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1638835249guia Prtico - Cnpi - Eu Me Banco
1638835249guia Prtico - Cnpi - Eu Me Banco
Sobre o autor
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UM CURSO EU ME BANCO!
Se você acompanha de perto o mercado financeiro, está a par do oceano de oportunidades que
está se abrindo à medida que mais brasileiros recorrem a produtos de investimentos para ver o
seu dinheiro render mais.
Para quem sonha em ingressar neste mercado ou atua na área, as projeções não poderiam ser
melhores: com mais investidores ativos, maior é a demanda por profissionais especializados nas
mais diferentes funções que envolvem a assessoria, gestão e análise de investimentos.
Caso o seu objetivo de carreira seja trabalhar como analista de investimentos, há um detalhe
essencial para estar habilitado e seguir nesta profissão: conquistar o Certificado Nacional do
Profissional de Investimento (CNPI), emitido pela Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).
Foi pensando em futuros analistas de investimentos como você que desenvolvi este guia prático
junto com a Eu me banco, onde reunimos todas as informações que você precisa saber para ser um
analista CNPI (fundamentalista), CNPI-T (técnico) ou CNPI-P (pleno - fundamentalista e técnico).
Aqui você encontrará dicas para entender a dinâmica dos exames para certificação, além de infor-
mações sobre cargos e salários destinados para analistas no mercado financeiro. Resumindo:
aqui tem tudo o que você precisa para esclarecer eventuais dúvidas e iniciar a jornada rumo à
certificação CNPI.
Vamos começar?
Abraço,
Henrique Garcia
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4 GUIA PRÁTICO - CNPI
Publicação: Setembro/2021 | Coordenação geral: Eu Me Banco | Edição e revisão: Grayce Rodrigues| Diagramação:
Kevin Maciel | Autor: Henrique Garcia
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SUMÁRIO
1. O que é CNPI? ...........................................................P.6
1. O que é CNPI?
Para obter a certificação o profissional deve ser aprovado nos seguintes exames:
Exame CB - Conteúdo Brasileiro (fase comum para o analista fundamentalista, técnico e pleno);
Exame CT1 - Conteúdo Técnico 1 (fase destinada ao analista técnico).
Exame CG1 - Conteúdo Global 1 (fase destinada ao analista fundamentalista).
O profissional aprovado no CB e no CG1 será certificado com o CNPI, destinado aos profissionais que
irão exercer somente a atividade de analista fundamentalista.
O profissional aprovado no CB e no CT1 será certificado com o CNPI-T, destinado aos profissionais que
irão exercer somente a atividade de analista técnico.
O profissional aprovado no CB, no CG1 e no CT1 será certificado com o CNPI-P, destinado aos profissio-
nais que irão exercer a atividade de analista fundamentalista e/ou analista técnico.
Conforme a Instrução CVM nº 598/18, para exercer a atividade de analista de valores mobiliários o profissio-
nal precisa estar credenciado junto à Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais (Apimec). Ter o certificado CNPI é uma exigência para realizar o credenciamento.
No Brasil, a Apimec é a entidade que organiza e fiscaliza o programa de certificação, elabora o conteúdo
programático e as questões dos exames, que são aplicados por meio da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Código de Conduta da Apimec para o Analista de Valores Mobiliários estabelece normas relativas à atu-
ação do profissional visando:
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b) Seu comprometimento com a independência e objetividade das análises;
c) Seu compromisso com a condução de suas atividades sempre de forma diligente, buscando elevar o
nível de excelência dos mercados;
d) Seu respeito aos demais analistas, suas opiniões e análises;
e) Seu respeito ao investidor de forma a sempre privilegiar os interesses deste.
II. A aderência e cumprimento das normas, em especial às referentes à atividade do analista (Resolução
CVM nº 20 de 25 de fevereiro de 2021);
Os exames elaborados pela Apimec para obtenção das certificações CNPI, CNPI-T e CNPI-P se destinam a
profissionais que tenham nível superior completo em qualquer área, interessados em se desenvolver no
mercado financeiro e/ou de capitais.
Os exames são oferecidos, em geral, em tempo contínuo, e são realizados nos Centros de Testes da FGV,
presentes em praticamente todo território nacional.
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8 GUIA PRÁTICO - CNPI
Atenção!
