You are on page 1of 151

FORMAS E ESCORAMENTOS

PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO

Claudinei Palma de Lima


APRESENTAÇÃO

Claudinei Palma de Lima

• Mestre em Habitação pelo IPT, tendo como tema da dissertação: "Formas e escoramento

para estruturas de concreto armado: Apresentação dos sistemas disponíveis no mercado

Brasileiro".

• 30 anos de experiência na area de formas e escoramentos tendo trabalhado em importantes

empresas do setor(SH, Método, Doka e Mills).

• Ativa participação na elaboração da norma NBR15696 sobre formas e escoramentos.

• Diretor técnico da ABRASFE (Associação Brasileira de Fôrmas, Escoramentos e Acesso) no

período de 2014-2015.

• Ministra as disciplinas de Concreto II e III na Universidade Cidade de São Paulo- UNICID.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Definições e Conceitos;

• Um pouco da história;

• Considerações de cálculo e dimensionamento:

• Elementos horizontais;

• Elementos verticais;

• Reescoramento (critérios e classificação);

• Sistemas existentes no mercado (convencional, forma-pronta, mesas voadoras, formas

trepantes, autotrepantes e deslizantes, formas para concreto aparente, sistemas para obras

de arte, etc.);

• Escolhendo o melhor sistema para a sua obra;

• Gestão de equipamentos;

• Cuidados durante a montagem;

• Situações inusitadas.
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Segundo a NBR 15696:

Formas:

Estruturas provisórias que servem para moldar o concreto fresco, resistindo a todas as ações

provenientes das cargas variáveis resultantes das pressões do lançamento do concreto fresco,

até que o concreto se torne autoportante.

Escoramentos:

Estruturas provisórias com capacidade de resistir e transmitir às bases de apoio da estrutura do

escoramento todas as ações provenientes das cargas permanentes e variáveis resultantes do

lançamento do concreto fresco sobre as formas horizontais e verticais, até que o concreto se

torne autoportante.
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
FUNÇÃO DAS FORMAS

Além de moldar qualquer peça em concreto, as fôrmas são responsáveis por atender a várias

exigências não menos importantes:

• Garantir a geometria (dimensões e formatos);

• Garantir o posicionamento das peças (junto com o escoramento permite a locação exata no

espaço de todas as peças estruturais);

• Manter a conformação do concreto “fresco”;

• Permitir a obtenção de superfícies especificadas (concreto aparente, a ser revestido, texturado,

etc);
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
FUNÇÃO DAS FORMAS

• Possibilitar o posicionamento de outros elementos nas peças (furos de passagens, inserts,

elementos de instalações hidráulicas e elétricas, espaçadores, a própria armadura);

• Proteger o concreto novo (devido a fragilidade do concreto novo, as fôrmas o protegem contra

impactos acidentais bem como contra variações bruscas da temperatura ambiente);

• Evitar a fuga de finos (as fôrmas devem ser estanques, evitando perda de argamassa ou nata

de cimento);

• Limitar a perda de água do concreto fresco (mantendo a quantidade de água necessária para

hidratação do concreto).
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
IMPORTÂNCIA DAS FORMAS

• Uma das etapas de maior responsabilidade na construção (qualidade, segurança, riscos de

acidentes, etc.);

• Representam aproximadamente 45% do custo de uma estrutura (Edificações);

• O sistema de formas / escoramento dita o ritmo da execução da estrutura;

Forma e escoramentos improvisados com madeira


UM POUCO DE HISTÓRIA
UM POUCO DA HISTÓRIA
CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO – ANOS 40 e 50
UM POUCO DA HISTÓRIA
CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO – ANOS 40 e 50
UM POUCO DA HISTÓRIA
BOLETIM TÉCNICO nº 50 da ABCP

“Primeira norma” Brasileira de formas (publicação de 1940)


“A execução de estruturas de concreto armado exige a construção de formas com dimensões internas
correspondendo exatamente às das peças da estrutura projetada.

A não ser em casos de peças de grandes vãos e grandes alturas – cujas formas exigem projetos e
cálculos especiais – não se calculam, em geral, as formas para estruturas de edifícios comuns, as quais
são executadas de acordo com a prática, dos mestres de obra e superficialmente verificadas pelos
construtores.

Esta circunstância tem ocasionado muita diversidade de critério na utilização do material, que em
algumas obras é empregado em excesso, ao passo que em outras é deficiente, com evidente prejuízo,
neste último caso, do aspecto exterior e quiçá da resistência das peças da estrutura, em conseqüência
da deformação exagerada das formas.”
UM POUCO DA HISTÓRIA
TUBOS E BRAÇADEIRAS

Surgiram na Inglaterra no início do século 20 (empresa SGB)

Projeto original

Andaimes no Palácio de Buckingham (GB) - 1913

Modelo atual
UM POUCO DA HISTÓRIA
TUBOS E BRAÇADEIRAS

Na China e na Índia ainda hoje usa-se bambu para a montagem de andaimes


UM POUCO DA HISTÓRIA
CONSTRUÇÃO DA CATEDRAL DA SÉ (SP) (1913-1954)
“Primeira obra” Brasileira a utilizar tubos e braçadeiras
UM POUCO DA HISTÓRIA
ESCORAMENTO COM TUBOS E BRAÇADEIRAS

EXEMPLO:

Escoramento “em leque”

Construção da Rodovia dos Imigrantes – 1ª Pista


UM POUCO DA HISTÓRIA
SISTEMA RACIONALIZADO DE FORMAS E ESCORAMENTOS

Sistema desenvolvido nos anos 60 por Toshio Ueno


UM POUCO DA HISTÓRIA
SISTEMAS DE ESCORAMENTOS METÁLICOS

No Brasil, as primeiras empresas especializadas em sistemas de escoramentos surgiram no


início dos anos 70.

