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CAPÍTULO 2
MOTIVAÇÃO, CARACTERÍSTICAS CENTRAIS E VARIAÇÕES
Como você sabe, nascemos com 9 necessidades que precisam ser

atendidas, porém uma delas acaba sendo mais negligenciada do que
as outras, apesar dos esforços dos nossos pais.
É essa necessidade que motiva os padrões de comportamento da

criança (e continua na vida adulta), para assim, protegê-la da dor/medo
que o vazio dessa necessidade não atendida causa. Por isso, chamamos
de Motivação dos Comportamentos.
Portanto, sim, a motivação é derivada da necessidade não atendida.

Você vai ver que algumas delas vão ser bem parecidas.
Até termos consciência dessa motivação, o que conheceremos a partir

de agora, vivemos em um looping infinito de tentativas de preenchimento
desse vazio.
E não ache que você sabe tudo, e que todas as coisas que precisa
saber já estão reveladas, porque não estão. É preciso deixar a soberba
de lado e se esforçar para olhar além daquilo que você acha que sabe.
Inclusive, pela minha experiência, a motivação é o principal ponto

de negação do processo de identificação. Por isso, olhe com muita
honestidade para os Tipos com que você se identificou na infância
quando for analisar as Motivações de Comportamentos.
Eu trago a análise das Motivações como o segundo passo do processo

de identificação mas, justamente pela dificuldade em se identificar e pela
negação (que geralmente aparece), eu oriento a fazer a identificação
em paralelo com as Características Centrais do Tipo.
Todos as pessoas de determinados Tipos, no Brasil ou no Japão, têm

características em comum. Essas características são formas de ilustrar
os padrões de comportamento de cada Tipo. É o terceiro passo do
processo de identificação. Lembre-se:
1º 2º 3º CARACTERÍSTICAS
PADRÃO DE INFÂNCIA MOTIVAÇÃO
CENTRAIS
MAPA DO AUTOCONHECIMENTO 75
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Se você encontrar algum comportamento que acha parecido com o
seu, mas ele não estiver dentre os Tipos que você se identificou na
infância, ele não é o seu Tipo!
Nas próximas páginas estão descritas características marcantes dos

tipos nas interações sociais, no ambiente de trabalho, e como se
sentem em relação a isso. Não quer dizer que são os únicos tipos
com esses comportamentos, significa que eles são mais marcantes e
comuns nesses Tipos.
VÁRIOS TIPOS PODEM TER OS MESMOS

COMPORTAMENTOS, O QUE MUDA É A MOTIVAÇÃO.
Se você tentar fazer o processo inverso, você vai se identificar errado e

não descobrirá a real motivação dos seus padrões de comportamento.
Portanto, nesse passo da identificação, foque exclusivamente nos
Tipos em que o Padrão de Infância fez sentido.
Como você viu, no início deste capítulo, existem variações dentro de

cada Tipo, que chamamos de Asas. A pessoa de determinado Tipo e
Asa terá comportamentos um pouco distintos da pessoa do mesmo
Tipo, porém, com a outra Asa.
Eu incluo essa parte do processo de identificação junto com as

Características Centrais pois, conforme você identifica quais Tipos
fazem sentido, você já consegue distinguir qual Asa seria.
Essas características – Tipo e Asa – são as mais marcantes na sua

personalidade. O Tipo traz consigo a Motivação de todos os seus
comportamentos. E a Asa mostra Variações específicas dentro deste
Tipo
Dentro do Eneagrama, existe um movimento chamado Flecha de

Estresse em que o Tipo assume características “ruins” do tipo que está
no outro lado da flecha.
76 MAPA DO AUTOCONHECIMENTO

O Movimento da Flecha de Estresse acontece
pontualmente em uma situação específica em que o Tipo
sente uma dor forte da sua Personalidade.
Isso resulta em comportamentos específicos das características de

dor do Tipo que está do outro lado da flecha.
É muito comum, identificar-se fortemente com um Tipo que não é o

seu e, depois, descobrir que ele é a sua Flecha de Estresse.
Pois quando você está nesse movimento, você assume características

do outro Tipo e realmente parece ser ele.
As Flechas são inerentes aos Tipos, ou seja, cada Tipo terá suas
respectivas Flecha de Estresse e de Cura (você vai entender sobre a
Flecha de Cura quando falarmos de Amadurecimento).
Nas próximas páginas, você verá descrito quando acontece cada

movimento, o que acontece e quais são as características assumidas
na Flecha de Estresse de cada Tipo.
Você está prestes a receber muita informação sobre os Tipos.
Atenha-se somente aos Tipos em que o Padrão de Infância fez sentido

e tenha calma no seu processo.
Agora vamos ao que interessa, a começar pelas características em

comum e mais presentes entre os tipos de cada tríade.
Novamente: não quer dizer que os outros não possuam esses

aspectos, apenas que são mais fortes nesses Tipos, devido a
sua motivação.

ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES

CAPÍTULO 2
COMUM ENTRE OS TIPOS EMOCIONAIS: 2, 3 E 4
SENTIMENTO: Vergonha de ser quem são e agir por aquilo que querem.
Apesar de ser um sentimento também presente nos outros tipos, é
muito mais pronunciado nos emocionais.
FOCO: Passado, o que difere da nostalgia sentida pelos outros tipos.
CARACTERÍSTICA: Preocupação com a própria imagem, e essa imagem

não é necessariamente física, e sim no que as pessoas vão pensar.
DESAFIO: Equilibrar a força dos sentimentos e a sua reação a eles. Essa

intensidade dos sentimentos, nos emocionais, faz com que eles ajam
pela dor da personalidade.

TIPO 2 - O DOADOR
Padrão de Infância: Precisava se doar pelo outro para obter atenção
e ser querido.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Amado.
Medo: Não ser amado ou querido se tiver necessidades.
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Ser amado e querido pelas

pessoas.
Como a Motivação se constituiu

na infância:
A criança só se sentiu amada,

sendo uma criança “querida”,
quietinha, prestativa e que não
dava trabalho aos adultos.
Como a Motivação se apresenta na vida adulta:
1 ASA 3
Na vida adulta, todos os padrões de comportamento são moldados
para ser amado e querido pelas pessoas, e nunca desagradar os
outros.
CARACTERÍSTICAS CENTRAIS
Característica Principal: Entregar mais aos outros do que a si.
Vício Emocional: Orgulho.

CAPÍTULO 2
Principais Preocupações
Ser aprovado, evitar críticas;
Se tornar indispensável;
Ser importante na vida das pessoas sendo prestativo;
Dificuldade em saber qual o seu verdadeiro eu, uma vez que

demonstra a parte de si que agrada a depender da pessoa;
Dificuldade em saber o que realmente deseja, uma vez que

está sempre atendendo ao desejo do outro;
Necessidade de atenção sexual: quer saber se é desejado,

mesmo que não deseje a pessoa;
Sentimento de estar preso, desejo de liberdade;
Raiva quando sentimentos reais surgem e percebe que se

deixou de lado para atender as necessidades alheias;
Relação de muita empatia com todos a sua volta.
Múltiplas apresentações sociais
Seu senso de si mesmo se desenvolve a partir da forma como

é visto pelos outros;
Se adapta ao que convém a depender da pessoa com a qual se

relaciona para garantir amor;
Possui grupos de interação separados e cada um de seus

amigos tem uma parte sua, mas nunca o conhecem por inteiro;
Pode surgir um sentimento de estar enganando seus amigos;
Se adaptar ao outro reforça a crença da infância de que se

compra amor;

Sua verdadeira necessidade é abafada, e muitas vezes negada,
uma vez que o foco é agradar e suprir as necessidades dos
outros;
Cada pessoa conhece uma parte muito diferente da que

outra pessoa conhece, o que não quer dizer que sejam partes
falsas. São partes verdadeiras, mas só é demonstrado o que é
interessante para aquela relação;
É muito mais consciente das necessidades dos outros do que

das suas;
Sente orgulho de ser indispensável para o outro e “não precisar”

de ninguém;
Não pedem ajuda. Muitas vezes fazem pelos outros aquilo que
gostariam que fizessem por ele, o que gera uma expectativa
muitas vezes não suprida;
Sente medo de não ter um “eu” verdadeiro, de não existir nada

dentro de si que diga respeito a ele mesmo.
Relação de Crédito e Débito
Se torna indispensável “dando conta de tudo”, para a autoridade,

amigos, familiares e companheiro, esperando ser importante na
vida dessas pessoas;
Espera obter satisfação dos seus desejos sendo importantes

para pessoas que possam viabilizar essas necessidades, ou
então fazendo pelos outros o que espera que façam por ele;
Parcerias e ajuda são oferecidas a fim de ser incluído no

empreendimento se o mesmo tiver êxito;
Tem dificuldade de distinguir o desejo autêntico de ajudar, do

ajudar por esperar reconhecimento em troca;
Se a ajuda ou a demonstração de carinho, gratidão, não vem da

forma como desejada, não adianta nada, não tem valor;

CAPÍTULO 2
Se sente esgotado e sugado se o reconhecimento não aparece,
surge então um desejo de liberdade;
Frases clássicas: “depois de tudo que eu fiz por você”; “tudo eu

nessa casa”.
Necessidade de ser desejada
O comportamento sedutor pode ser inconsciente e pode não

se perceber levando uma conversa para assuntos como amor
ou algo que perceba chamar atenção do outro;
Quando percebe que o outro recua, pode se defender como se

não tivesse tido a intenção e pode realmente acreditar nisso;
Não percebe a força da sua energia sexual e a forma como ela

se apresenta para outras pessoas;
Emana energia sexual para obter respostas de que é atraente

e amável;
Tem a habilidade de manipular as pessoas para que gostem

dele;
Acredita ter o poder de ter qualquer pessoa a sua disposição

desde que a trate da forma adequada;
A motivação para uma apresentação pessoal de sedução

é se sentir desejado na vida da pessoa, mas principalmente
fisicamente;
O interesse é de receber atenção sexual e não de ser promíscuo;
No fundo tem medo da intimidade, uma vez que esta expõe

que de fato a sedução foi percebida;
Existe um desejo de conferir o clima sexual de cada nova

situação e perceber quem está disposto a entregar isso sem
fazer muitas exigências físicas;