1 Conforme a deliberação CVM nº 633/2010, serão aceitos os seguintes exames na aferição da qualificação dos candidatos:
Chartered Financial Analyst (CFA) níveis I e II, organizado pelo CFA Institute; Series 86, organizado pela Financial Industry Regu-
latory Authority.
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Critério de aprovação
Serão aprovados no exame CG1 - Conteúdo Global 1 os candidatos que responderem corretamente 40
questões, sendo que em cada módulo há uma exigência de acerto de pelo menos 50%, sendo afastada
a hipótese de aprovação parcial nesta ou naquela matéria.
Serão aprovados no exame CT1 - Conteúdo Técnico 1 os candidatos que responderem corretamente
40 questões.
Resultado provisório - é disponibilizado ao término do exame e pode ser alterado até a data da divulgação
do resultado definitivo;
Resultado definitivo - é publicado no site http://www.fgv.br/certapimec em até cinco dias úteis após a
realização do exame juntamente com o índice de aproveitamento do candidato.
No portal Apimec (Certificação > Sobre o CNPI > Solicitar a Certificação/Credenciamento) o candidato
aprovado deverá:
a. Preencher o cadastro;
b. Imprimir e assinar o Formulário de Cadastro e o Termo de Adesão;
c. Anexar fotocópia autenticada do Certificado de Conclusão do Ensino Superior ou do Diploma, em nível
de graduação2, expedidos por instituição de ensino reconhecida por órgão oficial competente;
d. Anexar a tradução juramentada do documento que comprova aprovação no CFA, níveis I e II ou no Se-
ries 863;
e. Enviar os documentos para a Apimec Brasil;
f. Aguardar e-mail da Apimec para recolhimento da taxa de emissão de certificado e taxa de credencia-
mento pro rata para as solicitações com credenciamento.
2 (*) Bacharelado, licenciatura e tecnólogo. Cursos sequenciais (de formação específica) são de nível superior, mas não têm
caráter de graduação, portanto não serão aceitos.
3 (**) Candidatos com solicitação de dispensa do CG1.
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10 GUIA PRÁTICO - CNPI
Atenção!
Para obter o Credenciamento de Analista de Valores Mobiliários, o profissional deve possuir um dos seguin-
tes certificados: CNPI, CNPI-T ou CNPI-P.
Após a aprovação no exame, a solicitação deve ser feita no portal da Apimec (Certificação > Sobre o CNPI
> Solicitar a Certificação/Credenciamento), onde é necessário realizar os seguintes passos:
a. Preencher o cadastro;
b. Imprimir e assinar o Formulário de Cadastro e o Termo de Adesão;
c. Anexar fotocópia autenticada do Certificado de Conclusão do Ensino Superior ou do Diploma, expedidos
por instituição de ensino reconhecida por órgão oficial competente;
d. Anexar à tradução juramentada do documento que comprova aprovação no CFA, níveis I e II ou no Series
86, caso o profissional tenha requerido a dispensa da realização do exame CG1;
e. Enviar os documentos para a Apimec;
f. Aguardar e-mail da Apimec para recolhimento da taxa de emissão de certificado e da taxa de credencia-
mento. A taxa de credenciamento será calculada de maneira pro rata.
*Fonte: Apimec.
Validade da certificação
As certificações CNPI, CNPI-T e CNPI-P têm validade de cinco anos, mas atenção: o processo de verificação
da Educação Continuada deve começar antes do prazo de validade e não a partir desse prazo.
O Analista credenciado poderá licenciar-se pelo período total e improrrogável de até três anos, ficando
isento do pagamento das taxas e das demais responsabilidades previstas no Código de Conduta da Apimec
para o Analista de Valores Mobiliários.
Em caso de concessão de licença requerida, o analista fica impedido de desempenhar as atividades pri-
vativas dos analistas credenciados. Após o período de três anos, o analista que não enviar carta à Apimec
solicitando o cancelamento de seu credenciamento terá o seu credenciamento restabelecido automati-
camente. O período restante do credenciamento será considerado para o vencimento do Programa de
Educação Continuada da Apimec (PEC).
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O analista que for designado como diretor responsável por pessoa jurídica administradora de carteira de
valores mobiliários, deverá licenciar-se por tempo indeterminado. Ao término do exercício da função de
diretor, prevista no Código, o analista deverá comunicar o fato à Apimec para que a entidade promova o
restabelecimento do seu credenciamento.
