You are on page 1of 41

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

CLÉBER MÁRCIO DOS SANTOS LIMA


KESSI JONES FRANCISCO DOS REIS
TIAGO CANO SANCHES
VICTOR GABRIEL OLIVEIRA DAL POSSO

RELATÓRIO DO SEGUNDO EXPERIMENTO DE VIBRAÇÕES

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
2

CLÉBER MÁRCIO DOS SANTOS LIMA


KESSI JONES FRANCISCO DOS REIS,
TIAGO CANO SANCHES
VICTOR GABRIEL OLIVEIRA DAL POSSO

RELATÓRIO DO SEGUNDO EXPERIMENTO DE VIBRAÇÕES

Relatório referente a disciplina de Vibrações de Sistemas


Mecânicos, apresentado à Universidade Federal de
Rondonópolis, no curso de Engenharia Mecânica, com a
finalidade de compor parte da nota final da disciplina,
além de exercer em prática os conhecimentos em sala.
Orientadora: Prof. Dra. Viviane Cassol Marques

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
3

Lista de Ilustrações

Figura 1: Martelo e Ponteiras................................................................................................. 11


Figura 2:Massa do sistema do experimento ........................................................................... 12
Figura 3: Acelerômetro ........................................................................................................... 12
Figura 4: :Sistema de aquisição ............................................................................................. 13
Figura 5: Amortecedor sobre a superfície .............................................................................. 14
Figura 6: Pré- impacto ............................................................................................................ 15
Figura 7: Diagrama de corpo livre ......................................................................................... 16
Figura 8: Impactação 01 ......................................................................................................... 26
Figura 9: Impactação 02 ......................................................................................................... 28
Figura 10: Impactação 03 ....................................................................................................... 30
Figura 11: Impactação 04 ....................................................................................................... 32
Figura 12: Impactação 05 ....................................................................................................... 34
Figura 13: Força Máxima e identificação do tempo. ............................................................ 38
Figura 14: Comparação das Respostas. ................................................................................. 39

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
4

Lista de Tabelas

Tabela 1: Valor do Período da Impactação 01..................................................................... 26


Tabela 2: Frequência Natural Amortecida da Impactação 01 ........................................... 26
Tabela 3: Decremento Logarítmico da Impactação 01 ....................................................... 27
Tabela 4: Fator de amortecimento da Impactação 01......................................................... 27
Tabela 5: Frequência Natural na Impactação 01 ................................................................ 27
Tabela 6:: Propriedades da borracha na Impactação 01 .................................................... 27
Tabela 7: Valor do Período da Impactação 02..................................................................... 28
Tabela 8: Frequência Natural Amortecida da Impactação 02 ........................................... 28
Tabela 9: Decremento Logarítmico da Impactação 02 ....................................................... 29
Tabela 10: Fator de amortecimento da Impactação 02....................................................... 29
Tabela 11: Frequência Natural da Impactação 02 .............................................................. 29
Tabela 12: Propriedades da borracha na Impactação 02 ................................................... 29
Tabela 13: Valor do Período da Impactação 03................................................................... 30
Tabela 14: Frequência Natural Amortecida da Impactação 03 ......................................... 30
Tabela 15: Decremento Logarítmico da Impactação 03 ..................................................... 31
Tabela 16: Fator de amortecimento da Impactação 03....................................................... 31
Tabela 17: Frequência Natural da Impactação 03 .............................................................. 31
Tabela 18: Propriedades da borracha na Impactação 03 ................................................... 31
Tabela 19: Valor do Período da Impactação 04................................................................... 32
Tabela 20: Frequência Natural Amortecida da Impactação 04 ......................................... 32
Tabela 21: Decremento Logarítmico da Impactação 04 ..................................................... 33
Tabela 22: Fator de amortecimento da Impactação 04....................................................... 33
Tabela 23: Frequência Natural da Impactação 04 .............................................................. 33
Tabela 24: Propriedades da borracha na Impactação 04 ................................................... 33
Tabela 25: Valor do Período da Impactação 05................................................................... 34
Tabela 26: Frequência Natural Amortecida da Impactação 05 ......................................... 34
Tabela 27: Decremento Logarítmico da Impactação 05 ..................................................... 35
Tabela 28: Fator de amortecimento da Impactação 05....................................................... 35
Tabela 29: Frequência Natural da Impactação 05 .............................................................. 35
Tabela 30: Propriedades da borracha na Impactação 05 ................................................... 35
Tabela 31: Média das Frequências Naturais Amortecidas ................................................. 36

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
5

Tabela 32: Média dos Fatores de Amortecimento ............................................................... 36


Tabela 33: Média das Frequências Naturais ........................................................................ 36
Tabela 34: Média da Rigidez ................................................................................................. 37
Tabela 35: Média dos Amortecimentos Equivalentes ......................................................... 37
Tabela 36: Força impulsiva ................................................................................................... 38
Tabela 37: Velocidade inicial do sistema .............................................................................. 39

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
6

Sumário

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8

2. DEFINIÇÕES............................................................................................................. 9

