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2 GUIA PRÁTICO - CNPI

Sobre o autor

Henrique Garcia é coordenador de marketing e sócio do Grupo Eu me banco. Formado em Admi-


nistração de Empresas, com MBA em Gestão e Negócios pela FAPPES e Business pela McGill Uni-
versity - Canadá. É analista de investimentos CNPI-Apimec.

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UM CURSO EU ME BANCO!

Olá, futuro analista de investimentos!

Se você acompanha de perto o mercado financeiro, está a par do oceano de oportunidades que
está se abrindo à medida que mais brasileiros recorrem a produtos de investimentos para ver o
seu dinheiro render mais.

Para quem sonha em ingressar neste mercado ou atua na área, as projeções não poderiam ser
melhores: com mais investidores ativos, maior é a demanda por profissionais especializados nas
mais diferentes funções que envolvem a assessoria, gestão e análise de investimentos.

Caso o seu objetivo de carreira seja trabalhar como analista de investimentos, há um detalhe
essencial para estar habilitado e seguir nesta profissão: conquistar o Certificado Nacional do
Profissional de Investimento (CNPI), emitido pela Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).

Foi pensando em futuros analistas de investimentos como você que desenvolvi este guia prático
junto com a Eu me banco, onde reunimos todas as informações que você precisa saber para ser um
analista CNPI (fundamentalista), CNPI-T (técnico) ou CNPI-P (pleno - fundamentalista e técnico).

Aqui você encontrará dicas para entender a dinâmica dos exames para certificação, além de infor-
mações sobre cargos e salários destinados para analistas no mercado financeiro. Resumindo:
aqui tem tudo o que você precisa para esclarecer eventuais dúvidas e iniciar a jornada rumo à
certificação CNPI.

Vamos começar?
Abraço,
Henrique Garcia

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4 GUIA PRÁTICO - CNPI

Todos os direitos reservados. A reprodução parcial ou integral do conteúdo apresentado nesta


apostila é proibida em qualquer meio de difusão sem autorização prévia da Eu Me Banco Educa-
ção Ltda

Publicação: Setembro/2021 | Coordenação geral: Eu Me Banco | Edição e revisão: Grayce Rodrigues| Diagramação:
Kevin Maciel | Autor: Henrique Garcia

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SUMÁRIO
1. O que é CNPI? ...........................................................P.6

2. Apimec: conheça a entidade que emite o CNPI ......P.6

3. CNPI: estrutura dos exames, emissão do certificado e


credenciamento ............................................................. P.7

4. Guia do exame CB - Conteúdo Brasileiro ................ P.11

5. Guia do exame CT1 - Conteúdo Técnico .................. P.22

6. Guia do exame CG1 - Conteúdo Global ...................P.27

7. Carreira e salários..................................................... P.38


6 GUIA PRÁTICO - CNPI

1. O que é CNPI?

O Certificado Nacional do Profissional de Investimento (CNPI) é o certificado que comprova a qualificação


técnica necessária dos profissionais que atuam nos mercados financeiro e de capitais no Brasil.

O certificado CNPI está dividido em três categorias:

CNPI, para o analista fundamentalista;


CNPI-T; para o analista técnico;
CNPI-P: para o analista pleno (fundamentalista e técnico).

Para obter a certificação o profissional deve ser aprovado nos seguintes exames:

Exame CB - Conteúdo Brasileiro (fase comum para o analista fundamentalista, técnico e pleno);
Exame CT1 - Conteúdo Técnico 1 (fase destinada ao analista técnico).
Exame CG1 - Conteúdo Global 1 (fase destinada ao analista fundamentalista).

O profissional aprovado no CB e no CG1 será certificado com o CNPI, destinado aos profissionais que
irão exercer somente a atividade de analista fundamentalista.

O profissional aprovado no CB e no CT1 será certificado com o CNPI-T, destinado aos profissionais que
irão exercer somente a atividade de analista técnico.

O profissional aprovado no CB, no CG1 e no CT1 será certificado com o CNPI-P, destinado aos profissio-
nais que irão exercer a atividade de analista fundamentalista e/ou analista técnico.

2. Apimec: conheça a entidade que emite o CNPI

Conforme a Instrução CVM nº 598/18, para exercer a atividade de analista de valores mobiliários o profissio-
nal precisa estar credenciado junto à Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais (Apimec). Ter o certificado CNPI é uma exigência para realizar o credenciamento.

No Brasil, a Apimec é a entidade que organiza e fiscaliza o programa de certificação, elabora o conteúdo
programático e as questões dos exames, que são aplicados por meio da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Código de Conduta da Apimec

O Código de Conduta da Apimec para o Analista de Valores Mobiliários estabelece normas relativas à atu-
ação do profissional visando:

I. O fortalecimento da profissão do Analista, através do incentivo a:


a) Sua contínua capacitação técnica;

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b) Seu comprometimento com a independência e objetividade das análises;
c) Seu compromisso com a condução de suas atividades sempre de forma diligente, buscando elevar o
nível de excelência dos mercados;
d) Seu respeito aos demais analistas, suas opiniões e análises;
e) Seu respeito ao investidor de forma a sempre privilegiar os interesses deste.

II. A aderência e cumprimento das normas, em especial às referentes à atividade do analista (Resolução
CVM nº 20 de 25 de fevereiro de 2021);

III. O fortalecimento da autorregulação;

IV. A integridade dos mercados de capitais e de seus participantes.

A apuração de eventuais descumprimentos ao Código, seu julgamento e aplicação de penalidades seguem


o disposto no Código dos Processos da Apimec.

3. CNPI: estrutura dos exames, emissão do certificado e credenciamento

Os exames elaborados pela Apimec para obtenção das certificações CNPI, CNPI-T e CNPI-P se destinam a
profissionais que tenham nível superior completo em qualquer área, interessados em se desenvolver no
mercado financeiro e/ou de capitais.

Como são os exames?

Os exames são oferecidos, em geral, em tempo contínuo, e são realizados nos Centros de Testes da FGV,
presentes em praticamente todo território nacional.

I. CB - Conteúdo Brasileiro - fase comum para o analista fundamentalista, técnico e pleno


Consiste em uma prova de duas horas de duração com 60 questões de múltipla escolha. O exame aborda
as seguintes matérias:

Sistema Financeiro Nacional;


Mercado de Capitais;
Mercado de Renda Fixa;
Mercado de Derivativos;
Conceitos Econômicos;
Conduta e Relacionamento;
Governança Corporativa e Relações com Investidores;

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8 GUIA PRÁTICO - CNPI

Integração de questões Ambientais, Sociais e de Governança Corporativa (ASG) à Análise de Investimen-


tos e Sustentabilidade.

II. CG1 - Conteúdo Global 11 - fase para o analista fundamentalista


Consiste em uma prova de duas horas de duração com 60 questões de múltipla escolha. O exame aborda
as seguintes matérias:

Análise e Avaliação de Ações e Finanças Corporativas (30 questões);


Contabilidade Financeira e Análise de Relatórios Financeiros (30 questões.

III. CT1 - Conteúdo Técnico 1 - fase para o analista técnico


Consiste em uma prova de duas horas de duração com 60 questões de múltipla escolha. O exame aborda
as seguintes matérias:

Fundamentos de Análise Técnica;


Teoria de Dow;
Conceito de Tendência;
Figuras Gráficas;
Teoria das Ondas de Elliott;
Padrões de Candlestick;
Indicadores;
Gerenciamento de Risco;
Estratégias Operacionais;
Trading Systems.

Atenção!

1 - O profissional aprovado no CB, CG1 e CT1 será um analista pleno.

2 - O candidato que comprovar aprovação no CFA, níveis I e II ou no Series


86, poderá solicitar a dispensa do exame CG1 e realizar somente o exame CB.
Para solicitar a dispensa o candidato deverá enviar à Apimec a tradução jura-
mentada do documento que comprova a aprovação nos respectivos exames.

1 Conforme a deliberação CVM nº 633/2010, serão aceitos os seguintes exames na aferição da qualificação dos candidatos:
Chartered Financial Analyst (CFA) níveis I e II, organizado pelo CFA Institute; Series 86, organizado pela Financial Industry Regu-
latory Authority.

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Critério de aprovação

Serão aprovados no exame CB - Conteúdo Brasileiro os candidatos que responderem corretamente


40 questões.

Serão aprovados no exame CG1 - Conteúdo Global 1 os candidatos que responderem corretamente 40
questões, sendo que em cada módulo há uma exigência de acerto de pelo menos 50%, sendo afastada
a hipótese de aprovação parcial nesta ou naquela matéria.

