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ILUSTRÍSSIMO DELEGADO DA (**)º DISTRITO POLICIAL DESTA

COMARCA DE GOIÂNIA-GO

DIONE PEREIRA, brasileiro, idoso,


viúvo, aposentado, inscrita no CPF sob o nº: ***.***.***-**, portador da
identidade RG sob o nº *********** SSP-GO, residente e domiciliada na Rua 01,
nº 02, Setor Esperança, CEP:*******-*** – Goiânia - GO, vem, perante V.
Senhoria através de seu procurador e advogado (m.j.) com escritório na av. ***
esq. c/ av. ****, Qd. ***, Lt. ***, Goiânia – Go, fone (**) ******** e ********** e e-
mail ********************.com.br o qual indica para fins de instauração de
inquérito policial, e ao final requerer conforme segue:

No dia 18.7.2022, fui ao caixa eletrônico do


Banco Itaú, situado nas dependências do Supermercado Extra na Avenida dos
Anzóis em Goiânia para efetuar um saque de R$500,00. Efetuei o saque e fui
embora para minha residência. No dia seguinte, me dirigi a um estabelecimento
comercial, e ao tentar efetuar o pagamento através do cartão de débito Itaú
Uniclass, tal compra não foi autorizada, porque minha senha estava ‘inválida’.
Para minha surpresa, o cartão que tinha em mãos era de outra pessoa, e que
não fazia a mínima ideia de quem era. Imediatamente, fui até a minha agência
e procurei a gerente de nome Katiane para saber o que havia acontecido. A
gerente então tirou o meu extrato. Constatei a existência de saques e compras
com o meu cartão que não foram por mim efetuados. O prejuízo total foi de
R$ 9.565,67, e claramente fui vítima de um golpe. Ao analisar as imagens de
segurança do banco com a minha gerente, pude perceber que ao sacar o valor
no caixa eletrônico já havia algum tipo de mecanismo para capturar a senha, e
quando retirei o cartão, ao efetuar o saque, acabei recebendo, sem perceber,
em vez do meu cartão, um cartão de terceiro, que só foi por mim constatado
quando tentei realizar uma compra com o cartão no dia 19.7.2022.

De acordo com o Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou
qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de
quinhentos mil réis a dez contos de réis.
Requerente como já na condição de idoso dispõe lei nº 10.741; Art. 1º É
instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às
pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Estelionato contra idoso ou
vulnerável:
§ 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido
contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do resultado gravoso.
§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for
I - A Administração Pública, direta ou indireta;
II - Criança ou adolescente;
III - pessoa com deficiência mental; ou
IV - Maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.
Isto posto requer a instauração de INQUÉRITO POLICIAL com fulcro
no art. 5º, II, CPP; demais atos e diligências necessários à ultimação do
inquérito policial, visando a apuração do estelionato e da apropriação indébita
praticados na forma narrada.

Requer a oitiva das seguintes testemunhas:

a) Alfred da Silva Aguiar


b) Catarina Gomes Arruda
c) Roberto Sierra

Termos em que, Pede Deferimento.

Goiânia, 31 de agosto de 2022

Victor Souza de Oliveira


OAB 15.325

Bruno Pereira Barros


OAB Nº 15.352

Rafael Mendes
OAB 19.200

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