Projeto da 1ª escora metálica ajustável (1949 – GB)


CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
E
DIMENSIONAMENTO
CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
AÇÕES ATUANTES NAS FORMAS

Formas horizontais Formas verticais

• Cargas verticais: • Cargas horizontais:


- Peso do concreto;
- Pressão lateral do concreto:
- Peso próprio (formas);
- Vento
- Cargas variáveis

• Cargas horizontais:
- Vento
- Esforços horizontais
CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
REQUISITOS PARA PROJETOS – NBR 15696

4. Projeto e dimensionamento das estruturas provisórias de fôrmas e escoramentos

4.1 Projetos de fôrmas e escoramentos

4.1.1 Generalidades
O sistema de fôrmas e escoramento deve ser projetado e construído obedecendo à Seção 6 e às
prescrições das Normas ABNT NBR 7190 e ABNT NBR 8800, quando se tratar de estruturas de
madeira ou metálicas, respectivamente,
Em caso de uso de outro material, utilizar a norma correspondente.

4.1.2 Requisitos para os projetos


4.1.2.1 Projetos de escoramentos

O projeto deve:

a) especificar as cargas admissíveis dos equipamentos utilizados;


b) definir clara e exatamente o posicionamento de todos os elementos;
c) definir as cargas nas bases de apoio;
d) ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de tal forma que não fiquem
dúvidas para a correta execução da montagem.
CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
REQUISITOS PARA PROJETOS – NBR 15696

4.1.2.2 Projetos de fôrmas

O projeto deve:

a) especificar os materiais utilizados;


b) definir clara e exatamente o posicionamento de todos os elementos utilizados;
c) mencionar os critérios adotados para o dimensionamento da fôrma, tais como a pressão do
concreto, a velocidade de lançamento, altura de concretagem e de vibração, consistência do
concreto, metodologia de lançamento etc.;
d) ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de tal forma que não fiquem
dúvidas para a correta execução da montagem.

A critério do responsável técnico da obra, quando da utilização de equipamentos industrializados


com cargas admissíveis comprovadas para um tipo específico de montagem, o projeto de fôrma ou
escoramento pode incorporar catálogos técnicos, manuais de instrução e montagem.
CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS

RECOMENDAÇÕES DA NBR-15696

1. Peso próprio do escoramento e das formas;

2. Peso próprio de todos os elementos da estrutura de concreto;

3. Cargas provenientes do método de lançamento do concreto sobre as formas e


escoramento;

4. Carregamentos assimétricos sobre as formas e escoramentos;

5. Sobrecarga de trabalho nos serviços de lançamento, adensamento, e acabamento do


concreto, no mínimo:

S/C = 2,0 kN/m² = 204 kgf/m²,

e a carga total estática Q mínima:

Q = 4,0 kN/m² = 408 kgf/m²


CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS

6. Efeitos dinâmicos ou de impactos causados por máquinas e equipamentos utilizados no


lançamento do concreto;

7. O impacto máximo do concreto a ser considerado no lançamento sobre a face horizontal


da forma está limitado ao esforço resultante do lançamento de uma altura de 0,20 m
acima do nível acabado;

8. No caso de alturas maiores que 0,20 m, o cálculo deve prever sobrecargas adicionais;

9. Vibrações do concreto e as decorrentes de equipamentos de adensamento do concreto;

10. Pressões do vento conforme determinações da norma NBR 6123, sendo que não devem
ser inferiores a 0,60 kN/m² = 61,2 kgf/m2
CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS

11. Quando utilizado plataformas de trabalho, deve ser considerada a sobrecarga mínima de
1,5 kN/m² = 153 kgf/m²;

12. Esforços horizontais aplicados nas laterais da forma da laje, para efeito de
contraventamento e ou ancoragem em pontos fixos externos, devem ser adotados
iguais a 5% da carga vertical aplicada neste mesmo nível nos dois sentidos principais da
laje, não considerados os efeitos dinâmicos devido a bombas de concreto. Neste caso, deve-
se considerar este efeito somado ao primeiro esforço horizontal;

13. Cargas provenientes da pressão horizontal do concreto, conforme anexo D;


CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
CARGAS ATUANTES A SEREM CONSIDERADAS

RECOMENDAÇÕES DE LIMITAÇÃO DAS FLECHAS

São estados que por sua ocorrência provocam efeitos incompatíveis com as condições de uso das
estruturas, como os deslocamentos, excessivos, vibrações e deformações permanentes.

uLIM = FLECHA LIMITE

uLIM = 1 + _L_
500

A partir do novo cálculo para a flecha limite, elaboramos uma tabela nova de espaçamentos dos
compensados utilizando a NBR 15696 e sugerimos a aplicação de limites/faixas de vãos em todos
casos.
CONSIDERAÇÕES DE CÁLCULO
BASE DE APOIO PARA ESCORAMENTOS