Tem a sedução como um desafio, buscando pessoas que não
pareçam disponíveis para provar para si mesmo que tem o poder
de conquistar quem desejar.
Relações de dependência
É propenso a gerar relações de dependência se fazendo

indispensáveis na vida das pessoas, impedindo muitas vezes
que as mesmas cresçam e evoluam por medo de perder o posto
de “salvador”;
Se colocam tão disponíveis para o outro, que depois de um

tempo, o outro não decide mais nada por si mesmo ao ponto de
se sentirem incapazes;
Tem medo de manifestar seu verdadeiro eu, de dizer o que

realmente deseja, porque não quer correr o risco de perder a
admiração do outro;
Tem medo de não ter valor algum se não estiver sendo prestativo;
Pode viver toda uma vida acreditando ser independente, enquanto

o inconsciente se adapta incansavelmente as necessidades dos
outros;
Acreditam que estabelecem o controle de uma relação através

da prestação de ajuda.
Relações de triangulação
Se sente atraído pelo grande homem ou pela grande mulher

enquanto está em outro relacionamento. Esse sentimento diminui
o medo da rejeição do seu parceiro atual;
Azeite de relações: costuma mediar conflitos entre pessoas para

se sentir importante na resolução e ser visto como o apoiador;

CAPÍTULO 2
Orgulho: muita dificuldade em dar o braço a torcer e admitir
que o outro tem razão e sabe o que fazer;
Convicção de quem sem ele as pessoas teriam muitas

dificuldades;
Se infla de orgulho quando se sente reconhecido pelo que

entregou;
Acredita que as pessoas são dependentes do que ele entrega;
O orgulho é facilmente esvaziado se uma crítica ou sensação

de desaprovação surgir;
Percebe que precisa dos outros quando deve agir sozinho.

Nesse momento vê que sem a aprovação de alguém na qual
se apoiar se sente perdido
No ambiente de trabalho
É atraído pela pessoa de poder, aquela que é importante no

ambiente de trabalho;
Se coloca como ajudante, prestativo e tem a tendência de

acumular funções;
Não admite precisar de ajuda;
Dá conta de tudo que lhe é atribuído, podendo acumular muitas

funções e gerar sentimento de sobrecarga e pensamentos de:
“isso aqui não funciona sem mim”;
Prefere uma posição de impulsionar a autoridade ao invés de

ser a autoridade mesmo tendo muito potencial para liderança,
uma vez que ser a figura principal leva ao medo da exposição
e crítica;
Pode se tornar competitivo com os colegas de trabalho por

querer comprovar que tem mais valor que os demais;

Manipula através da bajulação;
Quer ser o queridinho do chefe, o guardião das confidências,

para garantir sua importância.
VARIAÇÕES
ASA 1 AS
ASA 1
O SERVIDOR
Colocam-se à serviço dos outros;
Tem um forte desejo de aliviar o sofrimento das pessoas;
Se sentem obrigadas a cuidar do problema dos outros e se

sentem egoístas quando a necessidade de se priorizar surge;
Costumam ser severas consigo mesmas, cumpridoras do seu

dever, enquanto escondem de si mesmas suas emoções;
Não se sentem à vontade sendo protagonista, preferem

trabalhar nos bastidores sem serem notados;
Podem se tornar extremamente autocríticas e desleixadas dos

cuidados com si mesmas.

ASA 1 ASA 3
CAPÍTULO 2
ASA 3
O ANFITRIÃO
Sociáveis, gostam do “palco”, de ser valorizadas pelas suas

qualidades mais do que pela ajuda que oferecem;
Gostam de brindar com os amigos e familiares aquilo que têm

de melhor;
São ambiciosas e decididas a atingir seus objetivos; São menos

autocríticas e auto questionadoras;
Muitas vezes se relacionam com pessoas que possam viabilizar

suas conquistas, esforçando-se para mostrar o quanto são boas;
Acreditam que as pessoas devem ser gratas por terem sua

amizade;
Buscam aceitação e intimidade nos seus relacionamentos;
Podem ser arrogantes e presunçosas na necessidade de mostrar

o quanto são valiosas.

FLECHA NO 8
Flecha de Estresse (Movimento de Desintegração)
9 Quando acontece?
8 1
Quando não se sentem reconhecidas
e amadas como gostariam.
7 2
O que acontece?
6 3 Tornam-se agressivas e controladoras,

como os representantes não
5 4 saudáveis do Tipo 8.
Características assumidas
Embora sejam amáveis e queridas, nesses momentos mostram

que por baixo de tudo isso existe um punho de ferro;
Confrontam as pessoas sem medir as palavras;
Tornam-se agressivas e provocadoras, como um rolo

compressor, pegando a todos de surpresa;
Deixam claro o quanto estão se sacrificando pelo outro e

cobram um reconhecimento: “espero que você tenha clareza
do quão importante eu sou para você”;
Podem tornar-se controladoras, demonstrando isso em forma

de ameaças para deixar as pessoas inseguras.

CAPÍTULO 2
TIPO 3 - O BEM-SUCEDIDO
Padrão de Infância: Sentiu-se amado e valorizado pela figura materna

somente pelas conquistas e resultados que tinha.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Valorizado.
Medo: Não ter valor sendo quem é.
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Ser valorizado pelo sucesso do

que realiza.

na infância:
Foi uma criança muito exigida

pela figura materna e sentiu que
precisava ser, sempre, o seu
motivo de orgulho.
ASA 2 ASA
Como a Motivação se apresenta 4 adulta:
na vida

para manter uma imagem de sucesso.
Característica Principal: Autoengano e Imagem Bem-Sucedida.
Vício Emocional: Vaidade.

Principais Preocupações
Bom desempenho, eficiência e reconhecimento naquilo que

consideram proporcionar uma imagem de sucesso;
Competitividade e negação ao fracasso; Negação à coisas

negativas da vida;
Prestar serviço para se sentir amado; Dificuldade em acessar

sentimentos reais;
Constante ajuste ao que o status exige e muitas vezes acredita

de que aquele é seu verdadeiro eu;
Dificuldade em separar seu eu real das características assumidas

para o trabalho.
Imagem
Apresentação pessoal de sucesso, que pode depender do

que ele interpreta como sucesso (ter bens materiais, diplomas,
conhecimentos…)
Executa várias tarefas ao mesmo tempo como forma de abafar

sentimentos e projetar uma imagem que se adeque as tarefas
em execução;
Suspende emoções principalmente durante o trabalho ou a

atividade que proporcione a imagem desejada, renunciando a si
mesmo para se tornar o que os outros almejam;
É capaz de enganar os outros projetando uma imagem que faça

com que as pessoas acreditem em tudo o que dizem, mesmo
usando de fatos mentirosos;
Pode acreditar que a imagem projetada e o eu real são a mesma

coisa, tendo dificuldade de saber quem realmente é quando
não está “atuando”;
É doloroso e pode gerar cobrança quando aparecem desejos

reais que não são compatíveis com exigências sociais;

CAPÍTULO 2
Se sente vazio quando não é aceito e se sente preenchido
quando percebe que está conseguindo passar uma boa
imagem;
O foco é sempre no exterior, buscando indícios de aprovação;
Quando se dá conta de que foi valorizado pela imagem projetada,

pode surgir raiva por ser reconhecido pelo que executou, e não
pelo que se é;
Pedir ajuda é muito doloroso e difícil. Se mostrar vulnerável

remete a sentimento de inferioridade e surge a certeza da
rejeição;
Muitas vezes não se dá conta de que as pessoas ao seu redor

podem estar percebendo sua mudança de comportamento e
sentindo que a imagem não é genuína, e sim uma forma de
obter ganhos pessoais;
É vaidoso das suas conquistas, realizações e posição que ocupa

socialmente;
O egocentrismo é focado em seus próprios projetos e realizações,

e trabalha muito para conquistá-los (seja profissionalmente e/
ou investindo na aparência);
Muita facilidade para mudar de projeto e imagem pessoal sob

pressão, porém para isso está sempre abafando necessidades
reais e pode ser visto como uma pessoa que vive de aparências;
Habilidade manipulatória de projetar uma imagem confiante

para pessoas que possam estar competindo de alguma forma.
Busca ser a autoridade;
Pode haver uma autopromoção exagerada e tendência a se

relacionar com pessoas pelo seu perfil profissional e seu nível
de importância;

Sabe competir e usufruir o sucesso;
Se tem como sucesso pessoal a sua carreira, tende a ser super

produtivo. Pode se tornar um workaholic;
Confunde seu EU verdadeiro com a imagem profissional;
Para um observador, pode parecer um empreendedor altamente

concentrado, mas no íntimo estão assumindo características
de prestígio e tentando mantê-las;
Acredita que precisa ser o melhor para ser notado e amado;
Os sentimentos são vistos como fracassos.
VARIAÇÕES
ASA 2
ASA 2
O SEDUTOR
Mais emotivas, espontâneas e sociáveis;
Amigáveis. solícitas e generosas, sempre mantendo a autoestima

alta e desempenho naquilo que trará sucesso;
Buscam ser amadas e querem ser queridas pelos outros;
Tentam reprimir qualquer característica que pode interferir na

sua popularidade;

CAPÍTULO 2
Acreditam que o seu valor pessoal depende do quanto
conseguem “impressionar” os demais; Desejam ter a admiração
dos outros;
Podem parecer muito artificiais por demonstrarem algo que não

são realmente;
São extremamente competitivas;
Podem usar várias imagens diferentes para se sentirem

ASA 2 e admiráveis.
populares
ASA 4
ASA 4
O PROFISSIONAL
Sua autoestima é mais voltada para as conquistas profissionais;
Fazem sacrifícios da vida pessoal pelo desempenho profissional;
Mais sérias e voltadas para as suas obrigações;
Misturam ambição com insegurança, cobrando-se

constantemente a perfeição naquilo que executam;
Acredita que se fizerem tudo perfeitamente, não serão rejeitadas;
Agem como se tudo o que fizessem colocasse o seu valor

pessoal em jogo;
Projetam uma imagem de sóbrias e competentes;
Podem ser arrogantes ao falar de algum assunto, demonstrando-

se superiores aos demais.