2.1 Método de determinação .................................................................................... 9

2.2 Largura de Banda ............................................................................................... 9

2.3 Decremento Logarítmico.................................................................................... 9

2.4 Fator de Amortecimento .................................................................................... 9

2.5 Força impulsiva ................................................................................................. 10

2.6 Sistema Subamortecido .................................................................................... 10

2.7 Delta de Dirac .................................................................................................... 10

3. Materiais e Métodos................................................................................................. 11

3.1 Materiais ............................................................................................................ 11

3.2 Métodos .............................................................................................................. 13

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 16

4.1 Vibração Livre com amortecimento viscoso .................................................. 16

4.2 Fator de amortecimento ................................................................................... 19

4.3 Força impulsiva ................................................................................................. 22

4.4 Decremento logarítmico ................................................................................... 23

4.5 Frequências ....................................................................................................... 25

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 26

5.1 Impactação 01 ................................................................................................... 26

5.2 Impactação 02 ................................................................................................... 28

5.3 Impactação 03 ................................................................................................... 30

5.4 Impactação 04 ................................................................................................... 32

5.5 Impactação 05 ................................................................................................... 34

5.6 Médias ................................................................................................................ 36

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
7

5.7 Força impulsiva ................................................................................................. 38

5.8 Resposta do sistema .......................................................................................... 39

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS. ................................................................................. 40

7. REFERÊNCIAs ....................................................................................................... 41

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
8

1. INTRODUÇÃO

O objetivo do relatório é compreender como o impulso gera um deslocamento inicial


nulo e uma velocidade dependente da força, determinar as propriedades de uma borracha e
comparar os gráficos analítico e experimental.
O amortecimento viscoso é um sistema que representa a força dissipativa, sendo
proporcional à velocidade relativa entre as superfícies, por meio da ação em um fluido através
da resistência do corpo em movimento. É o sistema mais usado em análises de vibrações. Esse
amortecimento ocorre ao conter movimento, no qual limita a passagem de um fluido por um
orifício. Tal capacidade de amortecimento é a relação entre a energia transferida em um ciclo e
a energia total no início do ciclo. A energia dissipada varia em função do tamanho e da forma
do corpo em vibração, da viscosidade do fluido, da frequência de vibração e da velocidade do
corpo em vibração. A força do amortecimento viscoso é consequência da resistência criada pela
substância na qual o sistema vibra, o qual o movimento diretamente proporcional à velocidade
do corpo, fazendo-o se mover lentamente. As vibrações livres desaparecem com o tempo, sendo
necessária a inclusão da análise do movimento e do efeito das forças de amortecimento. As
características do amortecimento viscoso compreendem a equação de movimento linear, a
frequência natural do sistema reduzida, o movimento persistente, o movimento periódico para
subamortecido, a oscilação diferente da frequência natural e a queda exponencial de amplitude.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
9

2. DEFINIÇÕES

2.1 Método de determinação

Para determinar o amortecimento é necessário escolher um método que depende,


principalmente, da faixa de amortecimento e da frequência de vibração.

2.2 Largura de Banda

O método de largura de banda de meia potência consiste em calcular o amortecimento


por meio da análise da frequência do sinal de vibração, a partir da relação entre a largura de
banda e a ressonância. A medida do amortecimento é baseada na resposta da frequência, sendo
a largura da curva da resposta de frequência quando a magnitude é 1 √2 vezes o valor do pico.

2.3 Decremento Logarítmico

O decremento logarítmico é obtido através da razão entre duas amplitudes sucessivas


do sinal, separadas por um único período, considerando a duração da resposta do sistema a uma
excitação impulsiva. Pela resposta ser em função do decaimento do tempo, é o método mais
utilizado para se calcular o amortecimento. O termo decremento faz referência à taxa de redução
logarítmica do movimento após o impulso, visto que a energia é absorvida ou transferida pelo
próprio elemento.

2.4 Fator de Amortecimento

O fator de amortecimento indica a relação entre a força de amortecimento e a velocidade


durante o movimento e/ou a relação entre a constante de amortecimento do sistema e a constante
de amortecimento crítica. Sua unidade é adimensional e não depende da ordem de grandeza dos
parâmetros, indicando o quanto o sistema está sendo amortecido. É importante evidenciar que
não expressa o amortecimento real, visto que a força de amortecimento é relativa para cada
caso, dependendo da massa e da rigidez. Quando o fator é menor que um (>1), tem-se um
modelo subamortecido; quando o fator é igual a um (=1), há um modelo criticamente

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
10

amortecido; quando o fator é maior que um (<1),tem-se um modelo superamortecido. Na


vibração livre, é necessário estabelecer um limite entre a energia dissipada e o fator de
amortecimento, pois a energia diminui progressivamente com a variação no sistema. Como a
oscilação pode ocorrer em uma frequência muito diferente da frequência natural, estimar um
fator de amortecimento é um desafio em sistemas vibratórios.