σ = Tensão Admissível do Solo σ= P


P = Carga no Poste A
A = Área da Base Necessária
A = ( 2 h + b )2
2
7
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

Pressão do concreto fluido = Pb (kN/m²) / (kgf/m²) – No cálculo, deve ser considerada como
uma ação variável e é a pressão que o concreto exerce na superfície da forma;​

1) Fatores que influenciam a pressão lateral


• Altura hidrostática = Hs (m) - É a altura entre a superfície do concreto fluido e a altura
onde o concreto atingir a máxima pressão;​

Quanto maior a altura hidrostática maior a velocidade e maior é a pressão do concreto.​

• Velocidade de concretagem = Vb (m/h) - É a rapidez de subida do concreto na altura da


forma;
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

• Consistência – Atributo que caracteriza a moldabilidade e fluidez do concreto;


DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

• Tempo de pega ou endurecimento = t (h) – É o tempo entre o momento da mistura do


concreto e o instante em que atingir tal dureza em que a pressão não aumente mesmo com a
continuidade da carga vertical;​

• Vibração do concreto - hs - É a altura de vibração​

A – Vibração com agulha curta​



B – Vibração com agulha longa – se mais profunda que a altura hidrostática ​

C – Vibração externa – altura hidrostática deverá ser a altura de concretagem devido ao efeito
de vibração incidir em toda a altura do concreto.

Esquema de vibração do concreto


DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO
• Aditivos do Concreto​

Aditivos influenciam a pressão do concreto através da alteração da consistência ou tempo de
endurecimento.

A - Aditivos para aumentar a fluidez e/ou criação de bolhas de ar:​
O aumento da pressão deve ser considerado através das classes de consistência;​

B - Retardadores de pega:​
Usando estes aditivos a pressão e a altura hidrostática devem ser multiplicados pelos fatores da
tabela abaixo.
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

Concretos Auto Adensáveis​



São concretos aditivados que não exigem vibração interna ou externa porque tem alta fluidez.

Nestes casos, considerar:​

h é a altura de concretagem
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

• Temperatura do Concreto​

A temperatura do concreto Tb influencia o tempo de endurecimento e através desta pressão do


concreto Pb quanto menor Tb, mais demorado é o endurecimento.​

Quando Tb < 25ºC:​

Pb e Hs Deverão serem aumentados em 3% para cada 1ºc a menor que 25ºC. ​


Quando Tb > 25ºC :​



Pb e Hs Não poderão ser reduzidos.​

Hs É a altura hidrostática;
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

• Peso específico do Concreto:​ Quando o peso específico do concreto difira de 25 kN/m³ ( valor
considerado no diagrama D1 ) a pressão do concreto Pb deve ser multiplicada pelo fator de:
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO
Premissas da Norma para o cálculo da pressão do concreto para formas verticais

• Densidade do concreto = c = 25 KN/m³;

• O concreto é lançado a temperatura de 25°C;​

• O tempo máximo de endurecimento é de 5,0 h;​

• Compactação do concreto fluido através de vibradores internos;​

• Variação máxima de ± 5°do prumo da forma;​

• Velocidade máxima é de 7,0 m/h;​

• A máxima pressão possível é Pb = c . hs


DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

Cálculo da pressão lateral

Considerando um concreto com consistência C3, velocidade de concretagem de 4,0 m/h, tempo
de cura de 5h e temperatura do concreto fresco de 25 °C, determinar a pressão do concreto
fresco e sua altura hidrostática.

•As pressões do gráfico são para a temperatura de 25°C;

•No eixo “X” com a velocidade de concretagem de 4,0 m/h encontramos na curva C3 o ponto
onde corresponde no eixo “Y” o valor de 53 kN/m², ou tomamos a fórmula prescrita na curva C3:

P = 10.Vb + 13 = 10 x 4,0 + 13 = 53 kN/m²


DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

• A altura hidrostática HS é aquela onde a pressão ainda é hidrostática, portanto:


DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

Dados do projeto:

• Comprimento da Parede = 20,00 m


• Espessura da Parede = 0,50 m
• Altura da Parede = 6,0 m
• Concreto convencional (sem aditivos)
• Consistência do concreto - Slump = 15 cm
• Temperatura do concreto = 15º C
• Concretagem com Bomba – 1 Betoneira (7m³) a cada 20 minutos

Dados práticos para estimar a vazão de concretagem:

•Com bomba de concreto:


Vazão nominal = 60 m³/h
Vazão prática = 20 a 21 m³/h

•Com caçamba:
V = 2,0 m³
Vazão prática = 9,0 a 10,0 m³/h

•Com betoneira de obra:


Vazão prática = 1,0 a 2,0 m³/h
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

Exemplo Prático

A) Determinação da velocidade de concretagem:


DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

B) Consultando o gráfico da NBR 15696, temos:

Pmáx 25ºC = 12 x Vb + 12
Pmáx 25ºC = 12 x 2,10 + 12  Pmáx 25ºC = 37,2 kN/m²
DIMENSIONAMENTO
PRESSÃO LATERAL DO CONCRETO

C) Corrigindo a pressão máxima para uma temperatura de 15ºC


Como a temperatura do concreto na hora da concretagem é de 15ºC, a norma atual corrige e
aumenta a pressão atuante, para cada 1ºC a menos do que 25ºC, haverá um acréscimo na
pressão em 3%, ou seja, para 15ºC de redução na temperatura teremos um aumento de 30%
na pressão do concreto.