O exame CB - Conteúdo Brasileiro é uma fase comum para o analista fundamentalista, técnico e pleno.
Como explicamos anteriormente neste guia, a prova tem duração de duas horas e contém 60 questões de
múltipla escolha. Para ser aprovado o candidato deve acertar 40 das 60 questões, o equivalente a 67% de
aproveitamento.
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12 GUIA PRÁTICO - CNPI
Conteúdo programático
2- Clearings e Sistemas
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2- Bolsas e Mercado de Balcão Organizado
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14 GUIA PRÁTICO - CNPI
5 - Regulamentação Societária
5.3- Oferta públicas: distribuição primária e secun- Lei 11.101/2005 (recuperação judicial de compa-
dária de valores mobiliários. IPO. nhias)
5.4- Papel do coordenador da oferta e demais insti- CVM. Instruções 361, 400, e 480.
tuições envolvidas: obrigações, análise, tratamento
das informações e responsabilidades. FORTUNA, Eduardo (2013)
5.5- Tipos de oferta: firme e melhores esforços. Sis- LEMES Jr.; Antonio B.; RIGO, Cláudio M; e CHERO-
temas de oferta: bookbuilding, leilão, rateio. BIN, Ana Paula M.S. - Administração Financeira:
Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras - Ed.
5.6- Fechamento de capital e oferta de Campus.
compra de compra ações (OPA). www.cvm.gov.br
5.7- Recuperação Judicial: definição e implicações
http://www.b3.com.br/pt_br/
para a empresa. Preferência dos credores e acionis-
tas.
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6 – Rating
6.1- Conceitos.
CAOUETTE, Jonh B.; Narayanan, Paul I. e Altman,
6.2- Agências de rating e suas funções.
Edward I. - Gestão de Risco de Crédito - Ed. Quali-
6.3- Tipos de rating: soberano, corporativo, opera- tymark.
ções estruturadas.
7- Fundos de Investimento
1.3- Taxas proporcionais e taxas equivalentes. JUER, Milton - Praticando e Aplicando Matemática
Financeira - Ed. Qualitymark.
1.4- Taxa nominal e taxa real.
ROSS, S.A.; Westerfield, R.W. e Jaffe, J.F. -Adminis-
1.5- Anuidades. tração Financeira - Ed. Atlas.
1.6- Taxa interna de retorno e comparação com va-
lor presente.
2 - Estatística Básica
2.1- Medidas de retorno: média aritmética e geomé- LEVINE, David M.; Berenson, Mark L.; Stephan, Da-
trica. vid. Resumindo e descrevendo dados numéricos.
2.2- Medidas de dispersão: desvio padrão e variân- Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC.
cia. ZENTIGRAF, Roberto. Estatística objetiva. Rio de Ja-
2.3- Cálculo da correlação e covariância. neiro: ZTG.
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4 - Participantes dos Mercados
4.1- Hedgers.
4.2- Especuladores. MARINS, A. Vol. 1. Capítulo 1 - Seções 1.3 e 1.4. -
download em http://www.derivativoserisco.com.
4.3- Arbitradores. br/
4.4- Captadores/Aplicadores de Recursos (Opera- HULL, J. Opções, Futuros e Outros Derivativos 9ª
ções de Tesouraria). Edição, 2016. Capítulo 1 - Seções 1.7 a 1.9
4.5- Market Makers. Capítulo 7 - Seção 7.1
4.6- Manipuladores.
V) CONCEITOS ECONÔMICOS
1.1- Base Monetária, meios de pagamentos, metas Decreto nº 3.088/1999 - Metas de Inflação.
de inflação, Copom.
1.2- Balanço de pagamentos e regimes cambiais. ASSAF, Alexandre (2013)
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18 GUIA PRÁTICO - CNPI
1 - Princípios Éticos
Lei nº 6.385/1976
3.1- A atividade de Analista de Valores Mobiliários. CVM. Resolução CVM nº 20.
3.2- Normas de conduta, responsabilidades e veda- APIMEC. Código de Conduta da Apimec para Analis-
ções à Resolução CVM nº 20. ta de Valores Mobiliários.