FLECHA NO 9
9 Quando acontece?
8 1
Quando a ansiedade e o medo da
inferioridade aumenta.
7 2
O que acontece?
6 3 Passam a ser complacentes e pacíficas

ao extremo, negligenciando suas
opiniões, como os representantes
5 4 inconscientes do Tipo 9.
Os problemas nos relacionamentos começam a surgir e, para

evitar a rejeição, começam a chamar menos atenção e tentam
se entrosar mais com os outros;
O estresse as torna apáticas e inertes;
Se estiverem muito focadas no trabalho ou naquilo que

considerem sucesso, podem se anestesiar para as relações,
tornando-se distantes e indolentes para aquilo que está
acontecendo a sua volta;
Quando os conflitos aparecem, começam a preencher o tempo

com afazeres insignificantes, na esperança de não se deixarem
afetar pelos problemas.

CAPÍTULO 2
TIPO 4 - O ROMÂNTICO
Padrão de Infância: Sentiu-se rejeitado ou privado na infância, o que fez

com que pensasse que não era bom o suficiente, que era inadequado.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Adequado.
Medo: Não ter nenhuma importância/baixa autoestima.
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Sentir-se especial.

na infância:
Se sentiu rejeitada e inadequada

no ambiente familiar, o famoso
“peixe fora d’água”.

3 para ser notado através da autopiedade. ASA 5
Característica Principal: Romantizar a própria vida e história.
Vício Emocional: Inveja.

Principais preocupações
A sensação de que algo falta na vida;
Idealização do ser ou algo amado que está ausente;
Oscilações drásticas de humor;
Muita romantização de sentimentos, principalmente da

melancolia;
Buscar ser autêntico;
Sentimento de abandono ou perda;
Muita empatia com o sentimento do outro.
Raiva e Depressão
Existe um sentimento de raiva por ter sido privado de algo, raiva

contra os pais, contra os colegas/familiares que o rejeitou, e de
todos que “receberam mais” na sua percepção;
Pode haver muito sarcasmo e uma necessidade de reduzir os

outros verbalmente;
Essa raiva geralmente se volta para si mesmo. Sente como se

fosse inferior, menos capacitado e menos merecedor de amor
do que os outros;
O sentimento de inferioridade pode causar longos períodos de

inércia e sentimento de estar desamparado;
Existe um sentimento de tristeza por ter perdido a conexão com

as pessoas a sua volta;
O sentimento de depressão se compara a estar isolado no

fundo do poço, o que faz com que se isole aos poucos do
contato externo;

CAPÍTULO 2
Existe a convicção de que a situação não vai mudar e de
que ninguém compreende o que de fato está sentindo;
A aceitação dos acontecimentos da vida é muito lenta;
Lamentação contínua a aquilo que falta ou não está como o

esperado na vida;
Preocupação consigo mesmo muito intensa;
A depressão pode se transformar em uma forma poética e

artística de ver a vida;
Muita lamentação em relação ao passado e nostalgia.

Sempre que revive algo do passado, corre o risco do estado
depressivo se instalar novamente.
Oscilação de humor
Diz viver nos pólos extremos da emoção: ou muito felizes ou

então muito tristes, podendo oscilar rapidamente entre eles;
Gravita entre esses pólos, sempre com o sentimento de que

algo foi tirado, perdido, que está na falta;
Mudanças radicais de emoção: o amor pode rapidamente virar

desprezo;
Geralmente existe uma atração para um amor impossível ou

destrutivo, seguido por episódios de drama e intenso sofrimento;
O pensamento suicida também pode surgir de forma recorrente,

não que de fato possa se concretizar, é apenas um pensamento
visto como uma possibilidade se as coisas ficarem muito difíceis;
Magoa-se quando acredita ter sido excluído ou esquecido por

pessoas próximas;
Um telefonema de aniversário esquecido ou uma mensagem

não respondida pode causar muita frustração e sentimento de
rejeição;

É muito sensível às emoções dos outros. Capta o que pessoas
estão sentindo e tem dificuldade de saber se foram emoções
geradas por si ou se foram absorvidas do estado emocional
de outras pessoas. Muitas vezes passam o dia todo sentindo
uma emoção que não é sua.
Apresentação pessoal estilizada
Não se conforma com um estilo “comum”, busca ser adequado;
Ser diferente leva a crer que não será mais rejeitado, que terá
mais valor por ser singular;
Se preocupa muito com a auto-imagem. Com roupas e com o

corpo, tentando sempre se ajustar a um padrão estético;
A busca pela estética perfeita pode levar a distúrbios de imagem

e transtornos alimentares como a anorexia, bulimia e ortorexia.
Inveja
A crença é de que os outros tem o que falta;
Sentimento de estar sendo privado de algo;
O que conquista não tem valor, uma vez que recém conquistado
já se tem o foco em outra coisa que esteja faltando;
Pensamentos recorrentes surgem: “se ao menos eu tivesse

aquela pessoa, aquele emprego, aquele corpo, aquela roupa…”;
A depressão pode se instalar quando precisa abrir mão de algo

que esteja buscando como se aquilo fosse só o que faltava para
se sentir preenchido e nada mais irá trazer a felicidade;
A inveja pode ser um impulsionador, pois leva a uma busca

incansável para obter o que deseja.

CAPÍTULO 2
Quer ser reconhecido e amado pela sua singularidade e pelo

que tem de especial;
Quer ser estimulado pela autoridade ou pelo seu mentor;

Fica magoado se o reconhecimento não aparece;
Não gosta de estar em uma posição servil, podendo sentir inveja

da autoridade;
Se não está bem emocionalmente ou não se sente reconhecido,

surge muita crítica e sarcasmo;
A baixa auto estima pode fazê-lo acreditar que não merece

algo melhor e que deve permanecer onde está, mesmo que o
trabalho não esteja lhe fazendo bem.
VARIAÇÕES
ASA 3 ASA
ASA 3
O NOBRE
Misturam criatividade, ambição e desejo de auto

aperfeiçoamento para atingir seus objetivos;
Mais sociáveis, almejam o sucesso e o destaque naquilo que

fazem;

Criam com uma plateia em mente. Dessa forma o pensamento
de como se expressar melhor, mais bonito, mais aceito, aparece
com frequência;
Podem tornar-se inibidas quando questionam o seu valor e a

sua aparência perante os demais;
Querem ser reconhecidas pelo que são e pelo trabalho que

executam;
Amam refinamento, extravagâncias e querem ser aceitas

socialmente;
Podem ser competitivas, desdenhosas e narcisistas.
ASA 3 ASA 5
ASA 5
O BOÊMIO
Criativas, emotivas, introspectivas, originais, atraídas pelo

exótico;
Menos preocupadas com status e aceitação social, buscam ter

sua própria personalidade;
Criam mais para si do que para os outros;
Gostam mais do processo criativo e da investigação do que da

apresentação e dos aplausos;

CAPÍTULO 2
Rompem regras impostas sempre que o assunto seja auto
expressão;
Mais introvertidas e retraídas, tendem a viver mais na própria

imaginação, considerando-a mais interessante do que a
realidade em si;
Têm um comportamento incomum e excêntrico;
Extremamente reservadas e com dificuldade de colocar os

projetos e imaginações em prática.

FLECHA NO 2
9 Quando acontece?
8 1
Quando percebem que tentaram
chamar atenção de forma exagerada.
7 2
O que acontece?
6 3 Tentam compensar com agrados

e uma amizade forçada, como os
representantes inconscientes do
5 4 Tipo 2.
Começam a buscar formas de se aproximar das pessoas que

gostam, forçando uma confirmação de que estão sendo amadas
e sempre lembrando o quanto aquela relação é importante;
Podem criar cenas emocionais para saber se os outros

realmente se importam com ela;
Esses comportamentos podem desgastar a relação fazendo

com que as pessoas se afastem;
Podem esconder seus problemas para se concentrar no

problema dos outros;
Começam a depender cada vez mais do apoio dos outros, da

confirmação do amor e muitas vezes inventam necessidades
só para serem atendidas.

CAPÍTULO 2
COMUM ENTRE OS TIPOS MENTAIS: 5, 6 E 7
SENTIMENTO: Medo. Apesar de todos nós sentirmos medo, nos

mentais esse sentimento é mais exacerbado e motivador dos padrões
de comportamento.
FOCO: Futuro. Ansiedade e antecipação com relação ao que ainda está

para acontecer.
CARACTERÍSTICA: Pensamentos acelerados. A mente está sempre

em movimento diante de todas as possibilidades de acontecimentos,
planejamentos, etc
DESAFIO: Manter a mente tranquila e encontrar orientação interior.

Antes de sentirem o que querem, a cabeça já deu vários comandos,
julgamentos, projeções e bloqueadores, que impedem de se
conectarem com si e se questionarem sobre o que, de fato, desejam
fazer.

TIPO 5 - O OBSERVADOR
Padrão de Infância: Sentiu-se emocionalmente invadido, inseguro, e

encontrou refúgio na mente.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Capaz.
Medo: Ter seus sentimentos expostos e perder a privacidade.
MOTIVAÇÃO
Motivação: Se sentir capaz e

competente intelectualmente.

na infância: Sentiu que sua
privacidade era invadida e que
a solidão era seu “lugar” de paz.
Encontrou seu refúgio na própria
mente.

ASA 4 ASA 6
para ter repertório mental intelectual.
Característica Principal: Viver em excesso na própria mente.
Vício Emocional: Avareza.