Serão aprovados no exame CT1 - Conteúdo Técnico 1 os candidatos que responderem corretamente
40 questões.

O resultado do exame e divulgado em duas etapas:

Resultado provisório - é disponibilizado ao término do exame e pode ser alterado até a data da divulgação
do resultado definitivo;

Resultado definitivo - é publicado no site http://www.fgv.br/certapimec em até cinco dias úteis após a
realização do exame juntamente com o índice de aproveitamento do candidato.

Como solicitar o certificado CNPI, CNPI-T ou CNPI-P?

No portal Apimec (Certificação > Sobre o CNPI > Solicitar a Certificação/Credenciamento) o candidato
aprovado deverá:
a. Preencher o cadastro;
b. Imprimir e assinar o Formulário de Cadastro e o Termo de Adesão;
c. Anexar fotocópia autenticada do Certificado de Conclusão do Ensino Superior ou do Diploma, em nível
de graduação2, expedidos por instituição de ensino reconhecida por órgão oficial competente;
d. Anexar a tradução juramentada do documento que comprova aprovação no CFA, níveis I e II ou no Se-
ries 863;
e. Enviar os documentos para a Apimec Brasil;
f. Aguardar e-mail da Apimec para recolhimento da taxa de emissão de certificado e taxa de credencia-
mento pro rata para as solicitações com credenciamento.

Após a publicação na relação de profissionais analistas, divulgado em www.apimec.com.br > Supervisão,


o CNPI estará à disposição para download em www.apimecnacional.com.br > Profissional > Download
Certificado.

2 (*) Bacharelado, licenciatura e tecnólogo. Cursos sequenciais (de formação específica) são de nível superior, mas não têm
caráter de graduação, portanto não serão aceitos.
3 (**) Candidatos com solicitação de dispensa do CG1.

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10 GUIA PRÁTICO - CNPI

Atenção!

Após a aprovação nos exames, os interessados têm um prazo de um ano para


requerer o seu certificado CNPI, enviar os documentos e pagar a taxa anual
de emissão de certificado. A perda deste prazo implicará em nova inscrição e
aprovação nos exames.

Como obter o credenciamento junto à Apimec?

Para obter o Credenciamento de Analista de Valores Mobiliários, o profissional deve possuir um dos seguin-
tes certificados: CNPI, CNPI-T ou CNPI-P.

Após a aprovação no exame, a solicitação deve ser feita no portal da Apimec (Certificação > Sobre o CNPI
> Solicitar a Certificação/Credenciamento), onde é necessário realizar os seguintes passos:

a. Preencher o cadastro;
b. Imprimir e assinar o Formulário de Cadastro e o Termo de Adesão;
c. Anexar fotocópia autenticada do Certificado de Conclusão do Ensino Superior ou do Diploma, expedidos
por instituição de ensino reconhecida por órgão oficial competente;
d. Anexar à tradução juramentada do documento que comprova aprovação no CFA, níveis I e II ou no Series
86, caso o profissional tenha requerido a dispensa da realização do exame CG1;
e. Enviar os documentos para a Apimec;
f. Aguardar e-mail da Apimec para recolhimento da taxa de emissão de certificado e da taxa de credencia-
mento. A taxa de credenciamento será calculada de maneira pro rata.

*Fonte: Apimec.

Validade da certificação

As certificações CNPI, CNPI-T e CNPI-P têm validade de cinco anos, mas atenção: o processo de verificação
da Educação Continuada deve começar antes do prazo de validade e não a partir desse prazo.

O Analista credenciado poderá licenciar-se pelo período total e improrrogável de até três anos, ficando
isento do pagamento das taxas e das demais responsabilidades previstas no Código de Conduta da Apimec
para o Analista de Valores Mobiliários.

Em caso de concessão de licença requerida, o analista fica impedido de desempenhar as atividades pri-
vativas dos analistas credenciados. Após o período de três anos, o analista que não enviar carta à Apimec
solicitando o cancelamento de seu credenciamento terá o seu credenciamento restabelecido automati-
camente. O período restante do credenciamento será considerado para o vencimento do Programa de
Educação Continuada da Apimec (PEC).
 

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O analista que for designado como diretor responsável por pessoa jurídica administradora de carteira de
valores mobiliários, deverá licenciar-se por tempo indeterminado. Ao término do exercício da função de
diretor, prevista no Código, o analista deverá comunicar o fato à Apimec para que a entidade promova o
restabelecimento do seu credenciamento.

4. Guia do exame CB - Conteúdo Brasileiro

O exame CB - Conteúdo Brasileiro é uma fase comum para o analista fundamentalista, técnico e pleno.

Como explicamos anteriormente neste guia, a prova tem duração de duas horas e contém 60 questões de
múltipla escolha. Para ser aprovado o candidato deve acertar 40 das 60 questões, o equivalente a 67% de
aproveitamento.

Peso da prova por módulo

Sistema Financeiro Nacional – 13 questões.....................................22%


Mercado de Capitais – 16 questões.................................................. 27%
Mercado de Renda Fixa – 4 questões................................................7%
Mercado de Derivativos – 4 questões............................................... 7%
Conceitos Econômicos – 5 questões ................................................8%
Ética de Relacionamento – 9 questões............................................ 15%
Governança Corporativa – 6 questões.............................................10%
Integração de questões Ambientais, Sociais e de Governança Corpora-
tiva (ASG) à análise de ativos - 3 questões...................................... 5%

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12 GUIA PRÁTICO - CNPI

Conteúdo programático

Parte I - CB - Conteúdo Brasileiro

Programa Bibliografia meramente indicativa

I) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

1- Órgãos de Regulação e Fiscalização - Principais


 
Atribuições

Lei nº 4.595/1964 (SFN)e atualizações.


1.1- Conceitos básicos do Sistema Financeiro Inter- Lei 4.728/1965 (mercado de capitais) e atualizações
nacional e Nacional.
Lei nº 6.385/1976(CVM) e atualizações.
1.2- Conselho Monetário Nacional - CMN, Banco ASSAF, Alexandre. Mercado Financeiro. São Pau-
Central do Brasil - Bacen, Comissão de Valores Mo- lo:11ª.ed. Atlas, 2013.
biliários - CVM, Banco do Brasil, Caixa Econômica Casagrande, Rossi e Sousa - Abertura de Capital de
Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- Empresas no Brasil, São Paulo: Atlas, 4a. ed.,2010.
nômico e Social e Conselho de Recursos do SFN.
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos
1.3- Participantes: bancos comerciais, múltiplos, de
e serviços. Rio de Janeiro:Qualitymark,19ª.ed. 2013.
investimento e de desenvolvimento, cooperativas e
sociedades de crédito imobiliário, companhias hi- PINHEIRO, Juliano - Mercado de capitais: funda-
potecárias, corretoras, distribuidoras e sociedades mentos e técnicas - 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2014.
de arrendamento mercantil (leasing). www.bcb.gov.br;www.cvm.gov.br;www.bndes.gov.
br.

2- Clearings e Sistemas  

FORTUNA, Eduardo (2013)


2.1- Desenho do novo SPB: conceitos.
www.bcb.gov.br
2.2- Clearings.
www.febraban.com.br

II) MERCADO DE CAPITAIS

1- Conceitos Básicos de Finanças Corporativas


ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e va-
(risco, retorno, teoria do portfólio, beta, CAPM, APM, lor. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 2014.
análise das demonstrações financeiras etc.).

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2- Bolsas e Mercado de Balcão Organizado  

CMN. Resolução 2690/2000 (bolsas de valores) e


suas alterações
2.1- B3: ativos negociados e características.
CVM. Instrução 461/2007 (mercados de valores mo-
2.2- Operações em Bolsa: margem, garantias, liqui-
biliários)
dação financeira, taxas de corretagem, custódia,
entrega de ativos, emolumentos. Cavalcante, F e Misumi, J.Y. - Mercado de Capitais -
7ª.ed., Rio de Janeiro: Campus, 2009.
2.3- Tipos de operação: day trade, compra e venda.
FORTUNA, Eduardo (2013)
2.4- Índices de Ações: IBOVESPA, IBrX e FGV-100.
Índices Setoriais. PINHEIRO, Juliano (2014).
http://www.b3.com.br/pt_br/

3- Ações - Conceitos e Operacionalidade  

Lei nº 6.404/1976 (S/As.) e atualizações.