3.3- Fiscalização e supervisão da atividade. APIMEC. Programa de Educação Continuada.
APIMEC. Código dos Processos da Apimec.
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VII) GOVERNANÇA CORPORATIVA E RELAÇÕES COM INVESTIDORES
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20 GUIA PRÁTICO - CNPI
Dicas de estudo
Sistema Financeiro Nacional: é tema de, em média, 13 questões por prova. Em sua maioria, as perguntas se
referem à definição conceitual e das principais funções do Conselho Monetário Nacional (CMN), da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM), do Banco Central (Bacen ou BC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-
nômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia (BASA).
Mercado de Capitais: é tema de, em média, 16 questões por prova. As perguntas se referem ao mercado
de ações e suas características, conceitos, classificação de ações e precificação de dividendos. Para ter
um bom desempenho, é muito importante que o candidato saiba utilizar o Modelo de Gordon, fórmula
matemática que calcula o modelo de atualização do preço de uma ação. Outro assunto abordado é Oferta
Pública Inicial (OPA). Entender os procedimentos gerais que abrangem todos os tipos de OPA, cada espécie,
e suas regras especificas será fundamental para o sucesso no exame.
Ética e Relacionamento: este é o terceiro módulo com maior peso no exame. São cobradas muitas ques-
tões sobre o Código de Conduta e o Código dos Processos da Apimec. Destaque para os pontos que serão
apresentados a seguir.
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Art. 24 - A negativa injustificada ou o silêncio da parte interessada em relação às solicitações da SSA enseja
a abertura de Processo Administrativo específico e pode ainda ser considerada pela Turma ou CSA como
confissão quanto aos fatos apurados em tal solicitação.
Art. 33 - O Procedimento de Apuração Irregularidades é o meio pelo qual a SSA procede à completa averi-
guação dos fatos que justificam a sua instauração, através da coleta de indícios de autoria e materialidade.
Parágrafo Único – O Procedimento de Apuração de Irregularidades pode ser dispensado por decisão da SSA
nos casos em que, pelo conteúdo da denúncia ou pelos fatos apurados pela própria SSA, já houver indícios
suficientes de materialidade e autoria para abertura do Processo Administrativo.
Art. 69 - São as seguintes penalidades aplicáveis aos Processos Administrativos no âmbito da Autorregu-
lação da APIMEC:
I. Advertência privada;
II. Advertência pública;
III. Multa;
IV. Suspensão do credenciamento por período determinado pelos Conselheiros;
V. Perda do credenciamento de Analista e cassação do certificado (CNPI, CNPI-T ou CNPI-P) pelo prazo
máximo de 10 anos.
Art. 70 - Na decisão da penalidade a ser imposta, deverão ser consideradas circunstâncias agravantes e
atenuantes da mesma, tais como:
I. Colaboração ou não desde a etapa do procedimento para a apuração de irregularidades;
II. Arrependimento e confissão espontânea ou sua ausência;
III. A existência ou não de dano a clientes, empregadores ou ao mercado de capitais;
IV. Reparação dos danos ou sua ausência;
V. Evidências de dolo ou sua ausência;
VI. Participação direta ou indireta nos atos;
VII. Existência ou não de determinação de superior para a prática dos atos;
VIII. Auferimento de benefício pessoal ou sua ausência;
IX. Evidências de premeditação ou sua ausência;
X. Ocorrência de múltiplos incidentes por período prolongado ou a sua ausência;
XI. A atuação isolada ou em conjunto;
XII. Existência ou não de ambiente de controles frágil por parte da instituição em que atua o analista;
XIII. O exercício ou não de função de chefia ou de responsabilidade de supervisão sobre as atividades de
análise.
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22 GUIA PRÁTICO - CNPI
Atenção!
Os tópicos que destacamos até aqui são uma seleção de assuntos com maior
peso no exame CB – Conteúdo Brasileiro. Para realização da prova, o candi-
dato deve seguir o conteúdo programático elaborado pela Apimec e apresen-
tado na íntegra neste guia.
O exame CT1 - Conteúdo Técnico 1 – é uma fase para o analista técnico. Como apresentamos anteriormente,
consiste em uma prova de duas horas de duração com 60 questões de múltipla escolha. Para ser aprovado
o candidato deve acertar 40 de 60 questões, o equivalente a 67% de aproveitamento.