CAPÍTULO 2
Priorizar a privacidade;
Manter o não envolvimento;
Medo de sentir;
Supervalorização do autocontrole emocional, acreditando ser

superior aos que sentem demais;
Compartimentalização das áreas da vida;
Querem previsibilidade;
Querem mapas e teorias para explicar tudo.
Previsibilidade
Tenta obter de antemão tudo o que irá acontecer nos eventos

do dia a dia para que possa planejar de que forma irá agir e
evitar ser pego de surpresa;
Estar despreparado parece assustador;
Tendo o planejamento montado em sua cabeça, consegue

se desligar dos seus sentimentos enquanto tudo mais estiver
acontecendo;
Calcula exatamente quanto da sua emoção irá abrir para aquela

situação;
Gosta de saber os limites de uma relação para se sentir mais à

vontade durante a interação;
Geralmente interage muito melhor com o externo quando está

em uma viagem, pois sabe que aquele momento tem os dias
contados.

Passando despercebido em local público
Cria formas engenhosas de desviar a atenção de si mesmo

puxando assuntos de interesse comum ou então chamando a
atenção para a trama de outra pessoa;
Dá apoio a quem busca independência, desde que esta não

espere vínculo afetivo;
Gosta de saber como as pessoas funcionam para que possa

falar sobre comportamento humano sem precisar envolver seus
próprios sentimentos;
Pode adotar uma postura apropriada para cada ambiente. Dessa

forma consegue ficar “ausente” durante a situação enquanto a
“casca” faz o papel de interagir.
Privacidade
Pensam muito sobre aquilo que mais temem, buscando

alternativas lógicas para a resolução dos seus medos e
teorizando muito sobre isso;
Ganha a vida quando está sozinho;
Não necessita do outro para obter aprovação;
Se afasta a fim de recarregar as energias e descarregar emoções

contidas durante a interação com o externo;
Gosta muito da presença da sua própria mente e de suas

fantasias;
Quer permanecer livre das exigências emocionais das outras

pessoas;
Acreditam que apenas seus próprios pensamentos são dignos

de confiança.

CAPÍTULO 2
Compartimentalização
Separa as lembranças do dia a dia, como se as coisas

acontecessem em caixas de tempo diferentes, ou seja, o
que foi sentido pela manhã não faz parte da mesma caixa de
lembranças do horário de almoço, é tudo muito bem separado
e organizado no campo das memórias.
Gosta de criar uma distância segura das pessoas se isolando

e mostrando apenas o necessário para aquela situação;
Setoriza a vida e garante que não haja interação entre esses

setores. Amigos de áreas diferentes jamais serão apresentados
entre si;
Este movimento de setorizar a vida garante sua privacidade;
Não lida bem com mudanças repentinas;
Existe muita insegurança intelectual. Se prende a cursos e teorias

e sente nunca saber o suficiente como forma de se proteger da
exposição;
Sente-se esgotado se não souber o que esperam dele;
Caso se sinta pressionado, se afasta da autoridade;
Não gosta de autoridades que querem estar a par de tudo e nem

que aparecem sem avisar para supervisionar o seu trabalho;
Não lida bem com o reconhecimento, prefere fazer seu trabalho

e passar despercebido;
Prefere condições bem estabelecidas sobre como irá trabalhar;

Trabalha melhor em um sistema que lhes dê condições flexíveis
de horários e que confie na sua capacidade de entregar o que
lhe for atribuído, sem pressão e supervisão;
Quer saber com antecedência quando interações com outras

pessoas terão que acontecer para se sentir preparado;
Relutância em atender telefone e esforço para interagir com

outras pessoas;
Sente que fica sem defesa em meio a um confronto, por isso

evita contatos;
Quando se sente super solicitado, é evasivo, pedindo férias

repentinamente ou dando um jeito de se afastar;
Diminui suas necessidades materiais para poder abrir mão do

trabalho se se sentir invadido e muito solicitado.

CAPÍTULO 2
VARIAÇÕES
ASA 4 AS
ASA 4
O ICONOCLASTA
Curiosos, perspicazes, singulares e mais introspectivos;
Buscam um nicho ainda não explorado para chamar de seu;
Muitas vezes são criadores solitários que mesclam paixão e

indiferença por aquilo que fazem;
Usam mais a imaginação do que o raciocínio lógico;
Possuem sentimentos mais intensos, o que pode trazer

problemas na hora do trabalho em equipe;
Mais independentes e resistentes para aceitar imposições;
Perdem-se com facilidade nas suas paisagens mentais;
São mais dispersas, o que dificulta a praticidade do dia a dia;
Podem sentir-se atraídas por temas tidos como “proibidos”.

ASA 4 ASA 6
ASA 6
O SOLUCIONADOR
Observadoras, detalhistas. Enxergam as situações de forma

ampla tendo muita facilidade de fazer previsões e tirar
conclusões;
Buscam um nicho que lhes proporcione segurança e são atraídas

por áreas mais técnicas;
Mais práticas e disciplinadas, podem aliar inovação ao tino

comercial tendo excelentes resultados;
Interessam-se pelas teorias, tecnologias e querem saber

detalhadamente como as coisas funcionam;
Mais reservadas em relação aos seus sentimentos, concentram-

se mais nas coisas do que nas pessoas;
Menos introspectivos, porém gostam muito de observar e

entender como funciona o mundo ao seu redor;
Podem ser agressivas na hora de defender aquilo que acreditam

e não lidam bem com quem discorda de suas ideias.

CAPÍTULO 2
FLECHA NO 7
Quando acontece?
9
8 1 Quando se refugiar nos próprios
pensamentos não é o suficiente para
aliviar o estresse.
7 2
O que acontece?
6 3 Lançam-se compulsivamente para

todo o tipo de atividade, como os
5 4 representantes inconscientes do
Tipo 7.
Tornam-se inquietas e agitadas e evitam entrar em contato

com o sentimento de medo crescente;
Saltam de atividade em atividade, de ideia em ideia, mas não

conseguem levar nada adiante;
Pode buscar satisfação em prazeres sensoriais e afetivos;
As diversões não estão relacionadas com aquilo que desejam

para a sua vida;
Podem começar a frequentar lugares secretos e ambientes

pouco habituais;
Em situações mais estressantes, tornam-se frios e agressivos

na busca por aquilo que acreditam desejar.

TIPO 6 - O QUESTIONADOR
Padrão de Infância: A figura paterna não passava segurança ou não

estava presente.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Seguro.
Medo: Perder o apoio e a segurança, e ter que viver sozinho.
MOTIVAÇÃO
Motivação: Buscar que o externo

proporcione segurança.

na infância: Ao mesmo tempo
que via a figura paterna como
sinônimo de força e presença,
acreditava que devia “pisar em
ovos” por temer sua reação.

para garantir a própria segurança e integridade física.
Característica Principal: Dependência do externo para tomar decisões.
Vício Emocional: Medo.

CAPÍTULO 2
O pensamento substitui a ação;
Muitos projetos não acabados;
Anestesiados para o sucesso, enganam-se acreditando não

precisar dele;
Ou idolatram uma autoridade ou rebelam-se contra ela;
Desconfiança e medo;
Medo de confronto e conflito;
Atribui sua raiva aos outros;
Examina o ambiente em busca de indícios das intenções das

pessoas;
Muita criatividade e imaginação para problemas e coisas

negativas.
Problemas com a autoridade
Por se sentir impotente quando criança, tem problemas de

tomar iniciativas por si só na vida adulta, o que leva a busca por
alguém em que se “apoiar” e suspeitam daqueles que exercem
um papel forte;
Uma necessidade compulsória por descobrir a pior reação de

quem considera poderoso;
Dirige sua força e a tomada de decisão para aquele na qual

deposita sua confiança e enxergando essa pessoa como alguém
desproporcionalmente mais capaz;
O medo da reação do outro geralmente é muito desproporcional

a realidade dos fatos;

Dirige sua força e a tomada de decisão para aquele na qual
deposita sua confiança e enxergando essa pessoa como
alguém desproporcionalmente mais capaz;
O medo da reação do outro geralmente é muito desproporcional

a realidade dos fatos;
A atenção oscila entre eleger um “guru” e questionar tudo e

todos;
Acreditam ganhar poder quando se colocam na posição

de questionador, fugindo assim das suas próprias
responsabilidades.
O hábito de imaginar o pior
Desenvolveu grande capacidade imaginativa para pressupor

o pior, uma vez que na infância precisavam esperar as piores
reações para se prevenir;
São muito apegados às suas próprias convicções e muitas

vezes não se abrem para o novo. O hábito de prever o pior o
mantém na zona de conforto;
Imaginam sempre o pior, não percebendo que não usam a

mesma para poder imaginar o melhor;
Não conseguem usar a mesma energia para imaginar o

melhor pois são impacientes e ansiosos;
É viciado em imaginar sempre o script do pior pois isso cria

todas as imagens mentais para que aquilo pareça muito real
e possível;
Vive com um sentimento de medo, como se vivesse na mesma

casa que o inimigo e devesse estar sempre em alerta.

CAPÍTULO 2
Procrastinação da ação
Demora para ir para a ação, pois supervaloriza todas as

possibilidades de fracasso e não consegue olhar para as
possibilidades de êxito;
Mesmo quando consegue agir, são comuns pensamentos como:

“duvido que isso vai dar certo…”;
Muitas vezes age mesmo sem acreditar por não aguentar a

paranóia mental: “é mais fácil ver no que dá do que conviver
com um filme de terror na cabeça”;
A procrastinação se intensifica pelo hábito, muitas vezes

inconsciente, do intenso questionamento interno;
A ação também causa medo de crítica por parte de quem tem

autoridade;
Protela por medo da exposição se o projeto for bem sucedido,

como se o êxito abrisse portas para o ataque externo;
A procrastinação gera sentimento de raiva e impaciência nas

pessoas à sua volta. O mesmo sentimento que tanto tenta evitar;
Age melhor sob pressão, quando se tem um oponente a

enfrentar ou algo a provar. Tende a procrastinar mais quando
está sob ótimas condições de trabalho;
Tem em sua mente uma lista interminável de objeções antes

de partir em busca da sua realização pessoal/profissional, tudo
isso para “justificar” a sua própria procrastinação;
Tem dificuldade em ter êxito nos seus projetos por acreditar que
só é legítimo se este tiver a capacidade de impactar o mundo e
ser excelente. Não consegue identificar beleza em “pequenas”
coisas bem feitas e tarefas concluídas.