2.5 Força impulsiva

O impulso é uma grandeza física vetorial que representa a quantidade de movimento e


intensidade/tempo da força atuante, resultando em alterações na velocidade. Em geral as forças
aplicadas constantes, na posição ou no tempo, são mais estudadas que as forças impulsivas. Tal
fato ocorre devido a necessidade de as forças impulsivas serem transformadas em forças
variáveis no tempo, ou força média constante. Logo, o impulso da força impulsiva é equivalente
ao da força real.

2.6 Sistema Subamortecido

É um sistema que retrata um movimento harmônico com amplitude decrescente


exponencialmente, em virtude da dissipação de energia vibratória. Possui curso oscilatório e
uma frequência menor que a encontrada no caso sem amortecimento, fazendo com que a sua
amplitude diminua até atingir um valor nulo. A frequência de oscilação não é natural, mas de
vibração livre amortecida.

2.7 Delta de Dirac

Também conhecida por “função impulso unitário”, a função Delta de Dirac é definida
como um limite de sequências de pulsos com propriedades análogas, representando uma grande
força instantânea. É uma distribuição na reta real, como um retângulo infinitamente estreito e
alto, valendo infinito na origem e zero em todo o restante da reta. Do ponto de vista matemático,
o Delta de Dirac apresenta um paradoxo no qual deveria ser um objeto matemático e não uma
função. Isso, pois, ao não apresentar zero em apenas um ponto, a integral deveria ser nula em
toda a reta.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
11

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento consiste em demonstrar o funcionamento de um sistema com


amortecimento viscoso e como determinar as propriedades de um material.

3.1 Materiais

Para o experimento é utilizado um martelo com ponteira de borracha, como observado


na Figura 1, cuja sensibilidade é 2,37 mV/N. Também foram apresentadas na aula de laboratório
quatro ponteiras, sendo elas de metal e polímero.

Figura 1: Martelo e Ponteiras

Fonte: Os autores.

A massa do sistema possui 0,644 kg, medida pela balança eletrônica AGUIA URSO,
modelo SF-400, conforme a Figura 2.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
12

Figura 2:Massa do sistema do experimento

Fonte: Os autores.

Na Figura 3 é apresentado o acelerômetro, cuja sensibilidade é de 10,09 mV/g.

Figura 3: Acelerômetro

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
13

O sistema de aquisição dos dados experimentais é mostrado na Figura4, cuja função é


encaminhar os sinais dos transdutores para o software LabVIEW SignalExpress.

Figura 4: :Sistema de aquisição

Fonte: Os autores.

3.2 Métodos

O experimento consiste em fixar o amortecedor sobre uma superfície resistente e plana


e sobre ele é colocado a massa, exposto na Figura 5. Na região periférica superior da massa há
o acelerômetro.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
14

Figura 5: Amortecedor sobre a superfície

Fonte: Os autores.

O impacto do martelo deve ser central, evitando a rotação, a fim de se ter apenas o
movimento vertical. Após o impacto, o sinal do martelo e do acelerômetro são enviados ao
software, através dos cabos de ligação, realizando a medição e demonstração dos gráficos. Tal
evento do processo manual pode ser visualizado na Figura 6.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
15

Figura 6: Pré- impacto

Fonte: Os autores.

A partir desse processo é possível compreender como o impulso gera um deslocamento


inicial nulo e uma velocidade dependente da força, determinar as propriedades de uma borracha
e comparar os gráficos analítico e experimental.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
16

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Esta seção tem por objetivo apresentar a forma de se encontrar a equação do movimento
de um amortecimento viscoso.

4.1 Vibração Livre com amortecimento viscoso

Figura 7: Diagrama de corpo livre

Fonte: (Viviane Cassol) Material AVA UFMT

Após realizar a decomposição das forças, a somatória no eixo y pode ser vista através
da Equação (4.1).

∑ 𝐹𝑦 = 𝑚 · 𝑥̈ = −𝑘 · 𝑥̈ − 𝑐 · 𝑥̈
(4.1)

Onde:

• m - é a massa [kg];

• 𝑥̈̈ - é a aceleração [m/s²];

• 𝑘 – constante elástica da mola [N/m];

• 𝑥̈ – é a deformação da mola [m];

• c - é a constante de amortecimento [N·s/m];

• 𝑥̈̇ – é a velocidade [m/s].

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
17

Na Equação (4.2) é descrito o movimento do sistema, após a manipulação algébrica da


Equação (4.1).

𝑚 · 𝑥̈̈ + 𝑐 · 𝑥̈̇ + 𝑘 · 𝑥̈ (4.2)

A solução admitida ao sistema (x(t)) é exposta na Equação (4.3).

𝒙(𝒕) = 𝑪 · 𝒆𝒔𝒕 (4.3)

Onde

• 𝐶 – é a constante arbitrária;

• 𝑒 – é o número de Euler;

• 𝑠 – são as raízes da equação;

• 𝑡 – é o tempo [s].

Em primeiro momento realiza-se a derivada da Equação (4.3), vista na Equação (4.4).