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Conteúdo programático
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24 GUIA PRÁTICO - CNPI
6.1 Nomenclatura e Figuras básicas. ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,
6.2 Padrões de reversão altistas (ex. Martelo, Envol- Novatec Editora, 2009, Cap. 4.
vente de Alta, Grávida de Alta etc.).
MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
6.3 Padrões de reversão baixistas (ex. Enforcado,
lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.4.
Nuvem Negra, Estrela Cadente etc.).
6.4 Padrões de continuidade (ex. Método de Alta em Debastiani, Carlos Alberto. Candlestick. São Paulo,
3, Método de Baixa em 3 etc.). Novatec Editora, 2007,
VII) INDICADORES
7.1 Médias Móveis (Simples e Exponencial), Cruza- ABE, Marcos. Manual de Análise Técnica. São Paulo,
mento, Bandas de Bollinger. Novatec Editora, 2009, Cap. 6.
7.2 Conceito de Momentum, SobreCompra e Sobre-
Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
Venda, Divergência.
ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 7, 8, 9,
7.3 Osciladores: Momento (ROC), Estocástico, IFR
10, 11 e 12.
(Índice de Força Relativa), MACD (Linha e Histogra-
ma). MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
7.4 OBV (On Balance Volume). lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.5.
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VIII) GERENCIAMENTO DE RISCO
X) TRADING SYSTEMS
10.1 Fundamentos dos Sistemas Mecânicos (Ro- MATSURA, Eduardo. Comprar ou Vender? São Pau-
bôs). lo, Editora Saraiva, 2013 (7a edição), Cap.8.
10.2 Conceito de Otimização e Backtesting de Indi- Lemos, Flavio. Análise Técnica dos Mercados Finan-
cadores técnicos. ceiro, Editora Saraiva, 2. Ed, São Paulo, Cap. 24.
Dicas de estudo
Figuras Gráficas: este é um dos módulos mais cobrados na prova do Conteúdo Técnico (em média, é abor-
dado em 20 questões por prova). Conhecer as principais figuras e os padrões de tendência de alta, tendência
de baixa e de continuação são pontos fundamentais. A prova é bem prática: mesmo contendo um número
considerável de perguntas teóricas, a maioria das questões são de interpretação gráfica. Destaque para as
questões voltadas para os padrões:
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26 GUIA PRÁTICO - CNPI
Retângulos;
GAP e suas variações.
Padrões Candlestick: para ir bem no exame aprenda os termos dos Padrões Candlestick utilizados no
mercado em inglês e português, pois na prova eles aparecerão descritos em ambas as formas. Há ques-
tões teóricas que trazem no enunciado as características de um padrão de candlestick para que o candi-
dato assinale a alternativa correspondente à descrição apresentada. Também são comuns questões de
interpretação gráfica, nas quais é preciso identificar diferentes Padrões Candlestick em gráficos.
Indicadores: os indicadores da análise técnica também têm um peso muito grande no exame, em espe-
cial o Índice de Força Relativa (IFR). Candidatos que realizaram a prova relataram que costumam cair de
cinco a seis questões sobre o tema, portanto, fique atento às características desse indicador. É comum
que o exame apresente um gráfico com diversos indicadores e peça para o candidato responder qual indi-
cou compra ou venda primeiro. Outros indicadores que também devem ser estudados com atenção são:
Durante os estudos, atenção às características e fórmulas. Apesar da prova não cobrar a realização dos
cálculos, algumas questões podem perguntar qual é a fórmula do indicador “X”.
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6. Guia do exame CG1 - Conteúdo Global
O exame CG1 - Conteúdo Global 1 é uma fase para o analista fundamentalista. Como apresentamos ante-
riormente, a prova tem duas horas de duração e 60 questões de múltipla escolha, que abordam assuntos
relacionados aos módulos de:
Para ser aprovado o candidato deve acertar 40 das 60 questões, o equivalente a 67% de aproveitamento.
Em cada módulo há uma exigência de acerto de pelo menos 50%, sendo afastada a hipótese de aprovação
parcial nesta ou naquela matéria.