Geralmente é atraído por áreas da lei;
Capaz de se comprometer com um grupo enquanto este estiver

sob pressão;
Quando a pressão interna alivia, pode direcionar sua raiva e

desconfiança para os membros do grupo;
Dificuldade em aceitar elogio e reconhecimento, desconfiando

que este vem com segundas intenções;
Dificuldade em estar em papel de destaque e de muitas

responsabilidades por medo de ser pressionado e receber
críticas;
Podem “empacar” projetos questionando tudo e com medo do

que pode dar errado, mesmo que o sucesso já esteja garantido;
Prefere o trabalho em grupo a trabalhar em um projeto que

dependa apenas de si mesmo.

CAPÍTULO 2
VARIAÇÕES
ASA 5
O DEFENSOR
Têm uma facilidade maior para concentração;
Se sobressaem em áreas técnicas, análises. Se sentem atraídos

por conhecimentos com regras claras, procedimentos e se
saem bem na solução de problemas práticos;
São mais independentes, sérias e introspectivas;
Mais seguras de si, não tendo a necessidade de buscar conselho

e consolo nos outros;
Buscam segurança nas suas próprias crenças;
Julgam o mundo como perigoso, adotando uma postura

partidária;
Se vêem como rebeldes e ao mesmo tempo se aliam a sistemas

com uma autoridade forte;
Podem ser reativas e agressivas, atribuindo a responsabilidade

para aquilo que julgam ameaçar a sua segurança;
O medo está na realidade dos fatos.

ASA 7
O CAMARADA
Divertidas, amigáveis e extrovertidas;
Tendem a camuflar os problemas, concentrando-se mais na

sua segurança;
Levam seus compromissos à sério e tendem a se sacrificar

pelos amigos e pelas pessoas importantes da sua vida;
Gostam de companhia e valorizam as relações;
Podem ser auto críticas;
São sociáveis, mas visivelmente inseguras, dependendo de

pessoas queridas para tomar decisões;
Procrastinam pois tem dificuldade de ter iniciativa por si

mesmas;
Buscam distrações para camuflar a ansiedade, tendo

dificuldade de olhar para dentro e encontrar a verdadeira
motivação;
A ansiedade quanto ao sucesso pessoal e nos relacionamentos

pode causar depressão;
O medo mora na imaginação.

CAPÍTULO 2
FLECHA NO 3
Quando acontece?
9
8 1 Quando a ansiedade em relação a
insegurança aumenta.
7 2 O que acontece?
Podem focar muito no trabalho, além

6 3 de se esforçar muito para se adaptar
ao que consideram sucesso social e
5 4 financeiro, como os representantes
menos saudáveis do Tipo 3.
Passam a analisar quais gestos, forma de falar e de se comportar

que mais pode agradar a figura de segurança;
Esperam conquistar os demais e evitar a rejeição;
A postura amigável e profissional é visivelmente forçada;
Tornam-se competitivas em relação às crenças;
A necessidade de se auto promover surge e tentam superestimar

suas qualidades numa tentativa de camuflar o sentimento de
inferioridade.

TIPO 7 - O SONHADOR
Padrão de Infância: Privação da figura materna na infância.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Feliz.
Medo: Sofrer e ser privado do que lhe faz feliz.
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Escapar da privação.

na infância:
Sofreu privação, em algum nível,

da figura materna, por isso, foge
de toda e qualquer situação que
o faça lembrar dessa dor.

para buscar freneticamente estímulos externos para substituir
sentimentos ruins.
Característica Principal: Ansiedade para a próxima experiência.
Vício Emocional: Gula.

CAPÍTULO 2
Manter a vida boa, muitas coisas legais para se fazer e curtir o

melhor que a vida tem a oferecer;
Raso emocionalmente, prefere falar, rir e conversar de forma

superficial do que falar sobre coisas mais profundas e intensas;
Ter múltiplas opções em aberto;
Charme como defesa. Ao invés de enfrentar, apenas dá um

sorriso e finge que nada aconteceu;
Ter a si mesmo como referência e acreditar que apenas a sua

visão de mundo é a correta;
Chantilly na merda: Pega uma situação ruim e para não lidar

com ela, maquia como algo bonito;
Gula e eterna insatisfação. Quando algo se concretiza, antes

de cair no “tédio” já sai em busca de algo novo, sem se
aprofundar em nada.
Muitos planos
Se enche de planos e tarefas, muitas vezes faz várias coisas

ao mesmo tempo, levando o foco para as mais interessantes
de cada tarefa, praticamente “excluindo” a necessidade de lidar
com as partes que não sejam tão interessantes;
Podem existir vários planos diferentes que, vistos de fora,

não tem relação nenhuma entre eles. Porém, na cabeça do
7, eles estão intimamente relacionados. Se tiver que escolher
apenas um deles para se aprofundar, pode gerar sentimento
de tédio, angústia e privação por estar fechando as ilimitadas
possibilidades;
Disfarça seus sentimentos ruins com charme, muita falação e

muitas vezes monta a postura de uma pessoa “sem problemas
e preocupações”.

Charme
Pode passar horas mostrando sua capacidade de achar

soluções geniais para os problemas. Tudo isso em uma tentativa
inconsciente de escapar da parte rotineira, porém importante,
daquele trabalho;
Tem medo de ir a fundo em qualquer coisa e também de

ser julgado pelos outros, porém é inconsciente desse medo,
camuflando com muito charme e conversas prazerosas ou
então se fechando para evitar o sofrimento da exposição;
Evita ser descoberto usando uma apresentação pessoal de

uma pessoa alto astral, inteligente e interessante, porém isso
tudo cai por terra quando, em momentos sozinho, percebe
que só prestou atenção em coisas superficiais durante o seu
dia;
É inteligente e acredita ser superior. Por conta disso, acha

que consegue dar conta de todas as demandas e de todas as
mil coisas que se propõe a fazer. Não percebe que isso é um
hábito escapista para não lidar consigo mesmo.
Superioridade e Inferioridade
Costuma olhar as pessoas de cima, acreditando ter mais

capacidades, numa tentativa compulsória de não entrar em
contato com as suas limitações;
Quando a mente começa a correr entre vários compromissos,

coisas interessantes a se fazer e sobrecarga de trabalho,
quando não sobra espaço de tempo entre um compromisso e
outro.
A verdade é que o 7 está em fuga, evitando algo que precisa

ser pensado, discutido ou decidido.

CAPÍTULO 2
Prefere se igualar a autoridade, estando em uma posição em

que não exista nem um superior, e nem alguém abaixo dele;
Não lida bem com relacionamentos hierárquicos por evitarem a

parte “chata” de cobranças que isso pode demandar;
Acredita que pode “contornar” qualquer conflito através da boa

conversa, lábia e bom humor;
Se torna extremamente argumentativo e anti autoritário se o

trabalho lhe poda a liberdade;
Perde o interesse por um projeto após o seu lançamento e a

concretização dos resultados;
Gosta de ser livre e de ser o único responsável pelo trabalho

que executa;
Acredita que todos tem capacidades únicas, porém que são

limitados, enquanto enxerga si mesmo como sendo capaz de
ter todas elas;
Pode ser como um pato, que anda, voa e nada. Mas não anda
bem, não voa bem e não nada bem, pois não se aprofunda em
nenhum deles;
Trabalha duro, não para ser reconhecido, e sim para obter

liberdade;
Precisa de muito autoconhecimento para reconhecer o que

realmente faz seu coração vibrar. Evita o contato com essa
verdade por medo de se prender à uma única coisa.

VARIAÇÕES
ASA 6
O ANIMADOR
Brincalhonas, produtivas, curiosas, criativas, dotadas de bom

humor e de uma visão positiva;
Mantém a certeza de que a vida é boa e alegre;
Realizam muitas coisas sem muito esforço;
Têm facilidade de entrosar e se enturmar;
Espertas e interessadas, possuem muita energia e proporcionam

momentos bons para todos que estão à sua volta;
Apesar de produtivas, perdem a concentração com muita

facilidade;
Podem demonstrar nervosismo e uma aceleração frenética;
Gostam de emoções e por isso estão sempre se relacionando;
Esperam muito dos mais íntimos;
Dividem-se entre o desejo de arriscar e o medo de perder aquilo

que têm;
A ansiedade pode levar ao abuso de drogas.

CAPÍTULO 2
ASA 8
O REALISTA
Apreciam o mundo em um sentido mais materialista;
Aliam rapidez à ímpeto, o que muitas vezes lhes proporciona

cargos importantes e sucesso financeiro;
Determinadas, são estrategistas em busca daquilo que almejam;
Práticas, pragmáticas e obstinadas;
Seu senso de humor se expressa através do sarcasmo e do

atrevimento;
Podem direcionar sua energia para várias atividades ao mesmo

tempo;
Seu desejo por obter aquilo que desejam as torna mais viciadas
no trabalho;
Tendem a ser pragmáticas ao se relacionar com as pessoas;
Buscam parceiros de vida ao invés de figuras idealizadas;
Para atingir seus objetivos são capazes de uma objetividade

que aparenta rispidez;
Mostram-se insensíveis.

FLECHA NO 1
Quando acontece?
9
8 1 Quando se sobrecarregam e sentem
que precisam demandar muita
energia para cumprir todas as
7 2 atividades que se propuseram.
O que acontece?
6 3
Começam a se reprimir e a exigirem
5 4 dos outros, como os representantes
inconscientes do Tipo 1.
Obrigam-se a permanecer nos eixos e se frustram quando

percebem que não darão conta de tudo sozinhas como
imaginavam;
Sua vivacidade dá lugar a seriedade;
Tentam educar os outros, impondo de alguma forma algo que

considerem importante para o desenvolvimento da pessoa;
Tornam-se impacientes e críticas a qualquer sinal de

incompetência sua e dos outros.