3.1- Ações preferenciais e ordinárias: definição, di-
reitos e características. Classe de ações. Lei 9.250/1995 (IR da PF- isenção ganho capital na
RV)
3.2- Controle e acordo de acionistas.
CVM. Instrução 400/2003
3.3- RCA, ADR e BDR: definição e características. ASSAF, Alexandre (2013)
3.4- Remuneração do acionista: dividendos, juros Casagrande, Rossi e Sousa (2010)
sobre capital próprio e bonificação.
FORTUNA, Eduardo (2013)
3.5- Recompra de ações e direito de retirada.
LEMES Jr.; Antonio B.; RIGO, Cláudio M; e CHERO-
3.6- Direito dos minoritários de ações ordinárias e BIN, Ana Paula M.S. - Administração Financeira:
preferenciais. Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras - Ed.
Campus.
3.7- Tributação para ganho de capital em operações
com ações: alíquota, base de cálculo e pagamento - PINHEIRO, Juliano (2014)
pessoa física e jurídica. Incidência de outros impos- www.cvm.gov.br
tos nas operações com ações.
http://www.b3.com.br/pt_br/

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14 GUIA PRÁTICO - CNPI

4 - Debêntures e Notas Promissórias  

4.1- Definição, características e garantias.


4.2- Tipos de debêntures: simples, conversíveis. Sis- Lei nº 6.404/1976
tema Nacional de Debêntures - SND: funções. www.cvm.gov.br
4.3- Negociação com debêntures e notas promissó- http://www.b3.com.br/pt_br/
rias.
4.4- Agente fiduciário e assembleia de debenturis-
tas. ASSAF, Alexandre (2013)

4.5- Bônus de subscrição: definição e característi- FORTUNA, Eduardo (2013)


cas. Diluição e preferência. LEMES Jr.; Antonio B.; RIGO, Cláudio M; e CHERO-
4.6- Tributação em operações com debêntures, no- BIN, Ana Paula M.S. - Administração Financeira:
tas promissórias ou bônus de subscrição: alíquota, Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras - Ed.
base de cálculo e pagamento. Incidência de outros Campus.
impostos nas operações com debêntures.

5 - Regulamentação Societária  

5.1- Companhias abertas e fechadas. Divulgação de


informações ao mercado.
Lei nº 6.404/1976
5.2- Abertura de capital. Registro na CVM e divulga-
ção de informações. Registro para negociação em Lei nº 6.385/1976. Leis 9.492/1995 (tributação das
Bolsa. companhias)

5.3- Oferta públicas: distribuição primária e secun- Lei 11.101/2005 (recuperação judicial de compa-
dária de valores mobiliários. IPO. nhias)

5.4- Papel do coordenador da oferta e demais insti- CVM. Instruções 361, 400, e 480.
tuições envolvidas: obrigações, análise, tratamento
das informações e responsabilidades. FORTUNA, Eduardo (2013)

5.5- Tipos de oferta: firme e melhores esforços. Sis- LEMES Jr.; Antonio B.; RIGO, Cláudio M; e CHERO-
temas de oferta: bookbuilding, leilão, rateio. BIN, Ana Paula M.S. - Administração Financeira:
Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras - Ed.
5.6- Fechamento de capital e oferta de Campus.
compra de compra ações (OPA). www.cvm.gov.br
5.7- Recuperação Judicial: definição e implicações
http://www.b3.com.br/pt_br/
para a empresa. Preferência dos credores e acionis-
tas.

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6 – Rating  

6.1- Conceitos.
CAOUETTE, Jonh B.; Narayanan, Paul I. e Altman,
6.2- Agências de rating e suas funções.
Edward I. - Gestão de Risco de Crédito - Ed. Quali-
6.3- Tipos de rating: soberano, corporativo, opera- tymark.
ções estruturadas.

7- Fundos de Investimento  

Instrução CVM 555/2014 (fundos de investimento) e


suas alterações.
7.1- Conceitos e tipos de fundos Instruções CVM 554 /2014 (categoria de investido-
7.2- Administração de Recursos de Terceiros res) e suas alterações.

Instrução CVM 558/2015 (exercício profissional de


administração de carteiras de valores mobiliários).

III) MERCADO DE RENDA FIXA

1 - Matemática Financeira da Renda Fixa  

1.1- Regimes de Capitalização: contínua e descon-


tínua.
1.2- Juros simples versus juros compostos: valor fu- FARO, Clovis de - Princípios e Aplicações de Cálculo
turo e valor atual. Financeiro - Ed. LTC.

1.3- Taxas proporcionais e taxas equivalentes. JUER, Milton - Praticando e Aplicando Matemática
Financeira - Ed. Qualitymark.
1.4- Taxa nominal e taxa real.
ROSS, S.A.; Westerfield, R.W. e Jaffe, J.F. -Adminis-
1.5- Anuidades. tração Financeira - Ed. Atlas.
1.6- Taxa interna de retorno e comparação com va-
lor presente.

2 - Estatística Básica  

2.1- Medidas de retorno: média aritmética e geomé- LEVINE, David M.; Berenson, Mark L.; Stephan, Da-
trica. vid. Resumindo e descrevendo dados numéricos.
2.2- Medidas de dispersão: desvio padrão e variân- Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC.
cia. ZENTIGRAF, Roberto. Estatística objetiva. Rio de Ja-
2.3- Cálculo da correlação e covariância. neiro: ZTG.

15
16 GUIA PRÁTICO - CNPI

3 - Títulos de Renda Fixa  

3.1- Títulos Públicos: características, mercados pri-


mário (leilões) e secundário.
3.2- Canais de Distribuição e Tesouro Direto.
3.3- Títulos Privados: CBD, LC, LH: características e
cálculo da rentabilidade.
ASSAF, Alexandre (2013)
3.4- Carregamento Diário.
FARIA, Rogério Gomes de Mercado financeiro: ins-
3.5- Marcação a mercado: metodologia e curva do trumento e operações. São Paulo: Prentice Hall.
papel.
FORTUNA, Eduardo (2013)
3.6- Precificação de títulos.
3.7- Estrutura a termo.
3.8- Noções de Duration.
3.9- Tributação.

IV) MERCADO DE DERIVATIVOS

MARINS, A. Vol. 1. - download em http://www.deri-


1 - Aspectos Gerais Sobre a Negociação no Merca- vativoserisco.com.br/
do de Derivativos HULL, J. Opções, Futuros e Outros Derivativos 9ª
Edição, 2016. Capítulo 1 - Introdução.

MARINS, A. Vol. 1. Capítulo 1 - Seções 1.6 e 1.7.-


2 - Função Econômica Conceituação do Mercado
download em http://www.derivativoserisco.com.
Derivativo
br/

3 - Definições dos Principais Contratos Negocia-


 
dos

3.1- Contratos a Termo.


3.2- Contratos Futuros. MARINS, A. Vol. 1. Capítulo 1 - Seção 1.1.- download
em http://www.derivativoserisco.com.br/
3.3- Contratos de Opções.
HULL, J. Opções, Futuros e Outros Derivativos 9ª
3.4- Contratos de Swaps. Edição, 2016. Capítulo 1 Seções 1.3 a 1.5.
3.5- Derivativos de Derivativos.

16
4 - Participantes dos Mercados  

4.1- Hedgers.
4.2- Especuladores. MARINS, A. Vol. 1. Capítulo 1 - Seções 1.3 e 1.4. -
download em http://www.derivativoserisco.com.
4.3- Arbitradores. br/
4.4- Captadores/Aplicadores de Recursos (Opera- HULL, J. Opções, Futuros e Outros Derivativos 9ª
ções de Tesouraria). Edição, 2016. Capítulo 1 - Seções 1.7 a 1.9
4.5- Market Makers. Capítulo 7 - Seção 7.1
4.6- Manipuladores.

V) CONCEITOS ECONÔMICOS

1 - Definições de Natureza Econômica  

1.1- Base Monetária, meios de pagamentos, metas Decreto nº 3.088/1999 - Metas de Inflação.
de inflação, Copom.
1.2- Balanço de pagamentos e regimes cambiais. ASSAF, Alexandre (2013)

1.3- Superávits primário e nominal. FORTUNA, Eduardo (2013)

1.4- Dívida interna e externa. www.bcb.gov.br


1.5- Indicadores de atividade econômica.
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L.. Microe-
1.6- Contas nacionais.
conomia. 7ª ed., São Paulo: Pearson Education do
1.7- Conceitos de Microeconomia e Macroeconomia Brasil, 2010.
Básica (oferta, demanda, equilíbrio, concorrência
perfeita, concorrência monopolística, oligopólio, MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. Tra-
monopólio, elasticidade preço e renda, bens substi- dução da 6ª Edição Norte-Americana, São Paulo:
tutos e complementares, externalidades etc.). Saraiva, 2014.

