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ESTUDO DIRIGIDO PARA B2

Vocês devem fazer o resumo desse material e enviar no e-mail


gicouth@gmail.com.

Vale 300ponto até dia 18/11/2022


Características
• Atuam como camada protetora, separando o meio interno do externo

• A composição das membranas é semelhante em todos os tipos de células e


organelas, sendo muito delgada, formada por lipídios, carboidratos, proteínas
e hidratos de carbono que se ligam aos lipídios e proteínas.

• Eles se apresentam em duas camadas de moléculas lipídicas, com as cadeias


apolares no interior da membrana, e nas exterminadas estão as moléculas
polares, já as proteínas ficam inseridas na camada de lipídios com a parte
apolar no centro e polar nas superfícies, algumas destas proteínas se
apresentam como transmembranas por atravessar toda a camada da
membrana.

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Membrana Plasmática

• Também chamada de plasmalema, é


formada por uma dupla camada de
lipídios, na qual várias proteínas estão
inseridas.
• Essa membrana, que circunda todas
as células, garante a separação entre o
meio interno e o meio externo.

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Os glicídios ou carboidratos são as biomoléculas orgânicas mais abundantes na natureza, encontrando-se principalmente na forma de polissacarídeos, como o amido e a celulose nas plantas e o glicogênio, nos animais.

Os glicolipídeos, são lipídeos anfipáticos, contendo uma porção hidrofílica, geralmente referida como grupo cabeça polar que é composta por unidades de carboidratos, de onde origina seu nome (o prefixo "glico" faz menção à
presença de carboidratos).
Moléculas que possuem uma extremidade polar (hidrofílica) e uma extremidade apolar (hidrofóbica)
Hidrofílicas: Que gosta de água.
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Hidrofóbicas: Que não gosta de água
SINALIZADORES NAS MEMBRANAS CELULARES
A base da comunicação celular ocorre com a emissão de um sinal
produzido por uma célula emissora e liberado no meio extracelular.
Este sinal é enviado através de moléculas sinalizadoras (ligantes), que
podem ser proteínas, peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, hormônios,
gases e derivados de ácidos graxos.
As moléculas sinalizadoras “flutuam” no meio extracelular até serem
reconhecidas por uma proteína receptora localizada na célula-alvo (célula
que irá receber o sinal).
É importante saber que não são todas as células que podem receber todos os sinais: a célula só recebe o sinal se
tiver uma proteína específica (receptor) para receber aquele sinal.

As proteínas receptoras estão localizadas na superfície das membranas, isso quando a molécula sinalizadora
tem natureza hidrofílica, ou está localizada no interior das células ou no citoplasma ou núcleo, quando a
natureza da molécula sinalizadora é hidrofóbica. 6
VOCABULÁRIO
Ligante: molécula sinalizadora que se liga a um sítio específico de uma proteína ou outra molécula.

Receptor: proteína localizada na superfície da membrana plasmática ou no interior da célula, que se liga à
molécula sinalizadora.

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SINALIZAÇÃO INTRACELULAR
Para que ocorra a sinalização celular são necessários os
seguintes passos:

• Célula emissora realiza a síntese e liberação da molécula


sinalizadora.

• Molécula sinalizadora é transportada até a célula-alvo.

• Célula alvo-detecta o sinal através do receptor específico


(proteína receptora). Nesta fase, a molécula sinalizadora altera a
conformação do receptor, sendo considerada o primeiro
mensageiro.

• O sinal é transmitido para o interior da célula (proteínas de


sinalização intracelular), podendo haver um mensageiro
secundário que irá retransmitir este sinal a outra ou a outras
proteínas (proteínas efetoras), enzimas etc. 8
TIPOS DE SINALIZAÇÃO
A sinalização celular pode envolver sinais químicos ou elétricos, envolvendo sempre a
transmissão de um sinal de uma célula emissora para uma célula receptora.

• Sinalização dependente de contato: ocorre em contato direto, quando as moléculas


sinalizadoras permanecem ligadas à membrana plasmática de uma célula e podem
interagir com receptores de uma célula adjacente.