CAPÍTULO 2
COMUM ENTRE OS TIPOS FÍSICOS: 8, 9 E 1
SENTIMENTO: Raiva. Pra evitar ser afetado e, assim, reagir ao meio.
FOCO: Presente. Evitam ser afetados pelo que está acontecendo no

agora.
CARACTERÍSTICA: Busca pela sobrevivência física.
DESAFIO: Tensão física constante e agressividade.

A7 TIPO 8 - O PATRÃO ASA 9
Padrão de Infância: Precisava se proteger por abusos nos lar.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Protegido.
Medo: Ser controlado, magoado, invadido.
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Defender-se.

na infância:
Diante dos abusos no lar, o Tipo 8

sentiu que não podia contar com
ninguém para protegê-la.

para uma postura de ataque.
Característica Principal: Forçar o controle da sua vida e de outros.
Vício Emocional: Luxúria.

CAPÍTULO 2
Exercer controle sobre a sua vida e a vida das pessoas, das

situações;
Agressividade e raiva expressas;
Confiança em pessoas combatentes;
Briga e sexo como forma de fazer contato;
Dificuldade de autopercepção. Quando algo magoa, logo se

afasta para não lidar com a situação;
Preocupação com os fracos que pode ser mascarada para si

mesmo como uma forma de se proteger de preocupações
futuras (máscara para não se abrir para o sentimento);
Radicalismo, tudo ou nada;
Não reconhecimento de suas fraquezas e vulnerabilidade.
Negação
Quando entra em um conflito não consegue desfocar dos pontos

de vulnerabilidade do outro para encontrar brechas nos seus
argumentos, ao invés de tentar entender o lado da outra pessoa;
Quando algo desperta desejo, vai em busca disso por puro

instinto, negando suas reais motivações, sentimentos ou as
consequências que o ato pode trazer;
Pode negar dor física e emocional, terminando uma partida de

futebol com o joelho ralado sem tê-lo sentido durante o jogo
ou tendo uma briga feia com um amigo conseguindo abafar
rapidamente o sofrimento gerado por aquela discussão;
Negar emoções sustenta a postura de um bom combatente;

Quando apaixonado, pode lutar contra a dualidade em querer
se abrir e o medo de se entregar e acabar sendo magoado;
Acredita ser uma rocha, ser impermeável. Sua postura firme

reforça isso. O que não percebe é que, quanto mais firme
aparenta ser, mais se deixa abalar pelo mínimo sinal de “ataque”.
Controle
Quer manter o controle de tudo e todos que podem interferir

em suas vidas;
Quer saber quem tem uma postura poderosa no ambiente e

testar através do enfrentamento se é uma pessoa confiável;
Não gosta de regras impostas e pode se sentir poderoso

violando-as;
Se sente seguro quando exerce o controle de uma situação

e consegue fazer com que o obedeçam sendo muitas vezes
intimidador e inconveniente;
Oscila entre dois extremos: sendo o seguidor fiel e firme ou

então o confrontador e violador de tudo o que for imposto;
Gosta de limitar e predizer a influência que as pessoas e

situações têm em suas vidas;
Muitas vezes não percebe o excesso de intimidação que pode

passar. Acredita estar simplesmente tentando resolver uma
situação, enquanto todos à sua volta se sentem intimidados e
constrangidos;
O controle cria um campo energético de super protetor para

uns, intimidador para outros, mas sempre exaustivo para si.

CAPÍTULO 2
Justiça
Está sempre atento à sinais de injustiça;
Se coloca na posição de protetor dos fracos e facilmente entra

em conflitos para resolver problemas que não são seus;
Pode ser agressivo por causas que considerem válidas, sendo

visto muitas vezes como tumultuador ao invés de aliado;
Pode ser facilmente manipulado a agir como defensor de

causas que não são suas, por exemplo ser o porta voz de um
protesto;
É visto como o encrenqueiro da família, quando na verdade é o

único que expressa a raiva sentida por todos a sua volta.
Enfrentamento como forma de fazer contato
Busca a verdade através de confrontos, pressionando até que

perceba se o outro está bem intencionado, se nada mais está
sendo retido;
Não vê a briga como algo ruim, e sim como uma forma de ver
quem merece respeito;
Acredita que quem “suporta” uma briga na postura firme merece

seu respeito, já quem foge do combate é considerado fraco;
Insiste na sua verdade como sendo a verdade absoluta, e não

cede, encontrando sempre argumentos que o sustentem;
Se o outro tem uma ideia diferente da sua, a mesma é vista

como sendo tão sem valor que não deve nem ser ouvida;
Energeticamente, é o mais expandido do eneagrama. Pode

intimidar somente por chegar em um ambiente.

Raiva
A raiva é uma faca de dois gumes: por um lado, fala o que precisa
ser dito na hora que o sentimento vem, por outro lado, o que é
dito pode muitas vezes não ser expressado de forma assertiva
e acabar magoando o outro e até mesmo rompendo relações;
Pode se sentir chocado ao perceber que, ganhando uma briga,

é visto mais como grosseiro e insensível do que como alguém
a ser respeitado.
Luxúria
Acredita que tudo o que lhe traga prazer e sensação de poder

deve ser feito sem precisar passar por filtros e que deve ser
visto como algo correto;
Agir a partir da sua raiva ou do seu desejo sexual não causa

constrangimento, pois é justificável pela personalidade;
Gosta de altos níveis de excitamento sexual. O sexo é visto como

algo que serve para satisfazer suas fantasias e inflar seu ego ao
se sentir desejado;
Tem baixa tolerância à frustração. Se não satisfazem seus

desejos, seja com comida, com sexo ou com aquilo que lhes dá
prazer, a raiva vem de forma desenfreada;
Gosta do combate no relacionamento. Sentimento de raiva

exposto pode rapidamente acabar em sexo intenso;
O excesso de estímulos externos e a satisfação de desejos

da personalidade vem como uma forma de abafar os reais
sentimentos e camuflar o olhar para dentro de si;
Altos níveis de prazer geram sentimento de estar vivo, parte

da premissa do 8 ou 80. Com muito excitamento me sinto vivo,
sem ele, me sinto morto.

CAPÍTULO 2
A questão central é o controle. Prefere ser o líder a ser controlado

por um;
Tende a proteger os injustiçados;
Combate para testar quem tem boas intenções no ambiente;
Respeita quem é independente e consegue impor seus limites;
Se alia a pessoas confiáveis para obter informações;
Compete com outras autoridades até que obtenha todo o poder;
Gosta de saber de tudo o que acontece e se sente intimamente

traído se for poupado de notícias ruins;
Pode ser explosivo e grosseiro quando sente que está perdendo

o controle e, o hábito de encontrar um culpado ao invés de olhar
para si, pode torná-lo agressivo;
Exercem uma comunicação direta e autoritária que muitas vezes

causa intimidação.

VARIAÇÕES
ASA 7
O INDEPENDENTE
Ágeis e visionárias em relação aos seus objetivos, são

carismáticas e têm facilidade de conseguir apoio e adesão aos
seus projetos;
Têm muita energia de ação;
Conseguem incentivar os outros a irem em busca de seus

objetivos;
Independente e autossuficiente em tudo o que faz;
Gostam dos riscos e das aventuras;
Tendem a nutrir grandes planos e fazer grandes promessas para

garantir o apoio dos outros;
Falantes, extrovertidas e autoconfiantes;
Práticas, competitivas e pragmáticas;
Não se preocupam em agradar e são impacientes para o que

julgam fraqueza e falta de eficiência;
Podem ser impacientes, impulsivas e deixam-se levar pelos

sentimentos tornando-se agressivas e provocadoras.

CAPÍTULO 2
ASA 9
O URSO
Fortes, confiantes, determinadas e um tanto relaxadas;
Mais constantes e menos agressivas;
Carinhosas e protetoras, mais voltadas para a família;
Capazes de liderar bem por serem confrontadoras ao mesmo

tempo em que são tranquilizadoras;
Podem ser muito carinhosas em casa e agressivas em outras

áreas da vida;
São discretas;
São atentas ao que os outros falam e prestam atenção

à linguagem corporal, mostrando-se interessadas, mas
observando todos os detalhes;
Praticamente convidam os outros a subestimá-las;
Podem ser teimosas, impassíveis e ameaçadoras, tendendo à

explosões violentas, porém que terminam rapidamente.

FLECHA NO 5
9 Quando acontece?
8 1
Quando percebem que passaram
dos limites, que exageraram nas suas
7 2 explosões e provocações.
O que acontece?
6 3
Se isolam e tentam recuperar
as energias gastas com as
5 4 relações, como os representantes
inconscientes do Tipo 5.
Precisam de tempo e espaço para estruturar as ideias e

sentimentos antes de voltar a ação;
Se deixam absorver por planos e projetos, trabalhando até

tarde da noite e evitando contato com o externo;
Passam a cuidar mal de si e ficam estressadas e nervosas.

CAPÍTULO 2
TIPO 9 - O MEDIADOR
Padrão de Infância: Sentiu-se parte indo “na onda” do meio, evitando

conflitos.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Importante.
Medo: Não fazer parte do meio e perder vínculos.
ASA 8 ASA 1
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Evitar conflitos.

na infância:
Sentiu que a sua opinião era

dispensável e tudo tinha que ser
conforme a vontade dos pais.
Na vida adulta, todos os padrões de comportamento são moldados para

manter a harmonia mesmo que os problemas sejam negligenciados.
Característica Principal: Não se deixar afetar por nada.
Vício Emocional: Preguiça.

As coisas mais importantes são deixadas para o final do dia,

enquanto faz tarefas secundárias;
Não sabe seu posicionamento pessoal;
Seguir rituais familiares (mesmo emprego, mesmos padrões de

comportamento);
Dificuldade em dizer “não”;
Abafar a raiva;
Dificuldade na tomada de decisões
Em lugar de buscar uma posição pessoal, o foco é saber se

concorda ou discorda da opinião dos outros;
Tem medo da não conexão e não se decide, pois se decidir pode

significar tomar um partido e ser deixado de lado, ou então se
aliar a alguém e acabar sendo controlado;
A atenção oscila entre obedecer ou se rebelar, acabando na

decisão de não fazer nem um e nem outro;
Parece concordar por não ter dito “não”, mas no fundo ainda
está tentando se decidir;
Preso na crença de que, quando não se toma uma posição,

sempre há tempo para que aquilo se decida por si só, ou então
para que outros tomem a decisão por ele;
Não se decidir pode gerar uma raiva que fica reprimida e

acumulada.

