You are on page 1of 3

É uma teoria que defende que tudo está determinado.

A forma como um
acontecimento se liga a outro é através de uma relação de causalidade.
Causas e Efeitos necessários e determinados.
Determinismo
Neste sentido é reducionista ( por exemplo:. Todos os fenómenos do
Universo serem reduzíveis a leis e química)

Implica a inexistência de uma verdadeira liberdade de acção pois se está


tudo determinado as nossas acções, englobadas numa rede conceptual da
acção, deixam de existir como tal. Independentemente da nossa intenção ou
motivo os acontecimentos desenrolar-se-ão apenas da forma pré-
determinada.

Todos os acontecimentos passam a ser uma sequência de eventos


determinados.

Assim a nossa escolha, em vez de pertencer ao livre arbítrio e ser livre, é


apenas determinada pela situação anterior, e esta é determinada pela
anterior e assim consecutivamente até à origem das coisas.

Discordam dos Compatibilistas relativamente à responsabilidade moral, para


eles mesmo que haja acções que não são coagidas (obrigadas por outro), o
seu resultado não pode ser responsabilidade moral do agente.

Os deterministas defendem que nada acontece por acaso (que não há efeito
sem causa -- e que as mesmas causas produzem os mesmos efeitos), tanto
na Natureza como (no caso do determinismo absoluto) no agir humano.

- não-causalidade
Objeções /
fundamentos contra - Responsabilidade – para sermos responsabilizados por uma acção
/ críticas: temos de a ter praticado por escolha e de livre vontade, se tudo está
determinado e não temos realmente uma escolha que produza uma
acção verdadeiramente livre do ciclo de causa-efeito então não
podemos ser responsabilizados pelos resultado das nossas acções.

- Nega a capacidade da existência de Criação – se está tudo determinado


então acabamos por não inventar nada novo. O momento inexplicável
em que uma ideia è formulada não existe.

-
Os compatibilistas usam o próprio determinismo como argumento para si
mesmos, ou seja:
Só se algo for determinado é que pode ser atribuída responsabilidade ao
Compatibilismo agente. É por isso que um acidente não é responsabilidade de ninguém,
pode ter sido condicionado pelas condições da estrada, mas não ocorre
devido à intenção de alguém.

E os factores Fisíco-biológicos e Histórico-culturais são aspectos que


determinam / condicionam as escolhas feitas sob a liberdade do livre-
arbítrio. O Agente sabendo que uma determinada acção tem um
determinado efeito e mesmo assim decide praticá-la, então, receberá as
consequências a responsabilização pela acção.

A questão é que muitos deterministas viam o mundo segundo as suas leis


físicas, químicas, matemáticas e biológicas. Coisas quantificáveis com
ligações possíveis de verificar ou observar.

Para os compatibilistas o mundo é uma teia mais complexa e analisam


igualmente variáveis como o comportamento humano.

Podemos usar uma faca como utensílio ou para matar alguém, assim
devemos receber as consequências dessa escolha.

Uma pessoa que tem mau carácter apenas poderá agir segundo esse mau
carácter, está determinado pelas suas características, mas mesmo assim
deve ser responsabilizado pelos maus atos.

Somos livres, quando agimos?


Tese: somos livres -- e mais: somos obrigados a sê-lo (“somos obrigados”;
"necessidade... de optar).
Premissas:
a) temos a possibilidade (e mesmo a necessidade) de escolher (“dilema
da escolha”; “ter de optar”) -- é aí que se manifesta a nossa liberdade
b) essa possibilidade/necessidade é atestada pela nossa experiência
(“sabemo-nos livres”)

As nossas decisões/ escolhas estão circunscritas temporalmente


(condicionantes físicas, biológicas, históricas e culturais)
NOTAS: Um Acontecimento não é uma acção: a queda de uma folha (não é uma acção -- mas atirar uma
folha, intencionalmente, é). Sem intenção não há acção.

Nem tudo o que fazemos é agir humano: Ressonamos sem querer, piscamos os olhos sem pensar.

Podemos especificar a finalidade das nossas acções mas nem sempre podemos prever as consequências.

You might also like