𝑥̈̇ (𝑡) = 𝐶 · 𝑠 · 𝑒 𝑠𝑡 (4.4)

Em seguida, é calculado a segunda derivada da Equação (4.3), observada na Equação


(4.5).

𝒙(𝒕) = 𝑪 · 𝒔𝟐 · 𝒆𝒔𝒕 (4.5)

Após substituir a solução e suas derivadas na descrição do corpo livre, a Equação (4.6)
torna a representação do movimento.

𝒎 · 𝑪 · 𝒔𝟐 · 𝒆𝒔𝒕 + 𝒄 · 𝑪 · 𝒔 · 𝒆𝒔𝒕 + 𝒌 · 𝑪 · 𝒆𝒔𝒕 = 𝟎 (4.6)

Evidenciando, tem-se a Equação (4.7)


RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
18

𝑪 · 𝒆𝒔𝒕 · (𝒎 · 𝒔𝟐 + 𝒄 · 𝒔 + 𝒌) = 𝟎 (4.7)

A partir disso, as duas opções devem ser analisadas. Pela Equação (4.8) é evidente que
a equação é impossível ser igual a zero, pois significaria que não há movimento.

𝑪 · 𝒆𝒔𝒕 = 𝟎 (4.8)

Logo, a solução correta pode ser vista na Equação (4.9).

𝒎 · 𝒔𝟐 + 𝒄 · 𝒔 + 𝒌 = 𝟎 (4.9)

Por meio da equação de Bhaskara, determinam-se as raízes (s), conforme a Equação (4.10).

𝟐
−𝒄 ± √𝒄𝟐 − 𝟒 ∗ 𝒎 ∗ 𝒌 𝒄 (𝒄) 𝟒∗𝒎∗𝒌
𝒔= =− ± √( ) − (4.10)
𝟐∗𝒎 𝟐∗𝒎 𝟐∗𝒎 𝟒 ∗ 𝒎𝟐

Finalmente, após a fatoração, a raiz (s) é resultada através da Equação (4.11).

𝟐
𝒄 (𝒄) 𝒌 (4.11)
𝒔=− ± √( ) −
𝟐∗𝒎 𝟐∗𝒎 𝒎

A resposta total do sistema é dada pela equação (4.12).

𝑥̈(𝑡) = 𝐶1 ∗ 𝑒 𝑠𝑡 + 𝐶2 ∗ 𝑒 𝑠𝑡 (4.12)

Onde

• C1 é a constante arbitrária 1;

• C2 é a constante arbitrária 2.
RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
19

Após a substituição do valor da raiz, obtém-se a Equação (4.13).

−𝒄 √ 𝒄 𝟐 𝒌 −𝒄 √ 𝒄 𝟐 𝒌 (4.13)
[ + ( ) ∗ ]∗𝒕 [ + ( ) ∗ ]∗𝒕
𝟐∗𝒎 𝟐∗𝒎 𝒎 𝟐∗𝒎 𝟐∗𝒎 𝒎
𝒙(𝒕) = 𝑪𝟏 ∗ 𝒆 + 𝑪𝟐 ∗ 𝒆

4.2 Fator de amortecimento

A constante de amortecimento crítico (Cc) ocorre quando o radical da equação se torna


zero, como mostra a Equação (4.14).

𝑪𝒄 𝟐 𝒌 (4.14)
( ) − =𝟎
𝟐∗𝒎 𝒎

Dessa forma, tem-se que a equação (4.15).

𝑪𝒄 𝟐 𝒌 (4.15)
( ) =
𝟐∗𝒎 𝒎

Então, obtém-se a equação (4.16).

𝑪𝒄 𝟐 𝒌 (4.16)
( ) =√
𝟐∗𝒎 𝒎

Chegando finalmente na equação (4.17).

𝐶𝑐 = 2 ∗ 𝑚 ∗ 𝑊𝑛 (4.17)

Onde

• 𝑊𝑛 é a frequencia natural de oscilação em rad/s;


• 𝐶𝑐 é a constante de amortecimento crítico em N*s/m.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
20

𝐶
Fazendo a manipulação do radical (2∗𝑚), obtém-se a igualdade da equação (4.18)

𝐶 𝐶𝑐 𝐶 𝐶𝑐 (4.18)
∗ = ∗ = ζ * 𝑤𝑛
2 ∗ 𝑚 𝐶𝑐 𝐶𝑐 2 ∗ 𝑚

Onde

• C é a constante de amortecimento em [N·s/m];

• 𝜁 é o fator de amortecimento.

Dessa forma, as raízes s se transformam na Equação (4.19).

(4.19)
𝑠 = −𝜁 ∗ 𝑤𝑛 ± √𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛2 − 𝑤𝑛2

Então, na equação (4.20).

(4.20)
𝑠 = −𝜁 ∗ 𝑤𝑛 ± √𝜁 2 ∗ (𝜁 2 − 1)

Continuando, temos a equação (4.21)

(4.21)
𝑠 = −𝜁 ∗ 𝑤𝑛 ± 𝑤𝑛 √(𝜁 2 − 1)

E por fim, chegamos a equação (4.22).