CAPÍTULO 2
Hábito
Um hábito que anestesie, como comida, TV ou bebida pode

ser facilmente adquirido e colocado como questão central da
vida, esquecendo do que realmente quer e do que realmente
importa;
Pode se apegar fortemente ao hábito, à zona de conforto. Abrir

mão disso seria abrir mão de uma rotina previsível;
Pode ter um desejo ardente de algo para a sua vida, achando

algo para se anestesiar e justificar aquilo que não consegue
colocar em prática, por exemplo: um médico que tem o desejo
de ter sua própria clínica e se acomoda ao concurso público
como um pequeno conforto ao seu maior desejo;
Pode viver no automático, estabelecendo uma rotina previsível

onde não precisa pensar em como vai agir, enquanto tarefas
secundárias se tornam tão importantes quanto assuntos
urgentes a serem resolvidos;
Enquanto está agindo pelo hábito, pode parecer presente, mas

está imerso em seus próprios devaneios mentais, pensando “na
morte da bezerra”, agindo no piloto automático;
O hábito de se anestesiar com confortos ou então muitas

tarefas, faz com que não sobre tempo e nem energia para que
verdadeiros desejos surjam;
Deixar tudo para depois e agir no piloto automático faz com que
as tarefas mais importantes sejam deixadas para o final do dia,
não tendo mais espaço de tempo para uma decisão, ser urgente
significa já estar decidido;
A cabeça quer, mas o corpo não responde. Quando a conquista

de um objetivo se aproxima pode haver muito cansaço, sono ou
necessidade de se entorpecer com pequenos confortos como
forma de autossabotagem.

Inércia
Se está com uma lista de hábitos e tarefas, se sente ativo, mesmo

que esteja no piloto automático;
Se não há nada o que se fazer, pode gerar sentimento de vazio

e depressão;
Quando está na inércia, pode permanecer nela por um longo

período de tempo, precisando de uma ajuda externa como um
relacionamento, novo trabalho ou algo que o estimule a sair do
lugar;
Ao sair do limbo, coloca novamente uma lista de tarefas aliadas

a tarefas não essenciais para abafar suas reais necessidades.
Raiva
Acumulam raiva da sua própria falta de posicionamento, muitas

vezes projetando a responsabilidade para o outro como se
tivesse sido manipulado;
A raiva acumulada pode explodir fazendo-o agir;
Como sabe exatamente o que o outro quer, pode expressar a

sua raiva não fazendo o que se é esperado;
A raiva pode demorar a surgir, pois num primeiro momento pode

parecer concordar com a opinião do outro;
Depois de se dar conta que se deixou levar, a raiva pode vir

como uma explosão, como um momento de clímax onde tudo é
colocado para fora e pode chocar quem está acostumado com
a sua postura pacata;
A raiva não é um sentimento ruim quando usada como um

combustível para a ação. Porém quando abafada acaba sendo
anestesiada e se transformando em inércia.

CAPÍTULO 2
Decisões são difíceis porque prós e contras podem ter o mesmo

peso;
Prefere coisas previsíveis que não corram o risco de levar à

frustração, mesmo que já esteja frustrado fazendo o que se faz;
Se relaciona melhor no ambiente de trabalho quando tarefas e

funções são claras;
Pode oscilar entre querer ser direcionado pela autoridade e a

raiva por ter alguém decidindo por ele;
Pode absorver a tensão do grupo sem conseguir encontrar

soluções construtivas por medo de se posicionar;
Acaba não se posicionando por medo de não ter suas ideias

levadas em consideração;
Dificuldade de estabelecer prioridades e se organizar para

cumprir tarefas importantes;
Procrastinador, sua calma e paciência podem irritar quem está

à sua volta.

VARIAÇÕES
ASA 8
O ÁRBITRO
Aliam a capacidade de agradar à força e resistência, entrosando-

se facilmente com as pessoas e servindo de mediadora de
conflitos;
Buscam novos projetos que as façam sair da rotina;
Mais práticas e mais preocupadas com a sua vida financeira e a

sua saúde física;
Mais sociáveis, gostam de trabalhar em equipe e envolver-se

em causas sociais;
Propensas a excessos que interferem na concretização dos

seus projetos;
Defensivas e teimosas, empacam ao invés de dar ouvidos ao

outro;
Podem ser geniosas e explosivas, mas não apresentam ameaça

às pessoas a sua volta.

CAPÍTULO 2
ASA 1
O SONHADOR
Imaginativas e criativas, sabem unir diferentes ideias e

pensamentos para uma visão de mundo ideal;
Hábeis na comunicação não verbal: artes, esportes, música…;
Amigáveis, tranquilas;
Possuem uma noção definida daquilo que desejam, são

organizados;
Aliam a capacidade de ouvir sem julgar, ao desejo de ajudar os

outros;
Querem que a ordem externa seja uma forma de ordenar o

interno;
Pode perder-se em ocupações superficiais;
Enérgicas, mas de uma maneira distante;
Mais reservadas;
Demonstram raiva de forma comedida;
Podem sentir-se moralmente superiores por sua formalidade.

FLECHA NO 6
Quando acontece?
9
8 1 Quando a ansiedade e a insegurança
aumentam e não conseguem se
anestesiar.
7 2
O que acontece?
6 3 Busca apoio nas figuras de

segurança e estabilidade, como os
5 4 representantes inconscientes do
Tipo 6.
Concentram-se inteiramente no trabalho e nos seus projetos

como se fosse possível fazer tudo o que está atrasado de uma
só vez;
Mostram-se reativas às exigências alheias;
Passam a ser pessimistas e medrosas;
Trazem à tona queixas guardadas em relação aos outros.

CAPÍTULO 2
TIPO 1 - O PERFECCIONISTA
Padrão de Infância: Sentiu que precisava assumir. responsabilidades

ASAdos9pais ou falta de conexão
de adulto, seja por cobrança excessiva
com a figura paterna.
Necessidade Não Atendida: Sentir-se Bom.
Medo: Não ser moralmente correto, de ser corrupto, falível.
MOTIVAÇÃO
Motivação:
Ser uma pessoa íntegra.

na infância:
Precisava assumir
responsabilidades de adulto e
o sentimento de imoralidade
sempre surgia quando tentava se
permitir a diversão, satisfazendo
os desejos de criança.

para crítica e perfeccionismo.
Característica Principal: Fazer juízo de valor de si e dos outros.
Vício Emocional: Raiva.

São extremamente rigorosas consigo mesmos e com os outros,

buscando sempre a perfeição em todas as situações;
Fluxo de pensamento autocrítico que gera constantes correções

e muita exigência;
Necessidade compulsiva de agir de acordo com o que julgam

correto;
Crença de que são moralmente superiores;
Dificuldade em saber o que realmente querem, uma vez que

estão focados no que devem fazer;
Comparação mental com os outros;
Medo de cometer erros que pode levar ao adiamento de

decisões;
Projeção das necessidades não atendidas para fora, acreditando

que devem ser reformadores do mundo;
Tendência a comportamentos alternados: o sério, que o mundo

externo conhece, e o brincalhão, que se solta em ambiente
“seguro”.
O dever em primeiro lugar
De forma inconsciente, negam o prazer, acreditando que este só

poderá ser obtido através do esforço e merecimento, depois que
tudo o que precisava ser feito estiver entregue, gerando assim
um comportamento de adiar momentos que lhes proporcionam
lazer e bem-estar. Adiar o prazer gera a sensação de estar
agindo corretamente;

CAPÍTULO 2
Palavras como “dever” e “precisar” estão sempre presentes no
seu vocabulário, fazendo com que o que a palavra “querer” seja
praticamente julgada. Portanto, o foco é o que deve ser feito,
enquanto o que realmente querem fazer, é ignorado;
Crítico interno
Dizem viver com uma espécie de crítico interno severo e

julgador dentro da sua mente, e por mais que saibam que é
apenas um pensamento, é tão invasivo que parece vir de uma
fonte externa que merece atenção. São pensamentos do tipo:
“você poderia ter se expressado melhor”, “Poderia ter sido mais
preciso na hora de dar opinião”. O medo da crítica fez tipos “uns”
controlarem constantemente palavra e ação;
Acreditam que todos possuem o mesmo crítico interno, levando

ao julgamento de pessoas que parecem “violar” essa voz interior
sem nenhum indício de remorso. Ao mesmo tempo que atender
as demandas do crítico interno causa a sensação de fazer a
coisa certa, gera crítica para quem aparentemente não faz;
Acreditam que existe apenas um caminho correto, uma única

solução ou saída para cada circunstância. Pensar que podem
existir diversas possibilidades aparenta abrir portas para o
caos. O pensamento é: “Se todos pudessem agir da forma como
gostariam, o que impediria o caos de tomar conta?”.
Sentimento de raiva
A raiva é direcionada para si mesmos por não corresponderem

às suas expectativas de perfeição e aos outros por julgarem
preguiçosos irresponsáveis;
Geralmente não tem consciência quando estão com raiva.