FORTUNA, Eduardo (2013)

2 - Índices de Preços: IGP-M.IGP-DI, INPC, IPCA, www.fgv.ibre


FIPE, IGP-10 e outros www.fipe.com.br
www.ibge.com.br

3 - Índices Econômicos: PIB, pela ótica da oferta e www.ibge.gov.br


da demanda, Produção Industrial e outros www.ipea.gov.br

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18 GUIA PRÁTICO - CNPI

Lei nº 9.365/1996 (TJLP) e Lei nº 8.177/1991 (TR)

4 - Índices de Referência: CDI, TR, TJLP, PTAX, SE- www.bcb.gov.br


LIC e outros http://www.b3.com.br/pt_br/
www.anbima.com.br

VI) CONDUTA E RELACIONAMENTO

1 - Princípios Éticos  

1.1- Código de Conduta. CASET, John - Ética do mercado financeiro, ed.


BM&F.
1.2- Conflitos de interesse.
APIMEC. Código de Conduta da Apimec para Analis-
1.3- Risco de imagem. ta de Valores Mobiliários. 2010.

2 - Relacionamento com clientes, lavagem de di-


 
nheiro e uso de informação privilegiada

Leis nº 9.613/1998 e 10.467/2002 (lavagem de di-


2.1- Manejo e divulgação informações privilegiadas. nheiro)
2.2- Segregação de atividades. CVM. Instrução 358/2002.
2.3- Crime de lavagem de dinheiro. CMN. Resoluções 2.451/1997 e 2486/1998 (segrega-
ção de atividades)
2.4- Relacionamento da instituição com o cliente.
CVM. Instrução 539/2013.

3 - Regulação e autorregulação do Analista de Va-


 
lores Mobiliários.

Lei nº 6.385/1976
3.1- A atividade de Analista de Valores Mobiliários. CVM. Resolução CVM nº 20.
3.2- Normas de conduta, responsabilidades e veda- APIMEC. Código de Conduta da Apimec para Analis-
ções à Resolução CVM nº 20. ta de Valores Mobiliários.
3.3- Fiscalização e supervisão da atividade. APIMEC. Programa de Educação Continuada.
APIMEC. Código dos Processos da Apimec.

18
VII) GOVERNANÇA CORPORATIVA E RELAÇÕES COM INVESTIDORES

IBGC. Código das Melhores Práticas de GC.4ª ed.,


São Paulo, 2009
1 - Governança Corporativa: Conceitos; Segmen- http://www.b3.com.br/pt_br/
tos Especiais da B3; Índices IGC e ITAG.
www.cvm.gov.br
www.ibgc.org.br

CODIM. Caderno de Pronunciamentos. 2012.


IBRI. Guia de Relações com Investidores, 2007.
2 - Relação com investidores: princípios e práti- MAHONEY, William - Relações com Investidores. Ma-
cas nual do RI. Rio de Janeiro: IMF, 1997.
www.ibri.org.br
www.codim.com.br

VIII) INTEGRAÇÃO DE QUESTÕES AMBIENTAIS, SOCIAIS E DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (ASG) À


ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

1.1 Evolução das questões ASG no ambiente corpo-


rativo. GONZALES, Roberto. Governança Corporativa: o
poder de transformação das empresas. São Paulo:
1.1.1 Principais desafios socioambientais e de go- Editora Trevisan, 2014.
vernança.
NAÇÕES UNIDAS. As perguntas mais frequentes so-
1.1.2 Conceitos de responsabilidade corporativa. bre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS).
1.1.3 Drivers de risco e oportunidades de negócio.
“BUOSI, Maria Eugenia. Integração ESG à análise
1.2 Integração ASG no mercado de investimentos.
fundamentalista de ativos in APIMEC & CVM Livro
1.2.1 Os Princípios para o Investimento Responsá- TOP Análise de Investimentos. Brasília: CVM, 2017.
vel.
AMEC, Código AMEC de Princípios e Deveres dos In-
1.2.2 Acordos voluntários e iniciativas da indústria vestidores Institucionais - Stewardship. São Paulo,
de investimento. 2016.

1.2.3 Índices de Sustentabilidade. “TCFD. Recommendations of the Task Force on Cli-


mate-Related Financial Disclosure. 2017
1.2.4 Regulação das questões ASG.
(pág. V)”
1.2.3.1 O Dever Fiduciário e as questões ASG.
- UNEP-FI & UNPRI. Fiduciary Duty on the 21st Cen-
1.2.3.2 Resoluções e Instruções (Resolução tury. London: UNPRI, 2015.”
4.661/2017, 4.327/2014, Instrução CVM 552/2015,
586/2017). Instrução CVM 586/2017 (Anexo 29-A) / Resolução
4.661/2017 CNM
1.2.3.3 Estratégia de Investimento Responsável.

19
20 GUIA PRÁTICO - CNPI

Dicas de estudo

Confira abaixo os módulos que têm maior peso na prova.

Sistema Financeiro Nacional: é tema de, em média, 13 questões por prova. Em sua maioria, as perguntas se
referem à definição conceitual e das principais funções do Conselho Monetário Nacional (CMN), da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), do Banco Central (Bacen ou BC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-
nômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia (BASA).

Mercado de Capitais: é tema de, em média, 16 questões por prova. As perguntas se referem ao mercado
de ações e suas características, conceitos, classificação de ações e precificação de dividendos. Para ter
um bom desempenho, é muito importante que o candidato saiba utilizar o Modelo de Gordon, fórmula
matemática que calcula o modelo de atualização do preço de uma ação. Outro assunto abordado é Oferta
Pública Inicial (OPA). Entender os procedimentos gerais que abrangem todos os tipos de OPA, cada espécie,
e suas regras especificas será fundamental para o sucesso no exame.

Ética e Relacionamento: este é o terceiro módulo com maior peso no exame. São cobradas muitas ques-
tões sobre o Código de Conduta e o Código dos Processos da Apimec. Destaque para os pontos que serão
apresentados a seguir.

- Composição do Conselho de Supervisão do Analista de Valores Mobiliários (CSA) -

Três membros internos, representando os analistas;


Seis membros externos, dos quais, até quatro são indicados pelas entidades do mercado e até 3 três
membros independentes, com sólida experiência no mercado de capitais, são escolhidos a partir de
lista elaborada pelo Conselho de Administração da Apimec Brasil, não podendo possuir, no entanto,
vínculos com esta de qualquer natureza.

- Princípios do Código de Conduta –

Art. 3º - São princípios do Código:


I. O direito à ampla defesa;
II. O compromisso com a celeridade na condução dos procedimentos;
III. A busca da razoabilidade na aplicação das normas.

Art. 23 - No curso das diligências, a SSA poderá:


I. Requerer informações e esclarecimentos por escrito, presencialmente ou por qualquer outro meio,
II. Examinar in loco processos, sistemas ou produtos;
III. Requerer vista e cópia de documentos que estejam em poder de interessados, podendo ser estes im-
pressos ou armazenados por outros meios, como gravações de voz e arquivos de dados;
IV. Contratar parecer de assessoria técnica ou jurídica externa.

20
Art. 24 - A negativa injustificada ou o silêncio da parte interessada em relação às solicitações da SSA enseja
a abertura de Processo Administrativo específico e pode ainda ser considerada pela Turma ou CSA como
confissão quanto aos fatos apurados em tal solicitação.

Art. 33 - O Procedimento de Apuração Irregularidades é o meio pelo qual a SSA procede à completa averi-
guação dos fatos que justificam a sua instauração, através da coleta de indícios de autoria e materialidade.
Parágrafo Único – O Procedimento de Apuração de Irregularidades pode ser dispensado por decisão da SSA
nos casos em que, pelo conteúdo da denúncia ou pelos fatos apurados pela própria SSA, já houver indícios
suficientes de materialidade e autoria para abertura do Processo Administrativo.

Art. 37 - Ao fim do Procedimento de Apuração de Irregularidades, a SSA deverá decidir:


I. Pela abertura de Processo Administrativo, caso em que deverá elaborar relatório;
II. Pelo arquivamento do caso e posterior relato detalhado ao CSA em que constem os motivos desta decisão;
III. Pela caracterização da infração como descumprimento objetivo.

Art. 69 - São as seguintes penalidades aplicáveis aos Processos Administrativos no âmbito da Autorregu-
lação da APIMEC:
I. Advertência privada;
II. Advertência pública;
III. Multa;
IV. Suspensão do credenciamento por período determinado pelos Conselheiros;
V. Perda do credenciamento de Analista e cassação do certificado (CNPI, CNPI-T ou CNPI-P) pelo prazo
máximo de 10 anos.