(4.22)
𝑠 = −𝜁 ± √(𝜁 2 − 1) ∗ 𝑤𝑛

Agora sim, a resposta do sistema x(t) em função do fator de amortecimento segue na


equação (4.23).

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
21

2 −1)∗𝑤 ∗𝑡 2 −1)∗𝑤 ∗𝑡 (4.23)


𝑥̈(𝑡) = 𝐶1 ∗ 𝑒 −𝜁+(√𝜁 𝑛
+ 𝐶2 ∗ 𝑒 −𝜁+(√𝜁 𝑛

Para o caso de um sistema subamortecido, 𝜁 < 1 e 𝜁 2 − 1 é negativo, de modo que o


movimento seja representado pela equação (4.24), com novas raízes (s).

2 −1)∗𝑤 ∗𝑡 2 −1)∗𝑤 ∗𝑡 (4.24)


𝑥̈(𝑡) = 𝐶1 ∗ 𝑒 −𝜁+𝑖(√𝜁 𝑛
+ 𝐶2 ∗ 𝑒 −𝜁−𝑖(√𝜁 𝑛

Reescrevendo a equação 4.17, obtém-se a equação (4.25).

2 −1)∗𝑤 ∗𝑡 2 −1)∗𝑤 ∗𝑡 (4.25)


𝑥̈(𝑡) = 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛∗𝑡 [𝐶1 ∗ 𝑒 −𝜁+(√𝜁 𝑛
+ 𝐶2 ∗ 𝑒 −𝜁+(√𝜁 𝑛
]

Em função do cosseno e seno, obtém-se a equação (4.26).

(4.26)
𝑥̈(𝑡) = 𝐶1 ∗ cos (𝑖√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + 𝐶1 ∗ 𝑠𝑒𝑛 (𝑖√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + 𝐶2

∗ cos (𝑖√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) − 𝐶2 ∗ 𝑠𝑒𝑛(𝑖√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡)

Aplicando a factoração na equação (4.26), chega-se na equação (4.27).

(4.27)
𝑥̈(𝑡) = 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛 ∗𝑡 [(𝐶1 + 𝐶2 ) ∗ cos (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + 𝑖 ∗ (𝐶1 + 𝐶2 )

∗ 𝑠𝑒𝑛(√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡)]

Substituindo os termos 𝐶1 𝑒 𝐶2 por 𝐴1 𝑒 𝐴2 , tem-se uma nova maneira de escrever a


equação do movimento, conforme a equação (4.28).

(4.28)
𝑥̈(𝑡) = 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛∗𝑡 [𝐴1 ∗ cos (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + 𝑖 ∗ 𝐴2 ∗ 𝑠𝑒𝑛 (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡)]

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
22

Onde

• A1 é a constante arbitrária 1;

• A2 é a constante arbitrária 2.

A partir disso, aplica-se derivada 𝑥̈̇ (𝑡) para obter-se as constantes, conforme a Equação
(4.29).

(4.29)
𝑥̈(𝑡) = −𝜁 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛∗𝑡 [𝐴1 ∗ cos (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + 𝑖 ∗ 𝐴2

∗ 𝑠𝑒𝑛 (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛 ∗𝑡 [−𝐴1

∗ 𝑠𝑒𝑛 (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) + (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ) + 𝐴2

∗ cos (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡) ∗ (√1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 )

Aplicando as condições iniciais 𝑥̈0 𝑒 𝑥̈0′ e a relação de 𝑤𝑑 ( vista na equação 4.3), o


movimento é representado pela equação (4.30)

−𝜁 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝑡 (4.30)
𝑥̈(𝑡) = 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛∗𝑡 [𝑥̈0 ∗ cos(𝑤𝑑 ∗ 𝑡) + 𝑥̈0 + + 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑑 ∗ 𝑡)]
𝑤𝑑

Onde
• x0 - é a amplitude inicial [m];
• 𝑥̈̇0 - é a velocidade inicial [m/s];
• 𝑤𝑑 - é a frequência da ressonância amortecida [rad/s].

4.3 Força impulsiva

A força impulsiva unitária (𝑓̃) é determinada pela Equação (4.31).


(4.31)
𝑓̃ = 𝑚 ∗ 𝑥̈0

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
23

Para aproximar o sinal trapezoidal para o sinal de Delta de Dirac e determinar(𝑓̃) é


empregue a teoria de banda de meia potência. Dessa forma, encontra-se o ponto de meia
potência, onde decai metade da energia do sinal. Como o objetivo é calcular o amortecimento a
partir da relação entre a largura de banda e a largura de uma ressonância, aplica-se a Equação (4.32).

𝐹 (4.32)
𝑓̃ = ∗ Δ𝑡
√2

Onde
• F é a força de meia potência [N];
• ∆𝑡 é a variação de tempo [s].
Quando não se é unitário, a força (F) é determinada pela Equação (4.26).

(4.26)
𝐹 ∗ Δ𝑡 = 𝑚 ∗ 𝑥̈0

Para uma velocidade em função da força impulsiva e um deslocamento igual a zero, a


representação do movimento é exposta na Equação (4.27).

