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 Idade 

– com o amadurecimento da criança, a sucção passa a ser substituída pela


mastigação e sorção (tomar líquidos no copo), o que envolve outros músculos, e
deverão ser estimuladas pelos pais. Assim, o uso da chupeta deverá ser interrompido
assim que a criança se mostrar desinteressada, o mais cedo possível. O “prazo” ideal
para organizar a vida da criança sem a chupeta é até os dois anos, quando a fala fica
mais desenvolvida.
 Duração – deverá ser usada apenas até o bebê se acalmar ou adormecer. Se a
chupeta permanecer interposta entre os lábios, a criança pode perder a “memória”
muscular de permanecer com a boca fechada, o que é fundamental para que respire
corretamente pelo nariz.
 Frequência – o uso deverá ser mínimo, sendo indicado só em momentos de stress
ou para adormecer, e não frente a qualquer choro do bebê. Sempre inspecione as
causas do desconforto (fome, frio, fralda suja, dor, saudade da mamãe…) antes de
partir para a chupeta.
 O uso de chupetas pode não só prejudicar a posição dos dentes, mas também de
todas as estruturas musculares com que estes se relacionam, podendo haver
desequilíbrios que repercutirão na fala, respiração, deglutição, mastigação e até na
estética do sorriso da criança.
Orientações e Dicas
 Utilizar chupetas com bico anatômico e tamanho e formato proporcional a face do
bebê.
 Espere o bebê precisar da chupeta, em vez de colocá-la na boca dele
automaticamente.
 Quando normalmente ele tirar a chupeta, não recoloque.
 Vá diminuindo aos poucos os períodos em que permite o uso da chupeta,
restringindo o uso a momentos críticos do dia, dia como a hora de dormir. Seja
firme!
 Nunca mergulhe a chupeta em alimentos doces como açúcar, mel ou outros. Esse
costume pode provocar cáries.
 Nunca utilize prendedores e “paninhos” amarrados na chupeta.
 Reforce a ideia de que crianças mais velhas não usam chupeta. Elas adoram se
sentir mais crescidas!
 Identifique os sinais de que seu filho está pronto para largar a chupeta e aproveite o
momento. Durante um resfriado, é comum que a criança rejeite a chupeta, pois
precisa respirar pela boca por causa do nariz entupido. Se isso acontecer, tire as
chupetas de vista e espere. Quando ele pedir a chupeta, não dê imediatamente. Pode
ser que largue o hábito naturalmente!
 Incentive a criança a dar todas as chupetas para alguém. Nem que seja o Papai Noel
ou o coelhinho da Páscoa. Se não houver nenhuma data apropriada próxima, você
pode inventar a “fada da chupeta”, que deixa um presentinho em troca!  E depois
que ela der, não volte atrás!

 Para retirar a chupeta, espere um momento calmo na vida da criança, onde não haja
grandes mudanças. Não adianta querer tirar a chupeta e a fralda ao mesmo tempo,
nem mudar de casa ou de quarto ao mesmo tempo que quer tirar a chupeta. Faça
uma coisa de cada vez.
 Seja sincero sobre os motivos de querer tirar a chupeta. Diga que faz mal aos dentes
e à fala.
 Passe tranquilidade para seu filho. Você tem que estar segura de que é o melhor
para seu pequeno e que vai aguentar o choro e as madrugadas insones.
 Durante o período crítico, não fique falando sobre a chupeta. Esqueça o assunto.
 Não ceda. Mesmo com choro, pedidos e lamentações.
 Incentive e fique feliz com o progresso do dia-a-dia.
 Deixe a chupeta estragar. A criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom”
acaba.
 Às vezes os avós ou os tios são grandes sabotadores das tentativas dos pais em
retirar a chupeta dando outra de presente. converse com eles para que ajudem na
tarefa.
 Ao iniciar todo este processo com seu filho, faça-o acreditando que será algo
natural. Quando iniciamos algo já esperando por problemas, aí é que eles se tornam
reais.

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