Art. 70 - Na decisão da penalidade a ser imposta, deverão ser consideradas circunstâncias agravantes e
atenuantes da mesma, tais como:
I. Colaboração ou não desde a etapa do procedimento para a apuração de irregularidades;
II. Arrependimento e confissão espontânea ou sua ausência;
III. A existência ou não de dano a clientes, empregadores ou ao mercado de capitais;
IV. Reparação dos danos ou sua ausência;
V. Evidências de dolo ou sua ausência;
VI. Participação direta ou indireta nos atos;
VII. Existência ou não de determinação de superior para a prática dos atos;
VIII. Auferimento de benefício pessoal ou sua ausência;
IX. Evidências de premeditação ou sua ausência;
X. Ocorrência de múltiplos incidentes por período prolongado ou a sua ausência;
XI. A atuação isolada ou em conjunto;
XII. Existência ou não de ambiente de controles frágil por parte da instituição em que atua o analista;
XIII. O exercício ou não de função de chefia ou de responsabilidade de supervisão sobre as atividades de
análise.

21
22 GUIA PRÁTICO - CNPI

Atenção!

Os tópicos que destacamos até aqui são uma seleção de assuntos com maior
peso no exame CB – Conteúdo Brasileiro. Para realização da prova, o candi-
dato deve seguir o conteúdo programático elaborado pela Apimec e apresen-
tado na íntegra neste guia.

5. Guia do exame CT1 - Conteúdo Técnico

O exame CT1 - Conteúdo Técnico 1 – é uma fase para o analista técnico. Como apresentamos anteriormente,
consiste em uma prova de duas horas de duração com 60 questões de múltipla escolha. Para ser aprovado
o candidato deve acertar 40 de 60 questões, o equivalente a 67% de aproveitamento.

Peso da prova por módulo

Fundamentos da Análise Técnica – 8 questões..............................13%


Teoria de Dow – 3 questões............................................................. 5%
Conceito de Tendência – 5 questões...............................................8%
Figuras Gráficas – 12 questõe.......................................................... 20%
Teoria das Ondas de Elliot – 3 questões ..........................................5%
Padrões Candlestick – 9 questões.................................................... 15%
Indicadores – 12 questões.................................................................20%
Gerenciamento de Risco – 2 questões............................................ 3%
Estratégias Operacionais – 3 questões...........................................5%
Trading Systems – 3 questões.......................................................... 5%

22
Conteúdo programático

Parte III - CT1 - Conteúdo Técnico 1

I) FUNDAMENTOS DA ANÁLISE TÉCNICA Bibliografia Recomendada

1.1 Principais premissas


1.2 Diferenças conceituais entre a Análise Técnica e
a Análise Fundamentalista. Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
1.3 Tipos de gráficos: Linha, Barras, Candlestick, ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo.
Ponto e Figura.
1.4 Escalas Aritmética e Logarítimica MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
1.5 Períodos gráficos. lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap. 1.
1.6 Indexação.
1.7 Gráficos perpétuos ou contínuos.

II) TEORIA DE DOW  

ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,


Novatec Editora, 2009, Cap. 2.
2.1 Ideias Básicas.
2.2 Tendência Primária, Secundária e Terciária. Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
2.3 Regra da Confirmação. ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 2,
2.4 Importância do Volume.
MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.1.

III) CONCEITO DE TENDÊNCIA  

ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,


3.1 Definição, Direção e Força. Novatec Editora, 2009, Cap. 3.
3.2 Suporte e Resistência.
Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
3.3 Linhas de Tendência e Canais.
ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 4.
3.4 Consolidação e Correção.
3.5 Rompimento. MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.2.

23
24 GUIA PRÁTICO - CNPI

IV) FIGURAS GRÁFICAS  

4.1 Padrões de Reversão e Continuidade.


4.2 Padrões e Volume.
4.3 Padrões e Objetivos de Preço. ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,
4.4 Ombro-Cabeça-Ombro (normal e invertido). Novatec Editora, 2009, Cap. 5.
4.5 Topos e Fundos Duplos.
Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
4.6 Topos e Fundos Triplos.
ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 5.
4.7 Triângulos (simétricos, ascendentes, descen-
dentes). MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
4.8 Bandeiras, Flâmulas e Cunhas. lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.3.
4.9 Retângulos.
4.10 Gaps, Ilha de Reversão.

V) TEORIA DAS ONDAS DE ELLIOTT  

Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-


5.1 Princípios de Contagem das Ondas. ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 6.
5.2 Ondas Impulsivas/Corretivas.
5.3 Números de Fibonacci: razões e correções. MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.2.

VI) PADRÕES CANDLESTICK  

6.1 Nomenclatura e Figuras básicas. ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,
6.2 Padrões de reversão altistas (ex. Martelo, Envol- Novatec Editora, 2009, Cap. 4.
vente de Alta, Grávida de Alta etc.).
MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
6.3 Padrões de reversão baixistas (ex. Enforcado,
lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.4.
Nuvem Negra, Estrela Cadente etc.).
6.4 Padrões de continuidade (ex. Método de Alta em Debastiani, Carlos Alberto. Candlestick. São Paulo,
3, Método de Baixa em 3 etc.). Novatec Editora, 2007,

VII) INDICADORES  

7.1 Médias Móveis (Simples e Exponencial), Cruza- ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,
mento, Bandas de Bollinger. Novatec Editora, 2009, Cap. 6.
7.2 Conceito de Momentum, SobreCompra e Sobre-
Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
Venda, Divergência.
ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 7, 8, 9,
7.3 Osciladores: Momento (ROC), Estocástico, IFR
10, 11 e 12.
(Índice de Força Relativa), MACD (Linha e Histogra-
ma). MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
7.4 OBV (On Balance Volume). lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.5.

24
VIII) GERENCIAMENTO DE RISCO

ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,


Novatec Editora, 2009, Cap. 7.
8.1 Fundamentos de Retorno x Risco.
8.2 Definição de Objetivo e Stop (Suporte e Resis- Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
tência, Fibonacci, indicadores etc.). ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 18.1.
8.3 Stop Móvel.
MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.6.

IX) ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS

9.1 Seguidor de Tendência e Contra a Tendência.


9.2 Estratégias de longo (“position”), médio (“swin-
gtrade”), curto (“daytrade”) e curtíssimo prazo ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,
(“scalper”). Novatec Editora, 2009, Cap. 7.
9.3 Combinação de diversas técnicas (formações
gráficas, candlesticks, indicadores etc.).

X) TRADING SYSTEMS

10.1 Fundamentos dos Sistemas Mecânicos (Ro- MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
bôs). lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.8.
10.2 Conceito de Otimização e Backtesting de Indi- Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
cadores técnicos. ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 24.

Dicas de estudo

Confira abaixo os módulos que têm maior peso na prova.

Figuras Gráficas: este é um dos módulos mais cobrados na prova do Conteúdo Técnico (em média, é abor-
dado em 20 questões por prova). Conhecer as principais figuras e os padrões de tendência de alta, tendência
de baixa e de continuação são pontos fundamentais. A prova é bem prática: mesmo contendo um número
considerável de perguntas teóricas, a maioria das questões são de interpretação gráfica. Destaque para as
questões voltadas para os padrões:

Ombro-Cabeça-Ombro (normal e invertido);


Topos e Fundos Duplos;
Topos e Fundos Triplos;
Triângulos (simétricos, ascendentes e descendentes);
Bandeiras, Flâmulas e Cunhas;

25
26 GUIA PRÁTICO - CNPI

Retângulos;
GAP e suas variações.

Padrões Candlestick: para ir bem no exame aprenda os termos dos Padrões Candlestick utilizados no
mercado em inglês e português, pois na prova eles aparecerão descritos em ambas as formas. Há ques-
tões teóricas que trazem no enunciado as características de um padrão de candlestick para que o candi-
dato assinale a alternativa correspondente à descrição apresentada. Também são comuns questões de
interpretação gráfica, nas quais é preciso identificar diferentes Padrões Candlestick em gráficos.

Indicadores: os indicadores da análise técnica também têm um peso muito grande no exame, em espe-
cial o Índice de Força Relativa (IFR). Candidatos que realizaram a prova relataram que costumam cair de
cinco a seis questões sobre o tema, portanto, fique atento às características desse indicador. É comum
que o exame apresente um gráfico com diversos indicadores e peça para o candidato responder qual indi-
cou compra ou venda primeiro. Outros indicadores que também devem ser estudados com atenção são:

Médias Móveis (simples e exponencial);


Cruzamento;
Bandas de Bollinger;
Conceito de Momentum;
Sobre Compra e Sobre Venda;
Osciladores: Momento (ROC), Estocástico, MACD (linha e histograma);
OBV (On Balance Volume).