Peso da prova por tema abordado
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28 GUIA PRÁTICO - CNPI
Conteúdo programático
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2 - Análise das Operações da Empresa
3 - Análise Setorial
4.1.2.2 Controle da Firma. 1.4 - Objetivos da sociedade por ações. Pág. 33-35.
1.5 - Mercados Financeiros. Pág. 36-37.
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30 GUIA PRÁTICO - CNPI
4.4.3 Criação de Valor para os acionistas. RJW. Capítulo 4. Valor Presente Líquido
4.6.1.3 Taxa Interna de Retorno - TIR. 6.3 - Critério do período de payback descontado.
Pág. 129.
4.6.1.4 Valor Presente Líquido - VPL.
6.5 - Taxa Interna de retorno TIR. Pág. 131.
4.6.2 Custo de Capital.
6.1 - Por que usar o valor presente líquido? Pág.
4.6.2.1 Custo de Capital Próprio.
126.
4.6.2.2 Custo de Capital de Terceiros.
RWJ. Capítulo 12. Risco, Retorno e Orçamento de
4.6.2.3 Custo de Capital Médio Ponderado - WACC. Capital.
4.6.2.4 Custo de Capital após impostos. RWJ. Capítulo 10. Retorno e Risco: Modelo de Preci-
ficação de Ativos. (CAPM)
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4.6.3 Modelo de Precificação de Ativos - CAPM.
4.6.3.1 Medindo o Beta.
4.6.3.2 Equivalentes de Certeza.
4.6.3.3 Taxa Livre de Risco.
4.6.3.4 Taxas de Desconto Ajustadas ao Risco.
4.6.3.4.1 Linha do Mercado de Capitais - CML.
4.6.3.4.2 Linha do Mercado de Títulos.
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32 GUIA PRÁTICO - CNPI
32
7.1 A Alavancagem e o Valor da Empresa
7.1.1 A Teoria de Modigliani-Miller.
7.1.1.1 O Teorema da irrelevância. RWJ. Capítulo 15. Estrutura de Capital: Conceitos
7.1.1. 2 Custos de transação e a estrutura de capital. Básicos. Pág. 318 - 339.
7.1.2 O modelo de custo da falência.
7.1.3 O modelo do custo com gestão profissional.
8 - Fusões e Aquisições
8.1 Tópicos sobre Valuation. RWJ. Capítulo 30. Fusões e Aquisições. Pág. 653 -
8.1.1 Valuation Aplicada. 664.
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34 GUIA PRÁTICO - CNPI
Bibliografia Geral
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
ASSAF, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
DAMODARAN, Aswath. Finanças Corporativas: teoria e prática. 2ª ed. Porto Alegre, Bookman, 2004.
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes. Normas internacionais de Relatório Financeiro (IFRS).
São Paulo: IBRACON, última edição.
34
a. CPC 26. Disponível no site www.cpc.org.br.
b. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
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36 GUIA PRÁTICO - CNPI
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16 - Relatórios contábeis e análise das demonstra- a. CPCs 23 e 41. Disponível no site www.cpc.org.
ções contábeis br.
16.1 Lucro vs fluxo de caixa. b. HENDRIKSEN e VAN BREDA. Teoria da Contabi-
16.2 Qualidade dos lucros, gerenciamento do resul- lidade. São Paulo: Atlas, 1999.
tado. c. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária.
16.3 Políticas Contábeis, Estimativas Contábeis e 3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
Erros. d. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
16.4 Lucro por ação. rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
17.3 Análise de risco no curto e longo prazo. c. MARION, José Carlos. Contabilidade Empresa-
rial (Livro-texto). 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
Dicas de estudo
O exame CG1 - Conteúdo Global é parecido com provas de concurso público. É bem prático para quem atua
analisando fluxo de caixa, DRE, balanço patrimonial, entre outros documentos financeiros.
A prova tem duração de duas horas e muitas das questões tem enunciados extensos com demonstrações
financeiras, balanços e dados que devem ser interpretados. Por isso, o candidato deve ter atenção para
administrar o tempo, tendo em vista que muitos cálculos serão realizados.
O módulo com maior peso é o de Modelos de Avaliações de Ações, cobrado, em média, em sete questões
por prova. As perguntas abordam temas como modelo de dividendos descontado, modelo de crescimento
de 2 e 3 estágios, múltiplo preço/lucro, taxa de retorno do acionista, EVA e MVA.
