos ‘apresentam grande prejuizo intelectual, tal como no conseguir se ‘comunicar com outros, nem responder 20 préprio nome. Tai, ‘achados sugerem que ha regides espacificas do cérebro responsavels pelo processamento da misica. Os pesquisadores também esto utilizando métodos como a imagem cerebral para compreender quais partes do cérebro esto envolvidas no pperceber e apreciar a misica e como isso pode diferir da percepcdo de outros sons. O ponto importante é que diferentes riveis de andlise podem ser usados para examinar diferentes perguntas sobre a relacdo entre o humor e a misica, 6 desejvel ter miitiplos observadores, como protecdo contra coificagiesidiossincrdticas. Entetan- to, no caso de miikiplos observadores, a difculdade esté em minimizaravariabiidade na cataloga- fo ou intrpretagéo dos comportamentos encontrados durante a observacio. ©) Fazer perguntas requer uma abordagem mais ativa Se a observagéo & uma abordagem nao-intrusiva para estudar 0 comportamento,perguntar is pessoas sobre elas mesmes — 0 que elas pensam, por que agem dessa ou daquela forma e como se GAZZANIGA @ HEATHERTON sentem —é uma maneira muito mais interativa de coletar dados. Os métodos baseados em perguntas incluem levantamentos, entrevista, questiondrios e auto-relatos, todos, destinados a fazer com que as pessoas divulguem informagGes sobre si mesmas. AS informagées buscadas variam de ftos demogrificos (p. ex, etnicidade, afliagdo relig- cosa) a comportamentos passados, attudes pessoais,crencas e assim por diante. oc® utlizou uma droga ilegal? Vocé fo a favor da decisio do tribunal de parar a econta gem de votosna Frida durante a eleigéo de 2000? Voct se sente vontade ao devol- vera comida para a cozinha, em um rstaurante, quando hé algum problema com ela? Essas perguntas requerem que as pessoas recordem certs eventos de sua vida ou rfl tam sobre seus estados mentais ou emogées. ‘Uma questo critica na pesquisa baseada em perguntas se refere @ como formular as perguntas utilizadas no estudo, jd que existem varias opgbes diferentes. As perguntas de final aberto permite que os sujeits respondam com quantosdetalhes quiserem. Em contrast as perguntas de inl fechado requerem que 0 sueitos escolham entre um _nimerofixo de opgbes, como em uma prova de miikipla escolha (Figura 2.5), Funda- FIGURA 2.4 0; extudos do prcblogo socal Rober _mentalmente, 0 pesquisador decide o estilo de pergunta com vistas ao que fornecerd as Rosenthal sobre os efeitos da expctatva do cbserader _informag6es mais apropriadas para a hipéese. mosraram que deca sts emiids pelo experimentacor (Os métodos baseados em perguntas apresentam pontospositivs e negatives, mas pesquisa se comportam método do auto-relato Um ‘método de coleta de dados em que {25 pessoas slo solctadas @ darem Informagées sobre si mesmas, tal ‘como questionérios ou levantamentos. respostas socialmente desejéveis Quando as pessoas respondem a uma pergunta de uma rmaneira socialmente aceitavel ou ue langa uma luz favoravel sobre elas. podem afetar a manera pela qual os participants da também dependem de como 0 sujeito é interrogado: ele pode simplesmente receber tum questionério ou levantamento para preencher ou ser entrevstado indvidualmente por um pesquisador. Por um lado, os métodos de auto-relato, como os questiondr 0s, podem ser utlzados para coletar dados de um imenso niimero de pessoas, Podem ser enviados pelo coreio para a populagéo-alvo ou entregues em locais apropriados. les sio féceis de administar, relaivamente baratose ficients para 0 que custam e podem coletar uma grandé

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