Durante os estudos, atenção às características e fórmulas. Apesar da prova não cobrar a realização dos
cálculos, algumas questões podem perguntar qual é a fórmula do indicador “X”.

26
6. Guia do exame CG1 - Conteúdo Global

O exame CG1 - Conteúdo Global 1 é uma fase para o analista fundamentalista. Como apresentamos ante-
riormente, a prova tem duas horas de duração e 60 questões de múltipla escolha, que abordam assuntos
relacionados aos módulos de:

Análise e Avaliação de Ações e Finanças Corporativas (30 questões);


Contabilidade Financeira e Análise de Relatórios Financeiros (30 questões).

Para ser aprovado o candidato deve acertar 40 das 60 questões, o equivalente a 67% de aproveitamento.
Em cada módulo há uma exigência de acerto de pelo menos 50%, sendo afastada a hipótese de aprovação
parcial nesta ou naquela matéria.
Peso da prova por tema abordado

Modelos de Avaliações de Ações – 7 questões ............................. 12%


Análise das Operações das Empresas – 4 questões ......................7%
Análise Setorial – 4 questões ........................................................ 7%
Fundamentos de Finanças Corporativas – 6 questões .................10%
Decisões de Financiamento a Longo Prazo – 2 questões ........... 3%
Decisões Financeiras a Curto Prazo – 3 questões .........................5%
Estrutura de Capital e Política de Dividendos – 2 questões ........ 3%
Fusões e Aquisições – 2 questões ..................................................3%
Finanças Corporativas Internacionais – 2 questões .................... 3%
Demonstrações Contábeis – 6 questões .......................................10%
Elaboração de Relatórios – 4 questões .........................................7%
Estrutura Conceitual Básica – 3 questões ................................... 5%
Demonstração de Fluxo de Caixa – 2 questões .............................3%
Ativos Exigíveis e Patrimônio Líquido – 5 questões ..................... 8%
Conversão das Demonstrações Contábeis em Moeda Estrangeira (ob-
jetivo da conversão) – 2 questões .................................................3%
Relatórios Contábeis e Análise das Demonstrações Contábeis – 4
questões ........................................................................................ 7%
Instrumentos Analíticos para Estimar Retornos e Riscos – 2 questões
.........................................................................................................3%
Integração de Questões Ambientais, Sociais e de Governança Corpo-
rativa (ASG) à Análise de Ativos – 2 questões ............................... 3%

27
28 GUIA PRÁTICO - CNPI

Conteúdo programático

Parte II - CG1 - Conteúdo Global 1

Programa Bibliografia meramente indicativa

I) ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES E FINANÇAS CORPORATIVAS

1 - Modelos de Avaliação de Ações

1.1 Modelo de dividendo descontado.


1.2 Modelo de crescimento constante (Modelo de
Gordon).
1.3 Modelo de crescimento de 2 e 3 estágios.
1.4 Definição de fluxo de caixa da firma e fluxo de
caixa do acionista.
1.5 Definição de lucro bruto, lucro operacional,
LAIR, EBITDA, EBIT.
1.6 Avaliação por múltiplos.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Admi-
1.7 Múltiplo preço/lucro. nistração Financeira. Atlas. Capítulos 5, 10, 11, 12,
1.8 Múltiplo preço/valor patrimonial. 15, 16 e referências.

1.9 Múltiplo preço/vendas. DAMODARAN, A. Avaliação de Investimentos. Capí-


tulos 1 a 16.
1.10 Múltiplo valor da firma/EBITDA.
DAMODARAN, A. A Face Oculta da Avaliação. Capítu-
1.11 Taxa de retorno do acionista: utilização do mo- los 1 a 10.
delo CAPM, prêmio de risco, prêmio de mercado,
betas alavancado e desalavancado.
1.12 Custo médio ponderado do capital (WACC).
1.13 Benefício fiscal e efeito da alavancagem.
1.14 Crescimento do fluxo de caixa: ROA e ROC.
1.15 Modelos de fluxo de caixa descontado: utiliza-
ção do fluxo de caixa da firma e do fluxo de caixa do
acionista.
1.16 EVA, MVA e CFROI.

28
2 - Análise das Operações da Empresa

2.1 Análise do demonstrativo de resultado.


FERREIRA, R. Contabilidade Avançada e Intermediá-
2.2 Análise do ativo e passivo. ria. Capítulos 1 a 22.
2.3 Análise horizontal. MARION, J. C. Contabilidade Empresarial. Capítulos
3, 6, 8, 11, 12 a 21.
2.4 Análise vertical.

3 - Análise Setorial  

3.1 Comparação de múltiplos.


3.2 Curva de demanda.
3.3 Elasticidade-preço e elasticidade-renda.
3.4 Retorno de escala, custos fixos e variáveis, custo
DAMODARAN, A. A Face Oculta da Avaliação.
marginal.
Capítulos 8, 9 e 10.
3.5 Oferta de curto e longo prazos.
STIGLITZ, J. E. Introdução a Microeconomia. Capí-
3.6 Concorrência perfeita, monopólio e oligopólios.
tulos 4, 5, 6, 7, 8,11, 12,13
3.7 Discriminação de preços e coalizão.
3.8 Fusões e aquisições.
3.9 Regulação de mercados e legislação antitruste.
CADE.

O LIVRO UTILIZADO NA PROGRAMAÇÃO DE CORPORATE FINANCE É A EDIÇÃO

DE 2007 EM PORTUGUÊS DO LIVRO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA (CORPORATE FINANCE)

DE ROSS, WESTERFIELD E JAFFE: DESCRITO DE FORMA SIMPLIFICADA

COMO RWJ, CAPÍTULO E PÁGINA.

4 - Fundamentos de Finanças Corporativas

RWJ. Capítulo 1. Introdução às Finanças de Empre-


4.1 Objetivos das Finanças Corporativas. sas.
1.1 - O que são Finanças de Empresas? Pág. 23-25.
4.1.1 Maximização do Valor para os acionistas.
1.2 - Títulos de empresas como direitos condiciona-
4.1.2 Governança Corporativa. dos ao valor total da empresa. Pág. 29.
4.1.2.1 Administradores versus Proprietários. 1.3 - A Sociedade por ações. Pág. 30-31.

4.1.2.2 Controle da Firma. 1.4 - Objetivos da sociedade por ações. Pág. 33-35.
1.5 - Mercados Financeiros. Pág. 36-37.

29
30 GUIA PRÁTICO - CNPI

RWJ. Capítulo 2- Demonstrações Contábeis e Fluxos


4.2 Finanças e os Objetivos da Empresa
de Caixa.

RWJ. Capítulo 1. Introdução às Finanças de Empre-


sas.
4.3 O Papel do Gestor Financeiro
1.3 - Objetivos da sociedade por ações.
1.4 - Pág. 33-35

4.4 Princípios do cálculo do valor  

4.4.1 O que é Valor? RWJ. Capítulo 3. Mercados Financeiros e Valor Pre-


4.4.2 O processo de cálculo do Valor. sente Líquido.

4.4.3 Criação de Valor para os acionistas. RJW. Capítulo 4. Valor Presente Líquido

4.5 Fluxo de Caixa Descontado.


RJW. Capítulo 4. Valor Presente Líquido.
4.5.1 O que é Fluxo de Caixa?
4.1 - Caso de um único período. Pg. 73
4.5.2 Conceitos básicos na Análise do Fluxo de Cai-
4.2 - Caso de vários períodos. Pg.75-81
xa.
4.3 - Períodos de Capitalização. Pg. 81-83
4.5.3 Valores de encerramento do Fluxo de Caixa.

RWJ. Capítulo 7. Valor Presente Líquido e Orçamen-


4.6 Orçamento de Capital. to de Capital.

4.6.1 Critérios de Decisão de Investimentos. RWJ. Capítulo 6. Alguns Critérios Alternativos de


investimento.
4.6.1.1 Regras de Payback.
4.6.1.2 Método de Payback Descontado. 6.2- Critério do período de payback. Pág. 127-128.