Pmáx 15ºC = 37,2 kN/m2 x 1,3 (fator de correção) 

Pmáx 15ºC = 48,36 kN/m² = 4933 kgf/m²

D) Calculando a altura hidrostática (hs)


REESCORAMENTO
REESCORAMENTOS
CONCEITOS E DEFINIÇÕES

A construção de estruturas com vários pavimentos em concreto armado pressupõe a necessidade


de estudar as capacidades de carga das estruturas previamente concretadas, em suas
respectivas idades, bem como, as estruturas de reescoramento e ou escoras remanescentes,
antes de serem submetidas aos esforços oriundos das concretagens posteriores.

Portanto, reescoramento ou escoras remanescentes é o nome dado às estruturas provisórias


auxiliares, colocadas sob uma estrutura de concreto que não tem capacidade de resistir
totalmente as ações provenientes de cargas permanentes e ou variáveis, transmitindo-as a apoios
rígidos ou flexíveis.

Definições da ACI (American Concrete Institute) - Committee 347

Backshore – Escoras são colocadas na estrutura de concreto após uma pequena área ser
desformada;

Reshore – Escoras são posicionadas na estrutura de concreto após a desforma completa;

Preshore – Escoras são posicionadas (ou não retiradas) na estrutura de concreto antes do início
da desforma.
REESCORAMENTOS
FATORES QUE INFLUÊNCIAM OS REESCORAMENTOS

• Peso próprio das lajes e demais componentes do pavimento;

• Dimensões dos panos de lajes que compõe o pavimento;

• Ciclo de concretagem dos pavimentos superiores;

• S/C de utilização dos pavimentos, no processo evolutivo das concretagens e demais


etapas;

• S/C de uso e cargas permanentes utilizadas no cálculo da estrutura definitiva;

• Resistência e módulo de elasticidade nos prazos de retirada dos reescoramentos e das


concretagens de novas lajes;

• Resistência e módulo de elasticidade final do concreto aos 28 dias;

• Características de deformação vertical para as cargas aplicadas nas escoras ou torres


aplicados no reescoramento ou escoras remanescentes;
REESCORAMENTOS
RECOMENDAÇÕES DA NBR 15696
É da incumbência do eng.º RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA ou profissional
contratado para este fim, para a obtenção do projeto de reescoramento das lajes contendo o
posicionamento, a distribuição e a quantidade de escoras ou torres.

O projeto do reescoramento deverá conter:

• a distribuição e posicionamento dos elementos resistentes;

• a definição das características de resistência e deformabilidade;

• a verificação das diversas capacidades de carga dos pavimentos imediatamente inferiores nas
diversas idades de aplicação das cargas proveniente das concretagens posteriores;

• a verificação das capacidades de carga dos pavimentos superiores, nas diversas idades de
aplicação de carga provenientes da retirada dos reescoramentos de um nível inferior;

• o processo de remoção dos reescoramentos considerando o funcionamento global da estrutura.

Parâmetros mínimos a serem considerados

• S/C utilização mínima no processo = 1 kN/m2

• distâncias máximas entre pontos de apoio = 2,0 m poderão ser utilizadas distâncias maiores,
desde que justificadas pelo projetista da estrutura de concreto.
REESCORAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE REESCORAMENTOS

A) Alívio total de carga

Quando o escoramento é retirado após a concretagem e cura da laje, permitindo que a mesma
se deforme.

O reescoramento é colocado posteriormente na laje depois da retirada do escoramento


REESCORAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE REESCORAMENTOS

B) Alívio parcial de carga

Quando o reescoramento sendo parte do escoramento ou é colocado antes de aliviar o


escoramento através das roscas após a concretagem e cura, permitindo que a laje se deforme
passo a passo, sem que o mesmo seja retirado.
REESCORAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE REESCORAMENTOS

C) Sem alívio de carga - Drophead

O sistema é colocado todo antes da concretagem, permanecendo como reescoramento,


durante a cura do concreto, retirando-se apenas a forma da laje.

A laje é impedida de se deformar, transmitindo os esforços da laje concretada às demais lajes


reescoradas.
REESCORAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE REESCORAMENTOS

D) Sem alívio de carga, mas com carregamento posterior a concretagem

Após a concretagem colocam-se escoras de reescoramento sob uma faixa denominada “tira
de sacrifício ou reescoramento”, que passarão a trabalhar como reescoramento, após a
retirada do escoramento.

Estas passarão a receber carga após a retirada do escoramento.


REESCORAMENTOS
RESPONSABILIDADES
FORNECEDOR
RESISTÊNCIA E
POSICIONAMENTO DO
REESCORAMENTO,
COEFICIENTE DE
MOLA, CARGAS E
POSICIONAMENTO DO
ESCORAMENTO

PROJETO
OBRA
ESTRUTURAL
CRONOGRAMA DA OBRA ,
SOBRECARGA DE USO, PRAZOS E CICLOS,
MÓDULO DE DEFORMAÇÃO ENSAIOS DE
E RESISTÊNCIA DO RESISTÊNCIA E MÓDULO
CONCRETO NAS DATAS DE DE DEFORMAÇÃO DO
CARGAS, DEFORMAÇÕES CONCRETO NAS DATAS
ADM., CARGAS NO DE CARGA
REESCORAMENTO
REESCORAMENTOS
CUIDADOS NA RETIRADA DO REESCORAMENTO

• Aliviar as escoras centrais em direção aos apoios;


• Voltar as escoras centrais retirando-a definitivamente até os apoios.