𝑓̃ (4.27)
𝑥̈(𝑡) = 𝑒 −𝜁∗𝑤𝑛 ∗𝑡 [( ) ∗ 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑑 ∗ 𝑡)]
𝑚 ∗ 𝑤𝑑

Onde
• 𝜁 – fator de amortecimento;
• 𝑤𝑛 – frequência natural [rad/s];
• 𝑡 – tempo [s];
• 𝑓̃ – força impulsiva [N];
• 𝑚 – massa [kg];
• 𝑤𝑑 – frequência de oscilação amortecida [rad/s].

4.4 Decremento logarítmico

De acordo com a teoria do decremento logarítmico (𝛿), o quanto a amplitude decai a

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
24

cada ciclo é determinado pela Equação (4.28).

1 𝑥̈1 (4.28)
𝛿= ∗ ln ( )
𝑛 𝑥̈𝑛

Onde
• n - número de períodos;
• x1 - amplitude do primeiro pico [m];
• xn - amplitude do último pico [m].
A partir dessas considerações, o fator de amortecimento (𝜁) é calculado pela Equação
(4.29)

𝛿
𝜁= (4.29)
√(2 ∗ 𝜋)2 + 𝛿 2

Onde
• 𝛿 - decremento logarítmico;
• 𝜋 - número de Pi.
Após isso, é determinado a constante de amortecimento equivalente (Ceq), no qual o
fator de amortecimento pode ser escrito como sendo

𝐶𝑒𝑞
𝜁=
2 ∗ 𝑚 ∗ 𝑤𝑛

Isolando, obtém-se a 𝐶𝑒𝑞 exposta na equação (4.30).

𝐶𝑒𝑞 = 2 ∗ 𝑚 ∗ 𝑤𝑛 ∗ 𝜁 (4.30)

Verificando a curva, calcula-se, então, a frequência. Para isso, é adota-se dois pontos no
gráfico. Em conseguinte o valor do intervalo é dividido por 2, possibilitando, assim, encontrar
o período. Logo após, aplica-se a Equação (4.31) para encontrar a frequência amortecida (fd)
em Hz.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
25

1
𝑓𝑑 = (4.31)
𝑇𝑑

• Td é o período para completar um ciclo [s].

Por fim, para se determinar a frequência de ressonância amortecida (wd), é aplicada a


Equação (4.32).

𝑤𝑑 = 𝑓𝑑 ∗ 2 ∗ 𝜋 (4.32)

• 𝑓𝑑 – frequência amortecida [Hz].

4.5 Frequências

De maneira análoga, a frequência da oscilação amortecida (wd) pode ser também


expressa pela Equação (4.33).

𝑤𝑑 = √1 − 𝜁 2 ∗ 𝑤𝑛 (4.33)

Após obter a frequência de oscilação amortecida, é possível determinar a frequência


natural wn. Dessa forma, é possível determinar a rigidez equivalente (keq) através da Equação
(4.34).

𝑘𝑒𝑞 = 𝑤𝑛2 ∗ 𝑚 (4.34)

Com a frequência determinada, é possível determinar o deslocamento (X), em metros,


convertendo a aceleração, em g, para a aceleração em 𝑚/𝑠 2 , multiplicando pela gravidade. O
deslocamento é determinado pela Equação (4.35).
𝑥̈
𝑋= (4.35)
𝑤𝑛2

Onde
• 𝑋̈ é a aceleração em m/s2.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
26

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

No experimento, são analisadas cinco impactações.

5.1 Impactação 01

O gráfico experimental da impactação 01 segue na Figura 8, com os pontos utilizados


para o cálculo do período e, consequentemente, da frequência amortecida.
Figura 8: Impactação 01

Fonte: Os autores.

Na Tabela 1, é apresentado o valor do período.

Tabela 1: Valor do Período da Impactação 01

Fonte: Os autores.

O resultado da frequência amortecida é apresentado na Tabela 2.

Tabela 2: Frequência Natural Amortecida da Impactação 01

Fonte: Os autores.
RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
27

Na sequência, tem-se o cálculo do decremento logarítmico como mostra a Tabela 3.

Tabela 3: Decremento Logarítmico da Impactação 01

Fonte: Os autores.

Por meio do método de decremento logarítmico, é determinado o fator de


amortecimento. A Tabela 4 apresenta os resultados.
Tabela 4: Fator de amortecimento da Impactação 01

Fonte: Os autores.

O valor da frequência natural é apresentado na Tabela 5.

Tabela 5: Frequência Natural na Impactação 01

Fonte: Os autores.

Por fim, após obter a rigidez e o amortecimento equivalentes, são apresentadas as


propriedades da borracha na Tabela 6.

Tabela 6:: Propriedades da borracha na Impactação 01

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
28

5.2 Impactação 02

O gráfico experimental da impactação 02 segue na Figura 9, com os pontos utilizados


para o cálculo do período e, consequentemente, da frequência amortecida.

Figura 9: Impactação 02

Fonte: Os autores.