4.6.1.3 Taxa Interna de Retorno - TIR. 6.3 - Critério do período de payback descontado.
Pág. 129.
4.6.1.4 Valor Presente Líquido - VPL.
6.5 - Taxa Interna de retorno TIR. Pág. 131.
4.6.2 Custo de Capital.
6.1 - Por que usar o valor presente líquido? Pág.
4.6.2.1 Custo de Capital Próprio.
126.
4.6.2.2 Custo de Capital de Terceiros.
RWJ. Capítulo 12. Risco, Retorno e Orçamento de
4.6.2.3 Custo de Capital Médio Ponderado - WACC. Capital.
4.6.2.4 Custo de Capital após impostos. RWJ. Capítulo 10. Retorno e Risco: Modelo de Preci-
ficação de Ativos. (CAPM)

30
4.6.3 Modelo de Precificação de Ativos - CAPM.
4.6.3.1 Medindo o Beta.
4.6.3.2 Equivalentes de Certeza.
4.6.3.3 Taxa Livre de Risco.
4.6.3.4 Taxas de Desconto Ajustadas ao Risco.
4.6.3.4.1 Linha do Mercado de Capitais - CML.
4.6.3.4.2 Linha do Mercado de Títulos.

RWJ. Capítulo 14. Financiamento a Longo Prazo:


5 - Decisões de Financiamento a Longo Prazo
uma Introdução.

RWJ. Capítulo 7. Valor Presente Líquido e Orçamen-


to de Capital.

5.1 Decisões de Investimento. RWJ. Capítulo 6. Alguns Critérios Alternativos de


Investimento.
5.1.1 Orçamento Periódico.
6.4 - Retorno contábil médio. Pág. 129-131.
5.1.2 Decisões com base em Projetos.
6.6 - Problemas com enfoque da TIR. Pág. 132- 140.

6.7 - Índice de rentabilidade. Pág. 140.

5.2 Avaliação de Projetos.


RWJ. Capítulo 6. Alguns Critérios Alternativos de
5.2.1 Método para Hierarquização de Propostas de Investimento.
Investimentos.
6.8 Orçamento de capital na prática. Pág. 141.
5.2.2 Racionamento de Capital.
RWJ. Capítulo 7. Valor Presente Líquido e Orçamen-
5.2.3 Armadilhas mais comuns (ex. custo afundado, to de Capital.
depreciação).

RWJ. Capítulo 16. Estruturas de Capital: Limites ao


Uso de Capital de Terceiros.
2.3 Liquidação e Reorganização 16.2 - Custos diretos de dificuldades financeiras:
custos legais e administrativos de liquidação ou
reorganização.

RWJ. Capítulo 27 Administração do Capital de Giro


6 - Decisão Financeira a Curto Prazo e Planejamento a Curto Prazo.
Pág. 599.

31
32 GUIA PRÁTICO - CNPI

6.1 Financiamento a Curto Prazo.


6.1.1 Financiamento Corrente.
6.1.1.1 Necessidade de Capital de Giro.
6.1.1.2 Componentes do Capital de Giro. RWJ. Capítulo 27 Administração do Capital de Giro
e Planejamento a Curto Prazo. Pág. 600 - 612.
6.1.2 Financiamento a curto prazo.
6.1.2.1 Recursos do Financiamento a curto prazo.
3.1.2.2 Modelos de planejamento do financiamento
a curto prazo.

6.2 Gestão do Caixa.


6.2.1 Gestão do Crédito.
6.2.1.1 Instrumentos de Crédito comercial.
6.2.1.2 Decisões de Crédito.
6.2.2 Gerenciamento do Caixa. RWJ. Capítulo 28. Gestão de Caixa. Pág. 616 - 634.

6.2.2.1 Modelo do balanceamento de metas do Cai-


xa.
6.2.2.2 Ciclo de conversão em caixa.
6.2.2.3 Investindo o Caixa ocioso.

6.3 Tomando Dinheiro e Emprestando a Curto Pra-


zo.
6.3.1 Emprestando a curto prazo.
6.3.1.1 Mercados de moeda.
RWJ. Capítulo 29. Gestão de Crédito.
6.3.1.2 Alternativas aos Mercados de moeda.
6.3.2 Tomando emprestado a curto prazo.
6.3.2.1 Racionamento de Crédito.
6.3.2.2 Empréstimos com e sem garantias.

RWJ. Capítulo 15. Estrutura de Capital: Conceitos


Básicos.
7 - Estrutura de Capital e Política de Dividendos
RWJ. Capítulo 16. Estrutura de Capital: Limites ao
uso de Capital de Terceiros.

32
7.1 A Alavancagem e o Valor da Empresa
7.1.1 A Teoria de Modigliani-Miller.
7.1.1.1 O Teorema da irrelevância. RWJ. Capítulo 15. Estrutura de Capital: Conceitos
7.1.1. 2 Custos de transação e a estrutura de capital. Básicos. Pág. 318 - 339.
7.1.2 O modelo de custo da falência.
7.1.3 O modelo do custo com gestão profissional.

7.2 A Política de Dividendos.


7.2.1 Tipos de dividendos (dividendos em caixa,
dividendos em ações e splits).
7.2.2 Recompra de Ações.
RWJ. Capítulo 18. A Política de Dividendos: Porque
7.2.3 O Teorema da irrelevância. é Relevante. Pág. 399 - 426.
7.2.4 O efeito da clientela.
7.2.5 O modelo de sinalização.
7.2.6 A Política de dividendos e o mercado local.

8 - Fusões e Aquisições  

8.1 Tópicos sobre Valuation. RWJ. Capítulo 30. Fusões e Aquisições. Pág. 653 -
8.1.1 Valuation Aplicada. 664.

8.2 Formas de Aquisição.


8.2.1 Take-overs.
RWJ. Capítulo 30. Fusões e Aquisições. Pág. 663 -
8.2.2 Aquisições Autorizadas.
670.
8.2.3 “Creeping take-overs”.
8.2.4 Eliminando Direitos Minoritários.

8.3 Estratégias para o Comprador.


8.3.1 Agressiva ou Negociada.
RWJ. Capítulo 30. Fusões e Aquisições. Pág. 673 -
8.3.2 Condicional ou Incondicional.
678.
8.3.3 Timing.
8.3.4 Razões do Comitê Gestor de Investimentos.

33
34 GUIA PRÁTICO - CNPI

8.4 Estratégias Defensivas.


8.4.1 Proativa versus reativa. RWJ. Capítulo 30. Fusões e Aquisições. Pág. 671 -
8.4.2 Estratégias proativas a longo prazo. 673.

8.4.3 Estratégias proativas a curto prazo.

9 - Finanças Corporativas Internacionais  

9.1 Orçamento de Capital Internacional para a Em-


presa Multinacional.
9.1.1 Avaliação de projetos estrangeiros. RWJ. Capítulo 32. Finanças Internacionais. Pág. 697
- 712.
9.1.2 Análise de Risco político.
9.1.3 Gestão de risco do capital estrangeiro.

9.2 Project Finance e Gestão de Ativos.


9.2.1 Títulos com Garantia real.
9.2.2 Leasing.
 
9.2.3 Avaliação do Projeto.
9.2.4 Avaliação do Emprestador.
9.2.5 Financiamento Sindicalizado.

CONTABILIDADE FINANCEIRA E ANÁLISE DE RELATÓRIOS FINANCEIROS

Bibliografia Geral

FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.

HENDRIKSEN e VAN BREDA. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.

ASSAF, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.

DAMODARAN, Aswath. Finanças Corporativas: teoria e prática. 2ª ed. Porto Alegre, Bookman, 2004.

CPC. Pronunciamentos Técnicos. Disponíveis em www.cpc.org.br.

IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes. Normas internacionais de Relatório Financeiro (IFRS).
São Paulo: IBRACON, última edição.

34
a. CPC 26. Disponível no site www.cpc.org.br.
b. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.

10 - Demonstrações Contábeis (Financial Statemen- c. IBRACON - Instituto dos Auditores Indepen-


ts) dentes. Normas internacionais de Relatório
Financeiro (IFRS). São Paulo: IBRACON, última
edição.
d. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018

a. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.


3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
b. IBRACON - Instituto dos Auditores Indepen-
dentes. Normas internacionais de Relatório
11 - Elaboração de Relatórios (Financial Reporting Financeiro (IFRS). São Paulo: IBRACON, última
Issues) edição.
c. HENDRIKSEN e VAN BREDA. Teoria da Contabi-
lidade. São Paulo: Atlas, 1999.
d. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.

a. CPC 00: Estrutura Conceitual para Elaboração


e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
Disponível no site www.cpc.org.br.
b. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
12 - Estrutura Conceitual Básica c. IBRACON - Instituto dos Auditores Indepen-
dentes. Normas internacionais de Relatório
Financeiro (IFRS). São Paulo: IBRACON, última
edição.
d. HENDRIKSEN e VAN BREDA. Teoria da Contabi-
lidade. São Paulo: Atlas, 1999.