Processo correto Processo incorreto


REESCORAMENTOS
CUIDADOS NA RETIRADA DO REESCORAMENTO

• Retirar as escoras da extremidade do balanço em direção aos apoios;


• Voltar as extremidades e retirá-las definitivamente até o apoio;

Processo correto Processo incorreto


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO
MERCADO
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Abaixo estão listados os sistemas que serão estudados no mercado:

1. Formas e escoramento improvisados de madeira;

2. Sistema racionalizado de forma de madeira - “Forma-Pronta”;

3. Escoramento com torres e escoras metálicas, vigamento principal e secundário (o mais

tradicional do mercado) – Flex;

4. Escoramento de lajes com painéis metálicos (aço ou alumínio) – Deck;

5. Escoras de Alumínio;

6. Formas para lajes nervuradas;

7. Sistema de mesas voadoras;

8. Sistema de mesas deslizantes;


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO

9. Formas modulares;

10. Formas montadas sob medida utilizando equipamentos industrializados;

11. Sistemas trepantes;

12. Sistemas auto-trepantes;

13. Formas deslizantes;

14. Balanços sucessivos;

15. Formas em alumínio para estruturas monolíticas (paredes de concreto);

16. Forma-túnel;

17. Formas de papelão;

18. Formas plásticas;

19. Outros sistemas.


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
1) FORMAS E ESCORAMENTOS IMPROVISADOS COM MADEIRA

São formas e escoramentos realizados diretamente na obra sem planejamento ou projeto


específico, baseado apenas na experiência do construtor.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
1) FORMAS E ESCORAMENTOS IMPROVISADOS COM MADEIRA

EXEMPLO:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
2) SISTEMA “FORMA-PRONTA”

Sistema de formas produzidas com madeira (chapa compensada ou serrada) porém


planejadas e projetadas visando: menor custo, qualidade, produtividade e reaproveitamento.
Possuem algumas variações porém todas baseadas no projeto original de Toshio Ueno.
Na segunda metade do anos 70, surgiram várias empresas especializadas em projetar e
fabricar as formas em centrais. Daí o nome “forma-pronta”

Visão geral do sistema


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
2) SISTEMA “FORMA-PRONTA”

Garfos de madeira para vigas


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
3) SISTEMA “FLEX” / CONVENCIONAL
Sistema mais popular do mercado. Consiste em montar uma estrutura, forrada com chapa de
madeira compensada, composta de duas linhas de vigamentos: a principal (também conhecida
como longarina ou guia) e a secundária (também conhecida como travessa ou barrote). Eles
podem metálicas (aço ou alumínio), madeira ou outra matéria-prima. O vigamento principal é
suportado por um elemento vertical que pode ser torres de carga ou escoras.

Visão geral do sistema


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
3) SISTEMA “FLEX” / CONVENCIONAL

Detalhe dos principais componentes

Escoras metálicas Torres de carga

Vigamento metálico (aço) De alumínio De madeira


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
3) SISTEMA “FLEX” / CONVENCIONAL
O porquê do nome “Flex”
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
3) SISTEMA “FLEX” / CONVENCIONAL

Escuras com cruzetas, aprumadores e travamento de pilares


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
3) SISTEMA “FLEX” / CONVENCIONAL
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
4) ESCORAMENTO DE LAJES COM PAINÉIS METÁLICOS – DECK

O Sistema “Deck” é composto de painéis modulares estruturados em alumínio ou aço e revestidos


com chapa compensada plastificada ou outro material.
Os painéis são sustentados por escoras com cabeças especiais chamadas de drop head,
mecanismo que permite a desforma da laje, sem a necessidade de retirar a escora, agilizando o
ciclo de concretagem.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
4) ESCORAMENTO DE LAJES COM PAINÉIS METÁLICOS – DECK
Existem dois tipos de sistema Deck: um com o suporte (drop head) direto nos painéis e outro com a
utilização de viga principal.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
4) ESCORAMENTO DE LAJES COM PAINÉIS METÁLICOS – DECK
MONTAGEM:

• MONTAGEM
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
4) ESCORAMENTO DE LAJES COM PAINÉIS METÁLICOS – DECK

DESMONTAGEM E ESCORAMENTO REMANESCENTE


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
4) ESCORAMENTO DE LAJES COM PAINÉIS METÁLICOS – DECK

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
5) ESCORAS DE ALUMÍNIO

Sistema composto por escoras de alta capacidade de carga e treliças,


fabricadas em liga especial de alumínio.