• Sinalização parácrina: ocorre em distâncias curtas, quando as moléculas sinalizadoras


estão muito próximas às células-alvo. Neste caso, as moléculas atuam em diferentes
células vizinhas. EX: hormônios, tais como as citocinas, fatores de crescimento, neurotransmissores, entre outros.

autócrina, quando a célula responde à sinalização através da molécula


sinalizadora que ela mesma produziu. A célula emissora e a célula-alvo são
a mesma célula. EX: Células cancerosas, as quais produzem sinais extracelulares que estimulam a
sobrevivência e proliferação de sua própria célula. 9
TIPOS DE SINALIZAÇÃO
• Sinalização sináptica: ocorre em longas distâncias e as moléculas
sinalizadoras (neurotransmissores) são liberadas por neurônios por
meio de sinais elétricos, em uma longa fibra (axônio). Quando o
impulso alcança a sinapse (junção de duas células nervosas, onde
ocorre a transmissão de sinal), os neurotransmissores são liberados e
desencadeiam respostas em células-alvo que estão localizadas em
outras partes do organismo.
• Sinalização endócrina: ocorre também em longas distâncias, neste
caso as moléculas sinalizadoras (hormônios) são secretadas na
corrente sanguínea até alcançar a célula-alvo. O sistema circulatório,
como uma rede de distribuição, se encarrega de transportar os
hormônios por todo o corpo, permitindo a sua atuação em células-alvo
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que estejam em qualquer parte do corpo.
CITOSOL: CONSTITUIÇÃO E FUNÇÕES

No citosol estão imersas várias estruturas

• Ribossomos
• Lisossomos
• Mitocôndrias
• Complexo de Golgi
• Retículo endoplasmático liso e rugoso
• Inclusões citoplasmáticas e do
citoesqueleto
CITOSOL: CONSTITUIÇÃO E FUNÇÕES
A maior parte das atividades celulares ocorre no
citoplasma, mais especificadamente no citosol, e
muitas delas estão associadas às organelas
citoplasmáticas (são estruturas envolvidas por
membranas).
No citosol ocorrem também reações químicas
relacionadas ao metabolismo celular
Algumas atividades como a respiração celular, o
armazenamento de substâncias em grandes
quantidades (glicogênio e gorduras), e a síntese
de proteínas envolvem os ribossomos.
RIBOSSOMOS E A FORMAÇÃO DE PROTEÍNAS
Os ribossomos são estruturas ribonucleioproteicas muito complexas encontradas em
todos os tipos celulares, em células procariontes (bactérias) e em células eucariontes, de
forma semelhante.

• Os ribossomos são pequenas estruturas, que


medem 20 a 30 nm, compostas de RNA
ribossômico (rRNA), um tipo de RNA estrutural,
e proteínas, responsáveis pela síntese de
proteínas.
• Em sua maioria situam-se no citosol, são
ligados a membranas e podem ser encontrados
também nas mitocôndrias e nos cloroplastos
(estas duas últimas se assemelham aos
ribossomos das células procariontes).
RIBOSSOMOS E A FORMAÇÃO DE PROTEÍNAS
Conforme sua localização, os ribossomos são classificados em livres ou ligados.

• Ribossomos livres: encontram-se dispersos no citosol


da célula e produzem proteínas que em sua maioria
ficarão no próprio citoplasma.

• Ribossomos ligados: estão associados às membranas


do núcleo e do retículo endoplasmático, produzem
proteínas que atuam no interior de organelas
citoplasmáticas ou que são excretadas da célula.
RIBOSSOMOS E A FORMAÇÃO DE PROTEÍNAS
Os ribossomos são constituídos por duas subunidades de tamanhos diferentes: subunidade
maior e subunidade menor.
• As duas subunidades têm características funcionais
e estruturais diferentes, são encontradas
separadas, sendo deslocadas de volta ao citosol,
onde irão exercer a sua função de síntese de
proteínas

• Quando a subunidade menor se liga a uma


molécula de RNA mensageiro (mRNA) forma no
citosol um ribossomo funcional capaz de realizar a
sua função.

❖Após a proteína ser sintetizada, as subunidades voltam a se separar.