35
36 GUIA PRÁTICO - CNPI

a. CPC 03. Disponível no site www.cpc.org.br.


b. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.

13 - Demonstração dos fluxos de caixa c. IBRACON - Instituto dos Auditores Independen-


tes. Normas internacionais de Relatório Financei-
ro (IFRS). São Paulo: IBRACON, última edição.
d. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.

14 - Ativos, Passivo e Patrimônio Líquido (Assets,


Liabilities and Shareholders Equity)
14.1 Ativos.
14.2 Imobilizado. a. CPCs 01, 04, 06, 08, 16, 18, 19, 25, 27, 28, 29, 32,
38, 39, 40, 46, 47 e 48. Disponíveis no site www.
14.3 Intangíveis. cpc.org.br.
14.4 Propriedades para Investimento. b. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
14.5 Investimentos em Coligada, Controlada e Em- 3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
preendimento Controlado em Conjunto c. IBRACON - Instituto dos Auditores Independen-
14.6 Estoques. tes. Normas internacionais de Relatório Financei-
ro (IFRS). São Paulo: IBRACON, última edição.
14.7 Instrumentos Financeiros.
d. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
14.8 Recuperabilidade de ativos (impairment of as- rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
sets).
14.9 Passivo.
14.10 Patrimônio Líquido

a. CPC 02. Disponível no site www.cpc.org.br.


b. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
15 - Conversão das demonstrações contábeis em 3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
moeda estrangeira (foreign currency transactions)
c. IBRACON - Instituto dos Auditores Independen-
tes. Normas internacionais de Relatório Financei-
ro (IFRS). São Paulo: IBRACON, última edição.

36
16 - Relatórios contábeis e análise das demonstra- a. CPCs 23 e 41. Disponível no site www.cpc.org.
ções contábeis br.
16.1 Lucro vs fluxo de caixa. b. HENDRIKSEN e VAN BREDA. Teoria da Contabi-
16.2 Qualidade dos lucros, gerenciamento do resul- lidade. São Paulo: Atlas, 1999.
tado. c. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
16.3 Políticas Contábeis, Estimativas Contábeis e 3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
Erros. d. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
16.4 Lucro por ação. rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.

a. ASSAF, Alexandre. Finanças Corporativas e Va-


17 - Instrumentos analíticos para estimar retornos lor. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
e riscos
b. DAMODARAN, Aswath. Finanças Corporativas:
17.1 Retorno sobre ativos (ROA). teoria e prática. 2ª ed. Porto Alegre, Bookman,
17.2 Retorno sobre capital empregado (ROCE). 2004.

17.3 Análise de risco no curto e longo prazo. c. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.

18.1 - Questões ASG na Análise Fundamentalista.


a. “TCFD. Recommendations of the Task Force on
18.1.1 Identificação das questões ASG mais relevan- Climate-Related Financial Disclosure. 2017 (pág.
tes. V)”
18.1.2 Análise dos impactos sobre os ativos. b. “IIRC. A estrutura internacional para Relato In-
tegrado. 2014 (pág. 18 e 19)”
18.1.2.1 Levantamento de informações ASG.
c. BUOSI, Maria Eugenia. Integração ESG à análi-
18.1.2.2 Avaliação do impacto sobre as demonstra- se fundamentalista de ativos in APIMEC & CVM Li-
ções financeiras. vro TOP Análise de Investimentos. Brasília: CVM,
18.1.2.3 Integração sobre os modelos de valoração 2017.
e tomada de decisão de investimento.

Dicas de estudo

O exame CG1 - Conteúdo Global é parecido com provas de concurso público. É bem prático para quem atua
analisando fluxo de caixa, DRE, balanço patrimonial, entre outros documentos financeiros.

A prova tem duração de duas horas e muitas das questões tem enunciados extensos com demonstrações
financeiras, balanços e dados que devem ser interpretados. Por isso, o candidato deve ter atenção para
administrar o tempo, tendo em vista que muitos cálculos serão realizados.

O módulo com maior peso é o de Modelos de Avaliações de Ações, cobrado, em média, em sete questões
por prova. As perguntas abordam temas como modelo de dividendos descontado, modelo de crescimento
de 2 e 3 estágios, múltiplo preço/lucro, taxa de retorno do acionista, EVA e MVA.

37
38 GUIA PRÁTICO - CNPI

Na segunda parte da prova, sobre contabilidade, fique atento aos códigos do Comitê de Pronunciamen-
tos Contábeis (CPC). Os mais cobrados no exame são:

CPC 00;
CPC 03;
CPC 23;
CPC 26.

7. Carreira e salários

Antes de falar sobre as oportunidades de carreira para analistas de valores mobiliários, é importante desta-
car que existem três tipos de analista e que cada um terá um caminho e remuneração diferentes. São eles:

Analista técnico: responsável por fazer o estudo gráfico e análise do histórico dos preços para realizar as
projeções para o futuro;

Analista fundamentalista: responsável por fazer o estudo de precificação de uma empresa, calculando o
quanto essa empresa pode valer no futuro e trazendo a valor presente;

Analista pleno: profissional apto para exercer tanto as atividades do analista técnico quanto as do ana-
lista fundamentalista. Um analista pleno, por dominar as duas áreas de atuação, tende a ter salários mais
atrativos.

Vale destacar que a certificação, por si só, é um diferencial no quesito remuneração. Outro fator que implica
diretamente em maiores salários é o tempo de experiência do profissional no mercado de capitais.

Principais cargos de atuação

Analista de research: responsável por analisar o contexto do mercado e decidir quais ações são as melhores
para recomendação de compra.

Analista de corretora: é a vaga mais comum para analistas. Na corretora, o profissional atua na elaboração
de carteiras recomendadas.

Relações com Investidores (RI): toda empresa com capital aberto na bolsa de valores é obrigada a ter uma
área de RI. O RI é responsável pelo relacionamento com investidores, garantindo clareza e transparência
nas informações divulgadas pela empresa, tais como resultados financeiros e informações que podem
influenciar a valorização ou desvalorização da companhia.

Analista autônomo: sim, é isso mesmo que você leu. Profissionais que têm CNPI podem fazer recomen-
dação de investimentos de forma autônoma. Essa forma de atuação pode ser o pontapé inicial para quem
acabou de tirar a certificação e ainda não tem experiência na área.

38
Analista para gestor de fundos: gestores de fundos de investimento costumam contratar analistas de
valores mobiliários para atuação na recomendação de ativos.

Analista de instituições financeiras: bancos também contratam analistas de valores mobiliários para
atuação na recomendação de ativos, com foco na estruturação de seus portfólios de investimentos.

Vagas e requisitos

As funções de um analista, seja técnico, fundamentalista ou pleno, variam de instituição para instituição,
atendendo questões específicas.

Separamos os principais requisitos com base em diversas vagas divulgadas no mercado. Abaixo você verá
quais são as exigências mais comuns.

- Analista fundamentalista -

Requisitos:
Certificação CNPI ou CNPI-P;
Experiência em análise da situação financeira, econômica e mercadológica de empresas, setores ou
dados econômicos, com projeções para o futuro;
Boa comunicação oral e escrita;
Desejável conhecimento em análise técnica.

Atribuições:
Análise financeira do mercado e análise de cenários (macro, micro e setoriais);
Estruturação e acompanhamento dos relatórios que envolvem análise fundamentalista;
Acompanhar os indicadores setoriais e principais drivers;
Interação com o público via vídeo e chat;
Atuação com assessoria de imprensa para participação em mídias.

- Analista técnico -

Requisitos:
Certificação CNPI-T ou CNPI-P;
Familiaridade com linguagens de programação e ciência de dados;
Boa comunicação escrita e verbal;
Experiência em day trade.

39
40 GUIA PRÁTICO - CNPI

Atribuições:
Transmissões diárias ao vivo;
Interação com o público via vídeo e chat;
Elaboração de calls de curto, médio e longo prazo;
Análise e montagem de carteiras diversas.

Salários

Como vimos anteriormente, a média salarial varia por diversos fatores. Segundo o Guia de profissões do
mercado financeiro da Infomoney, um analista júnior ganha em torno de R$ 4 mil, um analista com nível
intermediário ganha R$ 12 mil e um analista sênior pode ganhar acima de R$ 25 mil.

Já o Guia Salarial 2021 da empresa de consultoria Robert Half aponta que um analista de research iniciante
ganha em torno de R$ 13.580,00, enquanto analistas experientes podem ter salário acima de R$ 27 mil.

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