Podem ser utilizadas isoladas ou formando torres leves (com o auxílio de


treliças ou frames) das mais variadas alturas e dimensões, que podem ser
deslocadas montadas a fase seguinte gerando grande produtividade.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
5) ESCORAS DE ALUMÍNIO

As torres podem ser montadas na horizontal proporcionando maior produtividade e maior


segurança;
A montagem pode ser realizada também em anéis ou na vertical.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
5) ESCORAS DE ALUMÍNIO

AJUSTE SUPERIOR

Plataformas apoiadas nas Andaimes com rodízios Equipamentos motorizados


treliças
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
5) ESCORAS DE ALUMÍNIO

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
6) FORMAS PARA LAJES NERVURADAS

A laje nervurada é uma laje constituída de nervuras ou barras, interligadas por uma capa ou mesa
de compressão. Em relação à laje maciça, a laje nervurada é mais econômica por eliminar o
concreto desnecessário na região tracionada. Por ter mais altura que a maciça de mesma inércia, a
laje nervurada reduz também a ferragem.
Existem diferentes tipos de escoramento para este tipo de laje: específicos ou que utilizam apenas
acessórios complementares.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
6) FORMAS PARA LAJES NERVURADAS
Sistema de escoramento tipo “flex” complementado por acessórios
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
6) FORMAS PARA LAJES NERVURADAS
Sistema de escoramento específico para lajes nervuradas
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
6) FORMAS PARA LAJES NERVURADAS
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

Mesa Voadora é um sistema que une a fôrma da laje e o escoramento em uma estrutura
monolítica, possibilitando a desfôrma e a transferência do conjunto inteiro para a próxima laje a
ser concretada, possibilitando ciclos de alta produtividade.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

“O Sistema de Mesas Voadoras é indicado para obras com cronograma curto ou de concepção
estrutural com muitas repetições (verticais ou horizontais), grandes lajes planas – que podem ser
maciças, nervuradas ou, preferencialmente, protendidas – e ainda sem interferências de vigas internas
e de vigas de borda.”

“PRÉ-REQUISITOS” PARA UTILIZAR MESA VOADORA

 Interação entre cliente/calculista/fornecedor

• Repetitividade da estrutura tipo, vertical ou


horizontalmente;

• Pé direito constante (lajes planas), para apoio sobre laje;

 Necessidade de grua instalada na obra, se a repetição for vertical,


capacidade de carga e conhecimento do local da obra para analisar
possíveis interferências no vôo;

 Estudo da tecnologia do concreto / desfôrma / reescoramento

 Planejamento do ciclo de concretagem com todas as atividades


bem definidas;

 Treinamento de equipe (curva de aprendizado) = maior


produtividade
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

PRODUTIVIDADE
Sua execução consiste após a desfôrma de uma etapa, no içamento do conjunto por grua
sendo posicionado no nível superior da laje (no caso de repetição vertical) ou deslizado para
frente (no caso de repetição horizontal), garantindo uma produtividade de 0,15 Hh/m² a 0,35
Hh/m².
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

1ª Etapa - Posicionamento dos macacos embaixo da mesa voadora (manter uma distância
mínima de 5cm).
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

2ª Etapa - Desforma do conjunto até encostar nos macacos.


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

3ª Etapa - Abaixar com o auxílio dos macacos a mesa voadora até a mesma apoiar sobre os roletes
ou cavaletes fixos.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

4ª Etapa - Amarração na parte de trás da mesa por duas cordas;


Abertura das janelas para amarração das quatro cintas; Deslocamento da mesa sobre os roletes, até
o primeiro ponto de “pega” e amarração do mesmo pela grua
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

5ª Etapa - Deslocamento da mesa para o segundo ponto de “pega” pela grua, sendo que, nesta
etapa deve-se colocar o caixote ou amarração da mesa sobre o banzo inferior para sustentação
da mesa, enquanto se faz a amarração do segundo cabo pela grua.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

6ª Etapa - Após a amarração do segundo cabo, fazer o tencionamento dos mesmos para a
retirada do calço ou amarração do cabo de aço do banzo inferior. (conforme descrito na quinta
etapa).
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

7ª Etapa - Após a estabilização da mesma pela grua, soltar devagar as cordas traseiras até uma
distância segura da mesa em relação a laje;
Inicia-se o processo de subida para a laje superior, onde a mesma deve ser recebia por uma nova
equipe.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS GRANDES)

8ª Etapa - Posicionamento da mesa para a próxima laje a ser concretada.


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

MOVIMENTAÇÃO
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS PEQUENAS)

Movimentação horizontal
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS PEQUENAS)

Movimentação vertical

Garfo Plataforma Elevador


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

• PROCESSO DE DESFÔRMA / VÔO / POSICIONAMENTO (MESAS PEQUENAS)

Movimentação das mesas


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS
EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
7) SISTEMA DE MESAS VOADORAS

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
8) SISTEMA DE MESAS DESLIZANTES
Mesas Deslizantes é um sistema que apoia nas colunas e é deslizado até a próxima etapa de
utilização. Indicado para lajes de grandes dimensões e com plantas regulares (ex. Shopping Center).
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
8) SISTEMA DE MESAS DESLIZANTES
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
8) SISTEMA DE MESAS DESLIZANTES

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
8) SISTEMA DE MESAS DESLIZANTES
EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
9) FORMAS MODULARES

As formas modulares são compostas por painéis de várias dimensões que combinados entre si
“formam” quase todo tipo de estrutura.
Os painéis possuem grade metálica (aço ou alumínio) e são forradas com chapas de madeira
compensada, fenólicas ou plásticas.
Os painéis são ligados através de pinos travas ou grampos.
Estão disponíveis no mercado sistemas ideais para o transporte manual e também para o transporte
através de grua ou guindaste.