RIBOSSOMOS E A FORMAÇÃO DE PROTEÍNAS

Os ribossomos completos, prontos para realizar a síntese de proteínas, têm quatro sítios de
ligação, um deles se liga ao RNA mensageiro (1) e os outros três aos RNAs transportadores
(tRNAs)(2). O tRNA transporta o aminoácido que será adicionado à cadeia polipeptídica, e no
sítio A (3) o aminoácido se liga à cadeia polipeptídica que está sendo formada no sítio P até ser
finalizada e liberada (4).
2

“Quando os ribossomos não são 4


formados corretamente, as proteínas
consequentemente não são produzidas
na célula, o que acaba acarretando 1
problemas mais graves, como o caso de 3

muitas doenças genéticas humanas”.


CONCEITOS GENÉTICOS

• Os conceitos genéticos foram introduzidos no mundo


das ciências graças aos estudos e experiências de um
monge chamado Gregor Mendel.

• Primeira Lei de Mendel, também conhecida por Princípio


da Segregação dos Caracteres ou Lei da Segregação.

• Segunda Lei de Mendel, conhecida também por Lei da


Segregação Independente. (alelo)
GENES ALELOS

• Mesmo com a transmissão das


características de pai e mãe, nem todos os
genes irão se manifestar, pois essa
manifestação está vinculada a muitos
fatores, entre os quais podemos destacar
os genes dominantes e recessivos. Na
definição das características de um novo
indivíduo, esse fator é de importância
vital.
HEREDITARIEDADE DOS CROMOSSOMOS
SEXUAIS (X E Y)
Os cromossomos sexuais são responsáveis pela determinação do sexo do indivíduo:

• As células femininas apresentam dois


cromossomos sexuais iguais, que são os
cromossomos X.

• As masculinas apresentam um cromossomo X e


um Y, que só aparece no sexo masculino.

• Na meiose das células masculinas teremos a


formação de gametas X e Y, as fêmeas só
formam cromossomos X.
HERANÇA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS
Na herança ligada aos grupos sanguíneos, devemos considerar os conceitos de
antígeno, pois as hemácias podem possuir em sua membrana dois tipos de
antígenos, também chamados de aglutinogênios A e B, portanto, teremos quatro
combinações.
• As hemácias do grupo A possuem apenas
aglutinogênio A.

• Do tipo B apenas aglutinogênio B.

• As do tipo AB, aglutinogênio A e B.

• As hemácias do grupo O não possuem


aglutinogênios.
ETAPAS DO CICLO CELULAR

Procarionte Eucarionte

duplicação do DNA
formando dois ciclo celular
nucleoides.

estrangulamento na
região central da interfase seguida
célula, dividindo-a em de um período
duas partes, cada uma divisional.
com seu material
genético.
INTERFASE
É a fase essencial para que a divisão celular ocorra, intermediária entre uma fase
mitótica (M) e a próxima

Esta fase, a célula se encontra em crescimento e intensa atividade metabólica e ocorre


a duplicação do material genético e dos componentes da célula-mãe, sendo
considerada a fase mais longa da divisão celular, composta por três etapas: G1, S e G2
– (a abreviatura G significa “intervalo” (gap em inglês) e a abreviatura S significa
“síntese”).
INTERFASE

G1
G1

• A etapa G1 é caracterizada como o primeiro intervalo de tempo entre o final da mitose


(fase mitótica – M) até o início da replicação do DNA (fase de síntese – S).

• É conhecido também por período pós-mitótico ou pré-sintético, tem duração variável


de acordo com o tipo celular e é nesta etapa que a célula copia as organelas e outros
componentes celulares que serão utilizados nas etapas seguintes, a célula está em
crescimento celular e com o seu metabolismo celular normal.

As células animais possuem três características: podem se apresentar em células que se dividem
constantemente, que só se dividem com estímulos e as que se diferenciam e não se dividem.
INTERFASE

S
• A etapa S é marcada por ser a fase mais longa, na qual ocorre a
síntese do DNA (replicação) e a duplicação do centrossomo (se
lembram dele? A estrutura que organiza os microtúbulos e irá
ajudar a separar o material genético na fase mitótica).

