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PETIÇÃO INICIAL COM INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS E

MATERIAIS

No dia 26 de dezembro de 2014, a autora foi até uma “empresa X” comprar


um presente para irmã, optou por fazer a aquisição de uma escova rotativa Ceramic
Spin Ion Brush, no valor de R$161,38 (cento e sessenta e um reais e trinta e oito
centavos). Ao chegar em casa e testar o objeto verificou a falta de sua
funcionabilidade, obstando que o utensilio alisasse o cabelo.
A autora não entregou o donativo de seu familiar e retornou para loja,
solicitando a substituição do produto, no qual foi trocado por outro com o mesmo
defeito. Gerando-se desse modo, um número de protocolo pela “atendente y’ para
efetivação da transição, já que a mercadoria é fornecida por uma empresa virtual.
Após a configuração vexatória, a autora além de não receber o produto
adquirido na loja, não foi ressarcida.
Diante do supracitado o devedor, além de remir o valor corrigido, devera
indenizar o credor pelas perdas e danos sofridos, apurados pelo agravo efetivamente
tolerados.
O código civil prevê que:
Art. 186. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”
A Constituição Federal em seu artigo 5º, em seus incisos V e X, assegura que:
“Art. 5º. Omissis:
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além
da indenização por dano material, moral ou à imagem;
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação
Os danos morais devem ser entendidos em dois sentidos: um amplo,
genérico, em que tem o significado de “danos não patrimoniais”; outro, mais
específico e estrito, quer significar qualquer ofensa a um bem da personalidade
humana expressão que, rigorosamente, é redundante, mas que se justifica em virtude
da existência de personalidade não – humana, como é a das chamadas “pessoas
jurídicas”.
O dano moral, stricto sensu, é a própria ofensa à direito de personalidade, isto
é, é um damnun in re ipsa, vel danmum in se. Sua existência está na violação de um
dever jurídico de respeito àqueles bens, que integram e compõe a pessoa humana.
Do dano material/ Repetição Indébito
Aplica-se ao fato em espécie, a previsão legal contida no artigo 42, parágrafo único
do CDC, que assim reza:
“Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem
direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou
em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável”.
Os fatos impingem à Requerida a culpa por este enorme dissabor experimentado
pelo Requerente, cabendo-lhe, por conseguinte, a responsabilidade pelo ressarcimento
em dobro do valor pago. O ressarcimento destes valores deve ser por óbvio realizado
em dobro, acrescido de atualização monetária, que visa manter o capital hígido, e de
juros moratórios no percentual previsto em lei.

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