Exemplos de utilizações
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
9) FORMAS MODULARES

EXEMPLOS DE TIPOS DE PAINÉIS E LIGAÇÕES


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
9) FORMAS MODULARES
EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
9) FORMAS MODULARES
EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
9) FORMAS MODULARES

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
10) SOBMEDIDAS COM EQUIPAMENTOS INDUSTRIALIZADOS

Sistema de formas para parede, pilares, geometrias especiais, como pontes e viadutos, e
estruturas complexas, como túneis e vãos maiores. O equipamento é formado de Perfis U
laminados, unidos entre si com espaçadores e vigas de madeira ou alumínio fixas com grampos.

Ideal para o uso em estruturas com concreto aparente ou em situações onde a forma necessita
de ser projetado para uma determinada pressão lateral de concreto.

Visão geral do sistema


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
10) SOBMEDIDAS COM EQUIPAMENTOS INDUSTRIALIZADOS

EXEMPLO: USO EM CONCRETO EM CONCRETO APARENTE


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
10) SOBMEDIDAS COM EQUIPAMENTOS INDUSTRIALIZADOS

DIMENSIONAMENTO CONFORME A PRESSÃO DO CONCRETO

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
10) SOBMEDIDAS COM EQUIPAMENTOS INDUSTRIALIZADOS

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
11) SISTEMA TREPANTE

“Uma fôrma que é içada por


sucessivas camadas de concreto em
uma dada estrutura.
Normalmente apoiada em parafusos
ou barras embutidas na parte superior
da camada anterior.
A fôrma é movimentada somente após
a camada ser totalmente preenchida e
o concreto estiver endurecido”

M.K. Hurd
Formwork for concrete (ACI)
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
11) SISTEMA TREPANTE

Suas principais aplicações são:

• Estruturas especiais de obras industriais


(chaminés, silos, torres de resfriamento,
etc.)
• Pilares de pontes e viadutos
• Barragens
• Edifícios residenciais e comerciais (ex.:
Caixa de escada, elevador, núcleo,
empenas cegas, etc.)
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
11) SISTEMA TREPANTE

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
12) SISTEMA AUTOTREPANTE

Possui o mesmo princípio das formas trepantes, contudo a movimentação de uma etapa para
outra é realizada com o auxílio de um mecanismo próprio (hidráulico) dispensando assim o uso de
grua / guindaste para esta etapa.

Visão geral do sistema


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
12) SISTEMA AUTOTREPANTE

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
13) FORMAS DESLIZANTES
Sistema utilizado para obras com estruturas de concreto armado muito altas, com seções de dimensões
contínuas ou variáveis, como pilares, paredes, silos dentre outros.
Compostas por painéis, guias, barrões, ancoragens, andaime, piso metálico, além de contraventamento e de
material hidráulico, as fôrmas deslizantes proporcionam agilidade, resistência, supressão de juntas e
permitem um acabamento perfeito nas obras.
As fôrmas são montadas de acordo com a geometria da estrutura, depois, são fixados dispositivos
estruturais e hidráulicos que possibilitam a movimentação da fôrma no sentido vertical ou horizontal. Para a
montagem do sistema, se faz necessário o uso de guindastes ou gruas.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
13) FORMAS DESLIZANTES

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
14) “BALANÇOS SUCESSIVOS – PONTES”

Método construtivo idealizado nos anos 30 pelo engenheiro Emílio Baumgart, quando, pela
primeira vez executou o processo de construção por Balanço Sucessivo no vão central de uma
ponte de concreto armado sobre o Rio do Peixe, Santa Catarina, com comprimento de 68 metros,
chamada Ponte Herval.
Este método é largamente utilizado ao redor do mundo, tanto executando aduelas moldadas no
local quanto pré-moldadas.

Construção da Ponte Herval - SC


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
14) “BALANÇOS SUCESSIVOS – PONTES”

EXEMPLOS: ADUELAS MOLDADAS NO LOCAL

Visão geral do sistema


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
14) “BALANÇOS SUCESSIVOS – PONTES”
EXEMPLOS: ADUELAS PRÉMOLDADAS

Construção da Ponte Rio - Niterói


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
14) “BALANÇOS SUCESSIVOS – PONTES”

Construção da Rodovia dos Imigrantes – 2ª Pista


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
15) FORMAS EM ALUMÍNIO PARA ESTRUTURAS MONOLÍTICAS

Sistema composto por painéis fabricados com perfis especiais de alumínio e forrados com
placas de alumínio. Além de duráveis e leves, os painéis não possuem rebites, emendas ou
marcas na face que faz contato com o concreto, o que garante um ótimo acabamento. Pode ser
utilizado na construção de casa e edifícios.

Vista geral de um conjunto montado


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
15) FORMAS EM ALUMÍNIO PARA ESTRUTURAS MONOLÍTICAS

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
15) FORMAS EM ALUMÍNIO PARA ESTRUTURAS MONOLÍTICAS

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
15) FORMAS EM ALUMÍNIO PARA ESTRUTURAS MONOLÍTICAS

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
16) “FORMA TÚNEL”
O sistema de forma túnel consiste em um conjunto de painéis metálicos e acessórios utilizados
como forma para executar paredes e lajes simultaneamente.
Tecnologia construtiva, de origem Francesa, criada para obras de saneamento e que nos anos 50
começou a ser utilizada em edificações.
Utilizado no Brasil nos anos 70 em grandes conjuntos habitacionais (Ex. COHAB, CECAP).
Retornou ao mercado imobiliário nos anos 2000.