As células animais possuem três características: podem se apresentar em células que se dividem
constantemente, que só se dividem com estímulos e as que se diferenciam e não se dividem.
INTERFASE

G2
• O segundo intervalo, etapa G2, é marcado pela síntese de proteínas e dos
microtúbulos.
• Neste momento, a célula organiza o seu conteúdo se preparando para a fase
seguinte, ocorre a duplicação de cromossomos e o reparo de possíveis danos
no DNA, sendo finalizada com o início da mitose
• Em G2, a célula permanece em crescimento.

É importante saber que durante toda a fase de interfase ocorre síntese de


proteínas e estruturas celulares são produzidas.
FASE MITÓTICA
A fase mitótica (M) compreende a etapa que a célula divide o seu material genético
(DNA) que foi duplicado, repartindo o seu conteúdo de forma igualitária entre duas
novas células-filhas.
1 - A fase M é marcada por duas etapas:

❑ A mitose (ou divisão celular): os cromossomos copiados são separados


pelo fuso mitótico e se dividem para os núcleos das células filhas. Este
processo ocorre em quatro etapas que estudaremos a seguir: a prófase,
metáfase, anáfase e telófase

❑ A citocinese é marcada pela divisão do citoplasma da célula em duas novas


células, iniciada após o término da mitose.
Citocinese...um pouco mais
A citocinese é o processo no qual o citoplasma de uma célula eucariota se divide para
formar duas células filhas. Consiste, portanto, na divisão do citoplasma

❑Para que a separação da célula ocorra, temos a citocinese, que


se inicia no final da telófase.
❑É o processo pelo qual a célula é estrangulada na parte
equatorial devido à atuação de filamentos de miosina e actina
que formam um anel contrátil.
❑Como se inicia na periferia em direção ao centro, é chamado
de citocinese centrípeta
A descoberta dos gametas
Como uma única célula é capaz de se constituir em um ser
vivo tão complexo ?
A partir da metade do século XIX, foi
estabelecida a Teoria celular, contribuindo Fecundação: união de gametas
assim para a compreensão das células
responsáveis pela reprodução: os
gametas.
As avanços da citologia e da microscopia
permitiram, ainda, descobrir o processo
de divisão celular. A partir de então,
consolidou-se a ideia de que, nos seres de
reprodução sexuada, a vida se inicia a
partir da fecundação e com a formação do
zigoto. Imagem: Óvulo e espermatozoide / autoria de ScienceGenetics /
disponibilizado por ScienceGenetics / GNU Free Documentation
License
BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário:

➢ nos mamíferos, a fecundação é interna e os filhotes nascem frágeis e


dependentes dos pais, pois os órgãos e sistemas precisam de tempo para se
tornarem maduros;
➢ os estágios iniciais de vida ocorrem no útero materno, que possui
temperatura e condições favoráveis ao desenvolvimento do ser em formação;
➢ o desenvolvimento dos embriões depende dos anexos embrionários;
➢ a placenta é um anexo embrionário exclusiva dos mamíferos.

Curiosidade: no início do desenvolvimento embrionário, existe grande


semelhança anatômica entre os embriões dos diversos tipos de
vertebrados. De acordo com pesquisas em diferentes áreas da Biologia,
isso fornece evidência de que eles descendem de um mesmo ancestral.
BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário


A partir da fecundação e da formação do zigoto, observa-se as maiores
transformações pelas quais um ser vivo passa em toda a sua vida.
As mudanças decorrem basicamente de três processos importantes:

Segmentação
ou clivagem

Organogênese
Gastrulação

A partir de agora, vamos observar as etapas do desenvolvimento


embrionário humano.
BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

Formação do embrião e
implantação no útero Desenvolvimento embrionário e implantação do embrião no útero materno.

À medida em que o embrião se


implanta no útero materno, o
desenvolvimento acontece com
transformações contínuas.

Para facilitar o nosso


estudo, iremos analisar
primeiro a formação do
embrião e, em seguida,
sua implantação no
útero.
Imagem: Desenvolvimento embrionário e implantação do embrião no útero materno /
Autoria de Ttrue12 / Disponibilizado por Ttrue12 / Creative Commons Attribution-Share
Alike 3.0 Unported

Então, vejamos a seguir:


BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

A segmentação e formação da
mórula O zigoto sofre sucessivas divisões celulares originando células menores
denominadas blastômeros.