Na Tabela 7, é apresentado o valor do período.

Tabela 7: Valor do Período da Impactação 02

Fonte: Os autores.

O resultado da frequência amortecida é apresentado na Tabela 8.

Tabela 8: Frequência Natural Amortecida da Impactação 02

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
29

Na sequência, tem-se o cálculo do decremento logarítmico como mostra a Tabela 9.

Tabela 9: Decremento Logarítmico da Impactação 02

Fonte: Os autores.

Por meio do método de decremento logarítmico, é determinado o fator de


amortecimento. A Tabela 10 apresenta os resultados.

Tabela 10: Fator de amortecimento da Impactação 02

Fonte: Os autores.

O valor da frequência natural é apresentado na Tabela 11.

Tabela 11: Frequência Natural da Impactação 02

Fonte: Os autores.

Por fim, após obter a rigidez e o amortecimento equivalentes, são apresentadas as


propriedades da borracha na Tabela 12.

Tabela 12: Propriedades da borracha na Impactação 02

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
30

5.3 Impactação 03

O gráfico experimental da impactação 03 segue na Figura 10, com os pontos utilizados


para o cálculo do período e, consequentemente, da frequência amortecida.

Figura 10: Impactação 03

Fonte: Os autores.

Na Tabela 13, é apresentado o valor do período.

Tabela 13: Valor do Período da Impactação 03

Fonte: Os autores.

O resultado da frequência amortecida é apresentado na Tabela 14.

Tabela 14: Frequência Natural Amortecida da Impactação 03

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
31

Na sequência, tem-se o cálculo do decremento logarítmico como mostra a Tabela 15.

Tabela 15: Decremento Logarítmico da Impactação 03

Fonte: Os autores.

Por meio do método de decremento logarítmico, é determinado o fator de


amortecimento. A Tabela 16 apresenta os resultados.

Tabela 16: Fator de amortecimento da Impactação 03

Fonte: Os autores.

O valor da frequência natural é apresentado na Tabela 17.

Tabela 17: Frequência Natural da Impactação 03

Fonte: Os autores.

Por fim, após obter a rigidez e o amortecimento equivalentes, são apresentadas as


propriedades da borracha na Tabela 18.

Tabela 18: Propriedades da borracha na Impactação 03

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
32

5.4 Impactação 04

O gráfico experimental da impactação 04 segue na Figura 11, com os pontos utilizados


para o cálculo do período e, consequentemente, da frequência amortecida.

Figura 11: Impactação 04

Fonte: Os autores.

Na Tabela 19, é apresentado o valor do período.

Tabela 19: Valor do Período da Impactação 04

Fonte: Os autores.

O resultado da frequência amortecida é apresentado na Tabela 20.

Tabela 20: Frequência Natural Amortecida da Impactação 04

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
33

Na sequência, tem-se o cálculo do decremento logarítmico como mostra a Tabela 21.

Tabela 21: Decremento Logarítmico da Impactação 04

Fonte: Os autores.

Por meio do método de decremento logarítmico, é determinado o fator de


amortecimento. A Tabela 22 apresenta os resultados.

Tabela 22: Fator de amortecimento da Impactação 04

Fonte: Os autores.

O valor da frequência natural é apresentado na Tabela 23.

Tabela 23: Frequência Natural da Impactação 04

Fonte: Os autores.

Por fim, após obter a rigidez e o amortecimento equivalentes, são apresentadas as


propriedades da borracha na Tabela 24.

Tabela 24: Propriedades da borracha na Impactação 04

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
34

5.5 Impactação 05

O gráfico experimental da impactação 04 segue na Figura 12, com os pontos utilizados


para o cálculo do período e, consequentemente, da frequência amortecida.

Figura 12: Impactação 05

Fonte: Os autores.

Na Tabela 25, é apresentado o valor do período.

Tabela 25: Valor do Período da Impactação 05

Fonte: Os autores.

O resultado da frequência amortecida é apresentado na Tabela 26.

Tabela 26: Frequência Natural Amortecida da Impactação 05

Fonte: Os autores.
RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
35

Na sequência, tem-se o cálculo do decremento logarítmico como mostra a Tabela 27.

Tabela 27: Decremento Logarítmico da Impactação 05

Fonte: Os autores.

Por meio do método de decremento logarítmico, é determinado o fator de


amortecimento. A Tabela 28 apresenta os resultados.

Tabela 28: Fator de amortecimento da Impactação 05

Fonte: Os autores.

O valor da frequência natural é apresentado na Tabela 29.

Tabela 29: Frequência Natural da Impactação 05

Fonte: Os autores.

Por fim, após obter a rigidez e o amortecimento equivalentes, são apresentadas as


propriedades da borracha na Tabela 30.

Tabela 30: Propriedades da borracha na Impactação 05

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
36

5.6 Médias

A Tabela 31 demonstra a média das frequências amortecidas das cinco impactações.

Tabela 31: Média das Frequências Naturais Amortecidas

Fonte: Os autores.

A média dos fatores de amortecimento das cinco impactações pode ser observada na
Tabela 32.