Podem acreditar existir apenas um pequeno aborrecimento ou
cansaço pelo dia cheio, mesmo estando visivelmente irritados
aos olhos dos outros;

Podem reprimir a raiva por acreditarem que senti-la é sinônimo de
perder o controle e justificam o sentimento dizendo/pensando:
“não estou com raiva, só quero que o correto seja feito”;
Expressam raiva quando julgam algo como correto. Neste caso,

a raiva é expressada sem sentimento de culpa, pois acreditam
ser em nome de uma causa meritória.
Se forçam a ser bons, julgando outros como ignorantes de seus

sacrifícios e empenho e sentem que seus esforços não são
reconhecidos;
Reprimem a raiva até que apareça um motivo em que acreditam

estarem na razão. Nesse caso a raiva surge e liberta muita fúria
reprimida;
A raiva se origina do fato de seus desejos verdadeiros estarem

sendo reprimidos por uma lista de tarefas do que deve ser feito;
Se verdadeiros desejos ameaçam vir à tona, o crítico interno

surge de forma punitiva numa tentativa de bloquear esses
desejos. Nesse período, um pequeno erro pode assumir uma
importância enorme;
Podem usar, como escape, de tempos em tempos, uma vida

dupla. Socialmente são pessoas muito corretas. Na vida privada
alimentam fantasias proibidas;
Quanto mais o crítico interno julga seus verdadeiros desejos,

mais rigidez e tensão se acumulam no corpo. As mandíbulas
são cerradas, se sentindo incapazes de pedir ajuda ou colocar a
raiva para fora de alguma forma.
Perfeccionismo
O feedback negativo de outras pessoas não é bem recebido

e pode trazer sentimento de ameaça. Isso porque o fluxo de
autocrítica já é intenso demais;

CAPÍTULO 2
A forma que encontram de evitar a crítica é fazendo tudo com
perfeição. Como isso é humanamente impossível, se cobram
exageradamente negando, para si mesmas, momentos de
lazer e de descanso;
É muito difícil fazer elogios aos outros, pois isso pode trazer
um sentimento de inferioridade e comparação;
Elogios só devem ser feitos/aceitos após um intenso sacrifício

e uma tarefa concluída perfeitamente;
Pensamentos de correção e crítica levam a falta de espaço

mental para que surja o que de fato se deseja ser feito;
Comparações mentais são feitas o tempo todo como um

hábito;
Pensamentos e ações são julgados mentalmente, de forma
que cada opinião é vista pelos prós e contras até que se
decida pelo mais correto;
Compara suas próprias realizações ao longo do tempo,

causando a sensação de nunca estar à altura das metas
estabelecidas; Se compara com as outras pessoas
cronicamente e pensamentos como: “estou abaixo neste ponto,
mas nesse estou mais evoluído”, aparecem com frequência.
Inflexibilidade
A inflexibilidade reside na hipótese de que existe apenas uma

solução correta para qualquer situação;
Após a descoberta da única solução correta, qualquer pessoa

que discorde ou aja diferente disso é julgada pelo crítico interno;
Aceitar que existem múltiplas soluções corretas parece abrir

portas para o caos;
Crença de que o mundo ou é preto ou é branco;
Sofrimento por buscar uma perfeição fixa e permanente;

A ideia de que tentativa e erro pode ser muito construtiva é
negada pelo medo da crítica.
Preocupação na tomada de decisões
Tomar decisões gera conflito interno, uma vez que existe o que
se deseja verdadeiramente e o que deve ser feito, é como se as
duas coisas não pudessem andar juntas;
Escolher o correto a ser feito pode causar irritação por não fazer
o que se deseja;
Escolher o que se deseja pode gerar preocupação com a

possibilidade de cometer erros e se igualar aos que julgam
moralmente inferiores
Busca uma autoridade correta/competente e julga quem

não demonstra o mesmo comprometimento e empenho que
acredita ser necessário;
Valoriza diretrizes e procedimentos claros a fim de evitar cometer

erros;
Se as regras e expectativas não forem claras, age com cautela

para que, se cometer algum erro, não seja visto como culpado;
Checa o ambiente por meio de uma série de críticas,

principalmente em relação ao detalhamento dos procedimentos;
É muito importante que as regras não sejam alteradas de forma

brusca. Caso isso aconteça, pode gerar um forte sentimento de
insegurança e medo de exposição à críticas;
Trabalha bem quando sente que todos estão dando o seu melhor,
ou quando se sente inspirado por uma causa que julguem justa;

CAPÍTULO 2
Trabalha incansavelmente até a conclusão da tarefa, muitas
vezes sem se permitir momentos de descanso;
Muita dificuldade em ambientes e discussões que exijam

tolerância com diferença de opiniões, preferindo regras
impostas e previsíveis;
Disciplina e autocontrole constantes, o que pode gerar muita

tensão e autocobrança.
VARIAÇÕES
ASA 9
O IDEALISTA
São ponderadas, sábias, pacíficas;
Preferem explicar suas ideias, seu ponto de vista, ao invés de

impor aquilo que pensam;
A raiva existente dificilmente é notada pelos demais;
São mais rígidos, impacientes e sarcásticos;
A autocrítica é muito presente;
Preferem trabalhar sozinhas para evitar a “decepção” com a

imperfeição do outro;
Muitas vezes são desdenhosas e se colocam como superiores,

evitando inclusive a interação.

ASA 2
O ADVOGADO
Mais empáticos e amorosos;
Gostam de colocar a mão na massa para mudar aquilo que

julgam incorreto;
Ativas e sociáveis;
Demonstram sua opinião com mais agressividade e veemência;

É altruísta com as necessidades do outro;
A autocrítica é projetada em forma de crítica verbal direcionada

ao comportamento do outro;
Se frustra mais com o outro por esperar muito das suas relações.

CAPÍTULO 2
FLECHA NO 4
Quando acontece?
9 Quando se sobrecarrega, surge um

8 1 desejo de se livrar dessa carga e
das obrigações.
7 2 O que acontece?
A fuga surge através de fantasias

6 3 mentais com romance, lugares
exóticos, até mesmo sentimento de
vitimismo, como um representante
5 4 inconsciente do Tipo 4.
Podem nutrir desejos “proibidos” pelo senso moral;;
Essas fantasias enrijecem ainda mais o crítico interno e

surge uma melancolia misturada com raiva de si e de seus
pensamentos;
Começam a ser invejosas e ressentidas ao imaginar que

ninguém as compreende, que ninguém reconhece seus
esforços, tornando-se irritáveis, dramáticas e muitas vezes, se
isolando;
Pode ocorrer um comportamento complacente em que se

permite tudo aquilo que reprimiu. Depois disso a melancolia,
a pressão e a raiva de si mesmos vem à tona.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
É, eu sei, são muitas informações para absorver. Por isso eu te digo, se

acolha e se observe.
A prática da auto-observação expandirá a sua consciência e te ajudará

a se “pegar no flagra” toda vez que os padrões de comportamento
se manifestarem, e esse, sem dúvidas, é um passo essencial para o
processo de amadurecimento da sua personalidade.
Fazendo isso, você estará preparada para “bater o martelo” no seu

Tipo de forma segura, e não no seu dedo.
E não esqueça, o abismo da dor, causada pela necessidade não

atendida na infância, é grande para a criança, não mais para o adulto.
Seja honesta com a motivação dos seus comportamentos e

compreensiva com as suas dores. Cobre-se com amorosidade. Integre
o diálogo consigo mesma.
E sempre se observe!
Sempre.
Sempre.
Sempre.
O seu Processo de Autoconhecimento está só começando! Quanto

você já aprendeu sobre você mesma?

ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES

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CAPÍTULO 2

MOTIVAÇÃO, CARACTERÍSTICAS CENTRAIS E VARIAÇÕES

Como você sabe, nascemos com 9 necessidades que precisam ser

É essa necessidade que motiva os padrões de comportamento da

Portanto, sim, a motivação é derivada da necessidade não atendida.

Até termos consciência dessa motivação, o que conheceremos a partir

Inclusive, pela minha experiência, a motivação é o principal ponto

Eu trago a análise das Motivações como o segundo passo do processo

Todos as pessoas de determinados Tipos, no Brasil ou no Japão, têm

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Nas próximas páginas estão descritas características marcantes dos

VÁRIOS TIPOS PODEM TER OS MESMOS

Se você tentar fazer o processo inverso, você vai se identificar errado e

Como você viu, no início deste capítulo, existem variações dentro de

Eu incluo essa parte do processo de identificação junto com as

Essas características – Tipo e Asa – são as mais marcantes na sua

Dentro do Eneagrama, existe um movimento chamado Flecha de

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Isso resulta em comportamentos específicos das características de

É muito comum, identificar-se fortemente com um Tipo que não é o

Pois quando você está nesse movimento, você assume características

Nas próximas páginas, você verá descrito quando acontece cada

Você está prestes a receber muita informação sobre os Tipos.

Atenha-se somente aos Tipos em que o Padrão de Infância fez sentido

Agora vamos ao que interessa, a começar pelas características em

Novamente: não quer dizer que os outros não possuam esses

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FOCO: Passado, o que difere da nostalgia sentida pelos outros tipos.

CARACTERÍSTICA: Preocupação com a própria imagem, e essa imagem

DESAFIO: Equilibrar a força dos sentimentos e a sua reação a eles. Essa

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Necessidade Não Atendida: Sentir-se Amado.

Medo: Não ser amado ou querido se tiver necessidades.

Ser amado e querido pelas

Como a Motivação se constituiu

A criança só se sentiu amada,

Como a Motivação se apresenta na vida adulta:

Característica Principal: Entregar mais aos outros do que a si.

Vício Emocional: Orgulho.

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Ser aprovado, evitar críticas;

Ser importante na vida das pessoas sendo prestativo;

Dificuldade em saber qual o seu verdadeiro eu, uma vez que

Dificuldade em saber o que realmente deseja, uma vez que

Necessidade de atenção sexual: quer saber se é desejado,

Sentimento de estar preso, desejo de liberdade;

Raiva quando sentimentos reais surgem e percebe que se

Relação de muita empatia com todos a sua volta.

Múltiplas apresentações sociais

Seu senso de si mesmo se desenvolve a partir da forma como

Se adapta ao que convém a depender da pessoa com a qual se

Possui grupos de interação separados e cada um de seus

Pode surgir um sentimento de estar enganando seus amigos;

Se adaptar ao outro reforça a crença da infância de que se

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Cada pessoa conhece uma parte muito diferente da que

É muito mais consciente das necessidades dos outros do que

Sente orgulho de ser indispensável para o outro e “não precisar”

Sente medo de não ter um “eu” verdadeiro, de não existir nada

Relação de Crédito e Débito

Se torna indispensável “dando conta de tudo”, para a autoridade,

Espera obter satisfação dos seus desejos sendo importantes