Quando o ovócito secundário é


liberado do ovário e encontra-se
com o espermatozoide na porção
superior da tuba uterina, ocorre a
fecundação. Ocorrendo a
fecundação, a meiose do ovócito
secundário se completa e, a partir
de então, surge o zigoto. Durante o
trajeto do zigoto até o útero, têm
início sucessivas divisões celulares,
originando uma espécie de bola Imagem: Embrião com 8 células / Autoria de Ekem / Disponibilizado
por Llull / Domínio Público
compacta de células denominada
mórula.
É no estágio de mórula que o embrião
chega ao útero, cerca de três dias
depois da concepção .
BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

Formação do blastocisto
Blastocisto em corte evidenciando as seguintes estruturas: em 1,
embrioblasto; em 2, trofoblasto; e em 3, blastocele.

Cerca de 5 dias após a concepção,


aparece uma cavidade contendo Embrioblasto

Imagem: Blatocisto em corte / Autoria da


líquido em seu interior, a

Disponibilizada por Lennert B / Domínio


blastocela, marcando, assim, o

American Mathematical Society /


Trofoblasto
início da fase denominada
blastocisto. O blastocisto é
delimitado por uma camada de
células externas, o trofoblasto, de
onde se originará parte da

Público
placenta, e apresenta ainda uma Blastocele
saliência de massa celular na
parede interna, o embrioblasto,
que irá desenvolver o embrião É no estágio de blastocisto que ocorre
propriamente dito. a nidação, fenômeno em que o
embrião se implanta no endométrio.
Dessa forma, inicia-se a gravidez que
se encerra no parto.
BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

Início da organogênese:

➢a diferenciação dos tecidos Esquema da implantação do blastocisto humano no endométrio uterino,


evidenciando a formação do hipoblasto e epiblasto.
embrionários tem início com a formação
do hipoblasto, cujas células crescem e
delimitam a blastocela, originando o saco
vitelínico, que não tem função nos
mamíferos;
➢ o hipoblasto se diferencia e origina o
epiblasto, ou ectoderma primitivo, que
A. Epiblasto;
tem uma cavidade cheia de fluido em seu B. Disco bilaminar;
interior; trata-se do líquido amniótico; C. Endodermo;
D. Hipoblasto.
➢ o disco embrionário é formado pela
porção de células que revestem tanto a
cavidade amniótica quanto o saco
vitelínico, sendo a partir dele que são Imagem: Esquema da implantação do blastocisto humano no
endométrio uterino / Autoria do NCBI, a US government source /
formados todos os tecidos. disponibilizado por Arcadian / Domínio Público.
BIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio
Etapas do desenvolvimento embrionário humano

A gastrulação
O estágio seguinte é o de gastrulação, que tem seu início em uma região
periférica do disco embrionário. Nessa fase, o plano corporal do embrião vai se
definindo, ocorrendo migrações e reorganização de células, fazendo com que a
blastocela desapareça. Enquanto isso, uma nova cavidade se forma contendo um
líquido. Essa nova cavidade é denominada arquêntero (esboço do futuro tubo
digestório do ser). O arquêntero comunica-se com o meio externo por meio de
uma abertura, o blatóporo (que posteriormente irá formar o ânus do embrião).

Formação da gástrula

Blastocela residual

disponiblizado por Pidalka44/ Domínio


Mesentoderma

Imagem: Um esquema da gastruação


embtionária / Autoria de Pidalka44 /
Blastocela Arquêntero

Ectoderma
Blastóporo

Público
CONCEITO DE GENE E ESTRUTURA DO CROMOSSOMO
Afinal o que é um gene?

O gene é um segmento de uma


molécula de DNA (ácido
desoxirribonucleico) responsável
pelas características herdadas
geneticamente. Cada gene é composto
por uma sequência específica de DNA
(as letras A, T, C e G) que contém uma
“receita” para produzir uma proteína que
desempenha uma função no organismo.
ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO
• Sabemos que a maioria dos genes está presente dentro dos cromossomos e que uma
célula humana tem cerca de 25 mil genes

• Mas como está organizado este material genético nos organismos?