Tabela 32: Média dos Fatores de Amortecimento

Fonte: Os autores.

Na Tabela 33 é exposta a média das frequências naturais das cinco impactações.

Tabela 33: Média das Frequências Naturais

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
37

A média das rigidezes equivalentes das cinco impactações podem ser vistas na Tabela
34.

Tabela 34: Média da Rigidez

Fonte: Os autores.

A média dos amortecimentos equivalentes das cinco impactações é apresentada na


Tabela 35.

Tabela 35: Média dos Amortecimentos Equivalentes

Fonte: Os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
38

5.7 Força impulsiva

Para o cálculo da força impulsiva, aplica-se a impactação 03. Na Figura 13, é possível
observar que a força máxima é de 20,874 N. Para encontrar os tempos que representam o início
e o fim da amplitude de meia potência.

Figura 13: Força Máxima e identificação do tempo.

Fonte: os autores

O valor da força impulsiva é apresentado na Tabela 36

Tabela 36: Força impulsiva

Fonte: os autores

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
39

Na Tabela 37, é apresentado o cálculo da velocidade inicial do sistema.

Tabela 37: Velocidade inicial do sistema

Fonte: os autores.

5.8 Resposta do sistema

A Figura 14 ilustra a comparação entre as respostas experimental e analítico. Nota-se


que há um pequeno atraso entre as amplitudes.

Figura 14: Comparação das Respostas.

Fonte: os autores.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
40

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Conforme já exposto anteriormente, o sistema é subamortecido, porque os fatores de


amortecimento de cada impactação e a média geral são menores que um. Adicional a isso, a
frequência natural e a frequência amortecida apresentam valores próximos. Em consequência
da característica do movimento viscoso é verificado que o movimento não cessa; observado no
gráfico, que a curva decai até que se tenha amplitudes infinitesimalmente pequenas, contudo
não tem fim. Comumente quando as constantes elásticas são baixas, pode-se assegurar que os
materiais são mais dúcteis e sua deformação é mais fácil com a aplicação de menor força.
Porém, no experimento, as constantes elásticas são elevadas a uma pequena força de aplicação,
sendo justificado pelo amortecimento. É sabido que quanto maior a rigidez do amortecedor,
menor é a resposta do sistema. O deslocamento dura poucos segundos e ter um mínimo de
impulso é explicado pelo emprego da força que é pequena. Com a aplicação da força impulsiva
e um acelerômetro, é factível adquirir valores de velocidade durante a aplicação da força por
interação dos dados extraídos da aceleração e do tempo. Igualmente é possível modelar sem
apelar ao cálculo do impulso, diretamente, pelo teorema do impulso e do momento linear.
Foram analisadas cinco impactações do experimento de um sistema subamortecido. Em virtude
das quantidades de análises feitas, foi possível se ter uma precisão acurada nos resultados e
médias obtidas. Foi observado que as curvas analíticas e experimentais dos gráficos são
semelhantes, e a pequena discordância de amplitude ocorre devido a curva analítica ser gerada
com as médias dos resultados das cinco impactações, enquanto a curva experimental utilizada
para realizar a comparação foi a terceira impactação do ensaio. Observado isso, os resultados
são associados a uma predição da realidade. No experimento, os instrumentos de mensuração
devem ser selecionados e calibrados. É indispensável haver repetições para que se tenha uma
análise estatística mais apurada dos dados. Por fim, os dados são caracterizados como uma
observação da realidade. Na confrontação das curvas, podemos certificar que nenhuma
amplitude é coincidente, todavia o experimento representa uma aproximação do amortecimento
viscoso e em como se determinar as propriedades de um material. O desvio entre as curvas de
análise não significa que o experimento não é confiável. As inconformidades existem, como os
erros de medida, calibração, efeito paralaxe na leitura, complexidade em definir os valores por
vibração ou afastamento do ponteiro, além da utilização de poucos algarismos significativos e
aproximações nos cálculos efetuados.

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022
41

7. REFERÊNCIAS

MASOTTI, Diego. Comparação de métodos de determinação do amortecimento


estrutural através de técnicas de ajuste de curvas de funções resposta em frequência. 2013. 187
slides. Disponível:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/handle/123456789/318583.pdf;jsessionid=AAE00
9BE29CE891A2DD75AA4D87FE79E?seque nce=107299. Acesso em 20 de novembro de
2022
MARQUES, Viviane Cassol. Aula 10 - Sistema de 1 GDL livre com amortecimento
viscoso. 2020. 30 slides. Disponível em: https://ava.ufmt.br/graduacao/pluginfile-
.php/557844/modresource/content/1/Aula%209-EM46.pdf. Acesso em: 20 de novembro de
2022.
FILHO, José Ruidival dos Santos. A função delta de Dirac. 2013. 55 slides. Disponível
em: . Acesso em: 20 de novembro de 2022. RAO, Singiresu S. Vibrações Mecânicas. Pearson-
Prentice Hall, 2008

RONDONÓPOLIS – MT
Novembro 2022

You might also like