Vista geral de um conjunto montado Vista geral de um lado do conjunto


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
16) “FORMA TÚNEL”
Exemplos de projeto na Rússia (Empresa Outinord)
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
16) “FORMA TÚNEL”

EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
17) FORMAS DE PAPELÃO
O uso de formas de papelão já está consolidado, principalmente, como formas para pilares
circulares com uma única utilização.

Visão geral das formas


SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
17) FORMAS DE PAPELÃO

EXEMPLOS
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
18) FORMAS PLÁSTICAS
A utilização de plástico como matéria-prima na produção de sistemas de formas tem crescido
bastante nos últimos anos.
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
18) FORMAS PLÁSTICAS
EXEMPLOS:
SISTEMAS DISPONÍVEIS NO MERCADO
19) OUTROS TIPOS DE FORMAS

Bubbledeck Steel deck Forma para Túneis

Contraforte Lançadeira MSS


ESCOLHENDO O MELHOR
SISTEMA PARA A OBRA
O MELHOR SISTEMA PARA A OBRA
FATORES PARA A ESCOLHA

• Características do projeto estrutural;

• Aparência superficial do concreto;

• Prazo de execução / Cronograma;

• Localização geográfica do empreendimento;

• Espaço disponível no canteiro de obras;

• Disponibilidade de equipamentos de movimentação (Grua, Guindaste);

• Porte do empreendimento;

• Número de reaproveitamentos;

• Disponibilidade do sistema;

• Custo inicial;

• Custo total.

“O ideal seria definir o sistema de forma logo na concepção do projeto estrutural”.


O MELHOR SISTEMA PARA A OBRA
ESCOLHENDO O FORNECEDOR

• Histórico com projetos semelhantes;

• Capacidade técnica e qualidade atestadas e documentadas;

• Corpo técnico capacitado para acompanhamento e instrução na aplicação e na gestão dos


equipamentos em obra;

• Equipamentos e processos em total conformidade com as normas e recomendações técnicas


vigentes;

• Localização geográfica.
GESTÃO DOS
EQUIPAMENTOS
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA

• Equipamentos próprios ou locados?

• Se locado, atentar para as recomendações do fornecedor sobre a gestão dos equipamentos


na obra:

• Acompanhar todas as retiradas e devoluções de equipamentos, conferindo as


quantidades e a qualidade dos equipamentos;

• Armazenar corretamente os equipamentos em obra;

• Utilizar corretamente os equipamentos, a fim de evitar danos aos mesmos;

• Antes da devolução, separar e limpar os equipamentos para que a carga seja de forma
seja fácil para conferir e evitar erros.
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA
Cuidados básicos para se evitar despesas com indenizações ao final da obra:

• Não bater nos pés (bases) das escoras c/ martelo, pois a mesma poderá amassar;

• Não bater também com o martelo, nas alças dos copos ajustáveis das escoras, evitando o
seu rompimento;

• Na desforma, não deixar cair diretamente no solo os equipamentos / acessórios. Ou seja, de


uma maneira geral nenhum equipamento pode ser jogado, ou deixado cair ao solo no seu
manuseio (montagem e desmontagem), pois tal procedimento danificará o mesmo;

• Quando for pregar o assoalho (chapa compensada na laje), pregar somente nos quatro
cantos da mesma com pregos 17 x 21;

•Sempre limpar os equipamentos (painéis ) após o uso.

chapa compensada – passar desmoldante como se fosse para uso normal do painel.

Obs. : Usa desmoldante tipo “ desmol “ ou similar (não serve óleo diesel)

perfis metálicos – imediatamente após a concretagem , aplicar jatos de água com


mangueira, para soltar o concreto ainda fresco que estiver acumulado nas costas dos painéis.
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA

•Antes da devolução, fazer limpeza geral nas chapas e nos quadros metálicos com o uso de
espátulas;

• Não furar as chapas de madeira compensada (dos painéis modulares);

• Evitar quedas e a colocação dos painéis com a chapa virada para o chão, durante as
operações da carga, descarga e de armazenamento dos painéis

• Os painéis podem ser empilhados, porém sempre com a chapa para cima e livres de
sujeira, tais como: pedras, pedaços de madeira, ferro etc.

• Peças pequenas, como porcas, placas e parafusos devem ser recolhidas, quando fora de
uso, e guardadas em caixas ou paletes.

• Componentes das escoras e consoles de serviço, como travas e pinos, devem ser mantidos
sempre nos respectivos equipamentos.
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA

ESTOCAGEM INCORRETA
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA

CORRETA ESTOCAGEM
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA

ESTOCAGEM INCORRETA
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS
EM OBRA

CORRETA ESTOCAGEM
CUIDADOS DURANTE A MONTAGEM
CUIDADOS DURANTE A MONTAGEM

Recomendações quanto ao uso de escoras


CUIDADOS DURANTE A MONTAGEM

CUIDADOS COM O APOIO DO ESCORAMENTO


SITUAÇÕES INUSITADAS
“SITUAÇÕES INUSITADAS”
“SITUAÇÕES INUSITADAS”
“SITUAÇÕES INUSITADAS”
Obrigado pela sua atenção
Claudinei.lima@formwork.eng.br

You might also like