❑O conjunto de genes de um ser vivo é caracterizado pela sequência completa da molécula


de DNA, denominado genoma.
❑O estudo do genoma permite não só conhecer a anatomia molecular de um indivíduo e
sua espécie, como também possibilitar o estudo e diagnóstico de doenças, síndromes,
criação de medicamentos, técnicas de terapia gênica, testes genéticos, compreender o
processo evolutivo, fornecendo diversas respostas ao campo da ciência.
ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO
❑Já as células germinativas (sexuais), são ditas haploides (n), pois têm apenas um
cromossomo, não há cromossomos homólogos e são compostas por um total de 23
cromossomos, para que após a fecundação seja reestabelecido o número de cromossomos
humanos, totalizando 46 cromossomos.
O genoma está localizado em maior quantidade nos núcleos das células dos
organismos eucariontes, mas também aparece nas mitocôndrias e cloroplastos das
células vegetais.
DNA

❑O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula


presente no núcleo das células de todos os seres vivos e
que carrega toda a informação genética de um
organismo.

❑É formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla


hélice), composta por nucleotídeos: (um nucleotídeo é
constituído por um grupo fosfato, uma base nitrogenada
e uma pentose).

A pentose é um açúcar composto por cinco átomos de carbono ligados, formando uma cadeia fechada
Dupla hélice do DNA
Em geometria a dupla hélice consiste tipicamente de duas hélices congruentes com o
mesmo eixo, que diferem por uma translação ao longo do seu eixo

❑Nas células humanas, temos 46


cromossomos, que são finíssimos filamentos
enovelados, formando uma dupla hélice de
DNA, proteínas que estruturam os
cromossomos, são as proteínas histonas e as
não histônicas.
❑Ao conjunto da dupla hélice de DNA e
proteínas damos o nome de nucleossomo,
que é a unidade fundamental da cromatina.
Cromatina
Cromatina consiste num complexo de DNA, RNA e proteínas que está presente no
núcleo celular dos eucariontes, em forma de um longo filamento. As histonas são
as principais proteínas que formam as cromatinas. A cromatina costuma ser dividida em
duas categorias, de acordo com a sua condição: eucromatina e heterocromatina.

O DNA é empacotado na cromatina para diminuir o tamanho e permitir maior controle dos
genes por parte da célula. São conhecidos dois tipos de cromatina: eucromatina, que consiste
em DNA ativo, e heterocromatina, que consiste em DNA inativo.

❑A ativa, que é expressa pela transcrição contínua do RNA.

❑A inativa, que não tem a transcrição de RNA.


Cromossomos

❑Os cromossomos são corpúsculos compactos


que carregam a informação genética.
❑Cada cromossomo é constituído por uma
longa e linear molécula de DNA associada a
proteínas.

https://www.youtube.com/watch?v=rvW4G4lX4dY
INFORMAÇÕES GENÉTICAS
Conceito:

❑ O conceito de informação genética é


muito amplo, porém, resumidamente,
pode-se considerar toda e qualquer
informação obtida a partir de
sequências gênicas, cariótipo (é o
conjunto de cromossomas dentro de um núcleo
de uma célula), produtos gênicos e até
análise de características
hereditárias.
Todo ser vivo possui características genéticas que podem ser transmitidas para os seus descendentes.
Essas características estão guardadas no núcleo de cada célula, em uma molécula conhecida como
DNA.
MUTAÇÃO GÊNICA
❑As mutações gênicas acontecem com a alteração
na sequência de nucleotídeos, ocorrendo
remoção, adição ou substituição de bases.
❑Isso pode acarretar a transformação da molécula
de RNAm, e assim, alterar a proteína produzida,
afetando também o fenótipo (são as características
observáveis ou caracteres de um organismo ou
população).
❑Já as mutações cromossômicas afetam partes ou
todo o cromossomo, podendo acarretar
alterações estruturais ou no número de
cromossomos.
❑Tais mutações ocorrem devido ao erro no
processo de duplicação do DNA

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