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38 GUIA PRÁTICO - CNPI
Na segunda parte da prova, sobre contabilidade, fique atento aos códigos do Comitê de Pronunciamen-
tos Contábeis (CPC). Os mais cobrados no exame são:
CPC 00;
CPC 03;
CPC 23;
CPC 26.
7. Carreira e salários
Antes de falar sobre as oportunidades de carreira para analistas de valores mobiliários, é importante desta-
car que existem três tipos de analista e que cada um terá um caminho e remuneração diferentes. São eles:
Analista técnico: responsável por fazer o estudo gráfico e análise do histórico dos preços para realizar as
projeções para o futuro;
Analista fundamentalista: responsável por fazer o estudo de precificação de uma empresa, calculando o
quanto essa empresa pode valer no futuro e trazendo a valor presente;
Analista pleno: profissional apto para exercer tanto as atividades do analista técnico quanto as do ana-
lista fundamentalista. Um analista pleno, por dominar as duas áreas de atuação, tende a ter salários mais
atrativos.
Vale destacar que a certificação, por si só, é um diferencial no quesito remuneração. Outro fator que implica
diretamente em maiores salários é o tempo de experiência do profissional no mercado de capitais.
Analista de research: responsável por analisar o contexto do mercado e decidir quais ações são as melhores
para recomendação de compra.
Analista de corretora: é a vaga mais comum para analistas. Na corretora, o profissional atua na elaboração
de carteiras recomendadas.
Relações com Investidores (RI): toda empresa com capital aberto na bolsa de valores é obrigada a ter uma
área de RI. O RI é responsável pelo relacionamento com investidores, garantindo clareza e transparência
nas informações divulgadas pela empresa, tais como resultados financeiros e informações que podem
influenciar a valorização ou desvalorização da companhia.
Analista autônomo: sim, é isso mesmo que você leu. Profissionais que têm CNPI podem fazer recomen-
dação de investimentos de forma autônoma. Essa forma de atuação pode ser o pontapé inicial para quem
acabou de tirar a certificação e ainda não tem experiência na área.
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Analista para gestor de fundos: gestores de fundos de investimento costumam contratar analistas de
valores mobiliários para atuação na recomendação de ativos.
Analista de instituições financeiras: bancos também contratam analistas de valores mobiliários para
atuação na recomendação de ativos, com foco na estruturação de seus portfólios de investimentos.
Vagas e requisitos
As funções de um analista, seja técnico, fundamentalista ou pleno, variam de instituição para instituição,
atendendo questões específicas.
Separamos os principais requisitos com base em diversas vagas divulgadas no mercado. Abaixo você verá
quais são as exigências mais comuns.
- Analista fundamentalista -
Requisitos:
Certificação CNPI ou CNPI-P;
Experiência em análise da situação financeira, econômica e mercadológica de empresas, setores ou
dados econômicos, com projeções para o futuro;
Boa comunicação oral e escrita;
Desejável conhecimento em análise técnica.
Atribuições:
Análise financeira do mercado e análise de cenários (macro, micro e setoriais);
Estruturação e acompanhamento dos relatórios que envolvem análise fundamentalista;
Acompanhar os indicadores setoriais e principais drivers;
Interação com o público via vídeo e chat;
Atuação com assessoria de imprensa para participação em mídias.
- Analista técnico -
Requisitos:
Certificação CNPI-T ou CNPI-P;
Familiaridade com linguagens de programação e ciência de dados;
Boa comunicação escrita e verbal;
Experiência em day trade.
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40 GUIA PRÁTICO - CNPI
Atribuições:
Transmissões diárias ao vivo;
Interação com o público via vídeo e chat;
Elaboração de calls de curto, médio e longo prazo;
Análise e montagem de carteiras diversas.
Salários
Como vimos anteriormente, a média salarial varia por diversos fatores. Segundo o Guia de profissões do
mercado financeiro da Infomoney, um analista júnior ganha em torno de R$ 4 mil, um analista com nível
intermediário ganha R$ 12 mil e um analista sênior pode ganhar acima de R$ 25 mil.
Já o Guia Salarial 2021 da empresa de consultoria Robert Half aponta que um analista de research iniciante
ganha em torno de R$ 13.580,00, enquanto analistas experientes podem ter salário acima de R$ 27 mil.
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